Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que a entrevista da semana é com quem, é com quem? Com a Ângela Bismarchi? Poderia ser, acharia bem melhor, but... Como eu não consegui criar um vinculo com essa mulher até agora, que tal vocês darem uma bizolinha na nave muito louca do senhor Glauber Monteiro? Ele, ele que é herói, é bandido, é mocinho, é uma garrafa pet e que cria amor, ódio, paixão e intriga no mundo dos realities... Tudo isso num único lugar chamado "Reality Fight Clube", vem conferir!
Bruna Jones: Para quem não entendeu muito bem na chamada da entrevista, você possui um blog bem bacana no qual fala sobre os realities mais diversos, mas... Antes disso, vamos ao inicio. Qual foi o primeiro reality show que você assistiu e como foi essa experiência?
Glauber Monteiro: Bem, há controvérsias! "The Real World" (MTV) é reality, e quando eu era moleque eu via, mas não o enxergava desse jeito (e nem lembro). Também tem o "Território Livre" da BAND, quem lembra? Eu amava aquilo! Mas acho que comecei MESMO junto com as duas febres no Brasil, do começo da década passada: "No limite" e "Casa dos Artistas". O primeiro, só me lembro que torci para a Pipa. Já a "Casa" foi bem mais marcante, porque todo mundo só falava disso. Posso dizer que foi o primeiro que acompanhei assiduamente, e que torci de verdade!
Bruna Jones: Quando foi que você decidiu que queria escrever sobre reality show dando a sua opinião?
Glauber Monteiro: Foi no começo de 2009, quando foi anunciada a primeira edição de "A Fazenda". Eu sempre gostei de escrever e de dar opinião, gosto de debate e o poder de argumentar, e reality dá espaço pra isso, porque as pessoas constroem muitas visões diferentes sobre os fatos. E também gosto de falar besteira, né? Escrever um blog era o espaço que eu teria para dar a minha opinião, do meu jeito, com a minha cara, e ver o que a galera pensava daquilo. Nunca fiz na intenção de ganhar grana com isso, ou algo do tipo. O primeiro blog, o "Fazendinha Night Clube" nasceu pra falar exclusivamente de "A Fazenda" e era completamente despretensioso. Foi dando certo, e na segunda temporada virou "Fazendinha Fight Clube". Comecei a conhecer gente (Bruna, oi), a pegar gosto pela coisa, e daí criei o "Reality Fight Clube" que está aí até hoje.
Bruna Jones: Qual foi o reality show mais gostoso e o mais triste de se escrever sobre?
Glauber Monteiro: Deve ser triste falar do Busão do Brasil né? Porque ninguém via aquela m*rda... É difícil escolher um que eu mais gosto. Curto muito escrever sobre "A Fazenda", porque além de ser com ela que tudo começou, a repercussão é muito grande. O retorno é imenso também. Com o "BBB" é diferente porque existe uma overdose de blogs falando sobre o assunto, e é muito difícil cobrir. O "Dancing with the stars" é outro que gosto muito. Embora o programa não seja tão conhecido aqui no Brasil (deveria!), gosto do formato e de falar sobre ele, e através dele conheci uma galera bem legal. O debate fica mais fechado, interessante. Gosto também de pensar que algumas pessoas conheceram o programa pelo blog. Agora triste mesmo, eu não sei. Acho que não conseguiria cobrir um "The Biggest loser" da vida, porque me apego aos gordinhos. E algumas versões brasileiras (como Ídolos e Dança dos famosos) me dá raiva. Apesar de já ter feito cobertura de ambos, me irrita o tratamento pífio dado pelas emissoras à esses programas. A Record colocava o "Ídolos" meia-noite, ninguém nem conhece os vencedores. Já a "Dança" na globo é um tapa buraco mal conduzido no programa do Faustão, feito pra maximizar lucros (alta audiência e repercussão com a BAIXÍSSIMA qualidade que eles apresentam).
Bruna Jones: Qual a melhor cobertura que você já realizou?
Glauber Monteiro: Difícil, mas acho que foi "A Fazenda 4". Primeiro, acho que o programa ajudou. Foi uma das melhores temporadas de qualquer reality show de confinamento no Brasil (pra mim, esta edição e o "BBB10" são os melhores!), com elenco, provas, regras, tudo muito afiado. Rendeu do primeiro ao último dia. Depois, porque foi minha maior cobertura. Era muito comum ver os links dos meus posts em fóruns na internet, e nas caixas de comentários rolaram alguns debates calorosos! Foi muito bacana, eu me sentia estimulado a escrever diariamente.
Bruna Jones: Muita gente acha que os realities de confinamento já estão com seus dias contados pela saturação. Você acredita nisso também ou acha que ainda temos um longo futuro pela frente?
