segunda-feira, 30 de agosto de 2021

Bruna Entrevista: 10x103 - Adriano Castro


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? Como todo mundo sabe, a primeira temporada do "BBB" está sendo exibida novamente na televisão e em plataforma digitais, com isso, que tal conhecer um pouco mais sobre o lado profissional de um dos competidores? Convidamos o queridíssimo Adriano Castro para conversar um pouco sobre suas experiências profissionais, vem conferir esse bate papo maravilhoso que tivemos!

Bruna Jones: Você é um excelente artista plástico, com projetos que claramente envolvem muita criatividade da sua parte e que também mexem bastante com os sentimentos das pessoas, você sempre soube que esse era o caminho profissional que você deveria seguir ou inicialmente você tinha outros planos de carreira?
Adriano Castro: Desde criança eu soube que trabalharia com arte, ainda não sabia se através das artes plásticas, teatro, música (tive uma banda por mais de dez anos, chama "Via Sacra", tocávamos punk rock/hardcore e fez muito sucesso em finais dos anos 80 e na década de 90, chegamos a gravar um disco e hoje ela ainda está na ativa em Salvador, Bahia e talvez eu retorne a ela). Fiz teatro na escola, como muitas crianças mas com dez anos ganhei meu primeiro prêmio em artes plásticas, num concurso em minha escolinha, desde aquele tempo já sabia que arte seria meu destino. 

Bruna Jones: Todo e qualquer trabalho que envolve algum tipo de arte, conta também com um grande processo de influência seja pelas próprias experiências de vida ou até mesmo inspiração, também pelas próprias experiências e também através de admiração por outros artistas e obras artísticas. Como costuma ser o seu processo criativo?
Adriano Castro: Eu tenho duas linhas de trabalhos que aparentemente são bem distintas entre si mas que ao final eles se encontram. Em uma delas eu sou artista urbano, onde trabalho com gravura urbana (que é uma vertente da gravura expandida pouco difundida no Brasil) que foi o foco de meu mestrado na UFBA e de meu doutorado na universidade politécnica de Valencia, na Espanha. Gosto do ritmo, do imprevisto e das surpresas que podemos encontrar nas ruas e como vivo na Espanha há quase uma década, já tive o prazer de trabalhar nas ruas de diversos países como Itália, Portugal, Espanha, Alemanha, Rússia, Armênia, Romênia, Holanda, etc... Também trabalho em meu atelier com a gravura tradicional (xilografia, calcografia, serigrafia e litografia), onde dou aulas tanto para crianças como para o público em geral. Meu processo criativo é simplesmente ir ao meu local de trabalho e começar a trabalhar, sem essa de “buscar inspiração” ou algo do tipo.

Bruna Jones: Eu suponho que todas as pessoas que trabalham em alguma área de arte, seja um pouco mais rigorosa consigo mesma quando se trata do seu próprio trabalho. você costuma ser mais critico sobre aquilo que produz ou diria que conforme o tempo foi passando, você foi aprendendo a relaxar mais na hora de compartilhar os seus projetos?
Adriano Castro: Ao contrário, quanto mais o tempo passa, quanto mais experiência eu adquiro, mais sou exigente com minha obra. Os anos de labuta te dão a certeza de qual caminho seguir e qual recusar, e te faz ser mais rigoroso com o que você tem a oferecer ao público. Eu particularmente participo de bienais, trienais e exibições de gravura em todo o mundo há mais de 20 anos, já estive em exposições em cerca de 23 países, onde em muitos casos sou convidado a dar conferências ou palestras sobre a gravura brasileira contemporânea ou sobre a minha pesquisa com a gravura urbana, que é uma mistura de dois mundos, a arte tradicional da gravura e a street-art. também fui por muitos anos o curador da bienal internacional de gravura do douro e da exibição internacional de gravura global print, ambas em Portugal, onde eu selecionava e indicava os artistas gravadores brasileiros. Este ano (2021) estou participando da bienal internacional de gravura de varna na Bulgária, da exibição internacional de mini-gravuras em Kazanlak, também na Bulgária, da bienal internacional de gravura de yerevan, na Armênia (onde em 2017 estive dando uma conferência sobre a gravura brasileira), da exposição internacional de gravura, monsoon printmaking no Nepal, da bienal internacional de incisão de acquiterme, na Itália, da bienal internacional de gravura iosif iser, na Romênia, na trienal internacional de gráfica, em Bitola, macedônia, da trienal internacional de gravura de cieszyn, na Polônia, do salão internacional de arte do Caribe, em Cuba e em vários outros projetos ao redor do mundo. participei de alguns congressos internacionais de arte onde apresentei artigos e fui recentemente convidado pela revista de arte colombiana, la huella, a escrever um artigo sobre a gravura urbana. como se pode notar, eu não paro! A gravura é minha vida e é uma pena que seja tão desconhecida e desvalorizada em meu próprio país. 

Bruna Jones: Você já protagonizou diversas exposições ao longo de sua carreira, sabemos que cada exposição é um sentimento único por diversos fatores, mas se você pudesse definir um projeto seu do qual você possui mais carinho, qual seria?
Adriano Castro: Realmente eu já participei de mais de 100 exposições de gravura em diversos países, em algumas delas recebi prêmios em outras, menções especiais, mas o que realmente me satisfaz como artista gravador, é estar lá nas bienais, trienais e exibições de gravura. Isso me dá a oportunidade de conhecer países, outras culturas, outras línguas, a culinária e obviamente, porque sou solteiro e quando tenho a oportunidade, interagir com as mulheres dos locais que visito. Além do quê, me possibilita também poder exercitar meu lado de artista urbano, colocando minhas gravuras nas ruas destes lugares, que em muitas ocasiões é adrenalina pura! Outra coisa que sinto enorme prazer, é poder transmitir meu background e minha experiência sobre gravura a meus alunos. passar o conhecimento adquirido em mais de 25 anos de trabalho como gravador para as pessoas que em muitos casos nem sabem o que é de fato uma gravura, não tem preço. 

Bruna Jones: Aliás, também poderia compartilhar com a gente qual foi o projeto mais difícil no qual você já trabalhou?
Adriano Castro: Curiosamente um dos “projetos” mais difíceis que tive a oportunidade de participar, foi quando decidi colocar minhas gravuras nas ruas de moscou, na Rússia. estava participando da trienal internacional de gravura dos Urais, em 2016 e resolvi levar algumas obras para colocar nas ruas da cidade. porém muitos amigos artistas locais me alertavam para eu não vacilar pois a polícia poderia me prender se me vissem colocando meu trabalho nos muros. Naquela situação de correr o risco de “conhecer” uma prisão russa, eu amarelei e não tive coragem de colocar minhas obras por lá. Mas essa oportunidade perdida somente “atiçou” a minha vontade de ter um trabalho lá. A ocasião surgiu dois anos depois quando voltei a moscou em 2018, porém, eu estudei melhor a hora e o local de meu “ataque” e tive coragem para colocar algumas gravuras na rua do hotel em que eu estava hospedado, no bairro de Pavletskaya, bem no centro da cidade. tive que agir rápido e foi uma situação tensa que eu não voltaria a repetir. Trabalhar nas ruas de países em que você é um estrangeiro, em geral é muito interessante e excitante, mas na Rússia foi talvez o meu “projeto” mais difícil de executar e tardou alguns anos para poder colocá-lo em prática. 

Bruna Jones: Você também já chegou a dar aulas na escola de belas artes da universidade federal da Bahia, como foi essa experiência para você?
Adriano Castro: Sim, eu também tive a oportunidade de dar aulas na escola de belas artes da UFBA durante alguns anos. Foi uma experiência gratificante, foi logo após eu concluir meu mestrado em 2010 e fiz um concurso público para professor substituto. Passei e fui chamado em seguida para dar aula de xilografia, calcografia e serigrafia no atelier de gravuras da universidade. Infelizmente na época (como é até hoje em dia) os governos não dão prioridade ao ensino das artes neste país e meu local de trabalho era degradado e com condições muito difíceis de trabalho, a pesar de todos os contratempos foram momentos maravilhosos, de aprendizado e de troca com meus alunos. Ser professor universitário no Brasil não é fácil e de artes então, é matar um leão por dia, pois os materiais são caros e difíceis de encontrar e a maioria dos alunos não tem condições financeiras para adquiri-los. Tudo isso junto me fez ver que talvez eu devesse “respirar outros ares” e fui buscando outras opções profissionais para mim. Coincidentemente, em 2012 fui convidado por uma universidade espanhola em Valencia, para dar um mês de aula de arte urbano lá. Como creio ter feito um bom trabalho, tanto com os alunos, como com os meus colegas professores, no ano seguinte fui novamente convidado pela mesma instituição para retornar a dar aula e desta vez, após as aulas, passei três meses por lá, onde eu me apaixonei pela cidade. no ano seguinte, em 2014, voltei com a intenção de viver e trabalhar em Valencia, onde iniciei meus estudos de doutorado e onde vivo e trabalho até hoje. 

