Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E a nossa convidada de hoje é cantora, compositora e já teve uma experiência em reality show ao participar de uma temporada do "The Voice", estou falando da querida Lívia Itaborahy, que aceitou vir aqui conversar um pouco sobre suas experiências profissionais, vem conferir o nosso papo!
Bruna Jones: Você é cantora e compositora, mas antes da gente falar mais sobre isso, vamos voltar um pouco... Como foi que você acabou se interessando pela música e percebeu que gostaria de fazer uma carreira na área?
Lívia Itaborahy: Minha mãe tocava violão e ela já tinha cantado em alguns bares, mas nunca foi a profissão dela, mas sempre nos encontros de família eu gostava muito de cantar e tocar, inclusive no meio religioso, eu sou espirita e tocava violão antes das preces, etc... Então a ideia da música sempre foi muito favorável. Eu fazia curso de inglês e uma vez colocaram um karaokê e eu tive uma pontuação alta, acredito que isso acabou me instigando a querer cantar mais ao ponto de começar a fazer aula de canto, mas como era uma cidade de interior, a professora vinha de Belo Horizonte poucas vezes e por isso não tive como dar continuidade nas aulas. Mas a música entrou na minha vida através da minha mãe e dos meus estudos com o violão.
Bruna Jones: Início de carreira costuma ser um pouco mais complicado, principalmente para quem busca uma carreira artística, seja por faltas de oportunidades ou até mesmo por instabilidade financeira... Como foi o início da sua jornada até aqui?
Lívia Itaborahy: Minha mãe tocava violão e ela já tinha cantado em alguns bares, mas nunca foi a profissão dela, mas sempre nos encontros de família eu gostava muito de cantar e tocar, inclusive no meio religioso, eu sou espirita e tocava violão antes das preces, etc... Então a ideia da música sempre foi muito favorável. Eu fazia curso de inglês e uma vez colocaram um karaokê e eu tive uma pontuação alta, acredito que isso acabou me instigando a querer cantar mais ao ponto de começar a fazer aula de canto, mas como era uma cidade de interior, a professora vinha de Belo Horizonte poucas vezes e por isso não tive como dar continuidade nas aulas. Mas a música entrou na minha vida através da minha mãe e dos meus estudos com o violão.
Bruna Jones: Início de carreira costuma ser um pouco mais complicado, principalmente para quem busca uma carreira artística, seja por faltas de oportunidades ou até mesmo por instabilidade financeira... Como foi o início da sua jornada até aqui?
Lívia Itaborahy: Quando eu tinha quinze anos eu ganhei uma aparelhagem para fazer voz e violão, então eu comecei tocando em barzinhos com um professor de inglês que tocava e tinha tudo, então eu fazia a segunda voz para ele, isso com meus quatorze anos, depois com o meu equipamento, comecei a tocar em bares fazendo MPB. De lá pra cá, eu acho que as coisas foram entrando nos eixos, com estudo da música, a apreensão de novos repertórios, viagens, a faculdade também, convites... Eu gosto bastante de participar de festivais da canção e isso me motivou a seguir. Essa foi a minha caminhada, mas já fiz muito barzinho e estudar e participar de festivais, até chegar no "The Voice" que me abriu novos horizontes. E hoje em dia me apresento em bares e restaurantes, com estilos mais sofisticados de quando comecei e com cachês melhores também, rs... E casamentos principalmente.
Bruna Jones: Todo artista costuma ser um pouco rigoroso e perfeccionista em relação ao seu trabalho, você costuma cobrar mais de si mesma quando está compondo ou organizando algum projeto artístico? Se sim, como lida com isso?
