Bruna Entrevista: 10x90 - Thiago Toqueton

Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? A Globo resolveu trazer de volta o reality show "No Limite" e hoje vocês vão conhecer um pouco mais sobre a experiência do Thiago Toqueton, o Thiaguinho da primeira temporada! Convidamos ele e agora vocês conferem a nossa conversa, que conta inclusive com a revelação se ele aceitaria participar novamente do reality ou de algum outro formato, vem dar uma olhadinha!

Bruna Jones: Você acabou ganhando fama nacional há 21 anos, ao participar da primeira temporada do "No Limite", que também era o primeiro reality show aqui do Brasil. Como foi que você acabou embarcando nessa aventura? O que te motivou?
Thiago Toqueton: Na verdade, o programa era para ser somente um quadro do Fantástico e, no desenrolar das seletivas e com a inserção de patrocínios, foi ganhando força para ser um programa à parte, mas, inicialmente, a produção toda era do Fantástico. Eles tinham uma lista de características para as seletivas e foram procurar em vários lugares – nas principais capitais – estes perfis... Eu, na época, tinha uma tenda de artigos de couro para motociclistas e montava todas às terças na Praça Charles Miller (Estacionamento do Estádio do Pacaembu). Lá, uma produtora me abordou e perguntou se eu tinha interesse de participar de um programa de sobrevivência, não deu muitos detalhes e fez uma entrevista. Fui passando nas seletivas sem dar uma confiança e, depois de ter aprontado muito na seletiva, mas muito mesmo, ainda fui chamado. Motivação de vivenciar novas aventuras. Sempre fui em busca e eu não recuso até hoje. 

Bruna Jones: Por se tratar da primeira temporada do programa e de qualquer outro formato parecido, vocês acabaram se tornando "os ratinhos de laboratório" do Brasil. Como foi para você estar fazendo as gravações do programa sem saber absolutamente nada do que estava por vir pela frente? 
Thiago Toqueton: Acho que tanto nós, os participantes, quanto a direção, produção e a própria Globo não tinham noção do sucesso que o No Limite teria nesta primeira edição. Comparando, nos dias de hoje, com o sucesso avassalador da Juliette neste "BBB21". 

Bruna Jones: O jogo nos realities acabou evoluindo bastante no decorrer dos anos. Hoje tem uma galera que pensa mais em estratégias e maneiras de avançar na competição, manipulando votos ou "interpretando" narrativas... Olhando com a visão de hoje, você teria feito algo de diferente para ter conseguido chegar na grande final da temporada?
Thiago Toqueton: Acho que se colocar mais de ataque, mas isso no "No Limite" é muito arriscado porque a votação é entre os participantes, e joguinhos como no "BBB" acredito que não são uma boa estratégia. 

Bruna Jones: Você acabou sendo o oitavo eliminado da temporada, passando 21 dias na competição. Para você, qual são as melhores lembranças/momentos que você tem da atração e o que foi mais difícil para você no período de gravações?
Thiago Toqueton: Minha melhores lembranças foram os momentos de confraternização no acampamento. Tínhamos muito tempo e conversávamos muito, principalmente falando sobre comida, que foi a particularidade mais difícil, principalmente no início da adaptação... Eu já era magrelo e, ainda assim, pedi 6kg, com uma dieta de umas 300 calorias por dia e gastando energia nas provas e no acampamento... Foi muito difícil mesmo. 

Bruna Jones: A sua temporada, por se tratar de uma grande novidade da televisão brasileira, acabou transformando vocês que competiram em grandes celebridades, com o Brasil inteiro acompanhando, amando ou odiando cada coisa que vocês faziam no programa... Como foi para você chegar nas gravações como anônimo e voltar para a sua rotina sendo conhecido pelo Brasil inteiro?
Thiago Toqueton: Sabe o espanto do Gil quando saiu, dizendo que é uma loucura? Foi exatamente assim. Tivemos que ficar reclusos em hotéis, até que não conseguiram mais esconder a gente até que cada participante fosse saindo. Mandaram-nos para fora; eu, junto com a Andrea, Vanderson e Jefferson fomos para Miami e Orlando...Ainda deu tempo de dar uma passada por quatro dias em Cancún. Confesso que curti muito. Nos tempos de hoje, iria aproveitar muito mais. 

Bruna Jones: Qual foi a melhor experiência que a fama adquirida na época lhe proporcionou e qual foi a pior parte em ser reconhecido por onde passava? 
Thiago Toqueton: A fama me trouxe vários momentos e, com os trabalhos que consegui fechar, como a revista "G Magazine", viajei muito, conheci muitas pessoas que já tinha certa intimidade. Isso foi a parte legal. A parte chata eram as falsas notícias. Na época, ainda não tinha o termo "fake news". 

Bruna Jones: Você ainda aproveitou a oportunidade na época para posar nu na revista "G Magazine". Como foi essa experiência para você? Você em algum momento se arrependeu de ter feito as fotos ou é algo do qual não te incomoda?
Thiago Toqueton: Não me arrependo de nada. Na verdade, eu que fui atrás da revista. Estava passando um período no Rio de Janeiro, curtindo e direto saía notas em revistas e jornais que eu estava sendo cogitado pela "G Magazine", mas nada de proposta. Eu consegui o contato da redação em São Paulo e marquei uma reunião e, para a minha surpresa, eles estavam mesmo querendo um participante do reality do momento devido ao sucesso, só que eu não pensava que iria dar pé porque a revista só tinha modelos atléticos e super malhados e eu todo magrelo. Tive 3 meses para me preparar e, com uma malhação intensiva, peguei um corpo sarado.

Bruna Jones: Alguns anos atrás, o VIVA reprisou a sua temporada do "No Limite". Como foi para você se ver novamente em exibição, agora em um mundo repleto de redes sociais e pessoas que julgam ainda mais do que as dos anos 2000?
Thiago Toqueton: A fama à casa torna... Entrevistas e saímos do anonimato, e o melhor desta reapresentação foi a reaproximação de alguns participantes. Temos um grupo no WhatsApp e parece que o tempo não nos separou. Fomos uma família. No ano passado, comemoramos 20 anos do programa e, através das redes sociais, tivemos notoriedade novamente. Em 2021, novamente, as atenções voltaram, principalmente a Elaine, a vencedora da nossa edição. 

Bruna Jones: Hoje em dia existe uma grande reciclagem de participantes de realities na televisão. Apesar de estar afastado da mídia nos últimos anos, se você fosse convidado para participar de um confinamento como o "BBB" ou "A Fazenda", ou até mesmo retornar em uma nova edição do "No Limite", você aceitaria participar?
Thiago Toqueton: Com certeza. Gosto de desafios e, se me convidarem, estou dentro... 

Bruna Jones: 2020 foi um ano bem difícil e esse início de ano também está sendo um período de adaptações. Ainda assim, tem novidades suas vindo por ai? Algo que seus fãs podem ficar esperando?
Thiago Toqueton: Em 2020, em comemoração aos 20 anos do primeiro No Limite, nós (Hilca, Pipa, Andrea, Juliana, Vanderson e eu) montamos um projeto no Instagram e editamos vídeos e fotos com depoimentos sobre cada episódio, mas, por conter trechos de vídeo no programa, o perfil foi banido do Instagram por direitos autorais... Com o agravamento da pandemia, cada um de nós teve problemas e nos afastamos, mas temos a intenção de voltar a fazer algo... As pessoas têm muita curiosidade de saber sobre tudo daquela edição histórica. Aguardem!!!! 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Quero agradecer mais uma vez a equipe do blog "O Diário de Bruna Jones", que desde a nossa edição vem nos procurando e sempre com boa intenção de nos entrevistar e relatar nossas experiências a todos os leitores e fãs. Dizer que se tiver campanha para que eu participe da edição No Limite 22, eu irei dar o sangue em nome desses fãs. Forte abraços e bjs." e para quem quiser continuar acompanhando ele, basta seguir no Instagram, @thiago.toqueton, beleza?