Bruna Jones: Em 2002 você acabou participando de uma das maiores loucuras televisionadas do Brasil, a primeira temporada do "Big Brother Brasil" dando como motivo o fato de que queria divulgar o seu trabalho, você acredita que ter participado do programa, acabou te trazendo mais coisas positivas do que negativas, profissionalmente falando?
Adriano Castro: Não, infelizmente minha participação no BBB só trouxe prejuízos ao meu trabalho como artista, pois as pessoas deixaram de me ver como um artista plástico e passaram a me ver como uma “celebridade”. Vou te dar um exemplo. No ano anterior a minha entrada no BBB, em 2001, eu ganhei o primeiro prêmio no salão de arte contemporânea de Piracicaba, que é um dos mais tradicionais e importantes salões de arte do país. Este prêmio, me abriu muitas portas, consegui ser representado por uma das mais importantes galerias de São Paulo (que prefiro não dizer o nome), uma galeria que trabalha com a nata dos artistas contemporâneos brasileiros, vendi trabalhos para o maior colecionador de arte do Brasil, Gilbero Chateubriand (que tenho muito orgulho de fazer parte de seu acervo), mas logo após o BBB todo este trabalho foi por água abaixo, as galerias e instituições culturais me viam não mais como um promissor artista e sim como um “deslumbrado” pela fama. Esse foi um dos motivos que me levaram a sair do país e começar uma nova vida num local onde ninguém me conhecia nem me julgava por ter participado de um reality e sim apenas e tão somente pela qualidade de meu trabalho e posso dizer que hoje em dia consegui me livrar dessa “pecha”. O BBB pode ser uma “faca de 2 gumes” portanto as pessoas tem que pensar muito bem se querem de fato entrar no programa, mesmo alguns que ganharam o prêmio, hoje em dia estão mal de vida, financeiramente falando. 99% dos ex-bbbs não conseguiram se firmar na televisão ou no showbis. 

Bruna Jones: Após a sua participação, você chegou a fazer alguns trabalhos na televisão, na própria emissora e até chegando ao ponto de se tornar uma celebridade naquele período, porém, depois de algum tempo você acabou se afastando de tudo isso. o que motivou a sua "saída" da mídia?
Adriano Castro: Verdade, creio que eu talvez tenha sido um dos BBBs que mais sucesso obteve após a participação no programa (exceto Sabrina Sato e Grazi Massafera). Fui contratado pelo esporte da Rede Globo, tive um quadro na copa do mundo chamado “Big Brou”, onde eu entrevistava pessoas relacionadas com os países que se enfrentavam no jogo daquele dia, fiz inúmeras participações em quase todos os programas da casa, fui repórter no carnaval e no festival de verão de Salvador e após isso eu fui contratado pela Rede Record para ser o repórter do programa matinal note e anote com apresentação de Claudete Troiano, junto com a outra repórter a Joana Prado a “feiticeira”. lá também participei de quase todos os programas da casa. Também fui substituto de Luciana Gimenez em seu programa (no dia de seu aniversário), fiz um programa que era uma espécie de “a grande família” com João Kleber na Rede TV! e aproveitei bastante meu tempo de celebridade. obviamente que eu sabia que um dia isso tudo iria passar, que aquela não era minha vida “de verdade” e que um dia teria que voltar a minha rotina em minha cidade. Essa transição foi muito difícil mas consegui fazer. quando saí da mídia resolvi fazer concurso para professor de gravura na UFBA, onde passei e fui dar aulas além de fazer meu mestrado em artes visuais. mas na verdade os pedidos de entrevistas nunca pararam, foi uma opção minha de não querer mais participar desse “circo midiático” e me afastei completamente deste meio. Há mais de 10 anos não dou entrevistas por que não quero me envolver mais nessa coisa toda, como te havia comentado, nem sei o que me deu na cabeça de te dar essa entrevista! Creio que pelo seu jeito elegante e educado de se aproximar de mim, deve ter sido isso. E já adianto que vai levar mais uns 10 anos para conceder outra entrevista para alguém. não tenho nada a dizer de interessante, minha vida não interessa a ninguém. este ano, como tinha saudades de rever os meus amigos do BBB1, resolvi fazer um grupo no Whatsapp e pela primeira vez em 19 anos nos reunimos novamente. Obviamente que nem todos quiseram participar, mas lá estão eu, Leka, Xaiane, Serginho, André e Estela. Através de convites de alguns deles, tenho participado de algumas lives com eles e está sendo bem divertido essa experiência de rever os amigos e relembrar situações que eu nem lembrava mais.


Bruna Jones: Olhando hoje para tudo aquilo que lhe aconteceu em 2002, você sente que esse foi um capitulo que se encerrou na sua vida ou se rolar uma proposta interessante, você acabaria retornando em algum programa do mesmo gênero?
Adriano Castro: Olha só, eu já fui convidado duas vezes para voltar ao BBB. Teve uma enquete no globo.com, onde eles perguntaram quem era o BBB que o público mais queria ver de volta na casa e eu ganhei. O lance é que eles queriam que eu voltasse como um BBB qualquer, sem me pagar o que eu acho que mereço. Entenda bem, eu já não sou mais um desconhecido, o público me conhece bem e não acho justo voltar ao programa como um “ilustre desconhecido”, também não sou uma super estrela, não quero um cachê milionário. Poderia pensar em voltar se me pagassem bem, já não tenho mais idade de entrar em “barca furada”, tem que ser uma proposta boa para os dois. Adoraria participar por exemplo de um reality tipo "A Fazenda", pois creio que nem o Théo Becker, poderia fazer o que eu faria por lá. eu colocaria “fogo no parquinho” do politicamente correto que eu odeio e estou cagando para o que vão pensar de mim. Vivemos na era do cancelamento, mas só se deixa cancelar quem quer. Quem tem medo dessa turma de lacradores. "A Fazenda" é um reality diferente do "BBB", onde as pessoas que se sentirem estressadas, podem se quiserem, extravasar nos campos com os animais, dar um rolê, espairecer, etc. No "BBB" não tem escapatória, a casa é pequena justamente para propiciar conflitos entre as pessoas, não dá para se afastar de quem você brigou ou discutiu. se rolar um convite para "A Fazenda" pensaria com muito carinho sim. 

Bruna Jones: 2020 foi um ano bem difícil e esse ano também está sendo um período de adaptações, ainda assim, tem novidades suas vindo por ai? Algo que as pessoas que te acompanham podem ficar esperando?
Adriano Castro: Não tenho novidade alguma de interesse do público de entretenimento, apesar de ser uma figura ainda muito conhecida, não considero que o que eu faça tenha interesse do público em geral. As pessoas que tem interesse em meu trabalho, são meus clientes decoradores, arquitetos e compradores de obra de arte, um público muito distinto desse de reality show. Apenas continuarei tocando minha vidinha, participando das bienais, trienais, e exposições de gravura pelo mundo, dar minha conferências onde me convidarem, escrever meus artigos sobre arte e dar minhas aulas que é o que me dá prazer. Realmente este ano foi muito difícil para todos nós, especialmente para mim, que perdi meu pai por causa desse vírus chinês e nem pude enterrá-lo pois as fronteiras da Europa para o Brasil estavam fechadas. foi um baque muito grande que ainda não me recuperei, ele era o meu maior amigo, incentivador e companheiro e sinto muito a sua falta. eu sinto na pele o que milhares de famílias Brasileiras estão sentindo nesta pandemia maldita. 

E para quem quiser continuar acompanhando ele nas redes sociais, tem um recadinho: "Quem quiser acompanhar meu trabalho artístico, comprar alguma gravura, pintura ou escultura (temos para todos os bolsos, podem me perguntar sobre os preços) basta me seguir em meu Instagram (que sim, é fechado e continuará sendo, pois gosto de saber quem é que eu vou colocar lá): adriano.castroprintmaker@gmail.com. Muito obrigado pela entrevista e espero que seu público curta ela!" 

Espero que vocês tenham gostado, em breve eu volto com mais! Qualquer novidade eu volto, lembrando que quem quiser entrar em contato comigo, pode add no facebook, procurando por "Bruna Jones" e que agora na página oficial do blog, vocês encontram conteúdo exclusivo: clique aqui! Podem também procurar e seguir no twitter e instagram no @odiariodebrunaj certo?

sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Bruna Entrevista: 10x102 - Rubens Caribé


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? Convidamos o queridíssimo ator, Rubens Caribé, para conversar um pouco sobre suas experiências profissionais, seus principais trabalhos, suas opiniões sobre o futuro e mais um pouco, foi uma conversa bem bacana e interessante, espero que vocês gostem, pois nós adoramos aqui! 

Bruna Jones: Primeiramente gostaria de dizer que é um prazer lhe receber no blog, mas antes, vamos voltar lá no começo da sua trajetória profissional? Você possui uma carreira consolidada na área cênica e também possui formação em canto e dança, como foi que as artes cênicas acabaram entrando em sua vida e o que lhe motivou a buscar uma carreira nesta área?
Rubens Caribé: Bom, essa tendência artística foi incentivada pelos nossos pais, desde sempre. Eu acabei embarcando no teatro e meu irmão na música. Hoje em dia ele mora na escola há uns 18 anos e faz jazz lá. Minha mãe quando éramos criança levou a gente pra fazer teste de saltimbancos para uma montagem que ia ter, meu pai é músico, então a gente cantava em casa também... Havia um incentivo desde sempre a essa área das artes, tanto que quando eu defini, disse que queria fazer teatro e fui fazer um teste pra um musical que o Antônio Abujamra dirigiu, uma versão de “Hair”. E que eu não ia mais tentar o vestibular, aí meu pai liberou, falando “se você quer partir pra carreira...” Então eu, por exemplo, não fiz uma faculdade de teatro, apesar de ter feito cursos de canto e de dança desde sempre. Fiz essa formação paralela, e aulas de teatro mesmo acadêmicas eu não tive, acabei fazendo esse treino nas montagens, conhecendo os diretores e os métodos de trabalho deles, tendo a sorte de conseguir uma sequência de trabalhos e de ir podendo me aprimorar. 

