sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Bruna Entrevista: 10x96 - Fabrício Girão (Almanaque Disney)


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é alguém que eu acompanho desde o começo praticamente, estou falando do queridíssimo Fabrício Girão, que comanda o twitter e agora site, Almanaque Disney, uma das melhores páginas sobre o universo Disney das redes sociais e hoje ele aceitou vir compartilhar um pouco sobre suas experiências e projetos, vem conferir!

Bruna Jones: Antes da gente falar sobre o "Almanaque Disney", vamos falar um pouquinho sobre a sua escolha de carreira, sim? Você é jornalista formado, o que te motivou a acabar escolhendo essa área profissional? 
Fabrício Girão: Eu não lembro exatamente o que me fez escolher o jornalismo, mas quando eu estava no ensino médio, já era uma coisa muito concreta na minha cabeça. Mas também tem um pouco daquele clichê: eu gosto muito de ler e escrever, além de gostar muito de acompanhar os noticiários, nacionais e internacionais. Eu só tinha uma certeza, que era que eu não ia fazer nenhuma faculdade na área das exatas, que envolvesse cálculo, matemática e afins. Sou péssimo.

Bruna Jones: Eu acredito que pessoas que escolhem a área do jornalismo, normalmente são pessoas que sentem prazer em escrever e relatar informações, além de também ter bastante criatividade circulando em sua vida. Antes do "Almanaque Disney", você chegou a ter outros projetos ou até mesmo diários, ou planejamentos em mente? 
Fabrício Girão: Não, mas porque o "Almanaque Disney" coincidiu com o início da minha vida profissional. Eu me formei no fim de 2018, e criei o "Almanaque Disney" em março de 2019. Então, ele foi o meu primeiro projeto já como jornalista. 

Bruna Jones: Falando agora sobre a sua relação com a Disney, vários de nós crescemos acompanhando os clássicos, seja em casa ou no cinema, rodeados de figurinhas, brinquedos e outros produtos da empresa... Qual é a sua história com a Disney? O que te motivou a escolher justo ela como ferramenta de trabalho? 
Fabrício Girão: A Disney faz parte da minha vida desde muito cedo. Eu nasci em 1997, então a minha infância foi uma mistura dos clássicos da Disney nos anos 1990, da chamada Era da Renascença, e os filmes da Pixar do começo dos anos 2000, que marcaram as minhas primeiras idas ao cinemas. Hoje adulto, eu continuo apaixonado por cinema de animação, que é provavelmente a minha coisa favorita de todo o cinema. Só que agora, entendendo melhor como esses filmes são feitos, todo o trabalho artístico por trás deles, tem também um interesse por todo esse conteúdo da indústria da animação, além do interesse nos filmes em si. Foi exatamente por isso que eu comecei o "Almanaque Disney", eu não via essa cobertura tão direta, detalhada, das animações da Disney e sabia que tinha um público por aí que queria consumir esse conteúdo. 

Bruna Jones: Como iniciei na pergunta anterior, o seu projeto "Almanaque Disney" surgiu primeiramente nas redes sociais, como o Instagram e o Twitter. Você tinha alguma meta ou planejamento para o que estava fazendo lá no inicio, ou surgiu apenas como um hobby? 
Fabrício Girão: Eu não tinha nada específico pensado. Eu sabia que eu queria cobrir as notícias de filmes e séries dos estúdios da Disney, mas não tinha muita ideia de como seria isso. Eu fui meio que aprendendo enquanto fui fazendo. Depois de mais de um ano, eu comecei a planejar o site, que foi inaugurado em setembro, porque eu sentia que o "Almanaque Disney" precisava desse espaço que fosse nosso para publicar textos e análises um pouco mais aprofundadas, além de agregar todas as nossas críticas. 

Bruna Jones: Em março deste ano o "Almanaque" completou três anos de estrada, no decorrer destes anos você conseguiu bastante apoio de diversas pessoas influentes do universo das animações. Como é para você ter o apoio de tanta gente especial? 
Fabrício Girão: São dois anos, na verdade. E eu digo que é uma loucura todo esse apoio. O "Almanaque Disney" chamou atenção de MUITA gente que trabalha com jornalismo de entretenimento e que eu acompanho o trabalho há muito tempo, então ver essas pessoas seguindo, compartilhando e elogiando a página ainda me deixa um pouco surpreso/envergonhado. Saber que o que eu faço tem o apoio de tanta gente fantástica é muito gratificante. 

Bruna Jones: Falando em apoio, o público que te acompanha é essencial, tanto para o crescimento profissional, quanto para ter uma motivação pessoal. Ao longo dessa pandemia que infelizmente estamos vivendo, é visível ver o crescendo da página e relatos de pessoas agradecendo por estar ajudando de alguma forma. Como é para você essa relação com os fãs do seu trabalho? 
Fabrício Girão: Toda a ideia de fãs ainda é algo muito surreal pra mim, mas eu não tenho nem palavras pra descrever a sensação de ter essas pessoas que se importam com o trabalho no "Almanaque Disney", acompanham diariamente, comentam e deixam até as notificações ativadas! Eu sigo fazendo as coisas pensando sempre no conteúdo que eu enquanto fã gosto de consumir, mas também sempre prestando atenção ao que eles falam e pedem.

Bruna Jones: Com o crescimento nas redes sociais, você acabou investindo em um próprio website para ampliar ainda mais o seu trabalho, como surgiu a ideia de expandir o seu universo criativo? 
Fabrício Girão: Como eu falei ali na outra pergunta, o site surgiu dessa necessidade de ter esse lugar para agregar os conteúdos produzidos no "Almanaque Disney", principalmente as críticas. Eu, particularmente, gosto bastante porque dá pra ir bem além dos 280 caracteres do Twitter e de uma publicação no Instagram. 

Bruna Jones: Nos últimos anos a Disney cresceu bastante e acabou absorvendo outras empresas, ampliando ainda mais o próprio conteúdo. Além disso, também sempre existem as parcerias... Como você faz para se manter informado de tudo? Existem outros membros por trás do "Almanaque Disney"? 
Fabrício Girão: É uma tarefa bem árdua e, na verdade, eu nem dou conta de postar 100% das notícias de todos os estúdios da Disney que saem durante o dia, porque é uma montanha de informação. Então, antes de tudo, tem um trabalho muito detalhado de selecionar o que é mais relevante, o que precisa ser informado primeiro e como melhor veicular essas notícias. Eu tenho ajuda de muuuita gente nos bastidores, pessoas cujo apoio é fundamental para que o "Almanaque Disney" fosse criado e esteja aí até hoje. No entanto, no dia a dia, sou só eu que produzo o conteúdo de todas as nossas redes. 

Bruna Jones: Em breve você também vai começar o próprio podcast, ampliando ainda mais as plataformas onde o público poderá acompanhar o "Almanaque". Pode compartilhar um pouco sobre como ele funcionará e o seu diferencial?
Fabrício Girão: Assim como o próprio "Almanaque Disney", o Nunca Teve um Podcast Assim vai ser um podcast centrado na cobertura jornalística. Toda segunda-feira terá um novo episódio, que traz um resumo das principais notícias de filmes e séries da Disney divulgadas durante a semana. Ele vai ser um pouco diferente dos demais podcasts que falam sobre Disney e animações porque a ideia é ser mais curto, com episódios de no máximo 30 minutos de duração, e 100% focados na cobertura de notícias Disney. 

Bruna Jones: Além do podcast, tem mais novidades que você pode compartilhar com a gente? Algo que podemos ficar esperando para os próximos meses?
Fabrício Girão: Por enquanto, o podcast é o principal projeto do "Almanaque Disney" em andamento. E acho que com todo o resto já é trabalho demais 😂😂

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Pessoal, muito obrigado por todo o apoio de vocês. O "Almanaque Disney" só tem a expressão que tem hoje porque vocês acreditaram no trabalho da página e permitiram que ela fosse crescendo de forma natural, somando cada vez mais apaixonados pelos universos da Disney. Obrigado por depositarem tanta confiança no que a gente faz, e podem ter certeza que o "Almanaque Disney" entrega 100% de comprometimento nessa missão de manter vocês informados." e para quem quiser acompanhar nas redes, também tem recadinho: "Vocês podem seguir o "Almanaque Disney" no @almanaquedisney, tanto no Twitter quanto no Instagram. O nosso site AQUI.!"


Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Tá Na Fazenda ou Tá Na Roça?: 2x11 - Beni Falcone x Micael Borges


Dando continuidade a segunda temporada “Tá na Fazenda ou Tá na Roça”, dessa vez sou eu, Marcelo Lessa que vim apresentar dois nomes que podem se tornar futuros peões. É sempre bom lembrar, que desde a estreia da coluna (lá em 2015 e 2016), algumas pessoas que duelaram por aqui, deram o ar da graça no nosso reality rural favorito. É por isso que viemos aqui trazer alguns nomes interessantes para vocês e quem sabe o Carelli não dê uma olhadinha por aqui e segue nossas dicas? Então vocês já sabem: votem no seu participantes favorito e vamos torcer para que ele arrume as malas e passe uma temporada em Itapecerica! 