Lívia Itaborahy: Eu atualmente estou bem tranquila, em outras vezes já fiquei bastante nessa questão de organizar tudo, mas ai você perde um pouco o artístico, né? Você organiza tanta coisa que acaba não ficando presente naquele espetáculo, no show ou naquela entrega. Eu costumo ouvir o repertorio durante a semana antes do show e criar vínculos afetivos com ele para na hora do show estar ligada artisticamente. Pensando um pouco nisso. Gosto também de quando tem produção nos shows conversar um pouco sobre o que é, mas eu sou bem tranquila em relação a isso agora.
Bruna Jones: A vida de um músico e compositor é feita tanto de talento quanto de criatividade e inspiração, o que costuma te inspirar na hora de compor?
Lívia Itaborahy: As coisas simples me inspiram muito, sabe? A natureza... Eu fiz muitas músicas para festivais falando sobre a cidade, a paisagem, o cotidiano, etc... E também relações afetivas, toda vez que eu terminava ou por algum motivo, eu compunha. Isso foi uma grande fonte de inspiração, rs...
Lívia Itaborahy: As coisas simples me inspiram muito, sabe? A natureza... Eu fiz muitas músicas para festivais falando sobre a cidade, a paisagem, o cotidiano, etc... E também relações afetivas, toda vez que eu terminava ou por algum motivo, eu compunha. Isso foi uma grande fonte de inspiração, rs...
Bruna Jones: Você chegou a participar da terceira temporada do "The Voice" aqui do Brasil. O que te motivou a se inscrever e concorrer no reality show?
Lívia Itaborahy: Eu já assistia o programa desde a primeira temporada, aliás, eu já assistia o "Fama". E aquilo ficou no meu imaginário, participar de um programa de talento... Acho que todo mundo que canta sonha em algum momento participar de algo assim. Eu tinha tentado alguns outros e não tive sucesso, mas na primeira temporada do "The Voice" eu fui pré-selecionada para o programa, mas não fui para a seleção final e isso me chateou demais. Ai na terceira temporada a minha mãe inscreveu um vídeo meu, rs... E eu fui chamada, mas fui sem expectativas até ser selecionada para o programa. O que me motivou foi mesmo esse imaginário coletivo, né? De televisão... A gente que cresceu principalmente na década de 80 tendo a televisão como esse lugar, talvez os jovens de 2010 pra frente nem tanto, mas esse era o lugar que a gente sonhava em ter sucesso. Hoje tenho uma visão diferente, mas o que me motivou foi cantar para mais pessoas, viajar com a música, viver dela, que era o que se prometia, gravar discos e coisas assim.
Lívia Itaborahy: Eu já assistia o programa desde a primeira temporada, aliás, eu já assistia o "Fama". E aquilo ficou no meu imaginário, participar de um programa de talento... Acho que todo mundo que canta sonha em algum momento participar de algo assim. Eu tinha tentado alguns outros e não tive sucesso, mas na primeira temporada do "The Voice" eu fui pré-selecionada para o programa, mas não fui para a seleção final e isso me chateou demais. Ai na terceira temporada a minha mãe inscreveu um vídeo meu, rs... E eu fui chamada, mas fui sem expectativas até ser selecionada para o programa. O que me motivou foi mesmo esse imaginário coletivo, né? De televisão... A gente que cresceu principalmente na década de 80 tendo a televisão como esse lugar, talvez os jovens de 2010 pra frente nem tanto, mas esse era o lugar que a gente sonhava em ter sucesso. Hoje tenho uma visão diferente, mas o que me motivou foi cantar para mais pessoas, viajar com a música, viver dela, que era o que se prometia, gravar discos e coisas assim.
Bruna Jones: Você competiu no programa pela equipe Daniel. O que você aprendeu com ele nesse período em que esteve no programa?