Bruna Jones: Com suas experiências na dança e com o canto, você acabou participando de alguns musicais ao longo da sua carreira, como "Hair" e "Cabaret". Poucos atores são capacitados ou "completos" para participar de projetos como esses. Como foi para você essas oportunidades? Existe um sentimento especial em atuar com musicais?
Rubens Caribé: Ah bom, é uma delícia cantar e dançar, né? E eu sempre tive gosto pelo canto, tendo mais facilidade para o canto do que para a dança, que é mais batalhada. Mas enfim, é uma delícia fazer. Hoje em dia você já pode ver que tem bastante gente preparada para musical. Quando eu fui fazer musical no fim da década de 80, era bem diferente o panorama. Você tinha um elenco composto de atores que cantavam mais, outros dançavam mais, outros eram mais fortes na atuação. Hoje em dia já há muita gente desde jovem com a formação bastante completa nessas três áreas. Mas também vem com esse movimento uma espécie de pasteurização desse trabalho de atuação para o musical, e como se criou uma indústria rentável em torno desse gênero, existe uma safra de atores que fica imitando muito o estilo americano, Broadway, e às vezes eu sinto um pouco engessado pela técnica esse tipo de atuação, sabe? Bastante padronizada, atuação Disney e tal. É uma técnica, é admirável, não diminuo o trabalho dos atores, mas é importante você saber olhar para isso e ver esse tipo de aspecto no trabalho. Eu acho que a evolução natural dessa geração que está toda se preparando para fazer musical em cena é que vai surgindo uma linguagem mais autêntica nossa do musical brasileiro, que já há, né? Nós temos raízes na revista, teatro de vedetes, um teatro musical nesse sentido muito mais satírico, muito mais crítico do que o musical americano que é melodrama sempre, começando com uma mocinha de olhos brilhantes que diz “um dia eu conseguirei, um dia eu farei, um dia eu terei, um dia eu serei”. Enfim, acho mais interessante se a gente descobrir mais pelo mambembe, uma coisa mais brasileira. 

Bruna Jones: Desde o momento em que iniciou a sua carreira até hoje, você já teve a oportunidade de interpretar diversos personagens e em diversos tipos de formatos, como: Cinema, televisão, teatro, teatro musical e até mesmo seriados como o mais recente "Cidade Invisível" e também "Malhação", nos anos 90. Você acredita que pela vasta experiência, hoje em dia se tornou um ator mais seguro e confortável em acompanhar os seus próprios projetos ou ainda existe um lado perfeccionista que acaba lhe atrapalhando um pouco?
Rubens Caribé: Bom, sem dúvidas a minha trajetória hoje me torna mais seguro de alguma forma para começar um trabalho, para abordar uma personagem, para imaginar uma atuação, mas também, outras coisas sempre te desestabilizam. Não existe uma hora em que você diz “agora eu já sei tudo”, e tudo vai piorando de outro lado também: a memória vai piorando, a mobilidade... Não vou me lamentar disso ainda, mas quero dizer que a atuação vai ser sempre um caminho à beira do abismo, porque você treina a exaustão, com exatidão, as marcas do texto, e na hora que abre o pano você cai no imprevisível, porque pode errar ou o seu colega errar, enfim, tudo pode mudar mesmo que minimamente. Treino é treino, jogo é jogo, né? Outra máxima: não se deve entrar no campo com o jogo ganho. Eu não me sinto com o jogo ganho em nenhum aspecto. É sempre muita expectativa, um novo trabalho, sempre há um momento de dúvida. Mas enfim, sempre também tem sido assim ao longo do tempo, graças a Deus, sempre o prazer de jogar a partida e lidar com o inesperado do presente com a maior presença possível. É bem isso atuar, é uma capacidade de estar presente no momento da emissão, no momento da encenação toda ligar-se ao sentido daquilo de que estamos falando. 

Bruna Jones: Como eu disse, você teve a oportunidade de interpretar diversos personagens ao longo de sua carreira. Você possui algum que seja o seu "queridinho" e algum que gostaria de reviver se houvesse a possibilidade?
Rubens Caribé: Vários personagens moram no meu coração para sempre! Laertes do “Hamlet”, que eu fiz numa montagem do Ulisses Cruz, Marco Ricca... Edgar do “Rei Lear”, que eu tive a maravilhosa chance de encenar junto com Raul Cortez. Um momento memorável e inesquecível pra mim da carreira, onde aprendi muito... Enfim, gosto muito de uma personagem do “Hollywood” do David Mamet, que é uma peça. Gosto de uma personagem no cinema em um filme chamado “Cano Serrado”, que é o Sargento Sebastião, um personagem até difícil de gostar. Ele é meio miliciano, mas o filme ficou tão bom e a personagem era tão bem escrita que gostei muito de ter feito. 

Bruna Jones: Entre os seus personagens, você já interpretou mocinhos e bad boys, diversos tipos de carreiras e personalidades... Como se prepara para vivenciar esses personagens ao receber um roteiro novo?
Rubens Caribé: Olha, de uma maneira muito intuitiva me aproximo das personagens. Lendo, relendo, conversando com os diretores do projeto, enfim, entrando no projeto, dentro do que nós estamos falando. Pesquisas, ler o que você puder a respeito do autor, da personagem, da obra, é sempre água para o seu moinho. Mas procurando também estar um pouco aberto, não definindo coisas muito já a princípio. Descobrindo no fazer, eu diria. 

Bruna Jones: Novelas, cinema, séries... Qualquer coisa relacionada a artes e cultura acaba influenciando bastante o seu público consumidor e também inspirando. Na sua vida, o que costuma lhe inspirar?
Rubens Caribé: A poesia e a literatura eu acho que são grandes inspirações sempre para todas as linguagens artísticas. Esse ano que passou, 2020, eu gravei áudio livros de três livros do Guimarães: “Primeiras Estórias”, “Sagarana” e “Manuelzão e Miguilim”, que são dois contos. Isso me inspirou muito a mergulhar no universo do Guimarães, que é difícil e complexo, mas é muito rico, poético e instigante. Descobrir as brincadeiras e jogos que os artistas são capazes de fazer com a linguagem é o que me surpreende e me encanta, eu penso “nossa como a arte é maravilhosa, um cara com palavras estrutura um jogo tão refinado e requintado que continuará falando para sempre através da poesia”. Então eu acho que a poesia e a literatura são as minhas maiores inspirações. 

Bruna Jones: Nos anos 2000 você fez parte de um pequeno grupo de famosos que acabou aceitando posar nu para uma revista, inclusive alguns anos atrás você registrou com humor o momento em que achou em uma banca de jornal uma edição dela. O que lhe motivou a aceitar fazer o ensaio? Olhando agora 21 anos depois, foi uma boa experiência?
Rubens Caribé: Ah, eu me diverti, imagina posando nu! Eu fui capa da G em março de 2000, acho que eu tinha uns 35... Imagina, eu estava vaidoso, consegui uma grana com a qual eu viajei para a Escócia onde fui ver meu irmão. E olha, se houve detratores, houve, mas não chegou muito ao meu ouvido não. Você sabe, quando as pessoas exercem seus preconceitos, elas fazem isso pelas suas costas. Mas dane-se, entendeu? Por exemplo, na mesma época eu fiz “Rei Lear” com o Raul, então você vê, o Raul Cortez não achou nada demais. Ele ficava me enchendo o saco, que queria autografar a revista e não sei o quê, ficava tirando uma com a minha cara. Então eu curti ter feito G sim. E aí, quem quiser julgar esteja à vontade. Estamos vivendo tempos bicudos, onde os moralistas estão todos exacerbados haha! 

Bruna Jones: Hoje em dia o mundo gira em torno do universo dos realities, seja de talentos, culinários ou de confinamento, esses programas estão cada vez mais crescendo na televisão mundial. Você alguma vez já foi convidado para algum? Aceitaria um confinamento tipo "A Fazenda"?
Rubens Caribé: Ah não, não é pra mim. Eu nunca toparia um confinamento desses de exposição 24 horas, mas acho que não corro o risco de ser convidado haha... Mas não, eu não seguraria uma onda dessas não. 

Bruna Jones: Seu mais recente trabalho é em "Cidade Invisível" para a plataforma Netflix, que é um tipo de conteúdo que está se tornando cada vez mais comum aqui no Brasil. Como foi para você essa experiência?
Rubens Caribé: “Cidade Invisível” foi um grande presente que eu ganhei na pandemia, porque nós terminamos de gravar pouco antes de rolar a pandemia, quer dizer, um ano antes, mas eles ficaram também na pós-produção, que foi super trabalhosa. Quem viu a série sabe que os efeitos são maravilhosos, são super bem feitos e isso certamente demorou bastante para ser feito. E a série fez o maior sucesso, ficou entre as dez primeiras em 40 países na semana de estreia, uma receptividade que nenhuma outra série brasileira teve até hoje na Netflix, o que foi muito legal. E o tema da série, que traz o nosso folclore, nossas lendas, também é uma coisa maravilhosa. Um universo inesgotável e que eu acho ser o grande trunfo da série. 

Bruna Jones: 2020 foi um ano bem difícil e esse inicio de ano também está sendo um período de adaptações. Ainda assim, tem novidades suas vindo por ai? Algo que seus fãs podem ficar esperando?
Rubens Caribé: Foi realmente uma rasteira profunda, principalmente na minha área de atuação, das artes performáticas, que dependem de plateia, aglomeração, presença humana. Essas foram totalmente inviabilizadas e não há o que fazer. Acho que vai demorar inclusive para as pessoas deixarem de ter medo e voltarem a se aglomerar em salas de espetáculos fechadas, mesmo vivendo essa onda negacionista que a gente vive. Então eu tive a chance de fazer algumas apresentações online, estou ensaiando um projeto que deve estar no ar em final de agosto ou setembro e que a gente está começando a ensaiar e nós vamos gravar no teatro sem público, com o elenco todo sendo testado, virando um curta-metragem que será editado e vai ser uma experiência audiovisual para ser vista online, gravada. É um texto da Hilda Hilst que se chama “As Aves da Noite” e vai ter direção do Hugo Coelho. E fora isso eles já confirmaram uma segunda temporada de “Cidade Invisível”, não para mim pessoalmente, mas eu li isso na imprensa, só que claro, enquanto não passar a pandemia não vai dar para se gravar. Estou esperando ansiosamente, espero estar na segunda temporada. 