E já temos um elenco potente por aqui! Por enquanto, temos Lucas Malvacini, Jackeline Petkovic, David Cardoso, Andréa de Nóbrega (que ganhou um duelo em 2016 mas passou pela esquecível Fazenda 11), Bruno Camargo, Camilla Uckers, Miguel Kelner, Fernanda Medrado, Alexandre Gaúcho e LAURA OU TATI?, quem venceu a disputa da semana passada foi a Laura Keller com 96,5% dos votos. Dessa vez, a categoria é: cantor e ator. Vamos lá? 


Beni Falcone: Ele é ator, cantor e compositor, que participou do reality High School Musical – A Seleção, do Disney Channel Brasil, que procurava os protagonistas da versão brasileira do musical de mesmo nome. Ele ainda ficou alguns anos na própria Disney e depois partiu pra RecordTV para atuar na versão brasileira de Rebelde. A partir de 2012, começou a lançar músicas e se dedicar na carreira de cantor, inclusive com singles com Jullie (que já passou pelo blog numa entrevista, AQUI) e Carla Diaz, ex BBB21 e uma de suas melhores amigas. Ainda lançou, em 2017 o “Candybloco”, um bloco de carnaval que celebra a diversidade através de versões abrasileiradas de hits de divas pop do mundo todo. Atualmente o bloco se chama “TriboQ”. 

Motivos para entrar em A Fazenda: Bom, eu particularmente gosto do Beni, acho que ele é uma pessoa que tem muito a mostrar num reality e ele, como amigo da Carla, protagonizou boas tretas nas redes sociais para defendê-la e certamente, ganhou experiência nesse universo. Acho que ele traria bastante representatividade para as pessoas LGBTQIA+, sem falar que ele parece ser alguém que se posiciona e pode protagonizar alguns bons momentos lá dentro, ao contrário do pessoal que vê A Fazenda como reabilitação para limpar a imagem. Sem falar que ele deu uma entrevista incrível AQUI no blog, onde ele contou mais sobre a vida dele e confidenciou que participaria sim de um reality show. 


Micael Borges: Ele também é um ator, cantor e compositor brasileiro. O seu primeiro trabalho notório foi no filme Cidade de Deus, de 2003, chegou a atuar em novelas da RecordTV e em 2009, protagonizou a 16º temporada de Malhação. Em 2011 protagonizou a versão brasileira de Rebelde, onde viveu Pedro, um dos seis protagonistas e também fez parte do grupo Melanina Carioca, junto com nomes como Marcello Melo Jr, Jonathan Haagensen e Roberta Rodrigues. Em 2014, começou a se dedicar a carreira musical solo e chegou a lançar músicas com Lulu Santos e Lua Blanco, sua parceira de Rebelde. 

Motivos para entrar em A Fazenda: A Record ultimamente vem investindo em ex MTV ou influencers de fama duvidosa para atrair a atenção do público. Eu realmente acho que eles tem, na própria emissora, nomes que podem ser aproveitados (no caso dele ex nome). Micael é um exemplo de alguém que pode atrair fãs e público para o reality e acredito que seja uma pessoa também de personalidade forte e que apesar de não render a “baixaria” que estamos acostumados (e adoramos), acho que pode render umas tretas sim. Fora que eu acho que ele tem bons posicionamentos e recentemente, com o sucesso das últimas temporadas do BBB, ele disse que toparia entrar. Então, se entra no BBB, meio caminho andado para entrar na Fazenda, basta o Carelli abrir o bolso. 


Agora é com vocês: qual dos dois atores/cantores vocês gostariam de ver em "A Fazenda"? Votem e comentem, a votação ficará disponível até quarta às 19:30 e vocês votam, AQUI.

Qualquer novidade eu volto, lembrando que quem quiser entrar em contato comigo, pode add no facebook, procurando por "Bruna Jones" e que agora na página oficial do blog, vocês encontram conteúdo exclusivo: clique aqui! Podem também procurar e seguir no twitter e instagram no @odiariodebrunaj certo?

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Bruna Entrevista: 10x95 - Lucas Amorim


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? O nosso convidado de hoje é um querido! O ator e modelo Lucas Amorim vem conversar com a gente sobre as suas experiências na profissão, seus projetos e também revela se aceitaria participar de um reality show, será que sim? Vem conferir tudo isso e mais um pouco, comigo, a partir de agora!

Bruna Jones: Você nasceu no Brasil, mas passou boa parte da sua vida morando na Itália, o que acabou fazendo do italiano a sua língua materna, não é mesmo? Enquanto você esteve por lá, você deu inicio na sua carreira artística como modelo, como foi que isso aconteceu? 
Lucas Amorim: Exato! Eu fui morar lá com 8 anos de idade e acabei tendo toda minha alfabetização em italiano. Minha mãe me motivou a começar a pensar nessa carreira então, fiz alguns trabalhos como modelo fotográfico. 

Bruna Jones: Conforme você crescia tanto pessoalmente como profissionalmente, o que te motivou a buscar mais e ir atrás de se profissionalizar como ator?
Lucas Amorim: Quando eu voltei pro Brasil já mais velho eu ainda não sabia o que ia fazer da vida, eu estava terminando o colegial em Itapetininga (interior de São Paulo) e minha mãe me sugeriu fazer um curso de teatro no Sesi, ela foi minha grande inspiração. E foi lá que eu me apaixonei pela atuação... Eu finalmente tinha encontrado minha vocação. Quando me formei na escola me mudei pra São Paulo (capital) pra dedicar mais tempo aos estudos e tirar meu registro profissional de ator! Simplesmente mergulhei de cabeça no meu sonho! Minha mãe foi a pessoa que mais motivou a fazer isso.


Bruna Jones: Aliás, retornar ao Brasil foi mais uma decisão profissional ou motivos pessoais acabaram lhe fazendo voltar ao local onde nasceu? E como foi esse período de adaptação para você? 
Lucas Amorim: Foram motivos pessoais, minha família queria voltar pra cá rever outros familiares e também abrir uma loja de roupas/acessórios na cidade que minha mãe nasceu. Ler e escrever eram as coisas mais difíceis (principalmente na escola)! Como falávamos português em casa a comunicação com os outros não era um problema. Nós nos adaptamos bem rápido, os brasileiros são muito acolhedores com quem vem de fora. Fomos abraçados quando chegamos! 

Bruna Jones: Aqui no Brasil, você teve a oportunidade de estudar em uma das melhores escolas de atuação, a "Escola de atores Wolf Maya". Como foi para você essa oportunidade? 
Lucas Amorim: Na minha opinião é a melhor escola de atuação do país! Quando vim pra São Paulo fiz vestibular para a faculdade Célia Helena e também teste para passar no Wolf Maya, eu consegui passar nos dois. Na noite anterior a do teste (no Wolf) eu tinha pesquisado e visto que muitas pessoas não passavam de primeira, aí quando vi meu nome entre os aprovados senti que tinha escolhido a profissão certa. Acabei escolhendo o Wolf Maya mais pela estrutura e o foco da escola no teatro e principalmente no áudio visual que era o grande diferencial. Lá eu conheci pessoas de todos os tipos, mas o que mais me marcou foram os diretores que me ensinaram e me fizeram dar o melhor de mim pra que eu não fosse só mais um. Muitos dos alunos não levavam o curso a sério! Mas eu queria estar preparado para atingir o meu sonho... Então fiz de tudo para demonstrar isso! Tanto que assim que formei um dos diretores do Wolf Maya, Marco Antônio Pâmio me chamou para participar de uma peça profissional (Jardim de inverno). Assim que me formei, hoje posso dizer que o Pâmio é um grande amigo meu. 

Bruna Jones: Artistas em geral costumam ser bastante autocríticos em relação ao seus próprios trabalhos, você também costuma ser mais rigoroso com você mesmo em seus projetos ou tenta buscar uma distância emocional para não acabar lhe prejudicando? 
Lucas Amorim: Eu sou extremamente autocrítico com o meu trabalho, sei ser sincero comigo mesmo e assumo tudo que faço de certo e principalmente de errado. Comecei a "aceitar" algumas coisas que fiz que antes não gostava. A minha cobrança comigo mesmo hoje em dia é tanta que quando faço algo sei que dei tudo o possível de mim, e isso pelo menos pessoalmente, já me satisfaz. Então não me prejudica mais. 


Bruna Jones: Você já possui alguns trabalhos bem importantes em seu currículo, tanto no teatro quanto no cinema, entre os projetos que você já participou, qual foi o mais difícil para você, em termos de caracterização? 
Lucas Amorim: O "Vocacelli" filme que sai em 2022. Eu atuei, produzi e escrevi (junto com o Dennys Tadeu). Agora estou falando como ator/produtor (risos). Foi o mais difícil. Porque além de pensar na caracterização do Franci (meu personagem) tinha todo um universo para ser criado e tudo isso foi muito pensado, estudado e... Eu estive em todo o processo! O Dennys (diretor) e o Kiko del Toro (diretor de arte) foram de grande ajuda nessa parte. Foi um bom trabalho em equipe! 

Bruna Jones: Ainda sobre personagens, qual o tipo de personagem que você ainda não teve a oportunidade de interpretar e que você adoraria fazer? 
Lucas Amorim: Eu adoraria fazer um cavaleiro medieval, seja ele baseado em fatos reais ou ficção. Sou fã assumido de "Senhor dos Anéis" e "Game of Thrones" (risos). 