Lívia Itaborahy: O programa tem seus técnicos, os reais técnicos que ficam montando os arranjos e coisas assim, então com o Daniel mesmo, ele não dava muita dica não, era mais uma coisa teatral, pois quem organizava tudo era a produção, inclusive o que ele deveria fazer. Infelizmente o contato com esses artistas é muito pouco, não dá para se ter noção dessa ideia de aprendizagem. Talvez eu tenha aprendido mais ouvindo os discos dele com o João Paulo, do que com ele no programa, rs... Mas com os outros técnicos eu aprendi muito, sobre organizar música, cortar, dar ênfases nos fraseados, respiração, enfim... Eles sempre dão dicas valiosas lá.
Bruna Jones: Mesmo o foco do "The Voice" não ser explorar o seu lado mais pessoal e privado, estar em rede nacional em um programa de audiência da maior emissora brasileira, é algo que te faz perder um pouco da privacidade, certo? E você tendo a sua carreira como professora, em algum momento você não achou que estar em exposição, poderia acabar influenciando direta ou indiretamente na sua vida profissional?
Lívia Itaborahy: Eu fiquei em algum momento pensando que a minha vida iria mudar, pois eu não tinha conhecido ninguém que já tinha participado do programa antes, mas muda muito pouco, depois que a gente está lá dentro, a gente entende um pouco a dinâmica. Claro, a menos que você seja abordado por alguma gravadora ou um foco de interesse maior, sua vida não muda tanto. E esse vislumbre ele é até um pouco errado, pois a própria emissora consegue te garantir algumas coisas e outras não... Não sei, acho que por mais que eu achasse que iria mudar, não mudou tanto... Talvez o que mudou foi que meus amigos, todos, desde a terceira série e pessoas que me conheciam e eu não via mais, pois eu já vivi em muitas cidades, se reconectaram comigo, buscaram contato e foi legal, como somos poucos por edição, as pessoas acabam torcendo e vibrando... Mas a minha vida profissional não mudou muito, inclusive eu já fazia parte de um circulo intelectual que meio que abominava esse tipo de programa de entretenimento, então eu fiquei com medo deles me acharem muito pop e terem essa falta de interesse em continuar comigo, mas nada mudou não, rs...
Bruna Jones: Falando sobre realities ainda, cada ano que passa são novos formatos que aparecem e a tendência é que continue crescendo. Se você fosse convidada para participar de um reality de confinamento, por exemplo, você aceitaria? Ou acredita que o "The Voice" já foi uma experiência suficiente?
Lívia Itaborahy: Eu fiquei em algum momento pensando que a minha vida iria mudar, pois eu não tinha conhecido ninguém que já tinha participado do programa antes, mas muda muito pouco, depois que a gente está lá dentro, a gente entende um pouco a dinâmica. Claro, a menos que você seja abordado por alguma gravadora ou um foco de interesse maior, sua vida não muda tanto. E esse vislumbre ele é até um pouco errado, pois a própria emissora consegue te garantir algumas coisas e outras não... Não sei, acho que por mais que eu achasse que iria mudar, não mudou tanto... Talvez o que mudou foi que meus amigos, todos, desde a terceira série e pessoas que me conheciam e eu não via mais, pois eu já vivi em muitas cidades, se reconectaram comigo, buscaram contato e foi legal, como somos poucos por edição, as pessoas acabam torcendo e vibrando... Mas a minha vida profissional não mudou muito, inclusive eu já fazia parte de um circulo intelectual que meio que abominava esse tipo de programa de entretenimento, então eu fiquei com medo deles me acharem muito pop e terem essa falta de interesse em continuar comigo, mas nada mudou não, rs...
Bruna Jones: Falando sobre realities ainda, cada ano que passa são novos formatos que aparecem e a tendência é que continue crescendo. Se você fosse convidada para participar de um reality de confinamento, por exemplo, você aceitaria? Ou acredita que o "The Voice" já foi uma experiência suficiente?
Lívia Itaborahy: Acho que eu não aceitaria não, acho interessante, mas a ideia do programa tem somado pouco para o que eu sinta na vida. Talvez seria bom para viver experiências, mas quando entra o jogo da televisão assim, isso não mexe mais comigo não.
