quarta-feira, 30 de junho de 2021

Bruna Entrevista: 10x77 - Jean Massumi


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado é simplesmente o primeiro grande estrategista da história do "Big Brother Brasil", estou falando do queridíssimo Jean Massumi, que aceitou vir aqui compartilhar um pouco da sua experiência no reality show e também aproveitamos para saber se ele retornaria ao programa, será? Vem conferir tudo isso, agora!

Bruna Jones: Em 2003, você acabou participando de uma das maiores temporadas do "Big Brother Brasil", que continua sendo muito lembrada até hoje por quem é fã do programa. O que lhe motivou a participar da atração?
Jean Massumi: Em primeiro lugar foi a curiosidade. Como havia assistido às duas edições anteriores, sempre me perguntava como reagiria diante de tal questão ou desafio. Como me comportaria naquela pressão. E quando a possibilidade ficou mais real, me motivei pelo prêmio. 

Bruna Jones: Na época os realities ainda eram de certo modo uma novidade, só haviam existido quatro temporadas antes da sua, algumas da "Casa dos Artistas" no SBT e o "No Limite", que era um jogo bem diferente. Você chegou a assistir aos programas anteriores? Você tinha algum tipo de estratégia por conta disso?
Jean Massumi: Assisti sim, e com exceção do "No Limite", nunca entendi até aquele momento porque as pessoas não jogavam (se aquilo, afinal, era um jogo). Fui com essa proposta em mente. 

Bruna Jones: Falando em estratégia, em nossa opinião, você foi o primeiro grande estrategista desta franquia. Afinal, você tinha uma visão muito clara sobre como o jogo interno precisava ser feito e como articular os votos para que isso acontecesse. Infelizmente, o público na época não via esse tipo de jogo com bons olhos. Como foi para você quando saiu do confinamento e viu que, apesar do jogo interno ser excelente, o externo não estava alinhado?
Jean Massumi: Na verdade não foi necessário sair para perceber que existia uma lacuna naquele tipo de estratégia. No decorrer daquelas onze semanas, percebi que era necessário algo a mais. Porém, por conta principalmente de uma dificuldade em ser extrovertido, timidez, não consegui fazer o jogo externo... Me mostrar mais... 

Bruna Jones: Ainda sobre estratégias, na época da sua temporada, ainda não existia em grande escala um "reality show" maior ainda aqui fora, chamado "redes sociais", nem o Orkut existia na época ainda, então a exposição dos participantes era um pouco menor do que é hoje em dia. Você acredita que se fosse como é hoje, a sua postura dentro do confinamento teria sido diferente?
Jean Massumi: Sem dúvida que as redes sociais hoje são muito temidas por todos os participantes. Especialmente por aqueles que visam carreiras artísticas ou o aumento do número de seguidores. Engessa o comportamento e tira grande parte da espontaneidade. O resultado poderia ter sido diferente, tanto pro bem, quanto pro mal. Às vezes poderia ter sido cancelado por conta de uma "frieza" ou algo que falei e nem percebi. 

Bruna Jones: A sua temporada ficou marcada por transformar o jogo em uma espécie de "Heróis contra Vilões". Dezoito anos depois de ter vivenciado tudo, como você avalia essa maneira que a edição do programa retrata as histórias?
Jean Massumi: Não tive controle sobre isso. Procurei fazer um jogo coerente, sem componentes que pudessem me envergonhar na saída, mas a edição optou em criar essa narrativa. Óbvio que é bastante decepcionante fazer parte de uma história na qual esperava ingenuamente que haveria igualdade de condições, e me ver como vilão. O único consolo que tenho é a consciência de que aquilo não foi escolha minha. 

Bruna Jones: Você passou 71 dias dos 78 de confinamento dentro do programa. Do que você sentiu mais falta de fazer e que não tinha como? E o que você era "obrigado" a fazer todos os dias que acabou lhe desgastando lá dentro?
Jean Massumi: A gente sente muita falta de pequenas coisas. Coisas que nem percebemos como importantes, mas que na impossibilidade acabam sendo sentidas. Como sair pra andar na rua, tomar um café, entrar numa livraria ou conversar com a família. Coisas que hoje, por conta da pandemia, também começamos a valorizar. Lá dentro o ambiente é estressante. Só de estar lá você sente sua energia se esvaindo devagarinho. E eu ficava muito atento aos movimentos, aos sinais, por menores que fossem. 

