segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Bruna Entrevista: 11x09 - Felipe Drummond


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é um queridíssimo dublador, que com certeza você já conferiu algum trabalho dele, principalmente se você é ligado ao universo de séries e animações, estou falando do Felipe Drummond, que aceitou vir aqui compartilhar um pouco de suas experiências com a gente, vem comigo!

Bruna Jones: Para quem não sabe, você é neto do queridíssimo Orlando Drummond, além de ter dois irmãos que também estão na área da dublagem, mas voltando um pouco na sua história, teve alguma influência do seu avô na hora de decidir entrar na carreira artística também?
Felipe Drummond: Lembro nitidamente do dia em que fiquei com vontade de fazer dublagem. Meu avô, que sempre foi muito respeitado no meio, me convidou para acompanhá-lo em uma gravação na VTI (antigo e tradicional estúdio de dublagem que existia aqui no RJ). Nessa gravação ocorreu o que chamamos de VOZERIO (são aqueles sons de fundo - pessoas conversando em um restaurante ou escritório). Para minha sorte, a gravação daquele dia era de um vozerio de festa. Um lindo baile na década de 20. Imediatamente me senti parte do filme, fiquei maravilhado. Eu tinha uns 9 ou 10 anos de idade. Quando tinha 11 anos entrei para o curso de dublagem. Naquela época os cursos eram bastante limitados e as turmas para crianças só eram abertas quando havia demanda por novas vozes. Fiz o curso com Marlene Costa (minha mãe na dublagem) em 1998. E não parei mais. A dublagem se tornou uma constante em minha vida. Acompanhou minha infância, adolescência até durante minha faculdade de Direito. Um belo dia resolvi me dedicar 100% à minha paixão. Larguei a faculdade e me aprofundei na área. Hoje, além de dublador, sou diretor de dublagem, locutor e audiodescritor. Sou um apaixonado por tudo que envolva a voz! 

Bruna Jones: Inícios de carreira sempre costumam ser um pouco mais complicados, principalmente para quem busca uma oportunidade nas artes em geral. Como foi o início da sua jornada até conseguir se estabilizar na carreira?
Felipe Drummond: Iniciei muito novo, com apenas 11 anos de idade. Quando se entra tão cedo no mercado você tem a vantagem de ter pouca concorrência. Obviamente meu avô me apresentou para diversos diretores e amigos. O sobrenome sempre foi muito forte. Mas ao mesmo tempo fui construindo minha própria trajetória e trilhando meu próprio caminho. Fiz minhas escolhas. Passei pela complicada fase da mudança de voz (onde diversos garotos acabaram largando a dublagem para se dedicar a outros trabalhos que rendessem mais dinheiro). Decidi estudar Direito e passei a focar nessa carreira, mas nunca abandonando a dublagem. Com o tempo notei que ela era minha verdadeira paixão. Passei a me dedicar integralmente à carreira e as coisas passaram a acontecer de forma natural. Me tornei diretor de dublagem e passei a ter, pelo menos um pouco, de estabilidade. Essa incerteza da vida artística faz parte do jogo. O frio na barriga. O eterno "corre". Eu gosto muito da certeza de não ter certeza do que farei no dia seguinte. Todo dia é algo novo. Posso ser ladrão, mocinho ou um carro que fala, tudo em um pequeno intervalo de tempo. 


Bruna Jones: Artistas em geral costumam ser bastante perfeccionistas em relação a tudo o que fazem, principalmente nesta era em que tudo é compartilhado quase que instantaneamente na internet. Você costuma ser mais crítico em relação ao seu trabalho ou busca manter uma certa distância?
Felipe Drummond: Não sou exceção. Rs. Minha esposa, Flavia, sempre fala que quando assistimos alguma coisa na Tv, uma série na Netflix ou qualquer programação que envolva dublagem, eu não consigo relaxar. Sou um apaixonado pelo que faço. Muito, mas MUITO crítico com meu próprio trabalho. Acredito que o aperfeiçoamento do ator, o aprendizado, é diário. Por isso, uma produção que eu dublei hoje, por exemplo, sairá em uns 2 meses. Quando eu assistir àquela produção a minha concepção e o meu aprendizado já serão diferentes, logo, serei crítico com o que já fiz. Esse frio na barriga, essa certeza de levantar da cama todos os dias sabendo que vou aprender alguma coisa nova - é isso que me motiva. Esse é o meu combustível. 

Bruna Jones: Você já possui bastante experiência na sua carreira e no decorrer deste tempo, entre as personagens que você já teve a oportunidade de dublar, qual foi a mais difícil e por qual motivo?
Felipe Drummond: Todo personagem é um desafio. E eu adoro desafios. Acho que a dublagem possui uma peculiaridade em relação às outras áreas artísticas: não existe muito tempo para a preparação. Você chega no estúdio, o diretor apresenta o seu personagem fazendo um breve resumo, você assiste aquela cena uma ou duas vezes e grava. E aquela fala ficará registrada por algumas décadas. O processo do ator em dublagem é em outra velocidade, percebe? Tudo ocorre em questão de minutos. Acredito que personagens com uma densidade dramática e histórica são bastante difíceis de fazer. Primeiro porque exigem o nosso máximo enquanto atores e, por serem figuras históricas, carregam todo um imaginário popular e toda a necessidade de um naturalismo preciso, para que o público possa entender exatamente o que aquele ator está fazendo. Neste cenário, acredito que um dos meus maiores desafios foi dublar o Príncipe Charles em The Crown, interpretado por Josh O'Connor, devido a todos os motivos expostos acima. 

Bruna Jones: Além de dublar, você também é diretor de dublagem. Como foi para você ter essa mudança de cenário e ter que ser responsável por guiar outras pessoas através do processo de dublagem?
Felipe Drummond: O trabalho como diretor de dublagem é apaixonante. Poder ser o guia do ator em sua jornada para desvendar um personagem é uma honra. Esse trabalho em equipe, juntamente com a parte técnica do estúdio, é importantíssimo para termos uma dublagem de qualidade. Um bom diretor faz a diferença para uma boa dublagem. E, falando como dublador, é muito mais fácil dublar um filme quando se é bem dirigido. É como estar sozinho em uma caverna escura. Você até pode sair dela sozinho, caindo algumas vezes e se machucando um pouco (sem uma boa direção) ou pode transformar em uma incrível jornada com um guia com uma lanterna ao seu lado, que mostrará o caminho e explicará cada curva daquele trajeto (com uma boa direção de dublagem). 


Bruna Jones: Muitas pessoas possuem a ideia equivocada de que qualquer pessoa pode chegar em um estúdio e gravar uma dublagem, parte disso vem por causa dos "star talent" que acabam entrando em vários filmes de sucesso e em alguns casos se tornam um verdadeiro desastre. Você poderia falar para a gente qual é a importância de ter uma formação adequada para a profissão?
Felipe Drummond: Acredito que qualquer profissão exige qualificação adequada. O mais importante em um bom dublador é a parte artística. A técnica pode ser aprendida ao longo do tempo, mas não se pode ensinar alguém a interpretar dentro do estúdio - diante de uma dinâmica tão rápida de gravação. Tempo é dinheiro. Em relação aos star talents acredito que essa seja uma maneira que encontraram de fazer marketing para os filmes. Não entrarei no mérito se fica bom ou ruim - embora muitos deles tenham feito ótimos trabalhos. A questão aqui é que recebem mais para uma divulgação daquele produto e, obviamente, para atrair mais público. 

Bruna Jones: Como dublador, nem sempre você recebe o roteiro completo ou grava suas cenas com outros atores simultaneamente, certo? Como é para você ficar com algumas lacunas na história, sem saber o que está acontecendo fora do núcleo da sua personagem?
Felipe Drummond: Só sabemos o que vamos dublar no exato momento em que pisamos no estúdio. É nesse momento que entra o bom diretor de dublagem. Que consegue passar para o dublador, em poucos minutos, todas as nuances e toda a trajetória de seu personagem. Sem a figura do diretor o trabalho se perde. 