Bruna Jones: Você também possui um canal no YouTube, onde compartilha um pouco de suas experiências profissionais e também pessoais, como surgiu a ideia de montar o canal?
Lucas Amorim: Já ouviu a expressão "mar calmo nunca fez bom marinheiro"? Frases como essa me inspiraram a sair da minha zona de conforto e me fizeram aprender coisas que fossem me acrescentar como ator e principalmente (uso bastante a palavra "principalmente" 😂) como pessoa, descobri que amo ter novas experiências. O canal foi um jeito de me cobrar à registrar tudo isso que aprendi para o "Lucas do futuro" se lembrar como ele é capaz e também poder inspirar outras pessoas a fazer o mesmo! 


Bruna Jones: Hoje em dia, um dos maiores atrativos aqui do Brasil está sendo os realities, principalmente os de confinamento, você aceitaria participar de algo como o "BBB" ou "A Fazenda"?
Lucas Amorim: No momento não me vejo em um reality show. Mas nunca fecho portas para uma experiência, então, quem sabe um dia... 

Bruna Jones: 2020 foi um ano bem difícil e esse inicio de ano também está sendo um período de adaptações, ainda assim, tem novidades suas vindo por ai? Algo que seus fãs podem ficar esperando?
Lucas Amorim: TEM SIM! Meu próximo trabalho é o filme "Vocacelli" dirigido pelo meu amigo Dennys Tadeu. Eu literalmente dei tudo de mim nesse projeto. A galera que assistir vai se deparar com algo extremamente inovador, nunca visto no áudio visual brasileiro! Um filme fantástico sobre máfia com muita ação, drama e romance. Estou muito ansioso para ver a reação dos espectadores! 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Desde já queria agradecer todos que acompanham o meu trabalho e me dão força para seguir meus sonhos. Para aqueles que não me conhecem e leram até aqui, muito prazer! Sou mais um sonhador nesse mundo, vou ficar imensamente feliz se você acompanhar o trabalho que faço com muito amor e dedicação." e se você quiser continuar acompanhando ele nas redes, ele também deixou um recadinho: "Pra quem quiser me mandar um "oi" ou ver o que estou fazendo só me acompanhar no Instagram e Facebook pelo @TheLucasAmorim e o meu canal no YouTube "THE Lucas Amorim" sou bem ativo em todos essas redes."


Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Bruna Entrevista: 10x94 - Max Durán


Olá, olá...Tudo bem, meus queridos? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E para deixar tudo ainda mais divertido, nós trouxemos um ator internacional, estou falando do queridíssimo Max Durán, que aceitou vir compartilhar com a gente algumas de suas experiências na indústria dos filmes adultos, ou seja, se você for menor de idade, é melhor pedir a permissão de um adulto responsável antes de continuar lendo, beleza? Mas se você já é o próprio adulto responsável, então é só vir comigo!

Bruna Jones: Você é atualmente um dos atores mais promissores do entretenimento adulto na Europa. Mas vamos voltar um pouco, sim? O que você costumava fazer ou trabalhar antes de começar a atuar em vídeos adultos? 
Max Durán: Quando terminei de estudar, era segurança, dançarino e stripper. 

Bruna Jones: Algumas pessoas tendem a entrar no entretenimento adulto por diversos tipos de fatores, algumas buscam a fama, outras são apenas por dinheiro e há também aquelas que acabam começando por buscar o autoconhecimento ou o puro prazer. O que o motivou a se tornar ator?
Max Durán: Principalmente pelo dinheiro e pela produtora que me notou, Kristen Bjorn, conhecida no mundo do cinema adulto. 


Bruna Jones: Todo começo de carreira costuma ser um pouco complicado e imagino que atuar em filmes adultos pode ser "estranho" no começo. Você se lembra como foi sua primeira gravação? 
Max Durán: Sim me lembro perfeitamente... Eu tinha 24 anos... hahaha... Enfrentei uma orgia de cinco pessoas e com três câmeras, fiquei nervoso mas acabou sendo a minha primeira gravação. 

Bruna Jones: Falando em pensar nas outras pessoas, infelizmente ainda vivemos em um mundo onde as pessoas gostam de julgar a vida de outras pessoas ao invés de simplesmente respeitar e aceitar que cada pessoa busca a felicidade de maneiras diferentes. Como você lida com a opinião dos outros? 
Max Durán: Sempre fiz o que queria com suas consequências e sabendo o que estava fazendo. As pessoas falam por tudo. No começo você pode se importar um pouco, mas eu já penso o contrário. Eu sei quem eu sou, incluindo a minha família inteira. 

Bruna Jones: Vários artistas costumam ser bastante perfeccionistas em relação ao seu trabalho, seja pela insegurança ou mesmo na busca por melhorar sua atuação. Você costuma assistir aos próprios vídeos? 
Max Durán: Sim, sou bastante perfeccionista. Eu sempre tento dar o meu melhor em todos os meus trabalhos. Às vezes, assisto a alguns trailers de minhas cenas.


Bruna Jones: Hoje, os atores de entretenimento adulto contam com ferramentas para disponibilizar seus próprios conteúdos, sem depender muito de outras empresas, mesmo que você também tenha se inscrito neste tipo de disponibilização de conteúdo. Como é para você ter essa liberdade de controlar seus próprios projetos?
Max Durán: Tenho um parceiro há dois anos, se eles propõem gravar nós dois juntos, aceitamos senão não. Já fazemos shows de todos os tipos também. 

Bruna Jones: No Brasil e no mundo, a realidade da televisão está tomando conta cada vez mais da vida das pessoas, se eles te convidassem para algo como "Survivor", "The Voice" ou "Big Brother", você aceitaria participar ou não Você está procurando por esse tipo de experiência? 
Max Durán: "Survivor", é claro!! Já fiz um reality show em 2012, onde fui finalista, se chama "Quem Quer Casar com meu Filho". E algumas participações e trabalhos em diferentes televisões daqui da Espanha. 

Bruna Jones: Sua carreira já está bem consolidada. Como é para você ter todo esse reconhecimento? O que você planeja fazer no futuro? Existe um plano de longo prazo para o que você está fazendo? 
Max Durán: Bem, agora estou preparando um novo show com meu parceiro. Ele se dedicou ao mundo do circo, e há mais de um ano preparamos figuras acrobáticas. Também fazemos shows acrobáticos eróticos, strippers e shows xxx.


Bruna Jones: Você já esteve no Brasil? Gostaria de visitar seus fãs brasileiros quando for possível viajar com segurança novamente?
Max Durán: Eu nunca fui, mas adoraria!! Eu gostaria que um dia pudesse ir.

Bruna Jones: 2020 foi um ano muito difícil e esse início de ano também está sendo um período de adaptações, mesmo assim, você tem alguma novidade por vir? Algo que seus fãs podem esperar?
Max Durán: Prepare-se para meu novo show com meu parceiro!! 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Muito obrigado se você está me lendo, obrigado!! Obrigado por me seguir, é uma injeção de energia positiva." e se você for maior de idade e quiser continuar acompanhando ele nas redes sociais, basta procurar no Instagram por @maxduran82, no Twitter por @manuqqccmh, no  Facebook por Max Duran e no Loversfans por @maxyroni, beleza? 


Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Bruna Entrevista: 10x93 - Henrique Cosendey


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é o Henrique Cosendey que por muitos anos trabalhou como dublê de corpo em diversas novelas da Rede Globo e que hoje trabalha na área de analise corportamental e também de treinamento de resgate, a seguir vocês conferem um pouco sobre suas experiências de trabalho e de vida, ficou bem bacana e espero que gostem!

Bruna Jones: Você possui uma boa relação com as atividades físicas de maneira geral, tanto que você acabou se profissionalizando em algumas áreas que envolvem bastante ter um bom desempenho físico. Antes da gente aprofundar um pouco nisso, qual foi o seu primeiro contato com esportes ou treinamento físico? O que te motivou a dar atenção para o corpo desta maneira? 
Henrique Cosendey: Então, meu pai, atualmente é coronel da Força Aérea da Reserva e ele sempre me estimulou muito a fazer atividade física. Então, com cinco anos de idade, eu já montava cavalo, com uns seis, sete eu já atirava com arma de fogo, conforme ele me ensinava. Eu já praticava montanhismo, já desde cedo também com ele. Praticava acampamento. Com onze anos de idade, eu fiz o primeiro curso autônomo, né? Mergulhar com cilindro, com onze anos, nessa mesma idade eu fui vice-campeão brasileiro de arco e flecha, aí por conta dessas atividades, eu entrei no treinamento neuromuscular na academia, em Botafogo, se eu não me engano, isso aí foi em 1989. Aí daí pra frente eu fui entrando em várias lutas, então eu fiz caratê, fiz taekwondo, fiz judô, fiz jiu-jítsu, fiz box em inglês, box tailandês. Entrei também natação. E com dezoito anos eu fiz meu primeiro curso de escalada em rocha. Aí que eu realmente comecei a me descobrir. Né? Até virar instrutor de escalada em rocha. Então, posso dizer que aí foi o início da minha descoberta de mim mesmo, na verdade, eu tinha muitas questões, quando eu era pequeno, na verdade, algumas eu trago até hoje, mas eu tinha dislexia, que significa falta de atenção, né? Depressão crônica, e vários transtornos de ansiedade, isso porque eu sempre fui muito sensível, eu era uma criança muito sensível, muito perceptível e tive uma infância muito conturbada por conta da separação dos meus pais, que os dois ficaram muito afetados com isso, sabe? Então assim, ninguém tem uma responsabilidade direta sobre isso mas as pessoas sofrem. 