Glauber Monteiro: Não creio que esteja com os dias contados, porque gera lucros, mas a audiência tende a continuar em declínio. Acho que saturou. O grande problema é que as emissoras não aceitam a queda natural de audiência e apelam para o jeito mais fácil de consegui-la: recorrendo à "polêmicas" e sexo. Esse último "Big Brother" foi vergonhoso, com uma péssima escalação de elenco, regras e manipulação descarada. A produção esfregou na cara de todo mundo que eles quem mandam e fazem o que bem querer, e boa parte do público assinou embaixo. A proposta de um reality show é testar as reações humanas em determinadas situações, mas para que isso seja bom, as situações precisam ser críveis e a "matéria prima" tem que ser interessante. Pode prender 14 estrelas pornô, mas se nenhuma delas for interessante, o programa fracassa. Mas em resumo, acho que ainda teremos muitas edições de realities de confinamento dos mais diversos tipos, só não sei se a qualidade vai ser boa. O gênero precisa se reinventar e criar situações novas, refinar a escolha dos candidatos também é bom. O "BBB13" já pensa nisso e deve usar a twist do "BBUs12" ano que vem. "A Fazenda" também vem fazendo isso muito bem, mas precisamos ver até quando.
Glauber Monteiro: Deve ser triste falar do Busão do Brasil né? Porque ninguém via aquela m*rda... É difícil escolher um que eu mais gosto. Curto muito escrever sobre "A Fazenda", porque além de ser com ela que tudo começou, a repercussão é muito grande. O retorno é imenso também. Com o "BBB" é diferente porque existe uma overdose de blogs falando sobre o assunto, e é muito difícil cobrir. O "Dancing with the stars" é outro que gosto muito. Embora o programa não seja tão conhecido aqui no Brasil (deveria!), gosto do formato e de falar sobre ele, e através dele conheci uma galera bem legal. O debate fica mais fechado, interessante. Gosto também de pensar que algumas pessoas conheceram o programa pelo blog. Agora triste mesmo, eu não sei. Acho que não conseguiria cobrir um "The Biggest loser" da vida, porque me apego aos gordinhos. E algumas versões brasileiras (como Ídolos e Dança dos famosos) me dá raiva. Apesar de já ter feito cobertura de ambos, me irrita o tratamento pífio dado pelas emissoras à esses programas. A Record colocava o "Ídolos" meia-noite, ninguém nem conhece os vencedores. Já a "Dança" na globo é um tapa buraco mal conduzido no programa do Faustão, feito pra maximizar lucros (alta audiência e repercussão com a BAIXÍSSIMA qualidade que eles apresentam).
Bruna Jones: Qual a melhor cobertura que você já realizou?
Glauber Monteiro: Difícil, mas acho que foi "A Fazenda 4". Primeiro, acho que o programa ajudou. Foi uma das melhores temporadas de qualquer reality show de confinamento no Brasil (pra mim, esta edição e o "BBB10" são os melhores!), com elenco, provas, regras, tudo muito afiado. Rendeu do primeiro ao último dia. Depois, porque foi minha maior cobertura. Era muito comum ver os links dos meus posts em fóruns na internet, e nas caixas de comentários rolaram alguns debates calorosos! Foi muito bacana, eu me sentia estimulado a escrever diariamente.
Bruna Jones: Muita gente acha que os realities de confinamento já estão com seus dias contados pela saturação. Você acredita nisso também ou acha que ainda temos um longo futuro pela frente?
Glauber Monteiro: Não creio que esteja com os dias contados, porque gera lucros, mas a audiência tende a continuar em declínio. Acho que saturou. O grande problema é que as emissoras não aceitam a queda natural de audiência e apelam para o jeito mais fácil de consegui-la: recorrendo à "polêmicas" e sexo. Esse último "Big Brother" foi vergonhoso, com uma péssima escalação de elenco, regras e manipulação descarada. A produção esfregou na cara de todo mundo que eles quem mandam e fazem o que bem querer, e boa parte do público assinou embaixo. A proposta de um reality show é testar as reações humanas em determinadas situações, mas para que isso seja bom, as situações precisam ser críveis e a "matéria prima" tem que ser interessante. Pode prender 14 estrelas pornô, mas se nenhuma delas for interessante, o programa fracassa. Mas em resumo, acho que ainda teremos muitas edições de realities de confinamento dos mais diversos tipos, só não sei se a qualidade vai ser boa. O gênero precisa se reinventar e criar situações novas, refinar a escolha dos candidatos também é bom. O "BBB13" já pensa nisso e deve usar a twist do "BBUs12" ano que vem. "A Fazenda" também vem fazendo isso muito bem, mas precisamos ver até quando.
Bruna Jones: Como você acha a maneira ideal do Silvio Santos trazer a "Casa dos Artistas" para nossas vidas novamente?
Glauber Monteiro: Cara, se a "CDA" voltar um dia, será ideal do jeito que vier! Mas tinha que ser de surpresa, com Viviane Araújo e Vampeta finalmente saindo das listas de especulação, com as mesmas regras bagaceiras e com Nana Gouvêa como assistente de palco.
