Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é o talentosíssimo Cassiano Paim, que aceitou vir aqui compartilhar um pouco de suas experiências profissionais na música com a gente, foi uma conversa bem bacana que vocês conferem tudo, a partir de agora, vem comigo!
Bruna Jones: Você é um cantor e compositor, mas antes da gente falar mais sobre isso, vamos voltar um pouco ao inicio de tudo? Como foi que você acabou se interessando pela música e percebeu que gostaria de fazer uma carreira na área?
Cassiano Paim: Meu primeiro contato com a música foi por um presente que meu pai. Ganhei um acordeom de oito baixos, aos 4 ou 5 anos de idade. Fiz aulas mas era muito novo não levei em frente o aprendizado. Posteriormente sentindo necessidade de aprender violão para me acompanhar no canto, ingressei com aulas de piano para ter contato com a musicalização aos 8 anos. De lá para cá na adolescência fiz parte de grupos de canto na igreja, no CTG centro de tradições gaúchas, bandas na escola, banda com amigos até que 1999 junto com amigos resolvemos ter uma banda, a Poetas e Boêmios, que na época se chamava Jady Ohana, cujos componentes seguem quase todos os mesmos.
Cassiano Paim: Meu primeiro contato com a música foi por um presente que meu pai. Ganhei um acordeom de oito baixos, aos 4 ou 5 anos de idade. Fiz aulas mas era muito novo não levei em frente o aprendizado. Posteriormente sentindo necessidade de aprender violão para me acompanhar no canto, ingressei com aulas de piano para ter contato com a musicalização aos 8 anos. De lá para cá na adolescência fiz parte de grupos de canto na igreja, no CTG centro de tradições gaúchas, bandas na escola, banda com amigos até que 1999 junto com amigos resolvemos ter uma banda, a Poetas e Boêmios, que na época se chamava Jady Ohana, cujos componentes seguem quase todos os mesmos.
Bruna Jones: Inicio de carreira costuma ser um pouco mais complicado, principalmente para quem busca uma carreira artística, seja por faltas de oportunidades ou até mesmo por instabilidade financeira... Como foi o inicio da sua jornada até aqui?
Cassiano Paim: Todo início de carreira em qualquer área é muito difícil para quem não tem suporte financeiro. De certo modo a minha carreira musical sempre teve apoio da família e também eu segui trabalhando com outras profissões. Penso que a música é sempre um começo, mesmo após 22 anos de carreira, todos os dias, para quem é independente e não tem apelo da mídia ou das massas das redes sociais é muito difícil. Se hoje somos consolidados como músicos e conseguimos continuar tocando, há inúmeros artistas que são famosos não pela arte, mas sim pela imagem e pelo que vendem, e esse hoje é o maior desafio de todo músico independente.
Cassiano Paim: Todo início de carreira em qualquer área é muito difícil para quem não tem suporte financeiro. De certo modo a minha carreira musical sempre teve apoio da família e também eu segui trabalhando com outras profissões. Penso que a música é sempre um começo, mesmo após 22 anos de carreira, todos os dias, para quem é independente e não tem apelo da mídia ou das massas das redes sociais é muito difícil. Se hoje somos consolidados como músicos e conseguimos continuar tocando, há inúmeros artistas que são famosos não pela arte, mas sim pela imagem e pelo que vendem, e esse hoje é o maior desafio de todo músico independente.
Bruna Jones: Todo artista costuma ser um pouco rigoroso e perfeccionista em relação ao seu trabalho, você costuma cobrar mais de si mesmo quando está compondo ou organizando algum projeto artístico? Se sim, como lida com isso?
Cassiano Paim: Penso que esse é o fundamental para que você tenha um trabalho consolidado. O cuidado com a qualidade é primordial. Eu como cantor faço minhas cobranças e reflexões quanto a qualidade vocal e afinação. Lamentavelmente muitos músicos querem ser artistas e não músicos. Ser músico requer estudo, dedicação e auto vigilância, o que poucos exercem, mesmo os artistas muito famosos, por vezes não fazem essa reflexão, especialmente no Brasil.
Cassiano Paim: Penso que esse é o fundamental para que você tenha um trabalho consolidado. O cuidado com a qualidade é primordial. Eu como cantor faço minhas cobranças e reflexões quanto a qualidade vocal e afinação. Lamentavelmente muitos músicos querem ser artistas e não músicos. Ser músico requer estudo, dedicação e auto vigilância, o que poucos exercem, mesmo os artistas muito famosos, por vezes não fazem essa reflexão, especialmente no Brasil.