Espero que vocês tenham gostado, em breve eu volto com mais! Qualquer novidade eu volto, lembrando que quem quiser entrar em contato comigo, pode add no facebook, procurando por "Bruna Jones" e que agora na página oficial do blog, vocês encontram conteúdo exclusivo: clique aqui! Podem também procurar e seguir no twitter e instagram no @odiariodebrunaj certo?

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Bruna Entrevista: 10x101 - Carter Dane


Olá, olá...Tudo bem, meus queridos? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que gostoso? E para deixar tudo ainda mais divertido, nós trouxemos um ator internacional, estou falando do queridíssimo Carter Dane, que aceitou vir compartilhar com a gente algumas de suas experiências na indústria dos filmes adultos, ou seja, se você for menor de idade, é melhor pedir a permissão de um adulto responsável antes de continuar lendo, beleza? Mas se você já é o próprio adulto responsável, então é só vir comigo! 

Bruna Jones: Você é atualmente um dos atores mais populares do entretenimento adulto. Mas vamos voltar um pouco, sim? O que você costumava fazer ou trabalhar antes de começar a atuar em vídeos adultos? 
Carter Dane: Bem, infelizmente, esse é um assunto um pouco delicado, já que minha outra carreira teve suas reservas quanto à minha escolha de entrar na indústria do entretenimento adulto, então não tenho a liberdade de discutir essa parte da minha vida. No entanto, ainda posso dar um pequeno detalhamento dos meus estudos e tal. Sempre fui atraído pelas artes e diferentes formas de autoexpressão, então, quando adolescente, frequentei um colégio especializado em artes plásticas e música, o que me levou a entrar em um programa de atuação do tipo conservatório de três anos na faculdade. Depois de obter meu diploma universitário, entrei em um programa de dança enquanto trabalhava na captura de movimentos e também fui escalado para algumas peças em Montreal. Dito isso, eventualmente surgiu outra oportunidade de carreira, não relacionada ao mundo do teatro e eu dei um salto nessa direção enquanto procurava viajar mais e ter um papel mais ativo no mundo em que vivemos. Mas! Por mais emocionantes que fossem essas novas aventuras, depois de alguns anos, perdi a exploração dos limites da minha criatividade e dos mundos que viajei dentro dela. 

Bruna Jones: Algumas pessoas tendem a entrar no entretenimento adulto devido a vários tipos de fatores, algumas buscam a fama, outras apenas por dinheiro e há também aquelas que acabam buscando o autoconhecimento ou puro prazer. O que o motivou a se tornar ator desse segmento? 
Carter Dane: Haha! Acho que a pergunta anterior foi a resposta perfeita para isso. Como eu estava dizendo, tive uma necessidade recentemente descoberta de voltar a ter contato com meu próprio senso de identidade e estava procurando um meio diferente para explorá-lo e expressá-lo. Pornografia sempre foi algo que eu queria experimentar. Meu primeiro encontro com uma forma de exibicionismo mais sexualmente carregada foi aos quatorze anos, quando costumava ir a sites como o chatroulette, onde gostava de "dar um show" enquanto meus pais estavam fora. Portanto, esse fascínio que tenho por expor cada parte de mim, incluindo meu eu sexual, já estava presente anos antes de eu finalmente reunir a coragem de me inscrever em estúdios de pornografia. Bem, isso, e agora que o tempo passou, posso ser mais direto comigo mesmo e admitir que provavelmente tive um forte desejo de nutrir meu ego e minha vaidade na época também. 


Bruna Jones: Todo começo de carreira costuma ser um pouco complicado e imagino que atuar em filmes adultos pode ser "estranho" em um primeiro instante. Você se lembra como foi sua primeira gravação? O que você acha de ter um público que assiste a seus vídeos / filmes? 
Carter Dane: Minha primeira sessão de fotos foi com o Diego Sans e eu estava extremamente nervoso! Diego é um amor e foi um parceiro de primeira cena fantástico, mas eu me senti um pouco clínico na minha abordagem durante aquela filmagem. Só depois de minha primeira sessão de fotos com Cockyboys, para quem sou exclusivo até hoje, que me lembrei de um dos melhores conselhos de meu professor de teatro; sempre que o medo de deixar meu eu desinibido ser visto se insinua, concentro-me na outra pessoa e em minha conexão com ela. Dessa forma, eu não reprimo meus instintos e respostas naturais desperdiçando minha energia escondendo meus instintos naturais de vulnerabilidade. Foi nessa primeira cena com os Cockyboys que me inspirei verdadeiramente com a perspectiva de filmar conteúdo adulto. 

Bruna Jones: Infelizmente ainda vivemos em um mundo onde as pessoas gostam de julgar a vida das outras pessoas ao invés de simplesmente respeitar e aceitar que cada pessoa busca a felicidade de maneiras diferentes. Como você lida com a opinião dos outros? 
Carter Dane: A experiência de cada um é e será específica ao seu ambiente, mas, da minha parte, foi, em grande parte, bem recebida. Claro, tem havido alguns casos em que noções preconcebidas sobre o assunto tornam os indivíduos incapazes de ser... digamos "receptivos", mas a maioria das pessoas é mais curiosa, eu diria, do que julgadora. Ou se eles estão desaprovando ou julgando em meu nome, então eu não sou mais sábio. Pode ser também que estou prestes a entrar na casa dos trinta, mas acredito que um dos aspectos mais positivos de ter exposto meu corpo nu e meu eu totalmente para qualquer um ver, é que agora me sinto mais confortável com quem sou do que Eu já fiz isso antes. Sinto-me mais livre para ser eu mesmo e, de alguma forma, isso torna o que os outros pensam de mim menos assustador. Não tenho certeza de como exatamente os dois se conectam, mas no momento em que escrevo isso, simplesmente se conecta.

Bruna Jones: Vários artistas tendem a ser bastante perfeccionistas em relação ao seu trabalho, seja pela insegurança ou mesmo na busca por melhorar sua performance. Você costuma assistir aos próprios vídeos? Você também é perfeccionista? 
Carter Dane: Haha! Não uso a palavra "perfeccionista" necessariamente, mas tenho uma tendência a buscar o controle. Fato engraçado! Eu absolutamente AMO chegar ao fundo de cada célula do meu ser precisamente porque é nesse estado que eu mais abro mão do controle e entro em um hiper estado de liberdade que raramente encontrei em outro lugar até agora. Em relação à sua pergunta, porém, uma citação de Uta Haggen, da qual me lembrei recentemente, vem à mente: "[...] os artistas sabem que tanto a ideia inicial de uma criação quanto o trabalho envolvido no processo de criação surgem de uma profunda necessidade de encontrar expressão para um determinado ponto de vista. Este ponto de vista exclui toda e qualquer especulação manipulativa sobre a eficácia da obra e seu eventual acolhimento [...] " Agora, eu me sentiria um pouco presunçoso me chamando de artista, mas essas palavras realmente ressoaram em mim ultimamente porque os filmes e cenas que mais gostei de filmar são aqueles em que me senti conectado e envolvido durante toda a filmagem, sem pensar em como o produto pode ser recebido, ou na promoção, etc. Sempre que começo a pensar no aspecto "comercial" da indústria, perco a alegria de simplesmente me divertir e me deixar levar pelo meu parceiro sexual. Não é o mesmo para todos, mas para mim, é muito restritivo deixar a idéia de "o que as pessoas vão pensar" produzir a cena e permite que a dúvida se torne a maior matadora de tesões de todos os tempos.


Bruna Jones: Hoje, os atores de entretenimento adulto contam com ferramentas para disponibilizar seu próprio conteúdo, sem depender muito de outras empresas, mesmo que você também tenha se inscrito para esse tipo de disponibilidade de conteúdo. Como é para você ter essa liberdade de controlar seus próprios projetos? 
Carter Dane: Com toda a franqueza, ainda não aproveitei totalmente essas ferramentas e o potencial que elas representam. Talvez um dia, mas gosto mais de atuar do que dirigir e produzir, por isso gosto de trabalhar em estúdio. Eles me permitem manter o foco em fazer sexo e não pensar em todos os aspectos técnicos da filmagem. Isso e eu sou um péssimo homem de negócios, o que torna toda a parte de autogestão dessas ferramentas menos atraente para mim. No entanto, conheço tantos performers que estão fazendo uma matança completa graças aos sites de fãs, então eu os aplaudo, porque é realmente impressionante o que pode ser realizado quando motivados para isso. 

Bruna Jones: No Brasil e no mundo, os realities da televisão estão tomando conta da vida das pessoas cada vez mais, se te convidassem para algo como "Survivor", "The Voice" ou "Big Brother", você aceitaria participar?
Carter Dane: Quer dizer, Alex Mecun (meu marido) e eu participamos da filmagem de dois documentários (um no Canadá e um na Noruega) que devem ir ao ar ainda este ano e em algum momento de 2022 respectivamente, mas como eu disse, eram documentários... Reality TV... Bem, a parte egocêntrica do meu personagem provavelmente consideraria isso, no entanto, não sei se reality seria um bom ambiente para mim. Gostaria de acreditar que me conheço o suficiente para saber que entraria na minha cabeça e não seria "divertido" o suficiente para ser um tema divertido de assistir, se isso faz algum sentido. No entanto, se algum dia eu tivesse a chance de fazer um teste para um show de ficção e voltar às minhas raízes como ator, então isso eu definitivamente consideraria! Em um cenário ideal, eu encontraria uma maneira de fundir minha expressão sexual em um estilo erótico de TV. Um pouco como o mais recente material expressivo mais sexual da HBO. Fundir atuação, minha sexualidade em um palco e / ou meio filmado é atualmente o que eu mais gostaria de explorar. 