Bruna Jones: No decorrer da sua carreira, você teve a oportunidade de dublar diversos personagens em diversas franquias diferentes, desde Marvel, a Disney mais clássica e também a atual como "Frozen 2" e seriados de televisão. Entre os diversos projetos que esteve, existe algum pelo qual você tenha um carinho mais especial?
Felipe Drummond: Tenho alguns xodós! O primeiro deles é o Junior, da série "Eu, a Patroa e as Crianças." Acho que foi o primeiro personagem que as pessoas reconheciam a minha voz de forma efetiva. Além dele também tenho um carinho muito grande pelo ator Dylan O'Brien, que já dublei em diversas produções! 


Bruna Jones: Infelizmente desde março de 2020 a gente está vivendo esse momento de pandemia, que aos poucos estamos conseguindo retomar nossas vidas sociais e profissionais, uma das áreas mais prejudicadas com isso foi a artística, por conta do fechamento de teatros, cinemas, redução de gravações para a televisão... Como foi esse período para você?
Felipe Drummond: Foi um período de muito aprendizado, resiliência e adaptação. Os estúdio adotaram rígidos protocolos para que todos se sentissem seguros e à vontade para realizar o trabalho. Aprendemos a valorizar cada momento que tínhamos e sairemos dessa com uma vontade de viver ainda maior! 

Bruna Jones: Felizmente, mesmo que aos poucos, nós estamos conseguindo retomar a nossa vida social e profissional, não é mesmo? E com isso, projetos podem ser colocados em prática e novidades surgem... Tem algo novo vindo por aí? Algo que possa compartilhar com a gente?
Felipe Drummond: Novidades aparecem todos os dias! Infelizmente, por questões de sigilo contratual, não posso revelar nomes. Mas o público pode ter certeza que 2022 vai trazer muito conteúdo legal! 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho, olha só: "É um prazer enorme poder contar um pouco da minha trajetória para você e para seus leitores. Espero que vocês tenham gostado e que prestigiem a boa dublagem brasileira. Para mim é um enorme orgulho carregar este legado do meu avô e poder espalhar aos sete ventos esse amor incondicional por essa linda maneira de fazer arte! Viva a dublagem brasileira!" e para quem quiser conferir mais, ele também avisa: "Quem precisar dos serviços profissionais da Família Drummond pode acessar o site (AQUI). Quem quiser acompanhar meu dia a dia pode me seguir no meu Instagram: @drummond_felipe."


Espero que vocês tenham gostado, em breve eu volto com mais! Qualquer novidade eu volto, lembrando que quem quiser entrar em contato comigo, pode add no facebook, procurando por "Bruna Jones" e que agora na página oficial do blog, vocês encontram conteúdo exclusivo: clique aqui! Podem também procurar e seguir no twitter e instagram no @odiariodebrunaj certo?

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Bruna Entrevista: 11x08 - Dani Duf


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E a nossa convidada de hoje é alguém já conhecida do universo dos realities da Record, ela foi repórter das principais atrações da emissora, além de ter feito diversos outros trabalhos incríveis ao longo da sua carreira, estou falando da apresentadora e modelo, Dani Duf! Conversamos um pouco sobre tudo isso e vocês conferem agora!

Bruna Jones: Você possui uma ampla carreira como modelo e apresentadora, mas antes da gente falar mais sobre isso, vamos voltar um pouco no passado. Qual foi o seu primeiro contato com o mundo artístico e o que te motivou a buscar uma carreira nessa área?
Dani Duf: Acredito muito que já nascemos com alguns talentos nato, que podem se aperfeiçoar ao longo da vida. Acredito também, que de acordo com o ambiente que somos criados e pessoas que convivemos ao longo da vida nos influencia de certa maneira. No meu caso, eu não nasci no meio artístico e o que posso dizer como primeiro contato que hoje compreendo assim, é quando me vem na lembrança, eu com meus 11, 12 anos assistindo Silvia Popovic, Sem Censura, Leda Nagle e achando sensacional essas essas mulheres. Me lembro também de chamar minha irmã para brincar comigo de Bom dia Brasil, um café da manhã que rolava entrevistas... rs... Eu montava a mesa e entrevistava ela. (sempre eu entrevistava). Depois, com 15 anos fiz meu primeiro book, morava em Belo Horizonte, sou mineira nascida lá. Fiz algumas coisas não muito relevantes mas já era o caminho. 

Bruna Jones: Inícios de carreira sempre costumam ser um pouco mais complicados, principalmente para quem busca uma oportunidade nas artes em geral. Como foi o início da sua jornada até conseguir se estabilizar na carreira?
Dani Duf: A vida é instável e isso de certa forma é muito bom. Faz com que a gente sempre busque melhorar e evoluir. Eu não considero minha carreira estabilizada. Sinto que cumpri uma jornada até aqui de muito aprendizado, erros e acertos que ajudaram a me construir. Esse cair e levantar me fez desenvolver uma força muito grande que junto com a maturidade me fez entender muito do que eu quero e do que eu não permito mais. Daí entra o lado melhor da vida que é quando você tira o ego da profissão e começa a se aprimorar, ver suas diversas capacidades e mergulha no seu propósito. 

Bruna Jones: Artistas em geral costumam ser bastante perfeccionistas em relação a tudo o que fazem, principalmente nesta era em que tudo é compartilhado quase que instantaneamente na internet. Você costuma ser mais crítico em relação ao seu trabalho ou busca manter uma certa distância?
Dani Duf: Me tornei mais detalhista, coisa que não era antes. Fui me aprimorando, mas confesso que gosto do espontâneo, do verdadeiro. Não me critico demais. A vida precisa ser mais leve e somos humanos, não há perfeição. De uns tempos pra cá me dedico a estar sempre pronta, isso significa preparada para qualquer desafio que vier. Eu estudo muito, praticamente todos os dias. Se hoje eu tiver uma oportunidade que eu ache bacana aceitar como apresentadora estarei pronta, se for para atuar na novela da 21h, estou pronta, venho me aprimorando sempre. Coisas que antes eu deixava rolar e hoje não deixo mais. Busco essa segurança de saber e estar cada dia mais preparada profissionalmente. 

Bruna Jones: Como repórter, você esteve no comando de entrevistas e matérias especiais para vários realities da Record, como "GOT Talent", "Ídolos" e "A Fazenda". Como foi para você estar nestes projetos?
Dani Duf: Tudo que fiz na minha vida me ensinou muito. Na Record eu apresentei esses bastidores dos principais realities da casa nas versões online até que surgiu a oportunidade de apresentar as provas da Fazenda 7 na TV e também foi muito bacana pra mim. Além disso, fiz os bastidores ao vivo do Programa Hoje em Dia nos intervalos até também surgir o convite para integrar no programa. Fiz bastidores do Programa do Gugu, matérias para o Programa do Faro etc... Foi ótimo. Quando resolvi sair da emissora foi justamente por não querer mais fazer um pouco de tudo e no fim não conseguir mostrar meu potencial ao máximo em um único projeto. Naquele momento foi meu maior crescimento: Fazer uma escolha. E então optei por não dar sequência no meu contrato. 

Bruna Jones: Falando em reality, se você fosse convidada para estar no lado oposto, como participante, de algo como "A Fazenda" ou o "BBB", você toparia?
Dani Duf: Já fui convidada para reality de casais com meu marido e recusamos. Eu iria com alguma estratégia bem estruturada profissionalmente. Ir por ir jamais. Não vale a pena a exposição se você não tiver um plano muito bem organizado. 

Bruna Jones: Você possui a experiência de apresentação ao vivo de um programa desde muito cedo em sua carreira, que é uma oportunidade que poucas pessoas conseguem, ainda que você tenha essa experiência, como costuma ser para você lidar com o "ao vivo", sabendo que imprevistos podem acabar acontecendo?
Dani Duf: Essa é uma das coisas que a gente não explica bem. Eu lido bem com ao vivo e com imprevistos. É muito natural pra mim. Daí eu te falo a importância da maturidade e protagonismo na carreira. Eu sei que tenho esse talento mas não posso me acomodar com ele nem com nenhum outro. Então, quando eu decido me aprimorar eu melhoro essa característica para quando, um dia eu passar por algo que eu não espere, mesmo tendo talento, só isso não me sustenta. Hoje, sei que cuidar do que a gente já tem como talentos natos significa um êxito muito maior na vida. 