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

Bruna Entrevista: 10x89 - Emilio Zagaia

Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E não é qualquer entrevista, a Bruna de 2003 está simplesmente surtando neste momento por conseguir trazer para vocês essa conversa incrível com o querido Emilio Zagaia. Ele participou da terceira temporada do "Big Brother Brasil" e agora compartilha com a gente um pouco da sua experiência com o reality e também fala sobre os momentos atuais, vem conferir! 

Bruna Jones: Primeiramente gostaria de dizer que é um prazer te receber no blog, mas antes, vamos voltar lá no começo da sua trajetória profissional? Você era mergulhador e instrutor de mergulho, certo? Como foi que surgiu a sua paixão por essa profissão? 
Emilio Zagaia: Eu era/sou, não sei... hahaha... instrutor de mergulho, positivo! Eu comecei em 1997 fazendo um curso de mergulho básico, quando eu vim para superfície eu falei pra mim: Achei o que vou fazer! Ai acabei me tornando instrutor de mergulho em 2000.

Bruna Jones: Muita gente acha que para mergulhar basta ter um equipamento e coragem de se aventurar, mas não é bem assim. Poderia dizer para a gente sobre a importância de ter um bom treinamento antes de se jogar na água? 

Emilio Zagaia: É fácil mergulhar, mas são poucos os que seguem mergulhando. A instrução ao mergulho precisa ser muito bem feita.

Bruna Jones: Em 2003 você acabou se aventurando em algo diferente, em um confinamento televisionado na Globo, o "BBB". O que te motivou a se inscrever e participar do programa? 

Emilio Zagaia: Ganhar dinheiro, hahaha... Estou brincando!! Eu fazia cenas subaquáticas naquela época, e acabei vendo uma oportunidade no programa. 

Bruna Jones: Você ficou confinado 50 dias dos 78 de temporada, como foi essa experiência para você? Você se arriscaria participar novamente ou uma única vez já foi o bastante para você? 

Emilio Zagaia: Eu acabei ficando muito "brother" do Harry [também participante da mesma temporada], já valeu a minha participação ai! Não voltaria mais não, já passou a minha fase, hahaha...

Bruna Jones: A sua temporada ainda foi em uma época na qual os ex-participantes se tornavam verdadeiras celebridades, não que hoje tenha mudado muito, mas na época ainda havia poucos participantes, então a mídia ficava mais em cima para reportagens, ensaios fotográficos, participações na televisão... Como foi para você entrar no programa em janeiro como anônimo e sair de lá sendo reconhecido pelo Brasil inteiro?

Emilio Zagaia: Sim, era muito exposição! Eu acabei "vivendo" por três anos como ex-"BBB", mas depois disso acabou passando.

Bruna Jones: Alguns anos depois você acabou se mudando para o México, onde começou a trabalhar como instrutor de mergulho novamente, a fama adquirida no reality show te influenciou de alguma maneira em sair do Brasil? 

Emilio Zagaia: Não. A "fama" é muito passageira. 

Bruna Jones: Já em 2012 você começou o projeto Zoe, um documentário mostrando a sua experiência de viagens, mostrando você saindo do México e vindo ao Brasil, apenas dirigindo. Como surgiu essa ideia? Como foi essa experiência para você? 

Emilio Zagaia: O "Zoe: Uma Viagem Pela Felicidade" foi um sonho. Eu morava em Tulum, no México, e queria voltar por terra ao Brasil. Foi incrível essa viagem pela América Central e do Sul. Bons tempos, hahaha...

Bruna Jones:  Durante 2015 em que você esteve produzindo o material da segunda parte da sua aventura, você acabou sofrendo um AVC. Imagino que não tenha sido um período muito fácil para você, mas hoje, você já viaja compartilhando a sua experiência e servindo como exemplo para outras pessoas. Como é para você poder influenciar de maneira positiva para tantas pessoas que passam pelo mesmo problema que você já passou? 

Emilio Zagaia: Em 2015 eu estava pós-produção de "Zoe Brasil", mas em 05 de maio eu sofri um AVC isquêmico. Eu não falava, andava NADA. Agora eu estou bem. Eu estou fazendo outro documentário, "Zoe: A Vida é Hoje." É sensacional conhecer pessoas que tiveram um acidente, mas encararam seus desafios e hoje vivem BEM.

Bruna Jones: Durante as suas viagens dirigindo pelo mundo, quais são os momentos de maior destaque para você e quais foram os momentos em que você precisou superar alguma barreira ou imprevisto? 

Emilio Zagaia: Eu estava na fronteira da Guatemala com El Salvador, veio um caminhão de verduras, ele tomou vários tiros, foi tenso!!

Bruna Jones: 2020 foi um ano bem difícil e esse inicio de ano também está sendo um período de adaptações, ainda assim, tem novidades suas vindo por ai? Algo que seus fãs podem ficar esperando? 

Emilio Zagaia: Eu vou lançar no dia 24 de junho, meu aniversário, a estreia do documentário "Zoe: A Vida é Hoje", e também a conta do Instagram que também vai se chamar "Zoe a Vida é Hoje". Tá muito bonito.

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Vamos ver esse documentário, "Zoe: A Vida é Hoje." e o Instagram. Um beijo para vocês." e para quem quiser continuar acompanhando, basta procurar no YouTube e no Instagram por "Zoe: A Vida é Hoje", beleza? 

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

Bruna Entrevista: 10x88 - Reginaldo Sama

Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir uma mini entrevista nova, olha que bacana? Convidamos o queridíssimo Reginaldo Sama, que é cantor, dançarino, vencedor do "Dança dos Famosos", modelo, ator e olha? Tem bastante coisa no currículo dele, viu??? Ele vem agora compartilhar um pouquinho de suas experiências com a gente, vem conferir!

Bruna Jones: Você é bailarino profissional, com grandes experiências no currículo, mas antes da gente falar sobre elas, gostaria de saber qual foi o seu primeiro contato com a dança e o que te motivou a fazer dela uma carreira? 
Reginaldo Sama: Meu primeiro contato com a dança foi quando estava na escola de capoeira, o que motivou naquele momento foi em um dia no qual haviam apenas dois homens para dançar com trinta mulheres... rsrsrs... 

Bruna Jones: Ser bailarino profissional é algo que exige bastante esforço físico, estudos e criatividade, certo? O que te inspira ou mexe com a sua criatividade? 
Reginaldo Sama: Sim, amo música, amo dança, amo arte, amo palco, isso tudo é a minha vida e tudo me inspira ao seu próprio modo.

Bruna Jones: No inicio da sua carreira como dançarino, você chegou a fazer parte do grupo "Calcinha Preta" e inclusive depois disso, você esteve em uma banda ("Balaio2Gatos") na qual cantava e dançava ao lado do seu colega do "Calcinha" o Dórian Ciríaco, como foram essas experiências para você? 
Reginaldo Sama: Na verdade não foi no início da minha carreira, eu já havia feito muitos trabalhos, antes do Calcinha Preta. Mas a experiência é sempre boa, tudo na vida sempre vem para somar mais coisas.

Bruna Jones: Ainda sobre a época do "Calcinha", você chegou a posar nu para a "G Magazine" ao lado do Dórian e do Dennis, o que te motivou a aceitar o convite da revista? É algo que você se arrepende ou faria novamente? 
Reginaldo Sama: Aceitei por ter sido um trabalho artístico, e também pelo cachê que era muito bom. Não me arrependo não... Eu faria sim, não teria problema algum em fazer novamente. 

Bruna Jones: Com a fama nas bandas e na dança, você chegou a se tornar assistente de palco do "Cante se Puder", como foi essa experiência para você? 
Reginaldo Sama: Foi uma experiência maravilhosa e muito gostosa, esse programa era só alegria, muito divertido. A Patrícia Abravanel é uma pessoa muito simples e maravilhosa... A equipe toda era sensacional, foi muito bom trabalhar com todos.