Bruna Jones: Sua carreira já está bem consolidada. Como é para você ter todo esse reconhecimento? O que você planeja fazer no futuro? Existe um plano de longo prazo para o que você está fazendo? 
Carter Dane: Se o covid-19 me ensinou alguma coisa é não ficar muito preso a "planos de longo prazo". Claro que tenho desejos para o meu futuro próximo, mas em relação ao pornô, agora que dei uma folga, quero trabalhar em projetos que me entusiasmem. Afinal, pornografia foi uma nova maneira de permitir que partes de mim que estavam escondidas, até mesmo de mim, uma expressão de forma e, como mencionei antes, quero explorar mais isso. Ao longo do último ano de isolamento, Alex e eu pesquisamos muito e decidimos nos concentrar no que nos fazia mais felizes e motivar um ao outro para criar e aproveitar oportunidades juntos e separados. No momento, tenho algumas ideias em mente sobre o que isso pode levar, mas nada de concreto ainda para compartilhar. Desculpe😅.


Bruna Jones: Você já esteve no Brasil? Gostaria de visitar seus fãs brasileiros quando for possível viajar com segurança novamente? 
Carter Dane: Eu ainda não estive! Preciso dizer que há muito que o desejávamos fazer! Definitivamente, está na minha lista de viagens. Então sim! Assim que as restrições de viagem forem eliminadas no Canadá e no Brasil, estarei analisando o assunto! 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Espero que você não tenha ficado entediado até a morte com minhas longas respostas (desculpe por isso) e um grande obrigado a todos por sua curiosidade e apoio. Eu sei que pornografia e o mundo do entretenimento adulto ainda podem ser um pouco tabu, mas o fato de algumas pessoas estarem interessadas o suficiente para ler sobre isso mostra que nós, como sociedade, estamos nos aproximando de normalizar sua existência, então, obrigado! 😊 Com muito amor, abraços cibernéticos e beijos a todos! 🤗❤😘"  e se você for maior de idade e quiser continuar acompanhando ele nas redes sociais, basta procurar no Instagram por @carterdanex, no Twitter é @_CARTERDANE e também nas empresas cockyboys & meatjack exclusivos para filmes e brinquedos. Beleza?


Espero que vocês tenham gostado, em breve eu volto com mais! Qualquer novidade eu volto, lembrando que quem quiser entrar em contato comigo, pode add no facebook, procurando por "Bruna Jones" e que agora na página oficial do blog, vocês encontram conteúdo exclusivo: clique aqui! Podem também procurar e seguir no twitter e instagram no @odiariodebrunaj certo?

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

Bruna Entrevista: 10x100 - Killian Knox


Olá, olá...Tudo bem, meus queridos? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que gostoso? E para deixar tudo ainda mais divertido, nós trouxemos um ator internacional, estou falando do queridíssimo Killian Knox, que aceitou vir compartilhar com a gente algumas de suas experiências na indústria dos filmes adultos, ou seja, se você for menor de idade, é melhor pedir a permissão de um adulto responsável antes de continuar lendo, beleza? Mas se você já é o próprio adulto responsável, então é só vir comigo!

Bruna Jones: Você é atualmente um dos atores mais populares do entretenimento adulto. Mas vamos recuar um pouco, sim? O que você costumava fazer ou trabalhar antes de começar a atuar em vídeos adultos? 
Killian Knox: Pode ser uma surpresa saber, mas ainda tenho um trabalho não pornográfico em tempo integral. Eu trabalho com software. Também fui controlador e gerenciei cinemas por nove anos. 

Bruna Jones: Algumas pessoas tendem a entrar no entretenimento adulto devido a vários tipos de fatores, algumas buscam a fama, outras apenas por dinheiro e há também aquelas que acabam buscando o autoconhecimento ou puro prazer. O que o motivou a se tornar ator desse segmento? 
Killian Knox: Na verdade não pensei que faria pornografia… Principalmente na minha idade. Um amigo disse que eu deveria tentar e me deu um número para ligar. Eu fiz... E agora, três anos depois, ainda estou forte. 


Bruna Jones: Todo começo de carreira costuma ser um pouco complicado e imagino que atuar em filmes adultos pode ser "estranho" em um primeiro momento. Você se lembra como foi sua primeira gravação? O que você acha de ter um público que assiste a seus vídeos/filmes? 
Killian Knox: Minhas primeiras cenas foram meio estranhas ou eu que estava me sentindo assim. Comecei fazendo para um site de adoração de pés (o que é ótimo porque eu amo pés)... Mas era tudo menos típico. Depois de fazermos a adoração aos pés, fui algemado a uma “cadeira de tortura” e depois fui acariciado por 30 minutos! Foi uma maneira selvagem de começar minha carreira. Minha primeira sessão de pornografia completa foi usando camisinha... E com um cara hétero... Que tentou parar de fazer sexo oral. Hahaha... Mais uma vez - não é uma sessão típica. Durante as filmagens, geralmente não fico pensando no público que estará assistindo... Eu sei que as pessoas vão, mas estou muito mais preocupado em fazer o momento parecer genuíno e real. Eu sei que se eu fizer isso, vou encontrar um público. A única exceção é que faço algo especial com os pés em cada filmagem... Para que, se meus amigos acabarem assistindo, eles conheçam o sinal e saibam que eu estava pensando neles enquanto filmava.

Bruna Jones: Infelizmente ainda vivemos em um mundo onde as pessoas gostam de julgar a vida das outras pessoas ao invés de simplesmente respeitar e aceitar que cada pessoa busca a felicidade de maneiras diferentes. Como você lida com a opinião dos outros? 
Killian Knox: Hahaha. Eu não lido com a opinião dos outros. Minha única preocupação é não insultar ou machucar ninguém. Levei anos para chegar a este ponto, mas, em última análise, não estou realmente preocupado com o que os outros pensam de mim. Meus amigos e familiares mais verdadeiros me amam por quem eu sou - o bom e o mau - e isso é o que realmente importa. Sempre haverá pessoas que podem ter problemas com as escolhas que eu fiz... Mas isso é problema delas - não meu.

Bruna Jones: Vários artistas tendem a ser bastante perfeccionistas em relação ao seu trabalho, seja pela insegurança ou mesmo na busca por melhorar sua performance. Você costuma assistir aos próprios vídeos? Você também é perfeccionista? 
Killian Knox: Quando se trata de pornografia, não diria que sou perfeccionista... Porque você não pode ser. Eu estou lá para trabalhar. Eu confiei no diretor. Eu sei que quem quer que seja vai me deixar saber se o que estou fazendo não for bom - e vamos continuar até que eles capturem o que querem. Dito isso, eu olho para trás em alguns vídeos e descubro quais posições funcionam melhor... Ou que ruídos parecem bobos ou simplesmente estranhos. Acho que uma vez disse: "GEEEZ LOUIS!" Hahaha. Não tenho certeza de que estava quente - é apenas o que apareceu. Nunca sou muito crítico... Mas sempre procuro maneiras de torná-lo mais real e quente!! 


Bruna Jones: Hoje os atores de entretenimento adulto contam com ferramentas para disponibilizar seu próprio conteúdo, sem depender muito de outras empresas, mesmo que você também tenha se inscrito para esse tipo de disponibilidade de conteúdo. Como é para você ter essa liberdade de controlar seus próprios projetos? 
Killian Knox: Honestamente, eu moro em uma cidade menor e não há muitas pessoas interessadas em fazer conteúdo individual. Quando estão disponíveis, há muito esforço para compartilhar o conteúdo e postá-lo na hora certa. Embora eu goste de poder fazer meu próprio conteúdo (e obter a receita que vem dele), mas para mim é infinitamente mais fácil deixar outra empresa encontrar um lugar, uma hora, outro ator, gravar e editar. 

Bruna Jones: No Brasil e no mundo, os realities estão tomando conta da vida das pessoas cada vez mais, se te convidassem para algo como "Survivor", "The Voice" ou "Big Brother", você aceitaria participar?
Killian Knox: Ah, com certeza participaria. Neste ponto da minha vida, eu sou tudo sobre experiências que me excitam, e até mesmo me assustam. Eu acho que isso seria incrível. 

Bruna Jones: Sua carreira já está bem consolidada. Como é para você ter todo esse reconhecimento? O que você planeja fazer no futuro? Existe um plano de longo prazo para o que você está fazendo? 
Killian Knox: Estou realmente apenas começando a chegar ao ponto em que sou reconhecível. Normalmente, é alguém em um elevador que diz que eu pareço familiar - mas eles não conseguem localizar onde. É sempre uma piada ver a expressão em seu rosto quando eles percebem de onde - ou eu digo a eles. Eu realmente não tenho muito plano para o futuro. Comecei esta carreira muito tarde na vida... Então vou continuar enquanto eles me usarem... E enquanto ainda for divertido e uma aventura.


Bruna Jones: Você já esteve no Brasil? Gostaria de visitar seus fãs brasileiros quando for possível viajar com segurança novamente?
Killian Knox: Nunca fui ao Brasil.... Mas há anos estou morrendo de vontade de ir. Eu tive a chance de estar em um desfile de carros alegóricos alguns anos atrás, mas as datas não deram certo. Tenho tantos amigos brasileiros. Eu adoraria poder ir e falar com eles sobre todos os lugares incríveis de seu país. Eu realmente adoraria ficar o tempo suficiente para descobrir algumas das coisas turísticas... E então experimentar o “verdadeiro Brasil”. A comida é geralmente muito mais interessante e os lugares que os habitantes locais conhecem são frequentemente muito mais espetaculares de se ver. 

Bruna Jones: 2020 foi um ano muito difícil e este início de ano também está sendo um período de adaptação, mesmo assim, você tem alguma novidade por vir? Algo que seus fãs podem esperar? 
Killian Knox: Estranhamente, não houve muita interrupção para mim na indústria pornográfica. Já que temos que verificar se há DSTs antes de uma filmagem, eles adicionaram um teste cobiçoso à mistura. Em seguida, ficamos em quarentena por alguns dias e pudemos filmar. Então, tenho muitas coisas saindo nas próximas semanas e meses. Mal posso esperar para vocês verem!