Bruna Jones: Você também possui formação como atriz, acredita que ter essa base e ferramentas que o curso te disponibiliza, de certa forma acaba te ajudando na sua carreira como apresentadora?
Dani Duf: Na vida artística tudo se complementa. Não sou cantora mas minhas aulas de fono e canto me deixam mais preparadas para um teste, por exemplo, para um musical. Cuidar da voz também me deixa preparada para uma locução bem feita, para um programa ao vivo e por ai vai... Quando estou trabalhando como apresentadora estou naquele momento exercendo de certa forma aquela personagem seja ela mais descontraída para entretenimento ou mais séria para algum vídeo ou apresentação institucional. Exercemos vários papéis e não apenas para quem é artista. Somos mãe, esposa, amiga, empresária, filha etc.  

Bruna Jones: Hoje você possui a plataforma "Espelho Dani Duf" que conta com diversos assuntos atuais, tanto de entretenimento quanto saúde e bem estar. Como foi que surgiu a ideia de criar esse espaço?
Dani Duf: Durante a pandemia, intensifiquei meus estudos tanto de interpretação, profissionais e muito de autoconhecimento. Participei de mentorias para entender melhor o digital e criar novos produtos visando melhorar minha performance no meu perfil pessoal, agregando mais valor para as marcas parceiras, publis, etc. Autoconhecimento sempre fez parte da minha vida, sempre mesmo. Foi então, que em 2020 resolvi fazer um curso de Formação Profissional em Inteligência Emocional e comecei a colocar em prática meus aprendizados no digital com um perfil novo focado nesse assunto com propósito de ajudar e servir. Está dando muito certo. Hoje estou com uma equipe que me ajuda, logo mais vou lançar meu primeiro produto, formatar as palestras e levar a um número maior de pessoas.


Bruna Jones: Muita coisa mudou desde que você iniciou a sua carreira, antigamente as pessoas dependiam mais de mídia impressa e demorava mais para conseguirem algumas informações, e hoje, tudo está acessível em um click no celular ou computador. Sabendo do grande número de pessoas que você pode acabar impactando de alguma maneira, qual a sua preocupação na hora de compartilhar informações com essa audiência?
Dani Duf: A minha audiência ainda está crescendo, vou conhecendo aos poucos meus seguidores. Por isso, tenho esses perfis diferentes. Digamos que o pessoal @dani.duf é mais artístico, mostro bastidores de comerciais, fotos de campanhas, publis mas dou uma pitada de conteúdo mais "cabeça", escrevo legendas pra reflexão mas pouca gente lê tudo, A galera vê uma foto bonita, curte elogia e não está muito querendo saber de conteúdo. E está tudo bem. Aos poucos conhecem o outro perfil, me conhecem melhor. Sobre o fácil acesso a informação, isso é maravilhoso na mesma proporção que perigoso. A pessoa, ao clicar em tudo "sem filtro algum", acreditam em muita mentira. Por isso, vale fazer uma limpa em quem seguir, quais notícias acompanhar e acima de tudo buscar suas informações estudando sempre. A sabedoria liberta. O acesso é maravilhoso. 

Bruna Jones: Felizmente, mesmo que aos poucos, nós estamos conseguindo retomar a nossa vida social e profissional, não é mesmo? E com isso, projetos podem ser colocados em prática e novidades surgem... Tem algo novo vindo por aí? Algo que possa compartilhar com a gente?
Dani Duf: Sempre tem algo novo. Eu amo movimento e adoro criar. Nada que eu possa falar ainda de concreto além de dizer que estou estudando para atuar no cinema. Vou lançar meu produto digital, aprimorar o podcast e quem sabe um retorno como apresentadora em um projeto legal. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ela ainda deixou um recadinho para a gente antes de ir, olha só: "Vou deixar um recado para a vida. ESTEJA PRONTO! Seja qual for sua profissão e seu desejo de vida, se aprimore diariamente para quando a oportunidade chegar. Não espere a oportunidade chegar para você se preparar senão a vida te atropela. Faça a sua parte antecipadamente, até que um dia a sorte cruza com a oportunidade e você de fato realiza. A vida passa muito rápido pra se deixar para depois."  e se vocês quiserem continuar acompanhando ela nas redes sociais, ela também avisa: "Me siga nos perfis @dani.duf e @espelho.daniduf comente lá, vou amar!"


Espero que vocês tenham gostado, em breve eu volto com mais! Qualquer novidade eu volto, lembrando que quem quiser entrar em contato comigo, pode add no facebook, procurando por "Bruna Jones" e que agora na página oficial do blog, vocês encontram conteúdo exclusivo: clique aqui! Podem também procurar e seguir no twitter e instagram no @odiariodebrunaj certo?

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Bruna Entrevista: 11x07 - Yuko Tappabutt


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E a nossa convidada de hoje é chef que participou da quarta temporada do "MasterChef" da Band, estou falando da querida Yuko Tappabutt que vem compartilhar com a gente um pouco das suas experiências profissionais. Vem conferir tudo isso e mais um pouco, agora!

Bruna Jones: Você hoje possui uma carreira bem sólida como chef, mas antes da gente falar mais sobre isso, vamos voltar ao começo, sim? Como foi que você acabou iniciando a sua jornada gastronômica e acabou percebendo que gostaria de se tornar uma profissional desta área?
Yuko Tappabutt: Na verdade eu sou engenheira mecânica e também fiz faculdade de administração de empresas, mas quando tinha 15 anos tive o interesse de participar de uma competição de gastronomia Tailandesa, então na escola que eu estudava eles colocaram um pôster no quadro de avisos sobre uma competição sobre isso e me inscrevi, acabou tendo uns 40 competidores da cidade, de idades variadas até 18 anos. Fiz um cardápio bem Tailandês e consegui vencer a competição na minha cidade, fiquei bastante orgulhosa e surpresa com isso, sem entender direito o motivo pelo qual venci. Acabei gostando bastante de cozinhar e vim morar no Brasil, comecei a fazer comida Tailandesa aqui e gravar vídeos para o YouTube para ganhar algum dinheirinho, mas sem aparecer o meu rosto, pois não era o meu foco. Alguém comentou então que eu deveria me inscrever no "MasterChef Brasil" após reproduzirem uma receita minha e ter dado certo.   

Bruna Jones: Na época que você começou a dar os seus primeiros passos na profissão em si, a carreira de um chef gastronômico ainda não estava muito em alta aqui no Brasil... Em algum momento você chegou a ter dúvidas em relação a sua escolha, por algum tipo de medo ou receio por se tratar de algo relativamente novo? 
Yuko Tappabutt: Ninguém sabe tudo, sabe? Então cada chef tem sua especialidade onde ele sabe em nível maior, mas ninguém sabe de absolutamente tudo. Em algum momento você vai descobrir alguma novidade, então medo mesmo eu não tenho, mas sempre busco coisas novas. É muito importante ter a palavra "novo" em mente, pois se você não experimentar coisas novas, você nunca vai chegar em um ponto avançado da sua carreira. E novidades acontecem todo dia agora, pois o mundo está se tornando um lugar pequeno, tem ingredientes que você entra em lojas Chinesas, Italianas e outros, que sempre vão ter coisas diferentes que você nunca usou, mas meu paladar é muito asiático, Tailandês... Então quando eu vou fazer cozinha Italiana eu tento fazer conforme o sabor original, mas acabo sempre tendendo a fazer mais de acordo com o meu paladar... 


Bruna Jones: Muitas pessoas possuem a ideia errada de que para ser um chef basta saber cozinhar e conseguir fotos bonitas de seus pratos, o que é um absurdo, não é mesmo? O que você acha sobre essa ideia equivocada que a internet pode causar nas pessoas?
Yuko Tappabutt: Todo mundo pode ser chef de cozinha, na minha opinião chefs são pessoas que cozinham e agradam quem está comendo a sua comida, se você quer só tirar foto para compartilhar, pois hoje tudo é redes sociais, não quer dizer necessariamente que você está errado, mas precisa pensar mais em quem está saboreando e falando bem do que está consumindo.  