Bruna Jones: Depois disso você acabou migrando para o "Dança dos Famosos" da Rede Globo onde você continua no elenco até hoje, como foi que o convite aconteceu? Quais são suas melhores memorias da atração até o momento?
Reginaldo Sama: Foi através de uma audição, que participei e fui selecionado. São tantas memórias boas, mais final com a valsa, no ano em que fui campeão com a Maria Joana, é inesquecível para mim.

Infelizmente foi um pequeno bate papo que tivemos, mas deu para conhecer um pouco mais sobre a carreira dele, não é mesmo? E para quem quiser continuar acompanhando a sua carreira pela internet, basta seguir no Instagram @reginaldosama, beleza?

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

Bruna Entrevista: 10x87 - Thiago Faria

Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é o modelo Thiago Faria, que ficou bem famoso na década passada por causa de alguns ensaios sensuais que ele fez, mas que acabou ficando sumido nos últimos tempos, mas agora está de volta. Vem conferir mais um pouco sobre a carreira dele e também descobrir se ele participaria de um reality show!

Bruna Jones: Entre o final dos anos 2000 e o inicio dos anos 2010, você acabou iniciando uma carreira como dançarino de clubes e também de modelo, como foi que você acabou entrando nesta profissão? Sempre foi um objetivo seu?
Thiago Faria: Não era um objetivo meu, eu apenas achava muito bacana a profissão. Eu iniciei a carreira trabalhando como Gogo boy por acaso, eu aceitei a um convide de participar de um show de uma drag amiga minha e fiquei com isso na cabeça. Logo passei a fazer ensaios fotográficos e passei a conhecer pessoas do meio. Com isso iniciei a carreira de Gogo e logo veio o convite para a "G Magazine". 

Bruna Jones: Já em janeiro de 2010, você acabou realizando o seu primeiro ensaio de nudez para a "G Magazine". Como foi essa experiência para você? 
Thiago Faria: Foi uma ótima experiência, devido a isso a minha agenda de shows bombou e consegui conhecer muitos lugares do Brasil, fiz muitas amizades também.

Bruna Jones: Depois do ensaio para a revista, você acabou fazendo outros ensaios ainda mais quentes para outros sites, inclusive deixando de ser apenas fotos para incluir vídeos. Foi mais difícil para você fazer esses ensaios ou por já ter feito a "G Magazine" de alguma maneira acabou sendo mais fácil? 
Thiago Faria: Sempre fiz os ensaios com muita facilidade, encarava como um trabalho normal. Na verdade sempre gostei muito de ser fotografado, ficava muito ansioso pra ver o resultado 

Bruna Jones: Já algum tempo depois, você acabou entrando de vez para a indústria do pornô e realizou a gravação de um filme heterossexual. Algumas pessoas entram no entretenimento adulto por fama, dinheiro ou até mesmo por prazer. O que o motivou a começar a fazer esses filmes? 
Thiago Faria: Fui motivado pelo dinheiro com certeza, mas tinha muita curiosidade também de saber como seria gravar 

Bruna Jones: Nos últimos anos você esteve um pouco afastado da mídia e de seus trabalhos como modelo/ator. O que motivou esse período de afastamento?
Thiago Faria: Eu resolvi parar pois estava muito cansado da noite, me exigia muita dedicação, principalmente cuidados com a aparência o tempo todo e isso foi me cansando. Então resolvi tentar levar um estilo de vida mais tranquilo.

Bruna Jones: Enquanto você esteve afastado, muita coisa mudou, hoje em dia as revistas de nudez já não possuem mais tanta força e os modelos/atores estão ganhando o próprio espaço com plataformas como o OnlyFans, site que você está usando atualmente. Como foi para você se adaptar neste novo jeito de compartilhar seus conteúdos?
Thiago Faria: Eu estou em fase de adaptação ainda, na verdade meio que em fase de teste, mas estou gostando muito por enquanto 

Bruna Jones: O que você acha de ter milhares de pessoas assistindo seus vídeos diariamente e colecionando as suas fotos?
Thiago Faria: Eu procuro não pensar muito nisso, mas fico muito feliz com o retorno que os fãs me dão 

Bruna Jones: Embora estejamos em 2021 e as coisas sejam completamente diferentes de como eram há alguns anos, infelizmente ainda vivemos em um mundo onde as pessoas gostam de julgar a vida dos outros, como você lida com pessoas que julgam mal a profissão que você escolheu seguir?
Thiago Faria: Eu não ligo, pouco me importa, até porque é impossível agradar a todos.

Bruna Jones: Outra plataforma bastante usada pelas pessoas hoje em dia são os realities, onde cada vez mais as emissoras estão produzindo conteúdo. Se você fosse convidado para um "BBB" ou "A Fazenda", você aceitaria participar?
Thiago Faria: Eu aceitaria sim Seria uma experiência bem legal. 

Bruna Jones: 2020 foi um ano bem difícil e esse inicio de ano também está sendo um período de adaptações, ainda assim, tem novidades suas vindo por ai? Algo que seus fãs podem ficar esperando?
Thiago Faria: Alguns fotógrafos estão interessados em fazer novos ensaios mas devido a pandemia eu não estou viajando, então por enquanto eles podem aproveitar os meus conteúdos caseiros que estão saindo quentes do forno. rsrsrs... 

Bacana a nossa conversa não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Gostaria de agradecer a todos pelo reconhecimento e admiração, tudo que adquiri com esse trabalho eu devo a todos vocês. Só gratidão." e se você for maior de idade e quiser continuar acompanhando o trabalho dele nas redes sociais, basta procurar no Twitter por @thiagofaria_of e no Instagram por @thiagofaria_of2, beleza?

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

Bruna Entrevista: 10x86 - Eduardo Richard

Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é chef que participou da sexta temporada do "MasterChef" da Band, estou falando do Eduardo Richard que vem compartilhar com a gente um pouco das suas experiências profissionais. Vem conferir tudo isso e mais um pouco, agora!

Bruna Jones: Antes do programa você era advogado, não é mesmo? O que lhe levou para essa área e, hoje em dia, ainda continua na mesma profissão? E o desejo de seguir o mundo gastronômico, sempre esteve ali ou foi surgindo ao longo do tempo? 

Eduardo Richard: Sim, trabalhei no mesmo escritório de 2008 a 2019, sendo que até 2010 era estagiário. Quando me formei e fui efetivado, passei a advogar lá. Em 2019 entrei no "MasterChef" e acabei dando uma pausa na minha carreira jurídica, quando passei a dar mais atenção à carreira na gastronomia. 

Bruna Jones: Em 2019, você se aventurou a participar da sexta temporada do "MasterChef Brasil". O que lhe motivou a se inscrever? Já havia assistido as edições anteriores do reality? 

Eduardo Richard: Eu sempre acompanhei, inclusive as edições de outros países. Sempre cozinhei em casa e gostava muito. Minha esposa me encorajou e resolvi tentar enviar um vídeo. Acabou dando certo. 

Bruna Jones: Para participar de um reality show, durando ele o tempo que for, os participantes precisam abrir mão de algumas coisas para estar à disposição da produção durante o período de gravação. Você teve que mudar algo na sua vida para participar do "MasterChef Brasil"? 

Eduardo Richard: Com certeza, me mudei para São Paulo e tive que tirar um período sabático no meu trabalho. Posteriormente, acabei me desligando do emprego que tinha para seguir carreira na gastronomia. 

Bruna Jones: Como sabemos, a rotina do reality show competitivo é intensa, com várias fases eliminatórias a se encarar antes mesmo de apresentar seu prato para os três jurados da competição. Além disso, vocês precisam se relacionar com os outros participantes. Como foi para você essa relação com os demais? Era um clima mais amigável ou mais tenso devido à competição? 