Hoje em dia, o que eu trabalho é basicamente entender o sofrimento dos pais pra que eles compreendam que a criança não é responsável por isso, criança manifesta uma série de questões, mas a criança ela manifesta sinceramente a emoção dos pais, que às vezes nem eles reconhecem. Mas, na minha época, não sabia disso, né? E aí, os esportes, as atividades físicas, acabaram fazendo parte. Eu não gosto do nome esporte, porque envolve competição. Eu realmente não sou a favor de competição, eu sou a favor de cooperativismo, sabe? Como acontece na escalada. Outro passo muito importante na minha vida como ser humano, foi ter começado a praticar ioga, né? E hoje em dia eu ministro aulas de ioga, Então, eu comecei a praticar o ioga com vinte e três, vinte e quatro, eu acho. Eu tomei um curso de meditação transcendental. Hoje eu também dou aula de meditação transcendental. E aí, já mais tarde já com quarenta anos, eu também fiz curso de professor e isso tudo me tocou muito, né? Não podemos chamar isso de atividade físicas, são grandes metodologias, grandes presentes que foram dados a humanidade pra que o ser humano pudesse organizar, se perceber primeiro, se desenvolver em vários níveis e pudesse se organizar como um ser humano, organizar seu estilo de vida pra que houvesse seu vibracional, pra que ele encontrasse o verdadeiro caminho, pra que ele encontrasse as respostas do verdadeiro sentido da existência dele aqui. 

Eu entrei para a academia da Força Aérea, aliás, pra Escola Preparatória de Cadetes do Arco, né? Eu ia fazer o curso de oficiais aviadores e aí quando eu entrei na academia pra escola para educação do ar primeiro, lá eu já começava, já a dar aula de escalada, né? E lá, na Epcar eu fui da equipe de tiro e quando eu fui pra academia da Força Aérea, estava fazendo salto com vara, e entrei pra grima também, que eu sempre quis fazer de grima. Eu jogava com florete. Respondendo objetivamente essa última pergunta... Você pode ter certeza que o que me colocou nesse lugar todo foi uma série de doenças. Então, essas doenças me ajudaram muito, essas dores me ajudaram muito. Então, na verdade, a forma como eu respondi a esse sofrimento, não desistindo e querendo buscar uma saída natural pra eles. Esse movimento de não rejeição da dor. É esse movimento de percepção. E de que tudo que existe nesse universo. É baseado de uma, de uma frequência amorosa. E que o momento em que você quer controlar, no momento em que você rejeita o sofrimento, rejeita essa condição. Então, aí sim você cai numa frequência de ignorância e vem a doença pra te mostrar que esse não é o caminho, vem a dor, pra te mostrar, que esse não é o caminho. elas vem em nome do amor. Todas elas. Pra tentar fazer você escutar. O que você não quer perceber. 


Bruna Jones: Você possui algumas formações ligadas ao desempenho físico, como por exemplo, ser mergulhador profissional. Como foi que você começou nesta área e o que te fez acreditar que seria a profissão certa para você? 
Henrique Cosendey: É. Eu tenho muitas formações profissionais nessa área. Então, hoje em dia eu sou instrutor, que chama, né? É um último nível de instrução. Eu sou instrutor de mergulho. Mergulho autônomo, instrutor de escalada, sou instrutor de resgate de salvamento em altura, sou instrutor de vários cursos na área de atendimento pré-hospitalar, sou instrutor de bombeiro profissional civil, sou da partitória de realidade de salvamento aquático, a parte toda de resgate de salvamento em locais remotos, trabalho em altura, trabalho em espaço confinado, resgate de salvamento... Então é, deve ter aí mais algumas para dizer que não me recordo agora. Tem uma coisa que é muito importante também que me torna diferente, né? Nas minhas profissões, que é a parte de ser analista comportamental, né? Isso tudo aí vai me dando uma visão Integralista, né? Uma visão holística, que me atraiu porque, por eu ter dislexia, déficit de atenção, essas coisas todas, toda vez que entro em condição de um risco extremo em que eu posso morrer, eu acabo desenvolvendo a minha tensão. Então, ela me cura nisso. Mas, assim, com certeza, a base disso tudo foi poder tá em contato com a natureza, contato com a mãe natureza, que é onde eu sinto realmente a relação de mãe e filho é quando eu estou na natureza. E quando eu era pequeno eu tinha muitos medos, né? Como eu te falei, eu tinha muitas questões, questões graves por conta da minha sensibilidade. E aí, com treze anos, eu não dormia sozinho eu tinha medo de escuro, eu tinha medo de tudo que você possa imaginar, tinha crise de claustrofobia, tinha muitas crises respiratórias, crises alérgicas. E aí chegou um momento em que eu fui entrar em casa um dia e estava tudo apagado. O medo tomou conta de tudo. O que é que eu faço? E aquilo produziu em mim uma agressividade, sabe? Uma raiva que eu entrei gritando pra dentro do medo. Eu prometi pra mim que eu ia ser instrutor de tudo que eu tivesse medo. aí eu me vi uma vez, eu me achava muito burro, sabe? Porque eu era muito diferente, minha forma de pensar, minha forma de aprender, minha forma de perceber o mundo era muito diferente, porque eu sou sinestésico, eu aprendo pelas sensações, eu aprendo não pelos livros, sabe? Eu aprendo vivenciando, eu aprendo com o corpo, com o movimento. 

Aí eu prometi pra mim que eu ia ser instrutor de todos os elementos, da água, do fogo, da terra e do ar, né? De todos esses o único que eu não me tornei instrutor foi de paraquedismo. Eu sou paraquedista, faço salto livre. Já tive no ar de várias maneiras, mas também eu não pretendo me tornar instrutor de paraquedismo. Mas o que me seduziu pra tudo isso foi a percepção de uma possibilidade, de uma cura natural, daí enfrentando os meus medos, enfrentando os meus temores com a mãe natureza. E aí, depois disso, eu comecei a descobrir essa cura, que eu comecei a descobrir esse amor, que eu comecei a descobrir essa relação, né, de que existia uma cura nessas atividades. Então, eu comecei a levar pessoas hoje. E aí, ao levar pessoas e ver as pessoas sentindo o mesmo, percebendo tudo que eu percebi e ver pessoas se curando, essa foi a melhor sensação de toda a minha vida. E aí eu falei assim: “Eu tenho que me dedicar a isso, porque isso me completa.” Essa ajuda. Receber o desenvolvimento do outro. Sabe? Isso realmente me completa. E que eu tenho certeza que eu quero isso pro resto da minha vida. E trabalho com isso até hoje. O tempo em que eu parei de trabalhar com isso, realmente tinha um vazio muito grande. A minha empresa representa oito escolas internacionais onde toda essa área aí, sabe? Então, sou instrutor internacional, último nível de todas essas áreas aí, inclusive, de mergulho.. 

Bruna Jones: Além disso, você também é dublê de corpo profissional, tendo no currículo diversos trabalhos em novelas e programas de televisão, como foi que você acabou entrando nesta área?
Henrique Cosendey: Com relação a parte dublação, né? A gente chama aqui no Brasil de dublação. E como que foi isso? Eu era da equipe dos anjos e do asfalto, a parte de treinamento né? Lá conheci um cara muito bacana, chamado Paulo Pacheco, também conhecido como Paulinho, que é dublê também. Bem mais antigo que eu. E aí, como eu já tinha formação de muitas coisas nessa área, a vida era montanha, mar, mata e atendimentos de realidade, ele me indicou, aí eu comecei a fazer trabalhos lá, trabalhei pra caramba, fiz filmes nacionais, internacionais, fiz um monte de novelas né? Fiz um monte de programas e aí eu acabei saindo, entrei pra uma equipe chamada sua ação, acabei saindo pra fazer outras coisas por um tempo e depois retornei pra uma outra equipe, do impacto do coordenador, o dono era Felipe Dias, também um grande dublê. E aí, lá, eu cheguei a ter a oportunidade de trabalhar como coordenador de dublação, coordenando as cenas, né? Mas trabalhava também muito na parte de segurança dos dublês, segurança dos atores... De reconhecimento, de perigo. Então, lá a gente fazia de tudo. Viajei muito, muita ação, foi um período muito importante pra mim na vida. 


Bruna Jones: Muitas pessoas não sabem, mas um dublê de corpo nem sempre faz somente cenas de ação, em determinados momentos podem acabar sendo usados para substituir uma atriz grávida, ou algum ator que tenha se machucado ou que não podia estar presente na gravação de determinada cena... E até mesmo quando o ator não quer fazer alguma cena de nudez. Quais foram os tipos de cenas que você já protagonizou enquanto dublê? 
Henrique Cosendey: Não tem como contar não, porque foram dez anos, pô. Eu fiz coisa demais, eu fiz trabalho demais, trabalhava todo dia no Projac, teve uma época que era todo dia, às vezes a gente fazia quatro novelas por dia diferente entendeu? Saia de uma, ia pra outra, saímos de uma, gravava até de madrugada, né? Então, assim, eu dobrei de ação, trabalhava na segurança de cena, cuidava de segurança dos atores, né? Cuida da segurança dos próprios dublês, coordenava as cenas, falava do material todo que iria precisar, entrava em contato com parcerias de efeito especial, entendeu? Treinava os atores... Então, muitas vezes eu dei cursos, pra treinar o ator, pra ele poder fazer a cena. A gente faz reconhecimento, quando a área é muito perigosa. Às vezes a gente vai lá escalar pra subir a montanha, pra levar o ator pra cima. Então, assim, tem mais ou menos um relatório ai de quase tudo com o que trabalhei nessa área. Trabalhei demais. 