Bruna Jones: Por qual motivo você acha que o público sempre elimina os participantes mais polêmicos de cara e depois reclama que o programa fica "parado"?
Glauber Monteiro: Tenho uma teoria de que o problema é que aqui no Brasil há uma dominação do "Big Brother", que foi vendido como uma "novela da vida real" e não como uma competição (aquilo que ele é de verdade). Então o público se acostumou a ser passional, e compra o produto maniqueísta que a globo apresenta. Resultado: Outros reality shows, com dinâmicas diferentes, acabam sendo rejeitados porque o "bonzinho" não reina. É muito hipócrita. A galera julga a participação de cada competidor cagando regras morais e se esquece de aquilo é um jogo, uma luta. Não acho que tem que ser mal ou imoral pra vencer, mas tem que ser interessante e lutar pra conseguir o prêmio. Tem que gerar conteúdo, sabe? Gente polêmica demais incomoda e a galera cria resistência. A vitória de Joana na "Fazenda 4" é quase um milagre...
Bruna Jones: Como você cria o ligamento entre o humor e as matérias para o blog?
Glauber Monteiro: Na minha vida eu costumo ver graça em tudo, falo muita besteira, então acho que sai mais naturalmente. E em reality show o que não falta é gente sem noção nos oferecendo uma gama enorme de cenas bizarras, fácil de tirar sarro. Nos realities de confinamento não precisa nem fazer força, porque sempre tem uma Renata Banhara da vida tentando desatar um nó com uma chave inglesa. Pra cobrir o "Dancing with the stars" eu atiro para todos os lados, e uso não só elementos do programa mas também memes, músicas antigas, coisas bagaceiras da mídia, montagens em vídeo e por aí vai... Reality show é algo que me diverte de qualquer jeito. Morro de rir quando a Jillian grita com algum dos gordinhos do "The biggest loser", vendo a Tita Tequila ser rejeitada no "A Shot at love", ou se alguma eliminação chocante acontece em programas de voto popular. Daí escrever fazendo graça fica fácil.
Glauber Monteiro: Cara, se a "CDA" voltar um dia, será ideal do jeito que vier! Mas tinha que ser de surpresa, com Viviane Araújo e Vampeta finalmente saindo das listas de especulação, com as mesmas regras bagaceiras e com Nana Gouvêa como assistente de palco.
Bruna Jones: Por qual motivo você acha que o público sempre elimina os participantes mais polêmicos de cara e depois reclama que o programa fica "parado"?
Glauber Monteiro: Tenho uma teoria de que o problema é que aqui no Brasil há uma dominação do "Big Brother", que foi vendido como uma "novela da vida real" e não como uma competição (aquilo que ele é de verdade). Então o público se acostumou a ser passional, e compra o produto maniqueísta que a globo apresenta. Resultado: Outros reality shows, com dinâmicas diferentes, acabam sendo rejeitados porque o "bonzinho" não reina. É muito hipócrita. A galera julga a participação de cada competidor cagando regras morais e se esquece de aquilo é um jogo, uma luta. Não acho que tem que ser mal ou imoral pra vencer, mas tem que ser interessante e lutar pra conseguir o prêmio. Tem que gerar conteúdo, sabe? Gente polêmica demais incomoda e a galera cria resistência. A vitória de Joana na "Fazenda 4" é quase um milagre...
Bruna Jones: Como você cria o ligamento entre o humor e as matérias para o blog?
Glauber Monteiro: Na minha vida eu costumo ver graça em tudo, falo muita besteira, então acho que sai mais naturalmente. E em reality show o que não falta é gente sem noção nos oferecendo uma gama enorme de cenas bizarras, fácil de tirar sarro. Nos realities de confinamento não precisa nem fazer força, porque sempre tem uma Renata Banhara da vida tentando desatar um nó com uma chave inglesa. Pra cobrir o "Dancing with the stars" eu atiro para todos os lados, e uso não só elementos do programa mas também memes, músicas antigas, coisas bagaceiras da mídia, montagens em vídeo e por aí vai... Reality show é algo que me diverte de qualquer jeito. Morro de rir quando a Jillian grita com algum dos gordinhos do "The biggest loser", vendo a Tita Tequila ser rejeitada no "A Shot at love", ou se alguma eliminação chocante acontece em programas de voto popular. Daí escrever fazendo graça fica fácil.
Gostaram da entrevista? Então prestigia o entrevistado agora mesmo nas redes sociais, é só procurar por @monteiroglauber no Twitter, clicar AQUI para o Facebook, ou acessar o "Reality Fight Clube" e deixar um recado na caixa de comentários que ele promete responder! e ele ainda deixa um recadinho antes de ir, olha só: "Barzinho eu sempre vou onde a cerveja é barata... E Bruna, obrigado pelo convite! Adoro o blog, adoro a dona do blog, e foi divertido responder!"
Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?
Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?
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