Bruna Jones: Além de talento e estudos, um outro ingrediente importante para a sua profissão é ter inspiração e criatividade. O que motiva essas duas coisas na sua vida e no seu trabalho? 
Yuko Tappabutt: Sim, tem que ter inspiração e criatividade, com certeza. Tem que sair da zona de conforto também, quando você faz isso e acaba errando, você também acaba aprendendo ao tentar acertar em seguida, alcançando um ponto novo de criatividade e novidade, sabe?

Bruna Jones: Em 2016 você acabou participando da quarta temporada do "MasterChef" da Band. O que te motivou a participar de uma competição na televisão? 
Yuko Tappabutt: Os meus inscritos me mandaram o link de inscrição, acabei fazendo com o meu português todo errado, rs... Mas foi assim, fui sem expectativas de ser chamada e dar certo, mas passei na primeira seleção, passei na segunda, e fiquei bastante feliz. Mas foi isso mesmo, foi graças aos meus inscritos do YouTube. 


Bruna Jones: Nos últimos anos, a "reciclagem" de participantes de reality show virou algo comum na televisão brasileira. Você aceitaria um convite para participar de "A Fazenda" ou "BBB", por exemplo, ou ainda de uma nova temporada com antigos participantes do "MasterChef Brasil"? 
Yuko Tappabutt: Sim, na verdade eu fui chamada novamente para fazer o "MasterChef", mas com essa pandemia, a maneira como a televisão está mudando e o meu estilo de vida também mudou, agora tenho uma filha pequena, mas na época eu não sabia como funcionava a televisão, então aprendi muita coisa boa, como também ruim, mas vamos dizer que eu não estou mais querendo participar de coisas na televisão. 

Bruna Jones: Hoje você possui a oportunidade de dividir seu conhecimento gastronômico com diversas pessoas em diversas plataformas diferentes... Como é para você ter esse espaço para entrar na vida do seu público e poder fazer alguma diferença através das suas receitas? 
Yuko Tappabutt: Eu compartilho mais pelo YouTube, é o local que prefiro compartilhar as minhas receitas, pois não gosto de fazer vídeos curtos como é no TikTok, eu gosto de explicar com detalhes o que estou fazendo e o TikTok não dá essa oportunidade, então não é muito o meu estilo de receita. 

Bruna Jones: Infelizmente o mundo inteiro atravessou um período bem difícil por conta da pandemia desde março de 2020, com diversas limitações e incertezas. Como uma pessoa que trabalha diretamente com o público, como foi esse período para você? 
Yuko Tappabutt: Todo mundo está vivendo tempos difíceis e até mesmo para as celebridades está difícil neste momento, mas todo mundo tem que se adaptar nesses tempos, então como tenho a habilidade de tradução, então fico fazendo coisas que consigo fazer, pois não dá para ficar esperando fazer apenas coisas de celebridades ou eventos, a vida precisa continuar... Então pra mim não teve muito efeito, pois continuo fazendo os meus trabalhos a parte de tudo isso. 


Bruna Jones: Felizmente, mesmo que aos poucos, nós estamos conseguindo retomar a nossa vida social e profissional, não é mesmo? E com isso, projetos podem ser colocados em prática e novidades surgem... Tem algo novo vindo por aí? Algo que possa compartilhar com a gente?
Yuko Tappabutt: Por enquanto não tenho nada muito novo, pra mim a novidade é começar um canal no TikTok onde vou compartilhar um pouco da minha vida, sobre as coisas que vivi, acredito que as pessoas gostam de mim e  de ouvir o meu sotaque e a minha história, sabe? Então podem me seguir no @Yuko_Tailandesa, mas são vídeos curtos. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ela ainda deixou um recadinho, olha só: "Quero agradecer as pessoas que me acompanham, por todos os comentários e curtidas. Me sinto muito feliz pelas pessoas que me acompanham e que amam de verdade, sinto que as pessoas que usam as redes sociais de maneira gentil são as que eu mais gosto de ter por perto. Quero me sentir bem com essas pessoas e não ver pessoas apenas dançando ou peladas, as pessoas que possuem público precisam manter a imagem um pouco, não quero que o público me veja de outra maneira, pois a sua maneira de portar reflete na sua audiência, quero que sejam seguidores de qualidade, que são pessoas que também vão consumir os produtos dos meus patrocinadores. Mas, muito obrigada por me seguirem." e se vocês quiserem conferir seu Instagram, é o @yuko_tailandesa_oficial. Beleza?

Espero que vocês tenham gostado, em breve eu volto com mais! Qualquer novidade eu volto, lembrando que quem quiser entrar em contato comigo, pode add no facebook, procurando por "Bruna Jones" e que agora na página oficial do blog, vocês encontram conteúdo exclusivo: clique aqui! Podem também procurar e seguir no twitter e instagram no @odiariodebrunaj certo?

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Bruna Entrevista: 11x06 - Roberto Rocha


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é um artista completo: Ele atua, canta, dubla... E aceitou vir aqui compartilhar um pouco dessas experiências com a gente, estou falando do queridíssimo Roberto Rocha, que inclusive está no elenco de dublagem de "Encanto", a nova animação da Disney. Vem conferir o nosso papo!

Bruna Jones: Você possui uma carreira artística muito ampla, seja como ator de teatro e musicais, até cinema, novela e dublagem... Mas antes da gente falar melhor sobre isso, vamos voltar um pouco no passado. Como foi que você acabou sendo inserido neste universo artístico e o que te motivou a buscar uma carreira nesta área?
Roberto Rocha: Acreditem se quiser, sou engenheiro eletrônico. Trabalhei muitos anos no Metrô de São Paulo. Mas desde criança “brincava” de teatro com a turma da rua. Adolescente comecei a fazer cursos livres em oficinas culturais. Como não havia artistas em minha família, mesmo com todo interesse nesta área, não tinha referências próximas. E a cobrança sempre foi de uma “carreira normal”. Ainda trabalhando como engenheiro, atuava em espetáculos amadores. Cheguei a tirar férias pra poder viajar em Jornada Sesc de Teatro. E antes de largar a profissão de engenheiro, tinha o DRT de ator, dezenas de cursos e até atuado com Paulo Autran e dirigido por Zé Celso. Era complicado? Muito. Era prazeroso? Demais. 

Bruna Jones: Inícios de carreira sempre costumam ser um pouco mais complicados, principalmente para quem busca uma oportunidade nas artes em geral. Como foi o início da sua jornada até conseguir se estabilizar na carreira?
Roberto Rocha: Eu sabia que um dia largaria a engenharia, então guardei dinheiro. Sabia que precisaria ter uma segurança até a nova carreira dar frutos. Assim que saí do Metrô, me auto produzi em um monólogo (coisa de doido),mas foi bacana porque tive um reconhecimento incrível da crítica. Me joguei num teste da Ópera do Malandro com direção de Gabriel Villela (meu primeiro trabalhado remunerado) e passei, e era o único que mal cantava no elenco. Aí corri atrás do atraso. No início trabalhei muito em comerciais de TV. Isto também me ajudava bastante financeiramente. 

Bruna Jones: Você já possui quase 30 anos de carreira e no decorrer deste tempo, como eu disse anteriormente, você já fez de tudo um pouco: Televisão, cinema, teatro, dublagem... Entre as personagens que você já teve a oportunidade de fazer, qual foi a mais difícil e por qual motivo?
Roberto Rocha: Olha, cada personagem tem mesmo um obstáculo a se conquistar, e se assim não fosse, não teria graça. Mas Lefou (de A Bela e as Fera) e Nino (de Castelo Rá Tim Bum), exigiam muito fisicamente, vocalmente e de entrega e energia. Era uma maratona a cada sessão. E Chicago, tive que dançar como nunca antes, e depois das 9h de ensaios diários, ensaiava em casa mais algumas horas para repassar as coreografias. 

