terça-feira, 29 de agosto de 2017

Bruna Entrevista: 6x43 - Mauro Borges


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é o querido modelo e DJ, Mauro Borges, que aceitou vir aqui no blog para compartilhar um pouco de suas experiências profissionais com a gente, vem conferir tudo comigo, agora!

Bruna Jones: Como foi que você acabou entrando no mundo da discotecagem?
Mauro Borges: Eu fiz jornalismo na PUC e como eu era um "Disco Boy", ou seja, amava discotecas e o som disco dos anos 70, eu nas festas sempre me metia a soltar as músicas... Sempre era eu... Depois por acaso, quando voltei de um período como modelo na Europa, em 88, fui convidado pela equipe que ia abrir o Nation, para fazer parte da equipe... Topei! Mas sem levar a sério, afinal sou jornalista e estou nessa há 29 anos... rs...

Bruna Jones: Você chegou a se inspirar ou ainda se inspira no trabalho de alguém para construir a sua própria carreira? O que você acha necessário para se destacar na carreira?
Mauro Borges: Não me inspiro em ninguém como DJ... Me inspiro sempre me pop stars e artistas de cinema... Pois como também sou formado em artes cênicas, introduzi na profissão de DJ a performance como arma de trabalho... Fui o primeiro a fazer isso... Dança, roupas, acessórios... Tudo que possa deixar a cabine mais viva e teatral... Tudo em busca de uma catarse... Pra ter sucesso é necessário ter bom gosto, técnica, cultura musical e repertório.


Bruna Jones: Inícios de carreiras sempre costumam ser um pouco mais complicadas, principalmente aquelas ligadas ao meio artístico. Quais foram às principais dificuldades que você encontrou no inicio da sua carreira?
Mauro Borges: Não senti dificuldade no começo... Claro que se tornar conhecido é uma caminhada, mas te garanto que manter a carreira é bem mais difícil... Você passa a ser julgado por muito mais gente e a pressão é sempre grande. mas sigo sempre meus desejos e instintos para que tudo sempre seja verdadeiro

Bruna Jones: Discotecar exige muito mais tempo e trabalho do que as pessoas acreditam que exige, não é mesmo? Como você faz para estar sempre atualizado a tudo o que está rolando?
Mauro Borges: Eu nos tempos analógicos lia as revistas especializadas... Hoje a internet mastiga tudo, está mais fácil, mas menos glamoroso...

Bruna Jones: Hoje em dia com a facilidade digital, tudo acontece muito mais rápido do que antigamente. Você acredita que as mídias sociais, por exemplo, ajudam um DJ mais do que atrapalha?
Mauro Borges: Mais atrapalham do que ajudam... Elas dão uma falsa sensação de poder ao público, que de uma certa maneira menospreza a capacidade dos profissionais, não só DJs, mas jornalistas, fotógrafos, estilistas, uma série de profissões perderam o impacto... Ajuda na divulgação, sem dúvida, mas tira o essencial que é o senso de exclusivo, que sempre foi uma marca na noite e nas pistas... Hoje é tudo ao mesmo tempo...


Bruna Jones: Discotecar é um trabalho que envolve além do seu próprio trabalho, o público, o ambiente e outros fatores que nem sempre estão ao seu controle. Como é para você trabalhar tendo que estar pronto para o improviso?
Mauro Borges: Improvisar na noite é a primeira coisa que devemos fazer... Se falta energia elétrica? Eu canto! rs... Se pula o disco? Eu grito! Se a música não agrada, eu corto... rs...

Bruna Jones: Ao longo da sua carreira, você já deve ter tido a oportunidade de tocar em diversos eventos... Qual foi à melhor festa ou evento em que você teve a oportunidade de trabalhar?
Mauro Borges: Fiz muitas coisas incríveis... Por ser o criador do primeiro grupo de E Music a lançar cd no Brasil. a banda era "Que Fim Levou Robin?" e até show com dançarinos da Madonna fizemos... Mas considero o Carnaval Eletrônico do Sirena em 2005 quando toquei com Sven Vath, Tiesto, Dj Dero e muitos nomes um momento mega especial...

Bruna Jones: Você também realizou trabalhos como modelo, não é mesmo? Inclusive chegou a ser uma das primeiras capas da extinta "G Magazine", como foi para você fazer parte da história desta revista?
Mauro Borges: Eu tive uma pequena carreira como modelo, mas DJ venceu a disputa... A "G Magazine" fiz por ser um tabu na época, algo que era polêmico e minha intenção era causar e acabei conseguindo... Depois que sai, vários atores globais e cantores posaram também... Mas sou considerado o primeiro rei dos nudes! rs...


Bacana a nossa conversa, não é mesmo? Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

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