Eduardo Richard: O clima era bem amigável, mas, como toda competição, existe a rivalidade e intenção de ganhar por parte de todos. Mas, via de regra, as "tretas" ficavam durante a competição. A convivência era tranquila! 

Bruna Jones: Num modo geral, uma competição culinária costuma ser bastante competitiva e, obviamente, os jurados estão em constante busca por melhores resultados. Como foi a sua experiência com os comentários feitos sobre os pratos entregues durante o programa? 

Eduardo Richard: Receber críticas é sempre muito duro, mas eu tentava absorver ao máximo para não errar futuramente e utilizava os elogios como combustível para melhorar cada vez mais! 

Bruna Jones: Sabemos que os três jurados do programa não têm muito contato com os participantes fora das gravações para que se mantenha certa neutralidade. Mesmo assim, ao longo das temporadas pudemos ver que eles se afeiçoam mais por alguns e cobram mais de outros. Como era a sua relação com o Fogaça, o Jacquin e a Paola? 

Eduardo Richard: Nossa relação com os jurados se resume a o que acontece realmente nas gravações. A equipe de produção toma bastante cuidado para que não tenhamos muito contato pessoal com os jurados, a ideia é não criar afinidade entre eles e competidores, para que os julgamentos sejam sempre imparciais. 

Bruna Jones: Você foi muito longe, chegando ao penúltimo episódio e terminando a competição no terceiro lugar. Em algum momento chegou a pensar que iria ser eliminado? Ou que não conseguiria chegar tão longe? 

Eduardo Richard: Com certeza! Sempre que ficava para a prova de eliminação, vinha o medo de ir embora e eu tive muitas provas de eliminação. Porém, consegui lidar bem com a pressão e me saía melhor nessas provas. Sobre ir tão longe, eu fiquei na semifinal, e fui eliminado pelo campeão. É óbvio que fica a sensação de que poderia ter chegado na final e vencido, porém, tive uma trajetória bonita, com mais motivos para me orgulhar do que lamentar. 

Bruna Jones: Hoje em dia, você é sócio proprietário do Lemí Bar, um estabelecimento em Curitiba. Como esse projeto surgiu na sua vida? Pode nos contar um pouco mais sobre essa vivência? 

Eduardo Richard: Eu e minha esposa somos da área do direito e sempre quisemos empreender, ter nosso próprio negócio. Diante disso, vimos a participação no "MasterChef" como um trampolim para esse plano se concretizar. Como tive um certo destaque na temporada, decidimos apostar nisso e começar um negócio de gastronomia. Fomos um pouco freados pela pandemia, mas temos certeza que quando isso passar, o Lemí vai fazer mais sucesso do que hoje já faz. Atualmente trabalhamos apenas com delivery, esperando a situação melhorar para podermos receber as pessoas no espaço. 

Bruna Jones: Nos últimos anos, a reciclagem de participantes virou algo comum na televisão brasileira. Você aceitaria um convite para participar de "A Fazenda" ou "BBB", por exemplo, ou ainda de uma nova temporada com antigos participantes do "MasterChef Brasil"? 

Eduardo Richard: Depende! Os outros realities, mais de convivência, até participaria, mas não sei se eles se interessariam por mim, rs. Sobre outro "MasterChef", não sei também. Teria que entender as condições e dependeria muito do meu momento profissional. 

Bruna Jones: 2020 foi um ano atípico e, de certo modo, frustrante. Você já tem algum projeto em mente? Há algo que queira/possa compartilhar conosco? 

Eduardo Richard: Espero que a vacina venha logo, e que possamos, todos, voltar a viver como antigamente. Assim, poderemos colocar o projeto do Lemí 100% em funcionamento! 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Agradeço pela oportunidade e espaço, e fico muito feliz em receber o carinho de tantas pessoas que admiram meu trabalho e minha pessoa!" e para quem quiser encontrar ele nas redes sociais, ele avisa: "Estou no Twitter com o @mc06_Eduardor e no Instagram em @mchef_eduardoR! me sigam por lá! obrigado!" beleza?

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

Bruna Entrevista: 10x85 - Diego Sabádo

Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? O nosso convidado de hoje participou da décima oitava temporada do "Big Brother Brasil", estou falando do queridíssimo Diego Sabádo, que vem compartilhar um pouco das suas experiências no reality show, além de revelar se ele aceitaria participar novamente, será??? Vem descobrir tudo isso e mais um pouco, agora!

Bruna Jones: Você ganhou fama nacional ao participar do "Big Brother Brasil" em 2018... O que lhe motivou a participar do reality show? 

Diego Sabádo: Eu nunca fui de assistir o programa, conhecia muito por alto os participantes e o que acontecia lá. Mas sempre achei interessante a ideia de um jogo onde podemos realizar provas e ficar em uma casa por 3 meses. Via isso como uma aventura e sempre tive esse desejo de participar, mesmo não conhecendo a fundo. Sabia que tinha provas, e que as pessoas eram mandadas para o paredão e que de lá o público decidia eliminar ou manter na casa. Entretanto, o tempo e os outros objetivos da minha vida, os acadêmicos principalmente, sempre vinham antes deste desejo de viver uma aventura num programa de televisão. Porém, em abril de 2017 vi a propaganda das inscrições abertas, pensei que no ano seguinte, no período do programa, eu estaria ainda de licença do Estado (onde sou professor), por causa do doutorado, e pensei que, como minha pesquisa já estava quase finalizada, eu poderia dispor de 3 meses livres, desligado de tudo, para viver a aventura. Então entrei no site, preenchi as perguntas lá, mandei um vídeo de 3 minutos dizendo exatamente isto que escrevi acima e pronto. Depois foi só esperar eles chamarem para as seleções. Então minha motivação foi exatamente a vontade de jogar um jogo diferente, e fiquei muito satisfeito com o que vivi, afinal, logo na primeira prova tinha um estilingue gigante na minha frente e eu precisava lançar uma bola em uma roda gigante com alvos montada na piscina, lembro-me de pensar que foi para isso que me inscrevi. O restante, as festas, as tramas, a fama, isso tudo foi um bônus que eu não buscava, mas que também foi muito legal. 

Bruna Jones: Para participar de um reality show, durando ele o tempo que for, os participantes precisam abrir mão de algumas coisas para estar à disposição da produção durante o período de confinamento e até mesmo no pós-reality, tendo que cumprir com a agenda da emissora. Como foi que você se preparou para ficar disponível ao reality? 

Diego Sabádo: Então, eu estava vivendo em São Paulo, de licença do meu emprego, pois estava cursando o doutorado. Só precisei alinhar o tempo que usava para ler e escrever minha Tese de Doutorado com as coisas da emissora e do programa. Foi bem tranquilo, até porque eu não tinha nenhum interesse em seguir carreira de pessoa famosa ou algo assim, então aos poucos, naturalmente, a onda foi passando, a maré baixou e eu voltei a ser o Diego, escritor, doutorando, professor e psicólogo. Mas sei de amigos do programa que tiveram a vida virada ao avesso mesmo diante desta questão de mudar a vida mesmo, com coisas boas e ruins. Acho que com cada um a experiência é única. Comigo foi bem tranquilo, eu simplesmente, quando convidado para os programas da Globo ou para festas (para fazer aparição e estas coisas), dizia que não tinha interesse, que não era minha praia, e com o tempo pararam de convidar. Não fui a nenhum "Rede BBB", me chamaram pra dois, não fui à reunião final da Ana Maria Braga com todos os participantes, recusei muita presença VIP, muita mesmo, eu aceitava apenas convite para lançamentos de filmes, peças, exposições, e para comer em restaurantes, isso foi muito divertido. 