Bruna Jones: Artistas em geral costumam ser bastante perfeccionistas em relação a tudo o que fazem, principalmente nesta era em que tudo é compartilhado quase que instantaneamente na internet. Você costuma ser mais crítico em relação ao seu trabalho ou busca manter uma certa distância?
Roberto Rocha: Olha, os haters realmente sempre falarão mal. E também tem as pessoas que sempre vão elogiar, mesmo que o trabalho tenha sido insatisfatório. Então o desafio é equilibrar isto. Ouvir, refletir, mas seguir em frente. Tira o sono? Ih, sempre. Mas tem que colocar na bagagem, não deixar pesar ou se deslumbrar, e seguir. 

Bruna Jones: Muitos dos seus projetos profissionais acabam mesclando a atuação com a música. Como é para você ter a oportunidade de mesclar duas de grandes artes que costumam comover e inspirar boa parte da população brasileira?
Roberto Rocha: Nada tem o poder tão avassalador de quebrar barreiras emocionais e transportar para outro plano que a música. Acho que vem daí nossa paixão por musicais. Atuar é mesmo minha praia, seja no teatro, em dublagens ou locuções. Gosto da palavra, de comunicar. Então unir mensagem com emoção é difícil, e divino. 

Bruna Jones: Um dos seus principais trabalhos foi com o espetáculo "Castelo Rá-Tim-Bum - O Musical" onde você teve a oportunidade de dar vida ao protagonista, Nino. Como foi para você ter feito parte deste projeto tão grandioso?
Roberto Rocha: No início tive medo de ser comparado com o genial amigo Cássio Scapin. Mas nos ensaios eu decidi que ou me divertia e deixava isto de lado, ou carregaria um peso que me impediria de atuar. Tive uma baita ajuda do elenco e da direção para perceber isto. E percebi que tínhamos a mágica missão de unir os fãs do Castelo que hoje estão em seus 30/40 anos e a geração de seus filhos. Ver os pais e seus filhos cantando juntos “tchau preguiça, tchau sujeira” era demais. 

Bruna Jones: Aliás, falando em projetos grandiosos, você teve a oportunidade recentemente de fazer parte da dublagem de "Encanto", que marca o 60º longa da Disney. Como foi para você ter emprestado a sua voz para um personagem de uma história tão mágica e também importante em questões de representatividade?
Roberto Rocha: Foram fases e fases de teste (pra outro personagem) e quando me chamaram para dublar o pai da Mirabel, sabia que estaria num projeto cuidadoso e especial, o 60o filme da Disney. E cheio de representatividade. Nas gravações já tinha certeza que seria um sucesso, mesmo assistindo apenas os trechos em que Agustín aparecia no longa. Quando vi na telona, me enchi de orgulho. Ah, e Encanto acabou e ganhar o Globo de Ouro de melhor filme de animação. Demais, né? 

Bruna Jones: Como dublador, você tem acesso aos roteiros muito antes de quando o projeto acaba estreando, não é mesmo? E a gente sabe que dubladores não podem nem comentar publicamente sobre os projetos enquanto estão gravando, então a minha questão é: Como você lida em saber quando uma história é bacana e não poder compartilhar com as pessoas em sua volta, os famosos "spoilers”?
Roberto Rocha: Olha, levo muito a sério o sigilo profissional. Sei que são milhões de dólares envolvidos em uma produção e que um segredo revelado antes da hora, mata a expectativa da produção. Então, gravo, me coço todo pra contar, engulo a vontade e parto pro próximo projeto, Aí, quando posso revelar, faço na hora certa. 

Bruna Jones: Infelizmente desde março de 2020 a gente está vivendo esse momento de pandemia, que aos poucos estamos conseguindo retomar nossas vidas sociais e profissionais, uma das áreas mais prejudicadas com isso foi a artística, por conta do fechamento de teatros, cinemas, redução de gravações para a televisão... Como foi esse período para você?
Roberto Rocha: Foi bem difícil mesmo, amigos que se dedicam inteiramente a teatro e evento, tiveram seus ganhos completamente cessados. Tenho um estúdio de gravação em casa desde muito antes da pandemia, por gravar locuções publicitárias todos os dias. As dublagens no início foram pausadas. Tínhamos uma cláusula no Sindicato dos Artistas que proibia dublagens não presenciais. Fizemos assembleia virtual para alterar este ponto, os estúdios investiram bastante em plataformas para dublarmos remotamente, e assim seguimos até hoje. Ainda dublo 90% das produções na segurança de casa. As locuções, por incrível que pareça, aumentaram durante o auge da pandemia. As empresas tinham que comunicar seus cuidados, suas mudanças. E também foi a arte que nos salvou nestes longos anos de quarentena: filmes, música, podcasts, audiolivros, etc. 

Bruna Jones: O ano está apenas começando e tanto no Brasil quanto no mundo estamos conseguindo retomar aos poucos a nossa vida após o período de isolamento social. Dito isto, existem novidades vindo por aí? Algo que possa compartilhar com a gente?
Roberto Rocha: Olha, continuo no ritmo das dublagem/locuções. Não tenho planos para teatro no momento. Tem coisa bacana de dublagem vindo por aí (falo isto engolindo a coceira do spoiller, rs). 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Estude (tem cursos ótimos gratuitos), assista tudo que puder: ballet, teatro, animação. Vá a museus e exposições. Seja gentil (sempre) e profissional. Se abra pro mundo. Tudo isto estará em sua interpretação." e se você quiser continuar acompanhando ele nas redes sociais, basta ir no Instagram que é @robertorocha, além do site pessoal dele clicando AQUI. Beleza?

Espero que vocês tenham gostado, em breve eu volto com mais! Qualquer novidade eu volto, lembrando que quem quiser entrar em contato comigo, pode add no facebook, procurando por "Bruna Jones" e que agora na página oficial do blog, vocês encontram conteúdo exclusivo: clique aqui! Podem também procurar e seguir no twitter e instagram no @odiariodebrunaj certo?

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

In Memoriam: A despedida de Gaspard Ulliel (e Giacomo Nercessian)


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que eu jamais imaginei que a primeira matéria do Centro de Comando deste ano seria anunciando o falecimento de alguém que fez parte do cast do "BBRA", sabe??? Mas infelizmente, aqui estamos. Hoje foi noticiado que o ator francês, Gaspard Ulliel, faleceu após sofrer um acidente de esqui. Ele sofreu uma colisão na terça (18) nas encostas da região de Sabóia, no leste da França, bateu a cabeça e foi transportado de helicóptero para um hospital em Grenoble, mas não resistiu. Com 50 filmes e séries no currículo, o ator ficou conhecido por interpretar o jovem Hannibal Lecter em "Hannibal, a Origem do Mal" e o estilista Yves Saint Laurent na cinebiografia "Saint Laurent". Ulliel venceu o prêmio César, "Oscar" do cinema francês, por duas vezes: em 2017, pelo filme "É Apenas o Fim do Mundo", na categoria de melhor ator; e em 2005, pelo filme "Eterno Amor", como melhor ator revelação. Atualmente, estava na série da Marvel "Cavaleiro da lua", que teve seu trailer divulgado nesta terça (18). Ele interpreta o personagem Anton Mogart / Midnight Man ao lado de Oscar Isaac e Ethan Hawke. A série tem previsão de estrear em março deste ano. 

Aqui no blog ele ficou conhecido após entrar como participante de intercâmbio na quarta temporada do "Big Brother Realidade Alternativa" em 2016, sua personalidade foi tão marcante que ele acabou retornando na temporada seguinte como um dos confinados oficiais, sendo um dos protagonistas ao ser um dos competidores mais estrategistas da história do programa, sem contar da grande rivalidade dele com a Luana, que acabou fazendo com que os dois retornassem em "All Stars 2" em 2020. Como vocês sabem, quando um interprete de um personagem falece na vida real, esse personagem também deixa de existir no nosso "BBRAU", então aquela infelizmente foi a última vez que veremos Giacomo em ação, um personagem icônico que entregou MUITO em tão pouco tempo de participação. 