Bruna Jones: Falando em plataforma... Para divulgação de trabalhos, cantores dependem dos veículos de comunicação (televisão, rádio, jornais, internet...). Até que ponto você acredita que esses veículos influenciam no trabalho do cantor?
Lívia Itaborahy: Olha, depende do cantor e do trabalho. Eu acredito que é uma ferramenta poderosíssima e que quanto mais você consiga explorar dela a favor do conteúdo, é melhor. Eu utilizo algumas plataformas e acho ainda que dentro da cultura, da arte, da música, do teatro, da dança... A gente ainda não tem essas plataformas organizadas de uma maneira eficaz. Se você chega em uma cidade nova e digita na internet, no Instagram, você não sabe muito bem o que está rolando naquela cidade ou local, então poderia ser mais eficaz. Mas para trabalhos, gravar e divulgar, são boas as plataformas, as pessoas conseguem ter contato, gravar a sua música e formar pequenos públicos, gerando um mercado mais artesanal que ao mesmo tempo é na base do interesse e não estar em um monopólio de uma gravadora por exemplo, enfim... Por ai... Mas acho que o cantor não tem que se moldar na venda para fazer a arte, ele precisa ser artista e depois escoar esse trabalho, eu vejo que o contrário tem acontecido e pessoas que compunha coisas belíssimas, hoje estão fazendo músicas plásticas e pensando pouco sobre sua arte, pois estão mais preocupados na divulgação, na plataforma, no retorno e pouco nos encontros, eu acho...
Bruna Jones: Felizmente a gente já está conseguindo se estabilizar um pouco em relação ao tempo que precisamos ficar em isolamento social, dito isso, tem novidades vindo por ai? Algo que possa compartilhar com os seus fãs?
Lívia Itaborahy: Eu estou com um trabalho de Mercedes Sosa que eu queria muito rodar o Brasil com ele, é uma homenagem, pois Mercedes Sosa é meu objeto de estudo no mestrado, então é um trabalho que gosto mundo e gostaria de compartilhar. Quero gravar um disco com canções de alguns compositores que venho fazendo curadoria já fazem cinco anos, mas é um processo lento no qual estou tranquila nele, ainda para entender esses rumos, não os das músicas, os meus próprios, se isso vai caber em questões de lançamentos e coisas do tipo.
Lívia Itaborahy: Eu estou com um trabalho de Mercedes Sosa que eu queria muito rodar o Brasil com ele, é uma homenagem, pois Mercedes Sosa é meu objeto de estudo no mestrado, então é um trabalho que gosto mundo e gostaria de compartilhar. Quero gravar um disco com canções de alguns compositores que venho fazendo curadoria já fazem cinco anos, mas é um processo lento no qual estou tranquila nele, ainda para entender esses rumos, não os das músicas, os meus próprios, se isso vai caber em questões de lançamentos e coisas do tipo.
Bacana a nossa conversa não é mesmo? E ela ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "A música e o estudo liberta. È um contato muito precioso com lugares muito preciosos também, aquela música que te toca... Então quanto mais sensíveis a gente for, mais abertos a gente for para escutar músicas diferentes, de outros tempos, de outras sociedades, países... Quanto mais a gente abrir esse repertorio de escuta, maior vai ser a nossa organização interior, para se conectar com cada coisa no seu tempo. Acho que essa seria a ideia que está me pegando no momento, onde o todo importa mais que o um, ou o somente um estilo. Esse agronegócio da música, cultivando apenas uma coisa não traz riqueza ou amplia nossos horizontes. Então a gente precisa diversificar o plantio e a colheita também." e se vocês quiserem continuar acompanhando ela nas redes, basta procurar no Spotify por Lívia Itaborahy ou no Instagram @liviaitaborahy_oficial e para contatos profissionais, é só enviar um e-mail para liviaitaborahy@gmail.com, beleza???
Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?
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