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Aos meus fãs, tenho que dizer um enorme OBRIGADO! Eu realmente adoro conhecer e falar com todos vocês, então, por favor, não hesite em vir dizer olá se vocês me virem - ou enviar mensagens online. Um equívoco sobre muitos artistas adultos é que somos rudes ou “arrogantes”. Isso simplesmente não é o caso. Eu sou apenas um cara normal como todos vocês, que simplesmente são filmados de vez em quando! Por favor, diga sempre olá! EU AMO TODOS VOCÊS!"  e se vocês forem maiores de idade e quiserem continuar acompanhando ele nas redes sociais, basta procurar no Instagram por @therealknox, no Twitter é @KnoxKillian, e no OnlyFans é só clicar AQUI.


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sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Survivor: 3x16 - Cambodia, Segunda Parte


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que como vocês já sabem, estamos aqui para falar sobre um dos realities mais famosos do Estados Unidos e talvez do mundo inclusive, estamos falando do "Survivor" e como ele já possui diversas temporadas e inúmeros episódios, resolvemos fazer as matérias de maneira diferente: Em duas matérias para cada temporada, olha que bacana? 

Na primeira parte da matéria sempre será um pequeno grande resumo do que rolou na temporada, as melhores partes, as situações mais desagradáveis, os momentos memoráveis de jogo, já que lá a galera não tem medo de jogar, talvez pelo fato do público não palpitar em absolutamente nada, enfim... Tudo o que ocorre na temporada está na primeira parte da nossa matéria, já na segunda (essa aqui) nós conferimos as curiosidades de bastidores, coisas que aconteceram com os participantes antes e depois do programa e também ficamos sabendo quem retorna em temporadas futuras e também quem o Marcelo Lessa gostaria de ver voltando para a competição, beleza?


CURIOSIDADES

- Cambodia é a terceira temporada com um elenco formado inteiramente por retornantes (depois de All Stars e Heroes vs Villains), mas foi a primeira que o tema não englobava vencedores. Esta é a primeira temporada que consiste apenas por retornantes e foi vencida por um homem. 

- Esta temporada marca a primeira vez em que todos os competidores tiveram a oportunidade de assistir a temporada completa de todos os outros, em comparação com as outras, onde tiveram participantes jogando temporadas consecutivas: All Stars (com Rupert direto de Pearl Islands), Micronesia (com Amanda e James direto de China), Heroes vs Villains (com Russell direto de Samoa) e Caramoan (com Malcolm direto de Philippines). Cambodia começou a ser gravada logo após o final da Reunião de Worlds Apart. 

- É a primeira temporada que apresenta um júri com 10 pessoas. Além disso, o vencedor desta temporada é o primeiro a receber 10 votos do júri. A temporada detém o recorde de mais votos negados por ídolos de imunidade, com 20. Cambodia também marca a primeira vez que as tochas de Woo, Kelly e Stephen foram apagadas. 

- Vytas foi proibido de comparecer à Reunião de Cambodia voltar para casa antes do final das filmagens para ver seu filho recém-nascido, Asa. Além disso, sua conta do instagram havia respondido uma mensagem enquanto as filmagens ainda estavam em andamento, o que poderia ter sugerido sua saída precoce do jogo. Porém Vytas afirmou que foi seu assistente que acidentalmente respondeu. 

- Shirin é a única a competir em temporadas consecutivas e não conseguir fazer a fusão em sua segunda temporada. 

- De acordo com Jeff Varner, Peih-Gee levou para Cambodia pederneira, arame de pesca e anzóis disfarçados de joias, que mais tarde foram confiscados pela produção. O resultado dela em Cambodia é de treze lugares abaixo de seu resultado anterior, que é a maior queda entre os jogadores da temporada 

- Jeff revelou que tinha uma aliança pré-jogo com Shane Powers (Panama), que não recebeu votos suficientes para retornar em Cambodia. Ele é o único competidor a ser eliminado antes do júri em suas duas primeiras temporadas e retornar para uma terceira temporada. 

- Em ambas as vezes que Monica jogou, ela jogou com uma das meninas Morett (Laura e Ciera). O mesmo aconteceu com Terry e os irmãos Baskauskas (Aras e Vytas). 

- Terry foi inicialmente escalado para a Micronesia, mas foi cortado quando mudaram o tema de “all stars” para “fãs vs favoritos”. Ele é o primeiro (e até agora único) membro da “La Mina” (tribo de Panama) a retornar. Terry é também a primeira pessoa a ser evacuada por motivos não médicos. 

- Em 2016, Woo apareceu no clipe da música “This One’s for You”, de David Guetta e Zara Larsson e em 2019, ele apareceu em um dos episódios de Grey's Anatomy. 

- Andrew foi eliminado no Dia 21 de ambas as temporadas (Pearl Islands e Cambodia), com duração de oito episódios de cada vez. 

- Kelly e Joe estrelaram um reality show chamado “Mana” (e aparentemente namoraram, mas não confirmaram isso). 

- Kelly quebrou o recorde de Gervase (Borneo e Blood vs Water) de período mais longo entre as participações no programa, com 15 anos e 30 temporadas. Seu recorde foi quebrado por Winners at War. Ela foi eliminada de Cambodia um dia antes de seu 38º aniversário. 

- Nas duas primeiras vezes que ela competiu, Ciera foi eliminada em 25 de junho. 

- Stephen e Rob Cesternino (The Amazon) foram convidados a competir juntos no The Amazing Race 31, mas não puderam por causa do casamento de Stephen. Ele é o primeiro participante a usar o voto extra e votar em duas pessoas diferentes. 

- Joe detém o recorde de mais dias sem ficar vulnerável para ser votado, por vencer todos os desafios de imunidade até o dia 29 de Cambodia. Ele é o primeiro participante que não pôde votar em um conselho devido à vantagem de Stephen (excluindo as últimas votações de temporadas que terminam com dois finalistas, em que apenas o último vencedor da imunidade poderia votar). 

- Em 2015, Abi-Maria ganhou o prêmio de “Melhor Vilão” no Reality Television Awards. Em 2016, ela se candidatou a uma vaga de repórter nas Olimpíadas Rio 2016. Ela também competiu no Celebrity Feat Factor, junto com Sierra Dawn Thomas (Worlds Apart e Game Changers). 

- Em ambas as temporadas, Abi foi a décima pessoa a sair, tornando-se o 7º membro do júri no 13º episódio da temporada, sendo ambos os penúltimos episódios dessas temporadas. 

- Apesar de Kimmi ser conhecida por ser vegetariana, impedindo-a de participar do desafio de comida, sua tribo venceu o desafio nas duas vezes que ela competiu nele. Ela é a participante com melhor classificação de Cambodia (em comparação com sua temporada original) que competiu antes de Heroes vs Villains. Ela é a primeira participante a ser eliminada por consenso após um empate e revote. 

- Dos três participantes de San Juan del Sur que competiram em Cambodia, Keith foi o único que não escolheu sua dupla (Wes, seu filho) para ser seu ente querido, no desafio dos loved ones. Val e Dale foram os loved ones de Jeremy e Kelley, respectivamente. 

- O 28º aniversário de Kelley foi no dia 8 de Cambodia. Ela teve o menor número de dias disputados na temporada original do que qualquer competidor de Cambodia, com 13 e consequentemente, a participante com a classificação mais baixa: 14º lugar. 

- Kelley é a primeira participante a encontrar um Ídolo de Imunidade em um desafio, é a primeira mulher a encontrar vários Ídolos de Imunidade em uma única temporada e também, a única mulher a ganhar imunidade em Cambodia. 

- O 23º aniversário de Spencer foi no dia 13 de Cambodia. Ele havia aceitado jogar na temporada 40, antes que o tema fosse mudado para “Winners at War”. 

- Jeremy é o primeiro homem a vencer uma temporada com apenas retornantes.


QUEM DEVERIA RETORNAR E QUEM RETORNA?

Quem merecia/deveria ter uma terceira chance: Vytas, Shirin, Peih-Gee, Kass, Stephen, Abi-Maria e Kimmi. 

Quem volta depois de Cambodia: Ciera (Game Changers), Jeff (Game Changers), Kelley (Edge of Extinction), Joe (Edge of Extinction) e Jeremy (Winners at War).

E assim terminamos a segunda parte sobre Cambodia. Se vocês tiverem alguma dúvida, pode bater um papo comigo nos comentários que ás vezes eu respondo rápido e sou legal quase sempre. Comentários lindos e criticas são sempre muito bem vindos. É isso gente, até a próxima!

Qualquer novidade eu volto, lembrando que quem quiser entrar em contato comigo, pode add no facebook, procurando por "Bruna Jones" e que agora na página oficial do blog, vocês encontram conteúdo exclusivo: clique aqui! Podem também procurar e seguir no twitter e instagram no @odiariodebrunaj certo?

Bruna Entrevista: 10x99 - Estefano Zaquini


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é chef que participou da primeira temporada do "MasterChef" da Band e foi vice-campeão do "MasterChef: A Revanche", estou falando do querido Estefano Zaquini que vem compartilhar com a gente um pouco das suas experiências profissionais. Vem conferir tudo isso e mais um pouco, agora! 

Bruna Jones: Antes de ficar nacionalmente conhecido, você trabalhava como assistente de serralheria, certo? Como é que você conciliava a profissão com o amor à gastronomia? Aliás, de onde surgiu essa paixão?
Estefano Zaquini: Eu trabalhei de assistente de serralheria com meu tio dos 14 aos 18 anos, que foi quando minha tia me inscreveu no “MasterChef”. Mas muito antes disso, com 8 anos de idade, eu já começava a fazer doces e salgados para vender, para comercializar, a fim de ajudar minha família numa segunda renda, porque era muito difícil. Então eu fazia tanto porque gostava, quanto para ajudar minha família. Aí surgiu o amor pela gastronomia. Minha vó é irmã de mais seis mulheres, então cozinhavam muito bem e aí veio essa herança meio que de família. 