Bianca C: "A perda dos intérpretes dos personagens do universo fictício sempre foi uma grande questão, apesar de parecer muito distante, e, por infelicidade do universo, descobrimos que não estava longe de acontecer. 

Todas as perdas até aqui deixaram a sua marca e se transforam em referências para os personagens seguintes. Giacomo Nercessian foi um cordeirinho quando visitou a casa da quarta temporada e mostrou o lado lobo quando retornou ao confinamento como participante oficial. 

Era gostoso demais amar odiar o vilão central da temporada e vibrar com a guerra fria – nem tão fria – entre ele e Luana. Sem dúvidas, a temporada não teria sido tão memorável sem o seu antagonismo perfeito. Participação memorável o suficiente para garantir uma vaga na segunda edição “All-Stars”, umas das melhores do show. 

Uma das partes mais divertidas de acompanhar histórias de ficção é conhecer personalidades que você poderia não conhecer em outras ocasiões; esse é o caso do Gaspard. Não conhecia o trabalho dele e, graças à aparição por aqui, conferi algumas coisas de sua carreira. É muito triste ver um artista com tanto caminho pela frente se despedir tão cedo. De qualquer modo, fica a certeza de que ele deixou sua marca em algum lugar. Que descanse em paz. 

“It's time now to sing out tho' the story never ends. Let's celebrate. Remember a year in the life of friends. Remember the love.”"


Bom, queridos leitores. Com isso, Gaspard Ulliel entra para a galeria dos homenageados ao lado de Betty White que infelizmente faleceu no final do ano passado e Naya Rivera que nos deixou em 2020. É sempre uma pena noticiar o falecimento de qualquer pessoa, mas fica uma dorzinha maior no peito se essa pessoa foi alguém que nos trouxe tantos momentos bons, não é mesmo? Tanto Gaspard quanto Giacomo permanecerá em nossas memórias e eu espero que a família e pessoas próximas do ator fiquem bem. Deixamos aqui nossa pequena homenagem e sentimentos.

Qualquer novidade eu volto, lembrando que quem quiser entrar em contato comigo, pode add no facebook, procurando por "Bruna Jones" e que agora na página oficial do blog, vocês encontram conteúdo exclusivo: clique aqui! Podem também procurar e seguir no twitter e instagram no @odiariodebrunaj certo?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Bruna Entrevista: 11x05 - Rodrigo Serra


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é chef que participou da segunda temporada do "MasterChef" da Band, estou falando do querido Rodrigo Serra que vem compartilhar com a gente um pouco das suas experiências profissionais. Vem conferir tudo isso e mais um pouco, agora!

Bruna Jones: Você hoje possui uma carreira bem sólida como chef, mas antes da gente falar mais sobre isso, vamos voltar ao começo, sim? Como foi que você acabou iniciando a sua jornada gastronômica e acabou percebendo que gostaria de se tornar um profissional desta área?
Rodrigo Serra: Sempre cozinhei desde muito novinho, em razão de meu avô ter uma rotisserie aqui em SP. Contudo a vida me levou para outro lado, fui advogado por muito tempo, mas com a participação no programa me abriu muitas portas, inclusive indo trabalhar com o Fogaça no Sal logo após a minha saída do programa. Assim acabei desistindo do direito e ingressei de cabeça na gastronomia profissional. 

Bruna Jones: Na época que você começou a dar os seus primeiros passos na profissão em si, a carreira de um chef gastronômico ainda não estava muito em alta aqui no Brasil... Em algum momento você chegou a ter dúvidas em relação a sua escolha, por algum tipo de medo ou receio por se tratar de algo relativamente novo? 
Rodrigo Serra: Dúvidas sempre existem, ainda mais que já tinha uma carreira consolidada, contudo a paixão falou mais alto, ainda mais com a minha mulher que me deu a maior força e respaldo financeiro para que eu pudesse ir em busca do meu sonho.


Bruna Jones: Muitas pessoas possuem a ideia errada de que para ser um chef basta saber cozinhar e conseguir fotos bonitas de seus pratos, o que é um absurdo, não é mesmo? O que você acha sobre essa ideia equivocada que a internet pode causar nas pessoas? 
Rodrigo Serra: Sim, as pessoas tem uma ideia errada da profissão, você saber cozinhar é um dos fatores, mas o cargo de chef de cozinha engloba muito mais do que isso, como por exemplo administrar a cozinha de um restaurante que consiste não só na criação do cardápio, mas saber precificar o prato que está fazendo, saber delegar funções da equipe entre outras coisas. Por essa razão a ideia que as pessoas tem da profissão é muito errada.

Bruna Jones: Além de talento e estudos, um outro ingrediente importante para a sua profissão é ter inspiração e criatividade. O que motiva essas duas coisas na sua vida e no seu trabalho? 
Rodrigo Serra: Minha família, na verdade acho que paz de espírito e amor é o mais importante para você ter as inspirações necessárias inerente a profissão.

Bruna Jones: Em 2015 você acabou participando da segunda temporada do "MasterChef" da Band. O que te motivou a participar de uma competição na televisão? 
Rodrigo Serra: Na verdade eu não tinha nenhuma intenção de participar do programa, tanto é que quem me inscreveu foi minha mulher e minhas filhas. Nunca achei que passaria pela seletiva, mas foi indo e acabei entrando.


Bruna Jones: Para participar de um reality show, durante o tempo que for, os participantes precisam abrir mão de algumas coisas para estar à disposição da produção durante o período de gravação. Você teve que mudar algo na sua vida para participar do "MasterChef"? 
Rodrigo Serra: Na verdade não muito, por eu ser advogado e trabalhar em um escritório muito grande peguei uma licença e fiquei a disposição do programa.

Bruna Jones: Você teve a oportunidade de participar de alguns desafios que o programa proporcionou, inclusive alguns foram bem criativos, enquanto que outros mais desafiadores... Mas para você, qual foi o mais difícil e qual foi o mais divertido? 
Rodrigo Serra: O mais difícil foi certamente foi o da minha eliminação que era fazer um doce, agora o mais divertido foi cozinhar para um monte de cadete na aeronáutica. 

Bruna Jones: Nos últimos anos, a "reciclagem" de participantes de reality show virou algo comum na televisão brasileira. Você aceitaria um convite para participar de "A Fazenda" ou "BBB", por exemplo, ou ainda de uma nova temporada com antigos participantes do "MasterChef Brasil"? 
Rodrigo Serra: Não sei te dizer, nunca pensei nisso.


Bruna Jones: Infelizmente o mundo inteiro atravessou um período bem difícil por conta da pandemia desde março de 2020, com diversas limitações e incertezas. Como uma pessoa que trabalha diretamente com o público, como foi esse período para você? 
Rodrigo Serra: Foi bem difícil. Vi muitos restaurantes fechar e acho que ainda para o meu setor está muito difícil e nunca mais será o mesmo.

Bruna Jones: Felizmente, mesmo que aos poucos, nós estamos conseguindo retomar a nossa vida social e profissional, não é mesmo? E com isso, projetos podem ser colocados em prática e novidades surgem... Tem algo novo vindo por aí? Algo que possa compartilhar com a gente?
Rodrigo Serra: Estou envolvido em alguns projetos bem legais, entretanto a maioria não posso falar, mas para uma palhinha, estou batalhando para criar uma ONG, aqui onde moro em cotia SP, mas aqui no Brasil é tudo muito difícil, ainda mais se tratando de projetos sociais para beneficiar a população.

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Queria dizer para a galera nunca desistir de seus sonhos e correr atrás, para a galera que acompanha meu trabalho, este ano terá muitas novidades e projetos bem legais por vir." e se você quiser continuar acompanhando ele nas redes sociais, basta procurar por @rodrigoserra_1973 no Instagram e Rodrigo Serra no Facebook, beleza?  


Espero que vocês tenham gostado, em breve eu volto com mais! Qualquer novidade eu volto, lembrando que quem quiser entrar em contato comigo, pode add no facebook, procurando por "Bruna Jones" e que agora na página oficial do blog, vocês encontram conteúdo exclusivo: clique aqui! Podem também procurar e seguir no twitter e instagram no @odiariodebrunaj certo?

