Então que para começar essa temporada de entrevistas, eu pedi para uma querida (e pessoal) amiga para dar as honras. Franciellen Carneiro acabou de completar 19 anos (ganhou mais um aninho adivinhem quando? Ontem!), estuda Comunicação Social na Universidade Braz Cubas e é natural de Jacareí, interior de São Paulo. Então, tendo isso em mente, vamos a entrevista com a moça?
Bruna Jones: Vamos começar falando um pouco sobre os trabalhos desenvolvidos por você, suas atividades e projetos futuros?
Franciellen Carneiro: Acho que não foram tantos quanto eu queria. Quando uma amiga e eu, em 2008, resolvemos que faríamos Free Hugs (que é uma campanha mundial, veja o vídeo oficial aqui), ficamos com essa campanha por 1 ano e meio, a cada 15 dias. A Atrevida fez até uma matéria sobre isso. Toquei violino em orquestra por 2 anos, depois fiz um ano de aula particular... Fiz 1 ano de piano. No último ano do ensino médio escrevia algumas coisas para o site da escola... E agora, na faculdade, estou com a ideia de um projeto (artigo científico/livro reportagem) sobre padrões de beleza. Ainda tem algumas coisas que quero arriscar, mas por enquanto estão apenas na minha mente.
Bruna Jones: Como foram seus anos no colégio?
Franciellen Carneiro: Ótimos! Meu ensino médio foi a melhor época da minha vida, empatando apenas com meu período na orquestra. Claro que em outros anos aconteceram muitas coisas boas, mas meu ensino médio foi ótimo. As pessoas que carrego comigo até hoje são certamente as melhores, aprendi a superar algumas diferenças e aprendi a tratar com educação mesmo aquelas pessoas que não gostamos, até porque já aconteceu de eu não gostar de uma pessoa que veio me pedir conselho ou desabafar. Aprendi a me valorizar também, a não dar assistência para "amizades" que te consomem, vi o quanto eu sou capaz e o quanto sou forte, enfim... Não me arrependo de nada.
Bruna Jones: Você acredita que é possível hoje em dia passar pelo colégio imune a drogas, bebidas e baladas?
Franciellen Carneiro: Obviamente acredito. E, sinceramente? Acho drogas coisa de gente fraquíssima, nunca cheguei perto para "ver como era", nunca me ofereceram e nunca aceitaria. Sei que elas estão em todos os lugares, mas ninguém é obrigado a nada. E não fui de sair muito, de badalar, porque via meninas explorando ou brigando com os pais simplesmente porque "eles não dariam dinheiro pra elas saírem naquele sábado". Acho ridículo. E até hoje, quando quero sair, pergunto aos meus pais o que eles acham. Sou careta mesmo. Não posso dizer que nunca bebi, mas nunca fiquei bêbada. Experimento, tomo um gole, só. É desnecessário você beber até ficar bêbado/cair e mais desnecessário ainda você beber, não porque gosta, mas porque é "socialmente obrigado", já que "todo mundo bebe. Gosto mais de sair pra conversar com os amigos ou pra reuniões pequenas. Balada nunca fui fã.
Bruna Jones: Sempre soube o que queria fazer profissionalmente ou ainda tem duvidas sobre?
Franciellen Carneiro: Até o começo do terceiro ano eu queria fazer psicologia! Depois, quando decidi por jornalismo, achei que não haveria mais nada que eu me visse fazendo. Hoje assumo que há sim outros cursos que eu faria, mas exercendo a função, só jornalismo. Massageia o ego quando alguns amigos me dizem que "a jornalista aqui sou eu", rs, ou quando ouço meus pais contarem a alguém o que faço. Tenho dúvidas apenas de qual área seguir, porque sou muito curiosa e gosto de muita coisa! Como sou bolsista (pelo Prouni), tive muito medo de não conseguir. Era minha "única" oportunidade, porque não queria sair de SP e aqui no estado só tinham duas públicas. Uma longe demais e a outra, a USP, que infelizmente não tentei. Mas consegui e me sinto muito feliz com o curso (embora ainda pense em pedir transferência de universidade).
Bruna Jones: Conte um pouco sobre a carreira que escolheu seguir!
Franciellen Carneiro: Eu estudo jornalismo. Passei os dois primeiros semestres inteiros em crise existencial, porque como as matérias eram essencialmente básicas, não sabia se era aquilo mesmo. Sempre tive vontade de fazer, de produzir, de ajudar, de ter ideias e colocá-las em prática. Ainda me decepciono um pouco com algumas coisas, mas sei que Jornalismo é mesmo o que eu quero, embora não saiba a área exata, porque gosto de muitas. Eu gostaria de seguir como assessoria, mídia impressa, webjornalismo ou empresarial. Mas há um leque de opções em jornalismo, e um leque de opções em cada opção. Então é difícil explicar parte por parte. O essencial para qualquer área de jornalismo, ao menos pra mim, é gostar de ler, escrever bem e ser curioso.
Bruna Jones: Teve algum tipo de influencia? Quais são os profissionais da área em que você se espelha?
Franciellen Carneiro: Não tive nenhum tipo de influência, mas tive apoio. E se eu conseguir metade do que a Ana Paula Padrão conseguiu na carreira, ficarei bem satisfeita. Tem algumas pessoas (blogueiros, amigos...) que são jornalistas e me inspiram também!
Bruna Jones: Como você se vê daqui 10 anos?
Franciellen Carneiro: Boa pergunta. Mas espero que com um trabalho muito bom e super corrido (é! detesto ficar parada), minha casa própria na capital, com especializações e pelo menos um mestrado, já fluente em espanhol (preciso melhorar o que eu sei) e em inglês (porque é minha obrigação), estudando novos idiomas e viajando um bocado, participando de eventos, conhecendo gente nova mas mantendo os amigos que tenho hoje, podendo ajudar minha família... :D É a única coisa que arrisco dizer. Sobre namoros, acho que não podemos prever o futuro. E não quero casar antes dos 30, rs. Ah! Me vejo dando palestras também e com algum livro publicado, mas não sei se são só sonhos ou se é possível acontecer um dia. quem sabe :P
Bruna Jones: Deixe um recado para os jovens que estão lendo está matéria, neste exato momento!
Franciellen Carneiro: Que confiem em si mesmos. Parece bobagem, mas digo isso sobre tudo que vocês possam imaginar: confiem em seus talentos, em seus sonhos, em seu potencial, em sua força de vontade. Vocês são absolutamente lindos e incríveis, não merecem que nada nessa vida os façam desistir de algo. Experiência própria, confiem em mim :) Há uma frase de Picasso que diz "tudo que você pode imaginar é real". Confiem nisso. O que nos define são nossos sentimentos e ações. Lutem por vocês e pelo que querem, não tenham vergonha de ser que vocês são, de assumirem o que gostam, de opinar, de lutar, de querer mudar o mundo.
Sendo assim, essa foi a entrevista com a minha querida Franciellen Carneiro, vocês podem escrever para ela no fran.ciellencs@gmail.com! Segundo ela: "Aceito elogios, presentes, recados fofos, tema de posts e vagas de emprego! rs. E prometo responder na medida do possível." No mais, vocês podem (e devem) acessar seu blog, clicando aqui - lá tem todos os seus outros contatos, como twitter e facebook. "Sintam-se em casa e tomem um chá comigo!", diz ela.
Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?
Ihummmmm adorei esta primeira entrevista e vou continuar lendo..Essa menia é numa fofaa..Caraca!!
ResponderExcluirIhummmmm adorei esta primeira entrevista e vou continuar lendo..Essa menia é numa fofaa..Caraca!!
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