Bruna Jones: Enquanto dublê, você chegou a passar por alguma situação de risco? Além disso, poderia compartilhar um momento inusitado que você acabou passando durante alguma gravação? 
Henrique Cosendey: Quase todas as cenas que eu fazia, envolvia um risco de vida, ou risco de lesão grave, né? Quase todas, mas teve algumas vezes que eu quase morri e foram coisas muito graves, uma vez a gente foi içar uma barra dentro dum estúdio, eram duas torres de andaime, cada uma de seis metros de altura mais ou menos e as torres não estavam presas no chão. Quando estava na barra lá em cima, as torres fecharam, elas desabaram, uma foi encontra a outra, elas desabaram e caiu aqueles metais todos muito pesados, todos em cima de mim. você já viu aquele jogo pega vareta? Foi exatamente isso que aconteceu, te juro, nenhuma me tocou. Então assim, eu já devo ter morrido, umas seis ou sete vezes em questões bem graves. Hoje eu entendo porque que eu não morri. É pra fazer o trabalho que eu estou desenvolvendo. Teve uma cena de “A Padroeira” que eu tive que escalar várias vezes uma montanha de duzentos metros, várias vezes escalar e fazer a pesca aberta. Muita dor. Mas assim, eu me machuquei em duas cenas, uma, acho que foi em “A Padroeira” mesmo, estava descendo, montando num cavalo, com espada, capa, um monte de coisa, o cavalo se assustou e saiu de lado o galopando no campo de golfe, o cavalo caiu por cima de mim. me dê um coice na cara, um na barriga e um na coxa. Ali eu tomei uns pontinhos, só que eu treinava muito, o meu corpo era muito forte, os músculos eram muito densos. E aí foi só isso aí. Aí depois eu tive que construir, entendeu? Depois desse acidente pra voltar a montar a cavalo. O outro foi numa cena, que eu não lembro qual foi a novela, que eu tive que saltar de um trapézio, assim, de uns cinco a seis metros de altura, junto com uma dublê, a Roberta, no colchão. E aí, eu falei quando eu soltar, tu solta, a gente já estava pendurado lá. E aí na nossa contagem de tempo eu fui, ela não foi, aí quando eu caí no colchão, ela caiu por cima do meu dedo mindinho, ele fez uma hiperextensão, sabe? Aí tinha um pessoal forte da equipe que pedi para me segurar que eu iria colocar no lugar, Na hora que ele me segurou meu dedo, eu puxei, o cara desmaiou. Aí tinha outro lá, aí, da minha equipe, o Valtinho, acho que foi ele, segurou, aí puxei, coloquei no lugar e estabilizei, estava precisando muito trabalhar, não dava pra parar de trabalhar, então tive que escalar prédio, fazer um monte de coisa com o dedo imobilizado. Eu mesmo imobilizei ali e continuei a fazer as coisas. Isso aí, acho que foi um as vezes que eu me machuquei, né? As outras vezes a maioria era risco de morte e risco de ficar aleijado ou questões muito graves. Esse foi um dos motivos pelos quais eu parei de gravar. 

Bruna Jones: Em determinado momento do auge dos seus trabalhos na Rede Globo, você acabou tendo uma breve "vida pública" por ter feito trabalhos como modelo e participado de programas de televisão para divulgar seus trabalhos. Como foi essa experiência para você de fama, ainda que na época não fosse essa loucura que é hoje graças as redes sociais? 
Henrique Cosendey: Esse momento de fama, foi um momento que talvez eu tenha adoecido mais na minha vida. Foi um momento assim que o ego me dominou totalmente. O ego é a noção do indivíduo sem o todo, né? É onde a gente só pensa na gente e para de pensar no resto dos seres humanos. adoeci muito, foi um momento que me trouxe grandes consequências inadequadas pra minha vida, pra minha saúde, sabe? Mas assim, eu pude ter claramente a certeza a partir daí do que é que eu vim fazer aqui. Mas foi uma um grande momento de ilusão que eu vivi em que foi importante pra mim, pra eu despertar, pro que é que eu sirvo, pro que é que me ajudou nas minhas habilidades e meus talentos servem, que é porque eu te falei, que é pra ajudar pessoas. Quando eu não ajudo pessoas, eu sofro com isso. Quando eu vivo do ego, eu sofro e adoeço. 


Bruna Jones: Ainda sobre convites, hoje em dia o que predomina a televisão mundial são os realities, sejam de confinamento ou não, se você fosse convidado para algo como "A Fazenda" ou até mesmo "No Limite", você aceitaria? 
Henrique Cosendey: Não, eu nem assisto mais tevê. Nem tenho contato. Assim, meu contato com as mídias. Se você olhar aos meus canais, é sempre tentar passar algum conceito filosófico, assim, tentar ajudar as pessoas, pra sempre contribui alguma coisa que vai melhorar a vida das pessoas, né? Então, eu não teria interesse, meu interesse é cada vez mais em sair de perto das cidades, é cada vez mais ir pro meio do mato, é cada vez mais tá com animais, é participar da sociedade assim de uma forma em que eu possa verdadeiramente contribuir, sabe? Mas contribuir pra alguma coisa que vá trazer consciência, alguma coisa que vai trazer reflexão, alguma coisa que vá ajudar as pessoas a ficarem menos doente, as pessoas a se encontrarem mais, reencontrarem um caminho pra que se afastem desse ego de uma forma saudável, é que elas contribuam mais pro todo. 

Bruna Jones: Hoje em dia você é analista comportamental e também instrutor técnico de resgate, como foi que você acabou trocando de área? 
Henrique Cosendey: Como eu te falei, eu tive que me resgatar primeiro do meu inferno, volta e meia, eu consigo, mas as vezes eu estou nesse inferno de novo e me resgatando, inferno mental, que é o inferno que eu acredito, que a gente entra e sai, todos os dias. Só que me deu uma felicidade muito grande. Eu encontrei a felicidade em oferecer ferramentas pra pessoas que já tivessem sofrido demais. E que elas quisessem verdadeiramente encontrar um caminho pra felicidade, que tivesse que passar pela descoberta do amor próprio e que tivesse que passar pela ajuda a humanidade, ou melhor, pela ajuda, pela contribuição a todos os seres vivos. Então, hoje em dia eu contribuo muito mais para a sociedade que antigamente. Eu tive um caminho de dor e sofrimento e treinamento que foi muito importante. Eu tive um caminho de ilusão, de equívocos, de inadequações, que foi muito importante e continua sendo e eu continuo tendo. Mas agora bem menos que naquela época. Agora eu vivo bem menos a ilusão. E aí, agora eu estou bem mais afastado, né? É um projeto que já tinha ele há muitos anos, que vinha constituindo ele, chamando Dedure College, pra constituir, eu viajei a Índia, passei muitos dias lá na Índia, entrevistando vários líderes religiosos, de várias religiões de fé, fui fazer um documentário lá, esse documentário até hoje eu não conseguia editar, mas virou um curso chamado “A Ciência da Felicidade”, que eu ministro aqui, com esse curso, eu trabalho com empresas e trabalho com pessoas normais, né? Pessoas físicas, ministrando esses treinamentos, tem um chamado “Confinamento da felicidade”, outra “Liderança Humanizada”, outra “Ciência da Felicidade” e trouxe um material muito rico, eu fui lá pra Índia pra entrevistar eles sobre amor, compaixão, sofrimento, felicidade, ignorância, sabedoria, dali de voltei completamente diferente, sabe? Completamente tocado e a partir dali a vida na cidade grande, ou a vida onde eu realmente não pudesse ser útil, que eu não pudesse transformar a minha vida, eu não queria estar mais. Essa área sempre pertenceu a mim, quando eu era pequeno e moleque, eu desci a minha irmã pela janela com uma corda, eu explodia coisas, descia a escada com porta, eu tinha uma energia muito grande que estava completamente desorganizada. Então, no momento em que eu organizo essa energia pra ajudar pessoas, pra reduzir o sofrimento, pra ajudar pessoas a se encontrarem, as que querem. Então, no momento em que eu converto essa energia para isso. Então, começa a transitar mais vezes pelo resgate de salvamento que sempre foi a minha paixão. 