Bruna Jones: Em 2014, você esteve brilhando na cozinha do “MasterChef Brasil”. Quais foram as suas principais motivações para encarar esse desafio? 
Estefano Zaquini: Na verdade em 2014, no “MasterChef”, eu não sabia muito bem o que estava fazendo ali, sendo bem sincero. Eu fui porque minha tia me inscreveu, eu fui porque vi uma oportunidade de mudar de vida e minha família foi minha principal motivação. Eu queria estar ali para mudar de vida, para dar uma vida melhor à minha família. 


Bruna Jones: Já em 2019, foi ao ar a temporada “A Revanche”, com ex-participantes das seis primeiras temporadas do programa. Como foi a sensação de voltar à cozinha e poder corrigir eventuais erros do passado? 
Estefano Zaquini: Em 2019, na “Revanche”, eu entrei muito mais preparado. Eu estava ali para ser uma revanche com o Estefano de 2014, não estava muito preocupado com os outros participantes, e sim em mostrar a cozinha que eu não mostrei em 2014 e com uma responsabilidade muito maior, porque eu já tinha trabalhado com um dos chefs, que era o chef Erick Jacquin. A sensação de voltar à cozinha foi uma sensação de revigor. De revigorar aquele Estefano de 2014 que saiu da cozinha com vergonha. A sensação foi de voltar para fazer muito melhor. 

Bruna Jones: Comparando essas duas experiências diferentes, qual delas você sente que lhe representa melhor enquanto cozinheiro? 
Estefano Zaquini: Com certeza a de 2019. Lá eu consegui mostrar a cozinha que tem dentro de mim, a cozinha paixão, a cozinha raiz, a cozinha que eu aprendi. Então a temporada de 2019 foi a que melhor me representou como cozinheiro. 

Bruna Jones: Num modo geral, uma competição culinária costuma ser bastante competitiva e, obviamente, os jurados estão em constante busca por melhores resultados. Como foi a sua experiência com os comentários feitos sobre os pratos entregues durante o programa? 
Estefano Zaquini: Na verdade eu levava muito a sério e eu acatava muito o quê os jurados falavam. Todas as críticas, todos os ensinamentos, todas as maneiras que eles diziam para a gente como fazer, como não fazer... Eu acatava muito, levava aquilo para mim. Aí eu juntava o que eles falavam com a experiência profissional e aplicava sempre nos meus pratos. 


Bruna Jones: Sabemos que os três jurados do programa não mantém muito contato com os participantes fora das gravações para que se mantenha certa neutralidade. Mesmo assim, ao longo das temporadas pudemos ver que eles se afeiçoam mais por alguns e cobram mais de outros. Como era a sua relação com a Paola, o Fogaça e o Jacquin? 
Estefano Zaquini: Minha relação com a Paola e o Fogaça era realmente a relação que tinha ali em frente às câmeras. Já com o chef Jacquin eu tive uma relação desde 2014 uma relação um pouco mais profissional por trabalhar com ele no “Tartar & Co”. Foram quatro anos trabalhando com ele, então quando eu voltar em 2019, já tinha uma relação de empregado e patrão, de chefe e subordinado. Então ali eu já sabia mais os gostos, eu já sabia como era trabalhar com ele, já sabia as exigências dele, já sabia como ele era, então eu tinha uma relação maior com o chef Jacquin. 

Bruna Jones: Hoje em dia, você é confeiteiro e trabalha com doces em geral... Quais são os seus doces favoritos, tanto para criação, quanto para consumo? 
Estefano Zaquini: Hoje em dia eu já sou um chef profissional, formado em confeitaria, formado em gastronomia. As criações que eu mais gosto de fazer são com chocolates com sabores diferentes, usando produtos nacionais, produtos brasileiros, então para mim os meus doces preferidos são aqueles com frutas e chocolates, tanto para fazer, quanto para comer. 

Bruna Jones: Além disso, você também atua como professor e já lançou um e-book. Como é feita a ligação entre esses projetos e o seu trabalho como confeiteiro e dono da “Zaquini Bistrô e Confeitaria”? 
Estefano Zaquini: Essa é uma das perguntas que mais vou gostar de responder. Para mim, Deus me colocou para disseminar conhecimento. Para mim há uma relação muito grande entre ser confeiteiro, professor e dono de confeitaria, porque eu consigo ensinar tanto as minhas experiências profissionais, quanto aquilo que eu adquiri. Então, ser um professor, levar o conhecimento, é uma das melhores coisas da minha vida, de verdade. 


Bruna Jones: Nos últimos anos, a “reciclagem” de participantes de reality show virou algo comum na televisão brasileira. Você aceitaria um convite para participar de “A Fazenda” ou “BBB”, por exemplo? 
Estefano Zaquini: Hahaha, essa pergunta é muito legal, muito legal mesmo! Eu acho que para o BBB não, não sei bem o porquê, mas acho que não aceitaria o convite. E da Fazenda acho que pensaria um pouco mais, aí eu teria que ver com a família, com a minha noiva, porque não seria só eu a ser exposto. Um programa diário a nível nacional de emissoras com bastante evidência... Mas eu acho que sobre A Fazenda eu pensaria, BBB acredito que não mesmo. 

Bruna Jones: 2020 foi um ano atípico e, de certo modo, frustrante. E agora, já em 2021, ainda enfrentamos uma pandemia mundial. Mesmo assim, você tem algum projeto em mente? Há algo que queira/possa compartilhar conosco? 
Estefano Zaquini: 2020 foi um ano de muito aprendizado, 2020 foi um ano de ter que aprender a dizer “eu te amo”, porque você não tinha consciência, você não sabia o que te espera, e agora em 2021 ainda a pandemia continua, mas mesmo assim nós estamos aprendendo a viver com ela. Agora em 2021 eu lancei nesse finalzinho de primeiro semestre, iniciando o segundo semestre, a minha “Comunidade Estefano Zaquini”. E o que é a “Comunidade Estefano Zaquini”? É uma comunidade em que eu ensino como ser empreendedor no Brasil, mas não só isso. Eu ensino receitas, ensino técnicas, ensino como vender, ensino como fazer da confeitaria, da gastronomia, uma renda principal, deixar de ser segunda renda, porque muita gente fez da confeitaria e da gastronomia segunda renda na época de pandemia, mas agora está precisando dela como renda principal, então eu ensino muito nesse meu novo projeto. Na “Comunidade Estefano Zaquini” a gente posta conteúdos diários, semanais, quinzenais e mensais, porque mensalmente tem uma aula ao vivo diretamente comigo, tirando todas as dúvidas dos alunos. É um projeto que eu e minha equipe estamos nos empenhando muito para dar certo, e num valor super acessível de R$34,90. Então quer dizer, não é dinheiro, é ensinamento, é passar o que eu adquiri. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Na verdade o que eu posso deixar aos fãs é um muito obrigado pelo carinho que sempre recebi. Meu primeiro “MasterChef” foi em 2014 e eu, hoje em 2021, 7 anos depois, ainda tenho muito carinho por eles e eles por mim. Recebo carinho e mensagens diárias, então meu muito, muito obrigado a todos que me acompanham, a todos que admiram meu trabalho e que gostam de mim."


Espero que vocês tenham gostado, em breve eu volto com mais! Qualquer novidade eu volto, lembrando que quem quiser entrar em contato comigo, pode add no facebook, procurando por "Bruna Jones" e que agora na página oficial do blog, vocês encontram conteúdo exclusivo: clique aqui! Podem também procurar e seguir no twitter e instagram no @odiariodebrunaj certo?

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Bruna Entrevista: 10x98 - Matt McManus


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que gostoso? E o nosso convidado de hoje é internacional, o que deixa tudo ainda mais divertido. Convidamos o queridíssimo Matt McManus, que é humorista, ator, compositor e possui um currículo imenso na área do entretenimento, viu? Quem acompanha os realities conhece ele de uma breve participação no "RuPaul's Drag Race" e hoje, vamos conferir um pouco mais de suas experiências profissionais, vem comigo!

Bruna Jones: Você tem uma carreira artística muito ampla, você é ator, produtor, roteirista, você também é músico, você faz stand-up... Bom, a lista é bem grande mesmo, não é? Mas vamos voltar ao início, qual foi o seu primeiro contato com esse universo artístico e o que te motivou a seguir carreira nele? 
Matt McManus: A resposta longa é que tudo começou quando nasci prematuramente. Quando o hospital me colocou na incubadora, eles se esqueceram de colocar a proteção necessária para os olhos. Eu estava totalmente vesgo por causa disso. Posteriormente, também desenvolvi um raro distúrbio ocular chamado Síndrome de Scotopic que me forçou a ter alucinações. Então eu vi coisas que não estavam lá e pensei que eram naturais durante os primeiros oito anos da minha vida. Então, nasci em um desenho animado. De alguma forma, eu só queria manter a festa assim que as alucinações parassem. Então, eu era uma criança muito estranha e gorda, e meus pais sempre brigavam. Esses fatores foram somados a uma criança nascida na criatividade e precisava de uma maneira de expressar seus sentimentos. A resposta curta é um dia na primeira série ao caminhar pelo corredor; Ouvi dois professores discutindo quem faria o papel principal em uma peça. Os dois me disseram, e eu os ouvi dizer que eu era como um jovem Robin Williams. Eu nem sabia quem ele era na época. Mas, uma vez que o fiz, sempre o amei e quis ser como ele. Mas a vida sempre foi um lugar criativo para mim - a rua, o palco, na música. É apenas quem eu sou. Então, seguir carreira nisso era exatamente o que tinha que acontecer. 