Bruna Jones: A vida de um músico e compositor é feita tanto de talento quanto de criatividade e inspiração, o que costuma te inspirar na hora de compor?
Cassiano Paim: A vida em si é uma fonte inesgotável de inspiração. As dores, as decepções amorosas, o nascimento de um filho tudo isso já serviu para mim como fonte inspiradora. Em alguns casos até o universo atuando de formas que sequer eu consigo imaginar, entregando pra mim notas e palavras que acredito não existirem sem uma força misteriosa.
Cassiano Paim: A vida em si é uma fonte inesgotável de inspiração. As dores, as decepções amorosas, o nascimento de um filho tudo isso já serviu para mim como fonte inspiradora. Em alguns casos até o universo atuando de formas que sequer eu consigo imaginar, entregando pra mim notas e palavras que acredito não existirem sem uma força misteriosa.
Bruna Jones: Em 2005 você acabou sendo um dos competidores do reality show "Fama" na Rede Globo, que acabou revelando diversos novos artistas ao Brasil. Na época você chegou a quase estar na grande final da temporada, como foi para você participar desta competição?
Cassiano Paim: Duas coisas muito importantes aconteceram comigo naquele momento. Conhecer grandes nomes da música brasileira e a visão profissional da carreira. Até aquele momento eu não imaginava que poderia ter uma relação profissional com a música, inclusive que deveria investir em técnicas vocais para melhorar. O fato também de ter feito amizades para a vida toda com aquela turma é algo incrível. Somos amigos até hoje e nos falamos sempre pelo WhatsApp, para o próximo ano estamos combinando um reencontro. Tudo isso é o melhor de ter participado de um programa de nível nacional, melhor ainda do que ter aproveitado aqueles momentos de euforia da minha cidade e dos conhecidos.
Cassiano Paim: Duas coisas muito importantes aconteceram comigo naquele momento. Conhecer grandes nomes da música brasileira e a visão profissional da carreira. Até aquele momento eu não imaginava que poderia ter uma relação profissional com a música, inclusive que deveria investir em técnicas vocais para melhorar. O fato também de ter feito amizades para a vida toda com aquela turma é algo incrível. Somos amigos até hoje e nos falamos sempre pelo WhatsApp, para o próximo ano estamos combinando um reencontro. Tudo isso é o melhor de ter participado de um programa de nível nacional, melhor ainda do que ter aproveitado aqueles momentos de euforia da minha cidade e dos conhecidos.
Bruna Jones: Atualmente você faz parte da banda "Poetas e Boêmios". Inclusive você já fazia parte dela na época do "Fama". Como foi para os demais integrantes o período em que você teve que ficar um pouco afastado por causa do reality show? Houve apoio ou receio deles quando você foi selecionado para competir?
Cassiano Paim: Tive todo apoio dos meus amigos. Na realidade o objetivo de estar na televisão era ganhar mais espaço para todos nos. Eu nunca pensei em seguir carreira solo. Na época para cumprir uns shows entrou no meu lugar, já que fiquei confinado na casa do Big Brother, o Giuliano Hoffman entrou na banda para me substituir e quando eu retornei convidamos ele para continuar. Somos assim desde aquele momento. Hoje não existe a poetas sem cada um de nós que ali esta, inclusive o próprio Giuliano. Somos uma família e seguimos assim.
Cassiano Paim: Tive todo apoio dos meus amigos. Na realidade o objetivo de estar na televisão era ganhar mais espaço para todos nos. Eu nunca pensei em seguir carreira solo. Na época para cumprir uns shows entrou no meu lugar, já que fiquei confinado na casa do Big Brother, o Giuliano Hoffman entrou na banda para me substituir e quando eu retornei convidamos ele para continuar. Somos assim desde aquele momento. Hoje não existe a poetas sem cada um de nós que ali esta, inclusive o próprio Giuliano. Somos uma família e seguimos assim.
Bruna Jones: Falando sobre a história da banda, como foi que vocês acabaram se unindo e qual é o segredo para manter um grupo unido por tanto tempo?
Cassiano Paim: Um pouco antes de 1999, eu e um dos integrantes, o Ederson Gerlach cantávamos esporadicamente em projetos de escola, na praça etc. numa oportunidade em que cantávamos na praça o Cláudio Varaschin, que já havia tido outras bandas em nossa cidade, nos convidou para fazer uma reunião e criar um banda, ele havia terminado recentemente uma banda com amigos por divergências. Ao contrário, na Poetas nós tivemos pouquíssimas divergências. Nós consideramos integrantes um da vida do outro, nossos filhos têm idades parecidas, e nós sempre amamos mais a música do que a nós mesmos. Sempre tocamos por amor, nunca brigamos por cachê e tudo é sempre dividido em porcentagens iguais. O grande segredo é rir, se divertir, amar e ser justo.