Bruna Jones: Hoje você possui um canal no YouTube onde compartilha seus conhecimentos profissionais e pessoais, como surgiu a ideia de fazer o canal? Existem planos de aumentar ainda mais o crescimento na plataforma? 
Henrique Cosendey: Como eu te falei, né? O canal do YouTube eu tinha vários projetos lá.. Um deles se chamava “Laça Café”. Onde quem apresentava era o Henrique de Moraes, fazendeiro. Esse laço café, é laço de uma cidade proibida no Tibé que se extrai de uma cultura milenar, uma sabedoria milenar sobre muitas coisas. É a ideia era tratar temas, né? Sobre medo, depressão, dor, então pegar todo o conhecimento que eu tive e expor esse conhecimento, sabe? E dar, oferecer ele, esse documentário que eu não fiz, porque ainda não consegui arrumar recursos pra fazer, eu ia fornecer ele gratuitamente pra sociedade. Essa é a minha contribuição. A gente não pode só vir e se beneficiar das coisas e das pessoas. A gente tem que, eu costumo falar assim, “Se você vai na macieira e pega uma maçã, sinta-se obrigado a retornar lá e adubar essa macieira, porque você levou forma dela de se reproduzir. Então ela te deu sombra, ela te deu alimento, ela te deu água, e o que você deu a ela?” Então, é importante a gente sentir obrigado a retornar isso, mantendo uma corrente de fé do bem, né? Muitas pessoas de gratidão, a gratidão é uma é uma condição muito mais transcendente a isso, é quando já tá no seu coração fazer tudo pelas pessoas, sabe? De vez em quando você recebe um agrado, né? Mas obrigado não, obrigado é pra gente aqui, ocidental, que não tem o costume de retornar os benefícios que a gente recebe, nem a natureza, nem os seres humanos, nem ao que a gente pode chamar de sociedade, né? Porque se fosse assim, a gente manteria uma corrente do bem, muito mais acesa. Aí eu tenho Drink College, é um canal que a gente fala de muita coisa, de filosofia, muita coisa de autoajuda, muita coisa e lá a gente ajuda também muitas crianças... Eu não gosto do termo deficiente, porque deficiente especial somos todos nós, todos temos alguma, né? Grandes deficiências, mas também todos somos especiais pra alguém, né? Então são crianças com um pouco mais talvez. E mesmo assim eu nem sei se são tantas assim. Porque você vê gente sentado em cadeira com rodas bem pequenininhas sofrendo muito mais as vezes do que essas crianças que sentam em cadeiras com rodas grandes. 

Bem tenho um outro Instagram que é PHDR treinamentos, e lá a gente fala e oferece, tem a empresa que precisa vender os serviços... De brigada, combate a incêndio bombeiro profissional civil, resgate de salvamento, tudo isso, mas a gente oferece muitas dicas de primeiros socorros e prevenção de acidente. Então, é bacana também. E a gente está precisando de uma força lá. No canal. Então, assim, eu tenho fazer com que a minha vida, a minha casa, o lugar que eu trabalho, seja um lugar aonde muitas pessoas se beneficiem. Isso não quer dizer que eu não cometa muitos erros, isso não quer dizer que eu não machuque também muitas pessoas, não quer dizer que eu tento ser um cara perfeito, longe disso, eu tento a cada ano errar menos, sabe? E tentar fazer com que minha vida seja um lugar que muitas pessoas possam tirar alguma coisa delas, como se eu tivesse passando replantando um jardim pra que um dia eu possa olhar pra trás e só vê flores, né? Mas as flores tem espinhos também. Então eu não busco nada perfeito, eu busco talvez reduzir o impacto do meu egoísmo, tento reduzir o impacto do meu ego, tento reduzir o impacto de quando eu não sou humano na minha existência, tentando fazer o máximo de coisas boas, pra ajudar pessoas, sabe? Isso é o que me tira do meu inferno. Esse é meu céu. Sim, um planejamento de fazer o ciência da felicidade online, né? E vender esse curso, hoje em dia, eu ministro ioga online. Então, a minha aula de ioga, ela tem duas horas e é uma hora de filosofia, uma hora de parte prática, as pessoas podem participar, é bem baratinho, são duas vezes por semana, terças e quintas as das dezenove às vinte e uma. E tinha interesse de fazer “Ciência da Felicidade” mas a gente ainda não teve estrutura pra fazer isso aí. 


Bruna Jones: 2020 foi um ano bem difícil e esse inicio de ano também está sendo um período de adaptações, ainda assim, tem novidades suas vindo por ai? Algo que seus fãs podem ficar esperando?
Henrique Cosendey: Então, agora, talvez, pela primeira vez na vida, eu possa, realmente, oferecer alguma coisa bacana pras pessoas que, se por acaso, tem alguém que me segue, né? Eu tenho muita coisa pra oferecer agora, que eu tenho filosofia, eu tenho poesia, eu tenho amor incondicional, eu tenho as melhores intenções, e na parte de combate a incêndio, eu estou com um projeto de desenvolver um simulador de combate. Que é um projeto pioneiro, não tem no mundo. Então, a gente está lutando aqui pra pegar grandes empresas e poder ajudar também esse pessoal, mudar a qualidade do treinamento em todos os treinamentos, levar responsabilidade, levar consciência, levar algumas respostas, né? Do que a gente realmente veio fazer aqui, o que realmente importa, do que é felicidade e todo mundo que trabalha comigo, são pessoas que vieram pra cá com dor, que vieram com problemas, se encontraram e hoje em dia participam comigo dessa equipe linda que sempre se dedicou ao melhor pra ajudar as pessoas que querem ser ajudadas. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Tem uma frase que eu gosto muito, que fala assim: “O amor é a chave para o infinito.” E se eu pudesse deixar um recado além desse, eu deixaria perguntas: Qual é o sentido da vida? O que é a felicidade? Qual é o propósito do sofrimento? O que é o amor? essas perguntas vão levar a gente a algum lugar, algum lugar de saúde, né? O que é a felicidade e pra que a felicidade? Como desenvolver a felicidade, como desenvolver o amor, o que é a compaixão e o que é paixão, a compaixão desenvolve essas perguntas modificaram a minha vida e modificam até hoje. Então, eu deixaria esse recado pra vocês, verdadeiramente, se questionarem sobre isso, não com o intelecto, mas com o coração." 

E se você quiser continuar acompanhando, ele também avisa como fazer: "Então, nas redes sociais o Instagram é @Dreamcollege.7 e o @phdrtreinamentos, aí lá você vai ver nosso site, a gente tem o site da PHDR um do Dream College, que estão construção ainda, confira AQUI. E aí eu tenho as aulas de ioga online, pra conseguir se inscrever nas aulas é só entrar em contato pelo WhatsApp, que é (75) 99948-7417." lembrando que o contato é para fins PROFISSIONAIS, hein? Além disso, vocês também podem conferir o canal dele no YouTube, clicando AQUI.


Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Bruna Entrevista: 10x92 - Daniel Guedes


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é fisiculturista e também nutricionista, estou falando do querido Daniel Guedes, que aceitou fazer uma mini entrevista aqui com a gente, vem conferir um pouco mais sobre suas experiências profissionais!

Bruna Jones: Você é fisiculturista, empresário e também nutricionista. Como foi que você acabou desenvolvendo esse lado de vida mais saudável e dos esportes? 
Daniel Guedes: Bem, eu comecei como empresário. Eu fui – e ainda sou – do ramo do suplemento alimentar. Eu trabalho com suplementos há mais de dez anos e, desde quando eu comecei na musculação, com 17 anos, eu me tornei um apaixonado por suplemento. Quando eu tive oportunidade, aos 28 anos, eu abri a minha primeira loja de suplementos, que chamava "Amazon Nutri". Fui um grande vendedor de suplementos no Norte. Ao mesmo tempo em que eu tive a loja, eu abri a 'Amazon Nutri Clinic", que foi a primeira clínica de nutrição esportiva do Norte. Na época, eu era somente um empresário e fiz parceria com grandes nutricionistas do Amazonas. Por meados de 2011, eu tive um convite, aos 31 anos, então, para estrear um campeonato. Até lá, eu não conhecia muito do esporte. Eu gostava da musculação e da suplementação. Em 2011, eu me consagrei campeão do Copa Manaus e, a partir dali, eu resolvi largar um pouco da minha vida desregrada e gostei muito e comecei a investir no esporte, no fisiculturismo. Anos depois, então, devido à necessidade dos meus clientes... Eu percebia que eles apostavam tudo no suplemento e esqueciam da parte mais importante, a nutrição. Na verdade, o ambiente me pressionou para fazer a Nutrição. Eu comecei a fazer a Nutrição e, logo em seguida, eu montei o Instituto Daniel Guedes. Hoje em dia, meu instituto é referência em Nutrição em Manaus. Trabalho com uma equipe de nutricionistas – cada um especializado – e com uma equipe multidisciplinar: nutrólogos, fisioterapeutas, psicólogos. A gente trabalha alinhado, de forma sistêmica com outras áreas. 

Bruna Jones: Como nutricionista, o que você diria sobre a importância da introdução da boa alimentação no início da vida? 
Daniel Guedes: Como nutricionista, eu posso falar que eu tenho assistido, participado de atendimentos à muitas crianças e a Nutrição vem perdendo a sua base na infância. Hoje em dia, as crianças comem muito mal, não fazem atividade física, não ingerem aquilo que seu corpo precisa para se construir, para se fortalecer como uma base. As crianças estão crescendo frágeis, sem produção de hormônio, sem os nutrientes principais para uma boa construção e acabam chegando à adolescente com vários problemas: imunidade baixa, falta de massa muscular, depressão... Tudo relacionado à má nutrição. 