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Bruna Entrevista: 11x04 - Kevin Klass


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é internacional, o que deixa tudo mais divertido, não é mesmo? Quem acompanha o blog sabe que no final do ano passado a HBO lançou um novo reality show chamado "Finding Magic Mike" e hoje, vocês conferem a conversa que eu tive com o Kevin Klass, que foi um dos concorrentes desse reality, vem comigo!

Bruna Jones: Neste último 16 de dezembro você ganhou fama internacional quando os episódios de "Finding Magic Mike" foram exibidos no HBOMax, que para quem não sabe, é um reality show baseado nos filmes "Magic Mike". O que o motivou a se inscrever no programa?
Kevin Klass: Minha motivação para entrar no programa de TV foi o meu colega de quarto, Brennan! Ele viu essa audição surgir na internet e me convenceu a tentar! Estou sempre disposto a fazer coisas fora da minha zona de conforto, e foi exatamente isso.

Bruna Jones: Antes de tudo isso, você tem uma carreira militar, certo? Você já pensou que essa exposição à televisão poderia prejudicá-lo de alguma forma, profissionalmente falando? 
Kevin Klass: Eu tive uma carreira militar antes de entrar no programa de televisão. Eu estou fora e feito com essa carreira, então não tenho preocupações de que esse show afetará essa carreira. Se eu ainda estivesse dentro, teria uma perspectiva diferente!

Bruna Jones: "Finding Magic Mike" acabou sendo mais do que um show onde homens bonitos dançam e tiram suas roupas, muita conversa emocional e aprendizado pessoal foram envolvidos ao longo dos episódios, o que foi algo completamente inesperado para o público. Como foi essa jornada de crescimento durante sua participação no programa? 
Kevin Klass: A jornada de crescimento durante minha participação no programa foi muito mais do que eu esperava! Conheci um grupo de pessoas incríveis que procuravam sair de sua zona de conforto como eu, mas não esperava trabalhar tanto em mim durante o processo. Ganhei um nível ainda maior de respeito pelos dançarinos profissionais com as longas horas de trabalho necessárias para uma apresentação de 10 minutos e agora estou mais confortável para falar em público, apresentando-me na frente de multidões. Obtive meu objetivo de conhecer pessoas incríveis e espero continuar a desenvolver esses relacionamentos!

Bruna Jones: A competição do programa foi muito desafiadora, foram inúmeras provas que você teve que participar, coreografias para aprender em pouco tempo e, ainda por cima, ter que deixar a inibição de lado para obter o melhor resultado na sensualidade necessária para se tornar um "Magic Mike". Como foi para você ter que se despir emocionalmente, para obter uma conexão melhor quando se despir fisicamente? 
Kevin Klass: Para mim, tirar a roupa não foi uma surpresa, pois eu sabia para o que estava fazendo no teste. Dito isso, ainda não havia muito que eu pudesse fazer, mentalmente, em preparação para os eventos seguintes ao longo do show. Conforme o show avançava, eu ficava mais confortável com cada coreografia de dança e a falta de roupas que vinham com ela! Sou muito grato que Alison, Luke e os dançarinos profissionais sempre estiveram lá para nos ajudar a ter sucesso.

Bruna Jones: Como eu disse antes, a competição foi muito desafiadora. Dentre todos os testes e desafios que você passou durante o programa, qual foi o mais complicado ou difícil para você? 
Kevin Klass: O teste / desafio mais difícil para mim ao longo do show foram as lap dances no início. Foi quando eu me senti mais desconfortável, sendo inteiramente novo na cena dos reality shows. Mas, como a maioria das outras apresentações, assim que o evento real começa e você está dançando, os nervos desaparecem rapidamente. 

Bruna Jones: Um dos desafios do show acabou levando Nate a fazer uma apresentação em que ele acabou totalmente nu. Você estava psicologicamente preparado para o caso de precisar ficar nu na frente das pessoas também? 
Kevin Klass: Eu estava psicologicamente pronto no caso de precisar fazer a performance "pelado" do Nate. Eu sinto que naquela época do show, não havia muito que nos surpreenderia. Havia a possibilidade de qualquer um de nós estar no lugar dele e acho que todos aceitamos esse fato!

Bruna Jones: Infelizmente você acabou se machucando durante a gravação do show e teve que ser retirado da competição. Como foi aquele momento para você? Você está completamente curado hoje? 
Kevin Klass: Me machuquei no episódio 5! Durante a lesão real, obviamente, foi um pouco ruim. Eu fraturei minha tíbia / fib na canela direita e fiz uma cirurgia na manhã seguinte. O que foi incrível foi todo o apoio que ganhei da equipe de produção, coreógrafos, dançarinos profissionais e meus amigos / concorrentes. Estou de pé e andando agora, quase 4 meses após a lesão, mas ainda estou trabalhando para correr, então não estou totalmente curado. Devo esperar estar dentro de um ou dois meses! 

Bruna Jones: Muita gente nos Estados Unidos e no mundo acabam fazendo carreira como estrela de reality, depois de ter participado de "Finding Magic Mike", você aceitaria participar de outro reality, como "Survivor" ou "Big Brother "? 
Kevin Klass: Eu estaria interessado em fazer algo como o "Survivor"! Não tenho certeza se faria uma carreira como participante de reality, mas estou sempre pronto para uma nova experiência, então veremos aonde isso me levará. Tenho a sorte de ter feito alguns amigos incríveis até agora e estou ansioso para novos amigos que encontrarei no futuro ao longo do caminho. 

Bruna Jones: Agora que o programa já foi exibido internacionalmente, o que você pretende fazer com a fama adquirida por ele? Além disso, há alguma notícia para 2022 que você pode compartilhar conosco?
Kevin Klass: Agora que o programa já foi exibido internacionalmente, vou continuar no caminho que comecei antes de entrar no programa de TV! Sou estudante da University of San Diego e continuarei a concluir meu curso. Esse era o meu objetivo depois de sair do exército e esse é o meu objetivo agora. Estou ansioso para ver que outras oportunidades esse show pode trazer e estou sempre pronto para tentar algo diferente. 

Bruna Jones: Antes de encerrarmos essa entrevista, não pude deixar de perguntar... Você já esteve no Brasil? Você gostaria de vir nos visitar quando possível?
Kevin Klass: Nunca fui ao Brasil! Eu adoraria visitar!! Não tenho conexões no Brasil, mas espero que este artigo mude isso! Eu tenho tempo alocado para viajar durante este verão e no próximo, então estou ansioso para ver aonde vou acabar. O Brasil está definitivamente nessa lista. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho, olha só: "Agradeço sinceramente a cada um de vocês que está lendo este artigo. Recebi muito apoio de todos os espectadores de programas no processo de cura da minha perna. Espero um dia visitar o Brasil e espero ver muitos de vocês ao longo do caminho! Fiquem a vontade para seguir meu Instagram! @kcklass"

Espero que vocês tenham gostado, em breve eu volto com mais! Qualquer novidade eu volto, lembrando que quem quiser entrar em contato comigo, pode add no facebook, procurando por "Bruna Jones" e que agora na página oficial do blog, vocês encontram conteúdo exclusivo: clique aqui! Podem também procurar e seguir no twitter e instagram no @odiariodebrunaj certo?

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Bruna Entrevista: 11x03 - Júlio Cardoso


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é um querido modelo, que aceitou vir conversar um pouco sobre a sua trajetória e também revelou algumas novidades que estão vindo por ai, estou falando do Júlio Cardoso. Vem conferir um pouco do nosso papo!