Bruna Jones: Antes de entrar no confinamento, você já era escritor e psicólogo. Era atuante na área da psicologia? Em algum momento chegou a ficar com medo de que talvez o programa lhe prejudicasse profissionalmente falando, como já aconteceu com alguns ex-participantes? 

Diego Sabádo: Já atuava sim, mas como estava de licença para o doutorado, há mais de um ano não tinha pacientes. Eu nunca me preocupei com ser prejudicado profissionalmente em participar, sempre fui muito seguro de mim, muito consciente das coisas que penso, digo e faço, e eu sabia que se alguém quisesse fechar as portas porque eu seria um ex-"BBB", eu simplesmente iria abrir outras. Isso de fato aconteceu, alguns colegas professores com quem eu tinha relação em projetos de pesquisa não quiseram mais trabalhar comigo, eu simplesmente ignorei, encontrei outros profissionais. Quem perdeu foram eles, pois não conseguem diferenciar a vida pessoal de alguém da vida profissional e, para mim, participar do "BBB" sempre foi isso, uma escolha de vida pessoal, zero por cento profissional, eu estava lá como Diego, jogando, como se estivesse jogando na sala da minha casa um jogo de videogame, a diferença é que outras pessoas estavam assistindo isso. Menos de um ano depois, como professor da Universidade do Estado, produzindo conhecimento na área da filosofia, aqueles professores vieram falar comigo para retomarmos as pesquisas e eu disse que não tinha mais interesse, pois agora estava em outros grupos. Mas eu estou falando de mim, um caso particular, e cada caso é um caso, acho que em via de regra, principalmente nas ultimas edições, a maioria tem colhido muita coisa ruim, a mania do cancelamento, a militância malfeita e exagerada das redes sociais, têm trazido muita coisa ruim, pesada, com participantes sendo ameaçados de morte mesmo, sofrendo de depressão. Há algo muito errado no modo como nós, brasileiros, estamos experienciando, como público, os reality shows, precisamos pensar nisso urgentemente. 

Bruna Jones: Um dos propósitos do programa é confinar pessoas de diferentes personalidades e estilos de vida para ver como elas se adaptam ao universo um do outro, certo? Como foi para você a experiência de ficar confinado ao lado de pessoas completamente diferentes de você? 

Diego Sabádo: Algo muito interessante, um verdadeiro experimento antropológico. Fiz amizade verdadeira, que mantenho até hoje, com pessoas que nunca encontraria e faria amizade no mundo aqui fora. Isso foi o ponto mais bonito desta minha experiência, me fazer perceber, aos 32 anos de idade, que o ser humano é belíssimo, mesmo que ele seja muito diferente de mim. Rompi com a última estrutura egocêntrica que trazia em mim, aprendi a respeitar e, mais do que isso, a admirar e amar o diferente. O modelo do "BBB" tem essa magia. Para nós, participantes, o confinamento potencializa tudo, amizades, amores, ódios, tudo acontece muito rápido e muito verdadeiramente. Eu sou muito feliz de ter vivido isso. 

Bruna Jones: Você passou 58 dias dos 88 dias totais da temporada, confinado. Durante esse período, quais eram as coisas que você mais gostava de fazer lá dentro e o que você não podia fazer que sentia mais falta? 

Diego Sabádo: Eu sentia muita falta de escrever e de conversar com minha noiva, de dormir do lado dela. O que mais gostava de fazer para passar o tempo era conversar com os demais participantes. Depois que eu saí, escutei muito de seguidores que as conversas que tínhamos lá, madrugada adentro, eram verdadeiras aulas de filosofia, de sabedoria para a humanidade mesmo. Lá dentro eu não tinha a menor ideia de que muita gente estava gostando disso, a maioria do público queria ver as festas, as tretas, as pegações, mas havia um nicho no público que ficava ligado ouvindo a gente falar de política, de espiritualidade, de ética, e isso foi muito recompensador de descobrir. 

Bruna Jones: De maneira geral, você acredita que o programa teve um saldo positivo, seja falando da parte pessoal ou até mesmo da profissional? 

Diego Sabádo: Sendo absolutamente sincero, a participação não provocou mudanças reais na minha vida profissional, tudo se manteve tal e qual eu saí. Em verdade posso dizer que tive alguns prejuízos financeiros, pois perdi a bolsa de doutorado e precisei custear os meses finais da minha pesquisa. Há uma ilusão, que faz parte do misticismo do programa, de que todo participante acaba se dando bem de alguma forma, mas isso não é real. Algumas pessoas têm severos prejuízos profissionais, e isso é importante ser dito. Não foi meu caso, pois tirando essa parte financeira o restante seguiu igual, nem melhorou e nem piorou, e estou falando em todas as atividades profissionais que realizo, como professor, como psicoterapeuta e como escritor. Agora do ponto de vista pessoal, a experiência muda você para sempre. Há muita coisa boa em ter vivido ali, mas há também coisas pesadas que ficam, certos traumas, certos arrependimentos, coisas que somente quem participou consegue entender. Temos um grupo bem grande no WhatsApp só de ex-"BBBs", falamos muito destas coisas lá. É uma experiência visceral que nos muda internamente, se tivermos sabedoria nós conseguimos guardar somente as coisas positivas e aprender de fato com os erros e deslizes, com as dores. 

Bruna Jones: Você foi um dos poucos participantes dos últimos anos que tentou fazer um jogo interno para tentar sobreviver dentro da casa, porém nem todo mundo aqui fora entende essa maneira de jogo... Como foi para você quando deixou o jogo e percebeu o retorno do público sobre a sua maneira de jogar? 

Diego Sabádo: Eu não fazia a menor ideia da relação entre jogo interno e jogo externo. Este é um arrependimento grande que tenho. Sou feliz por ter conseguido jogar internamente de forma tão boa, se olharmos o retrospecto, de 20 participantes que tinham na casa no início, apenas 3 não gostavam de mim. Isso quer dizer que de 20, com 17 eu consegui uma conexão, consegui enredar no jogo comigo, com minha personalidade. Infelizmente a narrativa que o público construiu e viu foi diferente e eu acabei sendo eliminado com uma grande rejeição. Algo com o que tenho que lidar. Na maioria das vezes eu lido bem, ignoro, mas há momentos em que é muito frustrante. Tenho a sensação de que perdi o jogo porque as regras pelas quais eu jogava não eram as mesmas pelas quais o publico assistia e votava, e isso é triste. Eu sempre soube que não tinha perfil de vencedor, carisma e estas coisas, mas esperava chegar lá na final, somente jogando, escapando dos paredões e estas coisas. Teria sido massa. 

Bruna Jones: Falando pela sua experiência de jogo e pela maneira como tudo aconteceu ao longo deste ano no "BBB21", você acredita que os futuros participantes vão buscar cada vez menos se expor no jogo por medo da eliminação ou de um eventual cancelamento do público? 

Diego Sabádo: Sim, infelizmente. Enquanto o público não amadurecer e entender o programa como um game mesmo, um jogo, as coisas permanecerão assim. É o terceiro ano seguido que vemos os participantes com medo, medindo os passos e as palavras. Penso que isso é prejudicial ao modelo, mas continua dando audiência, então na balança entre o jogo real e a audiência, acredito que as coisas ainda continuem assim por um tempo. O público precisa mudar, amadurecer, mas como se faz isso? Essa é uma pergunta interessante. E há outra mais interessante ainda: a produção tem interesse em mudar isso? Visto que a audiência está cada vez maior e o programa é um sucesso? 

Bruna Jones: Hoje em dia existe bastante reciclagem de ex-participantes de realities. Você toparia um segundo confinamento, seja no próprio "BBB", ou "A Fazenda"? Ou talvez se aventurar em algo diferente como o "No Limite"? 