Bruna Jones: A gente vive hoje uma era um pouco complicada com as redes sociais, na qual pessoas completamente despreparadas, mesmo não tendo formação acadêmica para isso, ficam dando "ensinamentos" sobre treinamentos e alimentações. Você poderia explicar aos leitores os riscos de seguir orientações sem saber se a fonte é apta para isso? 
Daniel Guedes: Eu posso falar que todo mundo tem um pouco de nutricionista. Todo mundo adora meter o bedelho. A pessoa vem ao nutricionista, mas chega à casa e a mãe não concorda, a irmã não concorda "porque não tá certo". Porque, hoje em dia, todo mundo quer meter o bedelho. A Nutrição tá muito forte, muito poderosa. Se tornou muito complexa. Eu falo que o nutricionista de hoje pode se tornar o médico de amanhã porque as doenças são envolvidas em torno da nutrição, da má nutrição, da má alimentação. As pessoas querem mais facilidade e não querem emagrecer; elas querem ser emagrecidas. Muitas pessoas se aproveitam da audiência, da popularidade, pra passar um pouquinho da "Nutrição", das informações não tão reais. Uma esperança de facilitar o processo de emagrecimento e de um corpo perfeito. As pessoas compram isso! As pessoas estão vibrando porque estão atrás disso, da facilidade. Quem entra com uma questão de facilidade, de um programa mais fácil, acaba aderindo. A dieta da moda, a dieta da atriz, a dieta do famoso. "Ah, porque o famoso é assim, eu vou fazer"... E a maioria deixa de ir ao nutricionista para ir atrás de um blogueiro famoso em busca de um milagre. 

Bruna Jones: Por conta da pandemia que estamos vivendo desde março do ano passado, muita gente passou a maior parte do tempo de modo sedentário e, conforme as coisas estão melhorando, estão buscando mudar os hábitos para um estilo de vida saudável. Quais são os cuidados a serem tomados e por onde devem começar ou retomar essa jornada? 
Daniel Guedes: O que mais aconteceu nessa pandemia foi a descoberta de como somos frágeis e de como nossa imunidade é baixa. É visível que as pessoas que tinham uma imunidade mais forte tinham mais "poder" contra esse vírus. Acontece que, no momento mais importante de fortalecimento de imunidade, as pessoas estavam/entraram num momento de piorar essa imunidade. A ansiedade em casa, os maus hábitos, a má alimentação. A ansiedade aumenta a ingestão de alimentos ruins. No momento em que as pessoas tinham que ter a imunidade mais forte, elas acabavam piorando a sua imunidade. Só pra você saber, na ingestão de um alimento, a sua imunidade cai por cinco horas, em média. Você via como a fila do Mc Donald's se entupia de carros com o início do lockdown. As pessoas descontavam a ansiedade em comida ruim e pioravam. Fora as academias que fecharam. Muitas pessoas que tinham o estilo de vida mais saudável, com uma atividade física, começaram a piorar seu estilo de vida devido ao fechamento das atividades que deveriam ser essenciais e se tornaram não tão essenciais assim para alguns governadores. 

Bruna Jones: Hoje você possui uma grande equipe te ajudando a desenvolver um excelente trabalho para os seus pacientes. Como é para você coordenar essa equipe e ainda influenciar positivamente na vida de tantas pessoas? 
Daniel Guedes: Nós precisamos não só ser profissionais da saúde e, sim, entrar na vida das pessoas. A gente precisa melhor esse relacionamento, essa empatia com os nossos pacientes, deixá-los mais à vontade. Sem pressão, sem cobrança, sem restrição... Esse é um grande diferencial. Quando você trabalha em equipe, cada um pode ser muito bom em uma área e essa equipe, se unindo, consegue dar muito mais resultado, um acolhimento muito maior para os clientes. Todos trabalham dessa forma, nesse relacionamento, nesse cuidado maior, nessa interação mais próxima com o cliente. Com essas pessoas estando mais próximas, elas acabam tendo mais liberdade, mais coragem pra falar as dificuldades, os deslizes, e a gente tá ali, bem próximo, para levantar a pessoa que cair. Todas as pessoas que caem levanta. Você pode cair várias vezes, mas não pode ficar no chão. Você pode cansar várias vezes; descansa e levanta de novo. A proximidade com o cliente, como equipe, como time, influencia muito com muito mais positividade a mudança de hábito de vida dessas pessoas. 


Bruna Jones: Quem te acompanha nas redes sociais sabe que você leva uma vida cheia de saúde e diversão. O que te inspira no seu dia-a-dia, seja como profissional educador ou simplesmente como ser humano? 
Daniel Guedes: Quando você trabalha com o que você gosta, não se torna um trabalho. Eu trouxe para o meu estilo de vida o esporte, o estilo de vida lifestyle. Eu fui me aprimorando. A gente foi se atualizando, modernizando e deixando mais completo e mais saudável essa vida. A atividade física/musculação é um pilar muito importante em relação à saúde, à minha saúde mental. Eu tenho uma doença autoimune que desenvolvi aos 33 anos e tive que estudar bastante e melhorar ainda mais a minha qualidade de vida, meu estilo de vida, minha alimentação para poder minimizar os danos causados por essa doença – uma doença de intestino chamado retoculite ulcerativa – e tentar aproveitar o máximo da qualidade de vida que a gente acaba perdendo com uma doença autoimune dessa. Meu dia a dia é inspirado nos meus filhos, na vontade que eu tenho de fazê-los evoluírem, de me tornar um pai melhor, um líder melhor, um profissional melhor, um marido melhor, um filho melhor, um atleta melhor, um profissional melhor... Tudo isso é o que me dá vontade de, todos os dias, trabalhar, fazer dinheiro, comer bem, ajudar as pessoas, curtir os filhos e estar sempre servindo de inspiração para tantas pessoas que entram em contato comigo falando que eu os inspiro, que mudaram por minha causa. A gente sempre tenta levar o bem da melhor forma possível e, sem querer, acaba se tornando uma inspiração. Muitas pessoas acabam se espelhando no que a gente faz e isso se torna, a cada vez mais, uma responsabilidade ainda muito maior.

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Bruna Entrevista: 10x91 - Lory Côrtes


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? Convidamos a queridíssima Lory Côrtes, que é uma YouTuber maravilhosa que fala sobre o universo Disney que a gente tanto ama, mas que além disso, também traz conteúdos sobre livros, musicais e muito mais! Hoje ela compartilha um pouco de suas experiências com a gente, vem dar uma olhadinha.  

Bruna Jones: Em 2019 você deu inicio ao canal do YouTube que leva o seu nome "Lory Côrtes" no qual você traz conteúdo sobre o universo da Disney e também dos musicais, como foi que surgiu a ideia de criar o canal? 
Lory Côrtes: Eu trabalho em casa desde 2017 e sentia falta de alguma atividade criativa e pra mim, já tinha pensado em criar um canal no YouTube, mas eu sou bem tímida na "vida real" então achei que não seria uma boa e nem tinha ideia de nicho ou do que falar. Meu namorado, Beto, me incentivava, mas eu ignorava, rs...  Até que um dia estávamos eu, ele e nosso melhor amigo e começamos a fazer uns testes do buzzfeed e um deles era pra identificar os filmes da Disney pela tela de abertura e eu acertei alguns e esse amigo, Ícaro disse que eu sabia muito e devia começar um canal sobre Disney. Foi aí que a ideia realmente nasceu e uma semana depois eu estava começando o canal. 

Bruna Jones: Todo inicio de projeto é meio complicado, ainda mais quando se trata das plataformas sociais, onde surgem novos concorrentes a todo instante. Como foi para você esse inicio até conseguir estabelecer um publico fiel?
Lory Côrtes: Eu comecei sem grandes expectativas e metas, só queria me divertir e compartilhar meu amor por animações e filmes da Disney, então comecei enviando para amigos e família e fui andando bem devagar nesse sentido de ganhar inscritos. Comecei a acompanhar muitos canais do nicho na mesma época e logo me apaixonei pelo "Sugar Rush" da Fernanda Schmolz, temos opiniões e estilos muito parecidos, e a primeira "crítica" que fiz no meu canal foi do live action de "Dumbo", acabei fazendo um tweet comentando que achamos a mesma coisa do filme e ela respondeu. Desde então começamos a nos falar e ela também é do Rio de Janeiro, então fizemos uma collab juntas e foi o primeiro momento que tive um "boom" de seguidores. Aos poucos fui conhecendo outros criadores, estudando sobre a plataforma e tentando me profissionalizar, e tudo isso foi me ajudando a formar meu público. Ainda sou considerada pequena, com 1.600 inscritos, mas fiquei muito feliz quando batemos a marca dos 1k e me sinto muito grata por todos que me acompanham, alguns desde o início. É bem difícil crescer e conseguir números gigantescos, mas prefiro ter um público que realmente me acompanha por gostar do meu conteúdo do que apenas números vazios. 