Bruna Jones: Você possui uma carreira de modelo e influencer de sucesso aqui no Brasil e também fazendo trabalhos internacionais, mas antes da gente falar mais sobre isso, vamos voltar um pouco no tempo... Qual foi o seu primeiro contato com o universo da moda e o que te motivou a buscar uma carreira nessa área?
Júlio Cardoso: Primeiramente gostaria de agradecer por participar desta entrevista e agradecer a todos os seguidores que acompanham o meu trabalho, gratidão! Iniciei minha carreira nos anos 90. Sou do interior de SP e na época um olheiro de uma agência em SP me abordou e me convidou a participar de uma seleção. Isto foi em 1992 eu tinha 15 anos, minha família não apoiou na época, pois existia muito preconceito na época no mundo da moda para homens. Mesmo assim peguei um ônibus e fui para essa seleção. Me lembro que minha mãe foi comigo na época, os bookers me aprovaram nesta grande agência, mas eu não tive o apoio da minha família e deixei isso pra lá. Algo me dizia dentro de mim que eu deveria tentar, pois eu sempre gostei de ser fotografado, me sentia realizado e muito feliz em frente às câmeras, foi quando voltei a SP em uma outra agência e fui contratado. Quando era adolescente, comprava fita nas bancas VHS e ficava assistindo aos grandes desfiles das semanas de moda de Milão, Paris e New York. me recordo que assistia inúmeras vezes os mesmos desfiles e pensava: “Um dia estarei lá!”. 

Bruna Jones: Todo início de carreira costuma ser um pouco mais difícil, ainda mais para quem busca uma carreira tão competitiva quanto a sua. Como foi o inicio da sua jornada? Quais as principais dificuldades que você encontrou pelo caminho?
Júlio Cardoso: Preconceito, propostas erradas, bookers mal humorados (risos). Nesta época modelo não opinava muito. O mercado era bem rigoroso dentro dos padrões internacionais e nós tínhamos que estar sempre atentos e impecáveis para quando tivéssemos testes internacionais, seria a nossa chance para decolar no mercado. Nunca foi uma profissão fácil, muito pelo contrário. Extremamente competitiva e difícil. 

Bruna Jones: Aliás, falando sobre começo de carreira... Você se lembra da primeira vez que se reconheceu em alguma campanha, seja nas ruas ou em alguma revista? Pode compartilhar como foi essa sensação?
Júlio Cardoso: Me lembro que uma tia da minha mãe em um salão de beleza (em um outro estado, não me recordo onde), disse a ela: “Vi seu filho em uma campanha na revista quando estava no salão, que orgulho dele!”. Eu não tinha visto e minha mãe veio me falar. Fiquei super feliz! 

Bruna Jones: Você começou a sua carreira ainda muito jovem nos anos 90, de lá pra cá, muita coisa mudou no mundo da moda, inclusive a maneira como se trabalha hoje em dia... Nos anos 90 o maior foco eram revistas e desfiles, hoje em dia as redes sociais falam mais alto. Como é para você vivenciar essa mudança de cenário?
Júlio Cardoso: Hoje é tudo muito diferente. O mercado digital engoliu o mercado de modelos, acho que o glamour e a exclusividade não existem mais como naquela época. Mas o lado bom do digital é que abriu um mercado enorme para todos os tipos de perfis, onde qualquer pessoa pode ser hoje um influencer digital, basta ter estratégia e planejamento. Nós tivemos que nos adaptar ao novo mercado, outras pessoas que conheço não se adaptaram e encerraram a carreira. Mas acredito que a base, as raízes criadas naquela época jamais irão se apagar. 

Bruna Jones: Ainda sobre a internet, com a criação das redes sociais, o contato do artista/modelo com o público acabou se tornando mais fácil e de certa forma mais invasivo também. Quais as vantagens e desvantagens de ser uma pessoa pública, na sua opinião?
Júlio Cardoso: Uma frase que Fernanda Montenegro disse uma vez: “Meu amor, você escolheu essa profissão por livre e espontânea vontade! Então se está na chuva é para se molhar. Seja acessível a todos, pois as pessoas terão curiosidade pela sua vida, então as trate bem!” Foi essa lição que tomei como base. Claro que tem sempre aquelas pessoas que acabam sendo invasivas demais e quando você não dá atenção, devido a um comportamento inadequado por parte da(s) pessoa(s), vem os xingamentos. “Fulano é isso, é aquilo”, “É metido, não responde”... Você pode dizer o que quiser, mas é um direito meu responder ou não. Desde que não seja mal educado ou faça perguntas sem sentido tudo vale. É uma questão de bom senso. 

Bruna Jones: Artistas em geral costumam ser bastante perfeccionistas em relação ao seu trabalho e com a forma que ele será divulgado, você como modelo não possui muito controle da sua imagem, pois tem todo um time de profissionais tomando as decisões finais depois que as fotos ou campanhas são feitas. A pergunta é: você também costuma ser perfeccionista? Se sim, como você lida com essa "falta de controle"?
Júlio Cardoso: Não escolhemos as fotos finais para determinada campanha, essa responsabilidade fica sempre por conta do cliente, produção, agentes, etc. Mas quando me mostram e pedem minha opinião, sempre opino o melhor ângulo que eu estou, etc. Às vezes aceitam, às vezes não. No geral sou perfeccionista em tudo. Na minha casa nada fica fora do lugar, é uma mania minha mesmo. 

Bruna Jones: Uma das principais coisas relacionadas ao seu trabalho é a sua imagem, tanto fisicamente falando quanto a questão de representar empresas que te contratam. Como costuma ser o seu cuidado tanto pessoal quanto na hora de aceitar um trabalho novo?
Júlio Cardoso: Procuro sempre estar bem comigo mesmo, não só fisicamente, pele, cabelo e etc, mas também mentalmente. Se não estou preparado no momento, sou sincero. Tenho quanto tempo para me preparar? Se dizem que não há tempo, eu mesmo digo: “escolham outro profissional, pois neste momento não estou preparado, mas gostaria muito de poder participar”. Temos que ser sinceros pois se o resultado final não fica do jeito que eu gostaria, o cliente também não irá gostar e ele está pagando por isso, merece o melhor de mim. Não faço nada pela metade, precisa estar 100% a entrega. 

Bruna Jones: Uma das vantagens do seu trabalho, é a possibilidade de viajar e conhecer o Brasil e o mundo. Tem alguma viagem sua que foi a mais especial por algum motivo?
Júlio Cardoso: Esse é o lado incrível. Viajar e conhecer pessoas de culturas diferentes e lugares incríveis. A minha grande experiência foi em uma viagem sozinho por 40 dias na Ilha de Malta. Depois segui para Ilha de Sicília, Taormina. Foram momentos que me encontrei sozinho. Foi necessário. 

Bruna Jones: Hoje em dia um dos maiores sucessos na televisão brasileira (e no mundo) são os programas de confinamento e de competição física, como por exemplo: o "BBB" aqui no Brasil, "Survivor" nos Estados Unidos, etc... Você se aventuraria a participar de um reality show?
Júlio Cardoso: Sim, se fosse convidado iria sim. Desde que tenha um propósito de levar mensagem e experiência de vida para as outras pessoas, que acrescente na vida delas, está valendo. 

Bruna Jones: O ano está começando, mas ainda assim, existe alguma novidade sua vindo por aí? Algo que possa compartilhar com a gente?
Júlio Cardoso: A grande virada do fim de ano passado, foi que resolvi de vez me mudar para os EUA. Tempo de recomeçar e me aventurar em novos ares, novas oportunidades. Não sei o que irá acontecer daqui por diante, estou vivendo um dia de cada vez, mas acredito nos meus sonhos e minha vinda de vez. Deus tem um propósito na minha vida. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho, olha só: "Mais uma vez de coração agradeço a todos os leitores do Blog e a mensagem que eu deixo para vocês é que nunca deixem de acreditar nos seus sonhos e objetivos. Nós podemos ser o que quisermos. Basta acreditar, ter fé e partir para a luta. Faça o que ama não que os outros querem que você faça, só assim terá sucesso." e se vocês quiserem continuar acompanhando ele nas redes sociais, basta procurar no Instagram por @julioccardoso, no Tiktok que é @juliocardosojc e no Facebook clicando AQUI.

Espero que vocês tenham gostado, em breve eu volto com mais! Qualquer novidade eu volto, lembrando que quem quiser entrar em contato comigo, pode add no facebook, procurando por "Bruna Jones" e que agora na página oficial do blog, vocês encontram conteúdo exclusivo: clique aqui! Podem também procurar e seguir no twitter e instagram no @odiariodebrunaj certo?