Diego Sabádo: Toparia, com certeza, mas infelizmente há muitos fatores a considerar. Eu não posso simplesmente largar meus pacientes, largar minhas salas de aula. Teria que ser algo muito bem planejado. "No Limite" eu não sei, "A Fazenda" certamente, mas uma nova edição do "BBB" com certeza. Uma segunda chance pra chegar à final sem cair nenhuma vez no paredão, pra jogar pesado e real, eu super toparia, ainda mais se fosse uma edição só com ex-"BBBs" jogadores. Ia ser desafiador e sensacional. 

Bruna Jones: 2020 foi um ano bem difícil e esse início de ano também está sendo um período de adaptações. Ainda assim, há novidades suas vindo por aí? Algo que seus fãs podem ficar esperando? 

Diego Sabádo: Tenho sim, mesmo com a pandemia estagnando muitas coisas. Tenho um espetáculo teatral que estou dirigindo, outro que estou atuando, um livro para ser lançado, as caixas estão todas aqui na sala de casa, tudo aguardando a pandemia permitir que isso aconteça. Vou atuar numa adaptação que fiz em 2010 de Hamlet do Shakespeare, estou dirigindo uma peça teatral de terror psicológico escrita por um dramaturgo aqui de Belém e tenho o livro infantil "Chulé de Abacate e outras fábulas do menino Eduardo e seu amigo Piolho" pronto pra lançar. Fora os projetos da ONG Instituto Lumiee, da qual sou presidente, que também estão parados na pandemia. Mas sigo produzindo, ano passado conseguimos realizar um Festival de Música, um concurso de poesia com direito a livro publicado e um concurso de fotografia, tudo pelo Instituto Lumiee, e lancei um livro com textos teatrais no final do ano também. Neste ano estamos programando, além do que já falei, o novo concurso de poesia da ONG, a produção de um curta metragem, e outro livro infantil, fora os projetos assistenciais da nossa ONG que nunca pararam de acontecer, arrecadação de alimentos, roupas, estas coisas. A pandemia pode atrapalhar nossos projetos, mas ela não irá nos impedir de seguir produzindo. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Queria agradecer a todos que leem o blog, que refletem sobre as coisas que falamos. Isso é o essencial, jamais ouvir as coisas e tomar como verdades, mas sempre colocá-las no crivo da dúvida filosófica, no âmbito da reflexão, pensar sempre se isso que lhe contaram faz sentido pra você, pra sua vida, pro seu mundo, e respeitar quando isso, mesmo não fazendo sentido pra você, faz sentido para o outro. Penso que aqui está a chave da boa convivência em sociedade." e para quem quiser continuar acompanhando nas redes sociais, basta procurar no Instagram por @diego_sabado, no Twitter é @DiegoSabádo e a página no Facebook é @diegosabadoescritor, beleza?

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

Bruna Entrevista: 10x84 - Kelly Medeiros

Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? A nossa convidada de hoje participou da décima segunda temporada do "Big Brother Brasil" e também se tornou campeã de um reality em Portugal, estou falando da queridíssima Kelly Medeiros, que vem compartilhar um pouco das suas experiências profissionais e também falar do reality show. Vem descobrir tudo isso e mais um pouco, agora!

Bruna Jones: Você ganhou fama nacional ao participar do "Big Brother Brasil" em 2012... O que te motivou a participar do programa? Aliás, você ficou satisfeita com a maneira que foi retratada na edição com a divisão entre "praia" e "selva" que acabou acontecendo lá dentro?
Kelly Medeiros: Sim, o "BBB" sempre foi um sonho desde adolescente. Sim fiquei satisfeita, para mim foi bem interessante, afinal amo a natureza. 💓  

Bruna Jones: Um dos propósitos do programa é confinar pessoas de diferentes personalidades e estilos de vida para ver como elas se adaptam ao universo um do outro, certo? Como foi para você a experiência de ficar confinada ao lado de pessoas completamente diferentes de você? Do que você mais gostava lá dentro e o que mais sentia falta daqui de fora?

Kelly Medeiros: Não é fácil lidar com pessoas de personalidades tão diferentes da nossa, mas é bom porque de certa forma, nós nos conhecemos ainda melhor (pessoal). Amava as festas e também gostava das provas! Sentia falta de tomar banho sem biquíni.   

Bruna Jones: Falando em ficar confinada com pessoas completamente diferentes, em 2015 você acabou indo para Portugal participar do "A Quinta", como foi que surgiu o convite? O que te motivou a aceitar ir ficar confinada lá? 

Kelly Medeiros: Na verdade, uma amiga foi chamada, não pode ir e me indicou (a @jaciaraadias, que sou muito grata), então fiz a pré-seleção com a TVI e passei. 

Bruna Jones: Quais foram as principais diferenças entre o "BBB" e o "A Quinta" que você sentiu no decorrer do confinamento? Seja em relação ao jogo ou até mesmo sobre o público? 

Kelly Medeiros: Apesar de serem realities e a intenção serem as mesmas, creio que no Brasil se vive muito mais, se interage muito mais, talvez também por ser formatos um pouco diferentes e também por ser um país muitooo maior. 

Bruna Jones: Você acabou se tornando a grande vencedora de "A Quinta", como foi essa sensação de conseguir conquistar o prêmio estando em outro país? 

Kelly Medeiros: É óbvio que a gente sempre entra num jogo pra vencer, mas de verdade, não imaginava ir para outro país e vencer com 50% dos votos, foi lindo e sou muito grata a todos que votaram por mim. 

Bruna Jones: Como eu disse no começo, você acabou ganhando fama nacional ao participar do "BBB" e com "A Quinta", você passou a ter um círculo maior de fãs e pessoas que acompanham o seu trabalho até hoje, como foi para você entrar nesses confinamentos e ao sair, perceber que era conhecida por um grande público que não só te acompanhavam no jogo, como também passaram a te admirar como pessoa? 

Kelly Medeiros: Então, a gente imagina que quando sair vai ser reconhecida, mas nunca temos noção do tamanho da proporção. O carinho é maravilhoso demais... 

Bruna Jones: Hoje em dia existe reciclagem de ex-participantes aqui no Brasil, você toparia um terceiro confinamento, seja no próprio "BBB", ou "A Fazenda" e o "Power Couple"? Ou talvez se aventurar em algo diferente como o "No Limite"? 

Kelly Medeiros: Então, sempre foi um sonho para mim participar e foram incríveis os dois. Antes de ter filhos e em acordo com meu esposo, lógico, acho que iria sim. Mas não sei se conseguiria ficar longe e sem notícias dos meus filhos, mãe e marido. 

Bruna Jones: 2020 foi um ano bem difícil e esse início de ano também está sendo um período de adaptações, ainda assim, tem novidades suas vindo por aí? Algo que seus fãs podem ficar esperando? 

Kelly Medeiros: Sim, 2020 apesar de ter vindo o meu 2º filho (grande amor), foi um ano muitooooo difícil pra mim por problemas de saúde familiar, mas mesmo assim, continuei seguindo sempre com fé. E sim, já já teremos novidades. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ela ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Quero que saibam que sou muito grata pelo carinho, apoio e amor de sempre comigo e com a minha família, vocês também me inspiram. Muito obrigada pela entrevista e um grande beijinho. Deus abençoe vocês!" e quem quiser continuar acompanhando as redes sociais dela, é só buscar por @kellymedeirosoficial e @bykellymedeiros, e para contatos profissionais é só usar o número (351) 91366-8471, beleza? 

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

Tá Na Fazenda ou Tá Na Roça?: 2x10 - Laura Keller x Tati Minerato

E eu, MegaTributo, não poderia ficar de fora da volta dessa coluna maravilhosa, não é mesmo, queridos leitores? Fico muito feliz de ver que um projeto tão bacana e que tanta gente acompanhou nos longínquos anos de 2015 e 2016, voltou. Lembrando que teve gente que a Bruna colocou nos duelos e que realmente foi para “A Fazenda” de lá para cá, hein? Tomara que isso também aconteça nesse revival. Mas vamos lá, falar do que interessa! E claro, não se esqueçam de votar em qual dessas duas mulheres vocês querem ver lá em Itapecerica! 