Cassiano Paim: Um pouco antes de 1999, eu e um dos integrantes, o Ederson Gerlach cantávamos esporadicamente em projetos de escola, na praça etc. numa oportunidade em que cantávamos na praça o Cláudio Varaschin, que já havia tido outras bandas em nossa cidade, nos convidou para fazer uma reunião e criar um banda, ele havia terminado recentemente uma banda com amigos por divergências. Ao contrário, na Poetas nós tivemos pouquíssimas divergências. Nós consideramos integrantes um da vida do outro, nossos filhos têm idades parecidas, e nós sempre amamos mais a música do que a nós mesmos. Sempre tocamos por amor, nunca brigamos por cachê e tudo é sempre dividido em porcentagens iguais. O grande segredo é rir, se divertir, amar e ser justo.
Bruna Jones: Com a banda vocês tiveram a oportunidade de lançar diversas músicas e álbuns, com isso vocês conquistaram uma boa base de fãs ao longo dos anos. Como é para você saber que a sua arte pode acabar influenciando ou até mesmo melhorando um dia ruim de quem esteja ouvindo?
Cassiano Paim: Penso que esse é o grande segredo na arte: deixar um legado de amor e felicidade. Se você conseguir atingir uma pessoa com sua arte e puder mudara vida dela de qualquer forma, ou da menor forma possível você já ganhou o céu. Creio que conseguimos fazer isso. Não somos uma banda grande, mas somos uma grande banda porque acima de tudo está nossa vontade de deixar e fazer história na vida das pessoas, e isso pode ser para uma ou um milhão. Esse é o segredo da vitalidade.
Cassiano Paim: Penso que esse é o grande segredo na arte: deixar um legado de amor e felicidade. Se você conseguir atingir uma pessoa com sua arte e puder mudara vida dela de qualquer forma, ou da menor forma possível você já ganhou o céu. Creio que conseguimos fazer isso. Não somos uma banda grande, mas somos uma grande banda porque acima de tudo está nossa vontade de deixar e fazer história na vida das pessoas, e isso pode ser para uma ou um milhão. Esse é o segredo da vitalidade.
Bruna Jones: Felizmente a gente já está conseguindo se estabilizar um pouco em relação ao tempo que precisamos ficar em isolamento social, apesar de já ser quase o final do ano, tem novidades vindo por ai? Algo que possa compartilhar com os seus fãs?
Cassiano Paim: Sim. Nós gravamos mais um vídeo clipe, da canção Poetas e boêmios que dá nome a banda também. Projetamos gravar até março mais 6 musicas novas e lançar um LP. As músicas estarão em nossos canais e o LP queremos para ter um registro físico da nossa arte.
Cassiano Paim: Sim. Nós gravamos mais um vídeo clipe, da canção Poetas e boêmios que dá nome a banda também. Projetamos gravar até março mais 6 musicas novas e lançar um LP. As músicas estarão em nossos canais e o LP queremos para ter um registro físico da nossa arte.
Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Primeiramente meu agradecimento por esse espaço tão especial. Pessoas como as que estão lendo esse blog e quem os escreve merece mesmo todo nosso carinho e gratidão. Vocês são o combustível que nos faz continuar e seguir tentando. E se você chegou até aqui lendo realmente não posso desejar nada mais do que muita paz, saúde e enviar votos de gratidão." e sobre suas redes sociais, ele também avisa: "Meu Instagram particular, o qual peço aos amigos que sigam é
@cassiano.paim. Nossos canais da Poetas e Boêmios: YouTube, Instagram e Facebook."
Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?
Oi Bruna. Eu sou um pai com 67 anos de idade divulgando a banda do meu filho Cassiano Paim e amigos, os Poetas e Boêmios. Faço isso a mais de 21 anos. Peço que curtam e compartilhem. Muito obrigado. Escrevi o texto acima para dizer que divulgo diariamente e incansavelmente a minha súplica. Aproveito a oportunidade para agradecer pela bela entrevista que fizestes com o Cassiano e no momento quero cumprimentá-la por ter feito perguntas de suma importância para o entrevistado e leitores. Meus parabéns. Feliz Natal
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