Bruna Jones: Todo começo de sua carreira costuma ser um pouco mais difícil, principalmente pela falta de oportunidades... Como foi o início de sua carreira? 
Matt McManus: Existem vários começos - cada um com suas lições. Houve o início da Sketch Comedy no palco na cidade de Nova York no final da adolescência / início dos vinte anos. Aprender que eu poderia manipular uma multidão com risos era tudo que eu precisava, sempre, até que eu precisasse de mais. Isso foi importante. Dizem isso para ser um bom Chef; você deve barrar as tabelas primeiro. Se você pretende se dedicar ao entretenimento, deve ter alguma experiência no palco, de alguma forma. Em seguida, houve o YouTube. Fui uma das primeiras estrelas do YouTube com um personagem que criei chamado The Chad. Eu faria todas essas pegadinhas em público, como nas audições do American Idol e no US Open. Eu entrava furtivamente e fazia papel de bobo, o amor que eu tinha por fazer as pessoas rirem no palco, traduzido para a rua e depois para a internet. Então eu consegui um agente comercial e reservei alguns comerciais. Fiz um comercial da Dr Pepper com Eric Andre. As coisas pareciam estar decolando em Nova York. Mas quando parei de fazer vídeos no YouTube com as pessoas com quem estava trabalhando, e NY fez tudo que podia para mim e vice-versa, me mudei para Los Angeles, e bem, essa é uma outra história. É onde moro agora, e poderia falar sobre LA e entretenimento por dez anos e fazer no meu podcast "Role Call", mas o que direi resumidamente é o seguinte. Apenas saiba que não importa quem você seja ou o que faça no entretenimento, existem duas certezas. Um, você sempre terá que esperar, e dois, você sempre terá que provar o seu valor. Isso leva algum tempo para se acostumar. 

Bruna Jones: Você já tem uma carreira bem consolidada na área do humor, grande parte do seu trabalho até agora é voltado para isso, embora você se expanda para outras plataformas, como a música... A questão é: Por qual motivo você escolheu o humor específico? O que o humor significa na sua vida? 
Matt McManus: Por que humor? Bem, porque a vida pode ser complicada e as pessoas estão sofrendo por toda parte. Portanto, é um presente que posso rir de mim mesmo, e é um presente que estou feliz em compartilhar. Além disso, o som de uma criança rindo é facilmente meu som favorito. 

Bruna Jones: O humor de um artista nem sempre atinge o público-alvo, já houve uma situação constrangedora em que você faz uma piada ou um comentário e acabou tomando um caminho diferente do que você esperava? 
Matt McManus: Sim. Eu diria que cinco em cada dez coisas se perdem. É assim que você aprende a fazer as coisas funcionarem. Anos atrás, fazendo esquetes cômicos, meu grupo fez uma turnê pela faculdade, e certas cidades riam do humor soturno e certas cidades desaprovavam isso. Eu vejo tudo como um poema. Cada pessoa lê um poema de maneira diferente. O mesmo vale para o humor. Mas houve momentos em que quase fui espancado. Como uma vez, eu fiz uma coisa chamada "Poo Poo Police", onde me disfarcei de policial e mandei as pessoas recolherem o cocô de seus cachorros na rua. Eu disse a uma garota para fazer isso, e seu namorado me perseguiu por uma hora. Certa vez, eu queria ser ajudante de garçom em um restaurante, o gerente da loja chamou a polícia e tive que me esconder em uma garagem por uma hora.

Bruna Jones: Os artistas em geral tendem a ser muito autocríticos em relação à própria imagem no trabalho, você costuma se cobrar mais do que gostaria? 
Matt McManus: Eu diria que há uma enorme quantidade de dúvidas em cada escolha, mas luto contra isso com ação para mim. Quanto mais dúvidas, mais difícil eu vou acabar sendo. A verdade está do outro lado do medo. Ser crítico de si mesmo é normal, mas não significa nada. É fictício. Quando você percebe que todos nós morremos um dia, e se você não faz as coisas que seu cérebro e sua alma pedem o tempo todo, você está desperdiçando sua vida. Não estou dizendo para sair e dar um soco na cara das pessoas se o seu cérebro mandar. Estou dizendo que se você ouvir com atenção, seu propósito se exporá e se isso te fizer rir, sorrir ou dançar, faça isso o mais rápido possível. Então, você irá para a cama mais feliz.

Bruna Jones: Você também tem um podcast chamado "Role Call", como surgiu a ideia de expandir ainda mais as plataformas do seu trabalho? 
Matt McManus: Eu não fiz. Eu segui os presságios e chegou a um podcast. Eu lancei um EP de rap de comédia de cinco músicas, dois anos atrás, chamado Problem Child, e fiz muitas entrevistas. Então eu transformei em um show individual sobre minha infância e, eventualmente, o dentista mais famoso do mundo me pediu para participar de seu podcast. Ele me pediu para sediar seu evento de gala para ajudar a arrecadar dinheiro para as crianças. Entreguei meus cartões de visita naquela noite. Um ano depois, um homem do Producers Guild em LA me ligou e perguntou se eu poderia apresentar a festa do Oscar. Sim, e naquela noite pedi para trabalhar com esta empresa, We The Project, esta nova plataforma de networking para criativos. Sou um dos três anfitriões. Qual é a moral da história? Faça aquela pequena coisa criativa que você deseja; você nunca sabe quando uma música rap pode se transformar em um podcast, ou quando uma piada pode se transformar em um programa de TV, etc.

Bruna Jones: Falando em plataformas, no ano passado você também lançou o álbum "McManus: Classical Music", como foi o processo criativo por trás desse trabalho? 
Matt McManus: Eu sempre fui um rapper. Eu nasci um. Eu tenho juntado as palavras de maneiras únicas desde sempre porque sou extremamente disléxico. Mas - meu melhor amigo Jon é minha musa criativa. Tudo que eu quero fazer, ele ajuda. Então ele foi o produtor executivo de "Classical Music". Nós nos encontrávamos uma vez por semana e lançávamos ideias engraçadas de músicas por aí. Eu trabalhava neles, mandava para ele, ele dava notas e eu voltava. Trabalhamos nisso por um ano inteiro até que estivesse pronto. Fazer esse álbum foi a primeira vez que diria que sou perfeccionista. Acho que você pode ouvir isso na música. É engraçado, identificável, dá vontade de dançar. É maravilhoso. Criamos um novo gênero. É chamado Dad Rap, e se você gosta de rir e dançar, está em todas as plataformas de streaming. 

Bruna Jones: Tanto no Brasil quanto no mundo, os reality shows estão tomando conta da programação, você até fez uma breve aparição no "RuPaul's Drag Race". Como foi essa experiência? E por falar nisso, você participaria de algo como "Big Brother" ou "Survivor"? 
Matt McManus: Drag Race foi a melhor coisa que já fiz criativamente. Eu faria isso de novo e de novo. E eu poderia escrever para sempre sobre isso, mas direi que as rainhas são o povo que mais trabalha no mundo dos negócios. E no que diz respeito a outros programas? Já estive em muitos outros reality shows, mas eles não são como Survivor ou Big Brother. Eu estive em "Funniest Wins" na TBS com Marlon Wayans e Tiffany Haddish. Eu estava em "Swerved" na WWE Network, um programa de brincadeiras com tema de luta livre que fiz com os mesmos caras que fizeram o Jackass. Eu estava em "Full Court Pranks" na Tru TV, outro programa de pegadinhas, e produzi um game show de emboscada na Game Show Network chamado "Bum Rush". Eu fiz tudo e faria qualquer coisa se isso me desafiasse e tornasse o mundo um lugar mais brilhante.

Bruna Jones: Você já esteve no Brasil? Gostaria de visitar seus fãs brasileiros quando puder viajar com segurança novamente? 
Matt McManus: Meu filho de sete anos é meio brasileiro. A família da mãe dele é do Leblon, e nós fomos lá quando ele era bebê. Eu amo o Rio e, sim, voltaria em um piscar de olhos. A comida, a praia, a cachaça - adoro tudo! Mas eu não iria quando é verão, porque não sou fã de clima superaquecido. Eu iria no inverno. Amo o Brasil e toda a sua gente. Me encontre no Posto 12 do Leblon, que te compro um Choppe. 

Bruna Jones: 2020 foi um ano muito difícil e esse início de ano também está sendo um período de adaptações, ainda, tem alguma novidade por aí? Algo que seus fãs podem esperar?
Matt McManus: Muitas coisas. Vou lançar outro EP de comédia este ano. Vai ser hilário. Estou desenvolvendo dois programas de TV que mudarão o que você pensa que é a TV e trarão as coisas de volta ao planeta Terra, mas apenas como uma parada em nosso caminho para Marte. Sempre haverá coisas emocionantes saindo de mim porque sou a melhor e amo a vida. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Aqui está minha mensagem, pessoal: brinquem, o máximo que puderem, com tudo o que fizerem, como se tivessem cinco anos de novo. Volte no tempo, abrace o seu eu da infância e traga-os de volta a 2021 com você. O mundo precisa dessa criança agora mais do que nunca. também, leia isto: AQUI." e se vocês quiserem continuar acompanhando ele nas redes sociais, basta seguir nas redes: Twitter / Instagram / Facebook é @mattypmcmanus, o site é só clicar AQUI, o Medium é AQUI e se quiser mandar um e-mail para contatos profissionais é só enviar para matthew@crimson.media, beleza?

Espero que vocês tenham gostado, em breve eu volto com mais! Qualquer novidade eu volto, lembrando que quem quiser entrar em contato comigo, pode add no facebook, procurando por "Bruna Jones" e que agora na página oficial do blog, vocês encontram conteúdo exclusivo: clique aqui! Podem também procurar e seguir no twitter e instagram no @odiariodebrunaj certo?