Bruna Jones: Hoje a Disney possui um material muito vasto em seu acervo, principalmente pela compra de outros estúdios como o Marvel, Fox, Blue Sky, Lucasfilm e outros... E fora isso, eles próprios estão crescendo bastante com conteúdos para a plataforma de streaming e live-actions inspirados nos desenhos clássicos... Em meio a tudo isso, como é para você em primeiro lugar ser fã dos projetos e estar vivenciando esse momento cheio de novidades? E como YouTuber, como você separa o que é útil para o seu trabalho e o que você pode acabar deixando de fora?
Lory Côrtes: Quando a gente para para olhar a Disney tem MUITA coisa e é conteúdo saindo o tempo todo, ao mesmo tempo em que eu fico feliz de ter sempre algo novo para assistir ou curtir, não amo a fase criativa que o estúdio está passando, principalmente no departamento de live actions e como tem lidado com o Disney Plus. Eu tento sempre ser uma fã crítica, que se permite amar e curtir os filmes e séries, mas também enxergar os defeitos e decisões ruins e comentar sobre. No meu canal eu foco principalmente nas animações da Disney, Pixar e nos live actions maiores, como os remakes dos clássicos, então vou sempre filtrando pro essas categorias primeiro. Mas o público sempre pergunta minha opinião sobre algum material da Marvel e até animações de outros estúdios, para isso criei o quadro #OffDisney onde falo sobre algo fora desse universo, como a recente animação "A Família Mitchel e a Revolta das Máquinas" ou a série "Julie and the Phantoms". E com o podcast, agora tenho mais um meio e formato para falar de outras coisas que não dá tempo de abordar no canal. Principalmente Marvel, que meu parceiro André do "Mundo Camundongo" adora. As vezes é difícil escolher do que falar, ou conseguir colocar tudo na agenda, mas tento priorizar minha saúde e os conteúdos que eu sinto que quero mais discutir ou que teria coisas mais relevantes para falar. 

Bruna Jones: Dentro do seu canal a gente encontra diversos tipos de informações diferentes sobre esse universo Disney e de musicais, você traz informações e curiosidades que quase ninguém sabe sobre os filmes, como por exemplo, as continuações que não foram lançadas ou princesas esquecidas... Também traz informações sobre as novidades, dá a sua opinião sobre os lançamentos, comenta sobre os livros e diversos outros tipos de conteúdos. Entre todos os modelos de vídeos, quais são os que você mais se diverte produzindo e pesquisando?
Lory Côrtes: Eu amo os conteúdos em série do meu canal, os que chamo de quadros como "Eras da Animação", "Versões das Princesas", "#LoryExplica", "Mundos Disney" e etc... Esses são vídeos que eu gosto muito de pesquisar e escrever, eu adoro saber mais sobre os bastidores da empresa e do mundo das animações e dos personagens, então sempre tento ter algum conteúdo desse estilo no canal. Escrever roteiro não é um dos meus maiores fortes, mas sempre me esforço para levar vídeos coerentes e cheios de informação. De vez em quando faço vídeos mais leves e soltos, como rankings, quiz e brincadeiras que são divertidíssimos de gravar e que acho que trazem o público para mais perto de mim, mostrando mais da minha personalidade. As lives que faço no canal também ajudam bastante para isso. E é sempre muito emocionante quando lança um trailer ou filme novo que eu estava esperando muito. É sempre uma correria para assistir, escrever roteiro, gravar e editar, mas adoro! 

Bruna Jones: Inclusive falando um pouco mais sobre o seu gosto pessoal, qual é a sua animação da Disney/Pixar favorita de todos os tempos e qual é aquele filme que a geração atual não conhece muito bem e que você acha que deveriam aproveitar o Disney+ para conhecer?
Lory Côrtes: Minha animações favoritas da Disney são "A Pequena Sereia" e "Moana", são duas histórias e personagens que se conectam muito comigo e que foram muito importantes da minha história com o estúdio. Da Pixar meus favoritos são "Monstros SA" e "Os Incríveis", dois filmes que eu via quase todo dia quando criança e até hoje sei todas as falas rs... Por causa da demora que esse filme teve para entrar no catálogo brasileiro, ele acabou ganhando um burburinho na internet, mas se você ainda não conhece "Planeta do Tesouro", por favor corra para assistir. "As Peripécias do Ratinho Detetive" é outro filme que não é todo mundo que conhece, mas eu amo. E podemos perceber que todos esses filmes da Disney que eu citei são do John Musker e Ron Clements, meus diretores favoritos do estúdio 💜


Bruna Jones: Muita gente acredita que atualmente dá para "viver de YouTube" e outras mídias sociais, que é só disponibilizar qualquer conteúdo nas redes e esperar pelo pagamento no final do mês, mas sabemos que não é bem assim. Atualmente você possui projetos paralelos ao conteúdo que você entrega ou você está neste momento completamente focada em crescer como criadora?
Lory Côrtes: Eu sou formada em publicidade e propaganda e sempre trabalhei como designer gráfica, ainda faço alguns freelas na área, mas cada vez menos e ajudo minha mãe com o ateliê de costura criativa dela, mas o canal e meu trabalho como criadora de conteúdo tem sido minha prioridade. É muito difícil conseguir viver disso, mas enquanto eu estiver me divertindo e me mantendo criativa, vou continuar me esforçando para que o "lucro" venha. 

Bruna Jones: Outros de seus projetos são o "Papo no Castelo" que é um podcast sobre o universo Disney e o Clube de leitura onde você indica um livro para os seus seguidores e depois vocês comentam sobre o conteúdo dele. Como foi que surgiu esses projetos?
Lory Côrtes: Eu sempre quis ter um podcast, desde a época em que eu trabalhava fora e ouvia o Nerdcast no ônibus, rs... Mas nunca entendi muito sobre essa mídia e depois que comecei o canal não tinha tempo para editar episódios de uma hora, então deixei essa vontade de lado. Até que ano passado, em 2020 conheci o André do Mundo Camundongo que tinha um podcast chamado Multiverso Mickey e viramos amigos. Ele acabou saindo desse podcast e me fez a proposta de criarmos algo nosso. Eu aceitei na hora e foi assim que o Papo no Castelo nasceu :D O Clube do Livro da Lory é algo que eu já tinha vontade de fazer e resolvi começar esse ano. Gosto muito desse projeto e tenho vontade de ver ele crescendo, pois amo livros e tem sido muito gostoso compartilhar minhas leituras e opiniões com meus seguidores. De vez em quando me dá vontade de criar um outro canal ou Tik Tok para falar só de livros, mas realmente não seria algo viável no momento rs... 

Bruna Jones: Querendo ou não, por causa do seu trabalho no YouTube, você acaba se expondo para o seu público, você deixa de, digamos, "ser uma pessoa comum" e se torna um rosto conhecido e que gera um retorno dos seus telespectadores. Como você lida com essa atenção que você recebe?
Lory Côrtes: É surreal! Ainda sou pequena e nunca conheci ninguém que me segue pessoalmente, mas ainda é muito estranho pra mim saber que pessoas me seguem e querem ouvir o que eu tenho pra falar e perguntam minha opinião sobre as coisas. Ainda sou tímida no offline, mas adoraria ir para uma Comic Con e encontrar alguns dos meus seguidores e outros criadores de quem virei amiga. Como ainda sou nova no meio e pequena, nunca passei por nenhuma experiência ruim ou algo do tipo. Espero que nunca aconteça rs...


Bruna Jones: Muitos YouTubers acabaram migrando nos últimos anos da plataforma para o cinema, televisão ou lançando livros... E até mesmo participando de realities como o "BBB". Você se aventuraria nisso?
Lory Côrtes: Realities e coisas desse tipo com certeza não. Sou muito sem graça fora da internet e ninguém ia querer me ver o dia todo jogada num canto lendo, rs... Mas adoraria um dia escrever um livro (nada biográfico, quem sou eu para isso?) ou ser convidada para participar de algum programa na televisão ou até em outros canais maiores como da própria Disney, ou de plataformas estilo Netflix, TNT e afins. Já fiz teatro por alguns anos quando mais jovem, mas não sou boa atriz, então acho que não faria coisas nesse sentido. Mas eu gosto muito da internet e de ter meu próprio cantinho onde eu posso escolher o que falar, como e ter controle total sobre minhas criações. 

Bruna Jones: Infelizmente 2020 acabou sendo um ano bem atípico por causa da pandemia e muitos projetos acabaram sendo adiados, ainda que hoje a situação ainda não esteja completamente normalizada, existem novidades suas vindo por ai? Algo que você possa compartilhar com o seu público?
Lory Côrtes: Eu comecei o podcast, o clube do livro e o clube de membros do canal esse ano e até dei uma chance para a Twitch, mas não amei rs... Fora isso, estou construindo um estúdio/escritório na minha casa para ter um espaço dedicado para minha criação de conteúdo, o que vai me dar mais liberdade para fazer cenários e coisas diferentes. Após essa "mudança" já tenho umas ideias de vídeos novos que quero produzir. E ainda muito numa fase inicial, estou estudando a possibilidade de abrir uma marca de roupas e acessórios de decoração cheias de magia Disney. Vocês são os primeiros a saber disso rs... Ainda não é algo concreto, mas adoraria começar esse novo empreendimento ainda esse ano e dar a oportunidade de meus seguidores terem algo físico criado por mim na casa deles. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ela ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Primeiramente, muito obrigada por me chamar para essa entrevista! Me sinto muito especial rs... Se você ama o mundo da Disney e tá procurando um conteúdo divertido, mas crítico, vem conhecer meu trabalho! Eu sempre tento trazer pautas que eu considero importantes para meu conteúdo como feminismo, diversidade LGBTQIA+ e diversidade racial. Não é porque estamos falando de "filmes para crianças" que não podemos ser críticos e levantar conversas importantes." e para quem quiser encontrar ela nas redes, ainda tem um recadinho: "Mais uma vez muito obrigada por me receber aqui :D Vocês me encontram no YouTube como Lory Côrtes (AQUI), nas redes sociais como @lorycortes_ e meu podcast Papo no Castelo está disponível nas principais plataformas de streaming! Um beijo!"


Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?