A segunda temporada do “Tá na Fazenda ou Tá na Roça” (nome rebatizado para essa volta) já conta com um elenco de peso! E se juntando a Lucas Malvacini, Jackeline Petkovic, David Cardoso, Andréa de Nóbrega (vamos fingir que ela ainda não foi, afinal, seu duelo ocorreu em 2016), Bruno Camargo, Camilla Uckers, Miguel Kelner e Fernanda Medrado, temos também Alexandre Gaúcho, que venceu a disputa da semana passada contra Gustavo Borges com 67,9% dos votos. Seguindo em frente, trago a vocês duas moças que já foram muito cotadas e que têm uma coisa em comum: ambas se sagraram as vencedoras de suas temporadas do “Power Couple Brasil” ao lado de seus atuais ex-maridos. Falo, é claro, de Laura Keller e Tati Minerato!

Laura Keller: A moça começou a chamar a atenção do público em seus trabalhos como atriz, ganhando certa notoriedade ao atuar na terceira temporada da série “Pé na Cova”, da Rede Globo, em 2014. Sua personagem foi bem aceita, dando a ela a oportunidade de, em 2015 e 2016, ser promovida ao elenco principal até o fim da série. O engraçado é que uma semana depois do último episódio de “Pé na Cova” ser exibido, Laura estreou na primeira temporada do “Power Couple Brasil” ao lado de seu então marido, Jorge Sousa, e lá se tornou conhecida dos amantes de realities. O casal ganhou o apelido de Kamikaze por conta de suas altas apostas e sua atitude de “tudo ou nada”, já que sabiam que se caíssem na DR, seriam eliminados (até porque era uma época em que só havia voto do público para decidir o vencedor e todo o resto da casa os odiava). Mesmo assim, Laura conseguiu chegar à final e se sagrar a campeã com 82,40% dos votos, com o maior saldo de um casal vencedor até hoje, num tempo em que a moral do programa era realmente ser o melhor nas provas ao invés do BBB de casais que acompanhamos hoje. Desde lá, o público clama por Laura na Fazenda. 

Motivos para entrar em A Fazenda: Bom, quem viu a maravilhosa primeira temporada do “Power Couple Brasil” sabe muito bem o porquê de Laura merecer essa vaga. A moça protagonizou o programa do início ao fim, se destacando horrores mesmo sendo a menos conhecida do elenco e jogando pessoas realmente famosas, como Gretchen e Simony, para o segundo plano e o papel de “vilãs”. Eu infelizmente não acompanhei o programa enquanto era lançado, mas tive que vê-lo online só para ver o maravilhoso desempenho do casal Kamikaze. Se tem alguém que pode continuar o legado de Andressa Urach e Ana Paula Minerato como as mulheres mais fodas em provas da Fazenda, essa é a Laura. Fora que ela é entretenimento puro, sempre disposta a servir bons barracos com suas poucas papas na língua, além, é claro, de posicionamentos firmes, não abaixando a cabeça para ninguém. Fico receoso que o Carelli tenha “queimado” sua vaga a colocando na “Ilha Record”, mas torço para que caso ela volte a se destacar por lá, ele finalmente a coloque na Farm. E sem contar que ela esteve em uma entrevista inédita AQUI no blog.

Tati Minerato: O reconhecimento da moça começou a surgir nas passarelas do Carnaval paulista, lá em 2002, desfilando pela Gaviões da Fiel. Não demorou muito para ela conquistar o posto de rainha de bateria da escola de samba, ganhando bastante destaque no meio. E claro, sendo também sempre reconhecida por ser irmã de Ana Paula Minerato, que já participou duas vezes de “A Fazenda”. Pouca gente lembra, mas sua primeira participação em um reality show foi na terceira temporada do “Hipertensão”, da Rede Globo. Infelizmente a experiência acabou cedo, com ela sendo a segunda eliminada. Mesmo assim, Tati embarcou em um novo reality, dessa vez o “Power Couple Brasil”, ao lado do então namorado que logo passou a ser marido (e pouco depois, ex-marido), Marcelo Galático. Eles não eram os melhores de prova, mas com a mudança de formato do programa, isso não tinha mais o mesmo peso. Afinal, agora o público eliminava os casais. Eles logo colaram em Munik, que tinha uma enorme torcida por conta do “BBB16”, e graças a ela, foram seguindo cada vez mais longe no programa. Era óbvio que ficariam de lado na final, mas eis que o Carelli decidiu manter a prova eliminatória nessa terceira temporada, o que fez Munik (e Anderson) ser a última eliminada. Com isso, Tati se sagrou a campeã, com 60,98% dos votos. Desde lá, vem sendo cotada para “A Fazenda”. 

Motivos para entrar em A Fazenda: Se tem alguém que não entrará na Fazenda para ficar em segundo plano, é a Tati. No “Power Couple”, ela e o próprio namorado tretavam horrores, só não sendo o casal mais desunido porque D’Black e Nadja também estavam no elenco. Além disso, os outros casais também viam de vez em quando o lado mais barraqueiro da moça, que se fechou num trio de casais com seus únicos dois aliados. Tá certo que eles usaram sim o velho jogo do vitimismo para conquistar o público, mas né, seguirei torcendo para Tati não se apropriar disso caso pise em Itapecerica. Em 2018, uma briga envolvendo ela e Renatta Teruel aconteceu nos bastidores da Gaviões da Fiel, causando a dispensa de ambas pela escola. Ou seja, meus amigos, a treta foi feia. Ambas já foram cotadas para entrarem juntas em “A Fazenda” (e a gente torce para que se isso acontecer, elas não repitam o enredo de Lipe e Stéfani, ok?), e parecia que ano passado isso realmente aconteceria. Porém, Tati foi internada poucos meses antes da estreia após complicações causadas por uma lipoaspiração. Tudo indica que por conta desses problemas de saúde, ela foi cortada do elenco, junto de Renatta. Será que nesse ano vem aí? 

E então, vocês preferem ver Laura ou Tati numa temporada de “A Fazenda”? Se quiser ambas, qual seria a sua prioridade (palavra tão popular nos realities de hoje em dia)? Votem uma, duas, três vezes, AQUI. A votação ficará disponível até quarta-feira às 19:30, então vocês têm uma semaninha para tomar essa decisão. Abraços e até a próxima!

Qualquer novidade eu volto, lembrando que quem quiser entrar em contato comigo, pode add no facebook, procurando por "Bruna Jones" e que agora na página oficial do blog, vocês encontram conteúdo exclusivo: clique aqui! Podem também procurar e seguir no twitter e instagram no @odiariodebrunaj certo?

Bruna Entrevista: 10x83 - Rodrigo Leonel

Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? Nós convidamos hoje alguém bem especial pelo qual o Brasil inteiro torceu em 2002 quando ele participou da segunda temporada do "Big Brother Brasil", estou falando do campeão Rodrigo Leonel, que aceitou vir compartilhar um pouco sobre suas experiências no reality show e também profissionais, além de contar como foi na época que saiu do programa. Vem conferir tudo isso e mais um pouco!

Bruna Jones: Em 2002, você não só participou de um dos maiores fenômenos televisivos, como também acabou se tornando vitorioso da segunda edição do "Big Brother Brasil". A atração ainda era consideravelmente inédita no Brasil. Sendo assim, o que te motivou a participar?
Rodrigo Leonel: Um dos pontos cruciais que me motivou a participar é uma experiência nova. Eu sempre gostei muito de aventura, de coisas que eu não conheço. Eu sempre gostei de desvendar essas coisas. Sou meio atrevido pra esses trens. Eu acho que o que foi mais crucial foi ter novas experiências. 

Bruna Jones: De certo modo, tudo ainda era uma novidade quando você entrou no reality show. Só tinha sido exibida uma temporada antes da sua, sem contar a "Casa dos Artistas", no SBT. Você chegou a assistir essas temporadas antes de se aventurar no "BBB"? Se sim, isso acabou te ajudando de alguma maneira no decorrer do seu confinamento?
Rodrigo Leonel: Com certeza. Me lembro muito bem. Isso não me motivou a entrar no "BBB" porque eu assisti o primeiro, certo? Porque a minha experiência para entrar no "BBB" foi meio diferente. Como é uma coisa única e bem no comecinho, eu não consegui e nem pensei em usar coisas que aconteceram no primeiro "Big Brother" pra usar no meu. 

Bruna Jones: Na época da sua temporada, ainda não existia em grande escala um "reality show" maior ainda aqui fora, as redes sociais. Nem o Orkut existia naquela época. Assim, a exposição dos participantes era um pouco menor do que é hoje em dia. Você acredita que se fosse como é hoje, a sua postura dentro do confinamento teria sido diferente?
Rodrigo Leonel: Não. Minha conduta, com certeza, seria a mesma, mas, como o mundo de hoje é bem diferente do que o da minha época, eu vou ali com a turma. Hoje, com certeza, eu debato mais as coisas, discuto mais assuntos do que na época. Na época, não tinha como se discutir, ou a gente discutia algum tipo desses assuntos, mas não era vinculado igual é hoje, né? 

Bruna Jones: A sua temporada ainda foi em uma época na qual os ex-participantes se tornaram verdadeiras celebridades – não que tenha mudado muito ao longo dos anos. Na época, ainda haviam poucos participantes e a mídia ficava mais em cima para reportagens, ensaios fotográficos, participações na televisão... Como foi para você entrar no programa em maio como anônimo e sair de lá, algumas semanas depois, sendo reconhecido pelo Brasil inteiro?
Rodrigo Leonel: A gente saiu bem procurado, mas eu lidei normalmente, né? Porque tudo na minha vida aconteceu sempre do dia pra noite e eu tive que tomar decisões de como me portar, né? Como eu sou "simprão", natural com as coisas, eu fui levando de acordo com o que foi me surgindo. Todos os problemas resolvidos com a emoção e o pensamento da época, do momento. Eu tomava as minhas decisões e, graças a Deus, fui guiado por tomá-las sempre boas. 

Bruna Jones: Falando em ensaios fotográficos, você chegou a estrelar um ensaio sensual para o "Paparazzo", algo que, suponho eu, meses antes de entrar no "BBB", você não se imaginava fazendo, Como foi essa experiência para você? Na época, você chegou a ser convidado para posar nu também? Se sim, o que te fez declinar o convite?
Rodrigo Leonel: Eu fui convidado e fiz esses ensaios sensuais aí, mesmo porque esse foi o meu primeiro cachê. Eu estava devendo muito, então, eu tive que fazer eles, né? Eu tive proposta, sim, pra pousar nu na "G Magazine", mas não é meu perfil. Pousar nu? É diferente da minha vida, do meu modo de pensar. Não tenho nada contra quem posa, quem não posa, mas não é o meu perfil, né? O sensual é diferente porque eu estava precisando de dinheiro e, hoje ,se eu tivesse precisando de dinheiro para posar nu, não seria o caso também. Não estou dando essa justificativa de dinheiro ou não, mas era o primeiro cachê nesse ensaio sensual. A gente já sai de lá com uma vaidade um pouquinho mais aguçada. Então, até fez bem para a gente. 

Bruna Jones: Você passou os 71 dias de confinamento no programa e saiu de lá com o grande prêmio final. Olhando hoje, quase 20 anos depois, como você avalia essa experiência? Foi positiva para você?
Rodrigo Leonel: Foi positiva na minha vida. Eu não tenho muito disso de positivo e negativo. Com o que é positivo, a gente aproveita e sorri; o que é negativo, a gente aprende. Então, pra mim, tudo é positivo. Eu penso muito nas coisas positivamente, mesmo as erradas. Poucas vezes, vão me ver cabisbaixo e desanimado com alguma coisa. Por causa disso, justamente, porque eu vejo que o trem é positivo até nas coisas ruins. 

Bruna Jones: Você foi um dos participantes que não se deixou levar pelo glamour da fama e tratou de investir seu tempo e seu dinheiro naquilo que você já fazia antes de ficar famoso. Ainda hoje, você leva a vida um pouco fora da mídia. Esse sempre foi o seu objetivo ou você acredita que faltou oportunidades para você criar uma carreira artística?
Rodrigo Leonel: Eu sempre quis ficar meio anônimo. Oportunidade para seguir carreira artística não me faltaram. Eu tive muitas, várias. É que, realmente, eu nunca quis seguir esse perfil. Em relação às aplicações e investimentos, tudo isso sempre foi no meu ramo, mas também tive outros investimentos que não foram do meu meio e que deram errado. Em relação à mídia e negócios, eu sempre fui mais para o lado do negócios do que a mídia. 

Bruna Jones: Ainda hoje, você trabalha com cavalos e fazendas. Passados quase 20 anos entre o "BBB2" e hoje, como você avalia o seu crescimento e amadurecimento, tanto pessoal quanto profissional?
Rodrigo Leonel: Hoje, eu não trabalho com cavalos. Eu tenho o meu lazer, a minha paixão, que é o cavalo. Não largo dele, nem no meio rural, mas, hoje, eu sou corretor de imóveis. Tanto rural, quanto urbano. Consegui me encontrar profissionalmente nesse tipo de serviço. Não que o cavalo não me desse esse respaldo, mas o cavalo me dava um respaldo mais particular, sentimental, de relaxamento mental, né? Eu não pensava em dinheiro com o cavalo, em ter uma vida mais estável. Eu sou moleque até hoje. Agora que não tenho mais tempo de ser moleque, eu parti pra trabalhar mesmo. 

Bruna Jones: Nos últimos anos, a reciclagem de participantes de realities vem acontecendo. Apesar de estar um pouco afastado deste universo, você consideraria retornar em uma temporada com veteranos do "BBB", "A Fazenda" ou até mesmo o "No Limite", que estreia no mês que vem?
Rodrigo Leonel: Se acontecer, vamos estudar; se não acontecer, vamos tocar a vida do jeito que ela tá. Eu não fico preso a "ah, tomara que eu vá, vou fazer força pra ir". Não. O destino da gente tá escrito, né? Se acontecer, vamos pensar na hora. Todas as escolhas, na verdade, tem os prós e os contras. Se for mais do contra, não; se for mais do pró, vamos. 

Bruna Jones: 2020 foi um ano bem difícil e esse início de ano também está sendo um período de adaptações. Ainda assim, tem novidades suas vindo por aí? Algo que seus fãs podem ficar esperando?
Rodrigo Leonel: Bom, nesse caso aí, essas programações na minha vida aí, eu trabalho numa numa rede de franquia americana chamada "REMAX". Toda franquia é "REMAX Full", onde a gente desenvolve esse trabalho de corretor de imóveis. Eu acredito que meus fãs podem esperar algo perante o mercado imobiliário, tá? Esse lado meu profissional, saindo bem como está, nós vamos, com certeza, pensar num projeto aí pra frente, onde a gente consegue integrar todo mundo, né? Fãs e trabalho. É Uma coisa muito boa. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Eu, primeiro, quero agradecer a lembrança de todos aí tem por minha pessoa, o carinho que tem por mim... Está fazendo dezenove anos, né? Vão fazer, em junho, dezenove anos que acabou o programa. Um beijo muito grande. Obrigado pelo carinho, pela lembrança e vamos ver o que que nos aguarda aí pra frente." e se você quiser continuar acompanhando ele nas redes sociais, basta procurar no Instagram por @cowboyrodrigoleonel e no Facebook por Cowboy Rodrigo Leonel, beleza?

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?