Bruna Jones: Você chegou a passar vitorioso por um paredão antes de ser eliminado, sendo que lá dentro vocês não faziam ideia de como o programa estava sendo retratado aqui fora. Então, como foi esse sentimento desde a indicação até o momento em que o Bial anunciou que você continuaria?
Jean Massumi: Eu fui indicado pela líder (Juliana Alves) e não senti absolutamente nenhum tipo de revolta ou animosidade por conta disso. Era do jogo. Quando você ouve o nome da outra pessoa dá um alívio momentâneo... Uma alegria. Mas logo pensamos na prova do líder seguinte (no caso, venci e fui líder e indiquei a mesma Juliana, que foi eliminada... hahahah). 

Bruna Jones: A sua temporada ainda foi em uma época na qual os ex-participantes se tornavam verdadeiras celebridades, não que hoje tenha mudado muito, mas na época ainda havia poucos participantes, então a mídia ficava mais em cima para reportagens, ensaios fotográficos, participações na televisão... Como foi para você entrar no programa em janeiro como anônimo e sair de lá em março sendo reconhecido pelo Brasil inteiro?
Jean Massumi: Essa foi a percepção mais impactante de todas, pois te afeta em vários níveis, sobretudo no ego, na vaidade. As pessoas te tratam bem. Te dão carinho, conforto. Gratuitamente. Não me sentia merecedor daquilo. Era um pouco estranho. No entanto, todas as essas facilidades vão te corrompendo, te viciando. E sabendo da efemeridade desses gestos, tentamos vivenciar tudo de forma descontrolada. Às vezes me via de forma patética. 

Bruna Jones: Nos últimos anos a reciclagem de participantes de realities vem acontecendo. Apesar de estar um pouco afastado deste universo, você consideraria retornar em uma temporada com veteranos do "BBB", quem sabe uma "A Fazenda", ou até mesmo o "No Limite"?
Jean Massumi: Considerar é tranquilo. Difícil é considerar tendo uma proposta. Vivemos tempos de sentimentos muito negativos em redes sociais. E definir se vale ou não a pena, depende muito de momentos específicos de vida... O que se tem a perder. 

Bruna Jones: 2020 foi um ano bem difícil e esse início de ano também está sendo um período de adaptações. Ainda assim, têm novidades suas vindo por aí? Algo que seus fãs podem ficar esperando?
Jean Massumi: Olha, por incrível que pareça, ainda não consigo assimilar essa coisa de fãs. Não me sinto no direito de falar que os tenho, pois nunca trabalhei pra isso. Tenho sim pessoas que conheci (mesmo que virtualmente) e que me doam gratuitamente carinho. Muito mais por generosidade delas, que por merecimento meu. Me admirei quando você me convidou para essa entrevista. Vi pessoas famosas aqui e pensei: “o que será que passou na cabeça do Marcelo para propor uma entrevista comigo?” Eu sou o cara mais sem graça e comum do mundo. Sou a antítese do comportamento das pessoas famosas, pois nem famoso sou... Hahahahaha! Mas para as pessoas que me doam esse carinho gratuito ao longo de tantos anos, só posso dizer uma coisa: muito, muito, muito obrigado.

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Quero dizer que vocês são pessoas extremamente valiosas, pois giram a roda de todos os programas de entretenimento. Quero deixar minha gratidão a todos desse blog pelo convite e por tanta gentileza." e para quem quiser continuar acompanhando ele nas redes sociais, é só procurar no Instagram por @massumijean e no Twitter por @JeanMassumiHara, beleza?

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Bruna Entrevista: 10x76 - Patrícia Leitte


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? A nossa convidada de hoje participou da décima oitava temporada do "Big Brother Brasil", estou falando da queridíssima Patrícia Leitte, que vem compartilhar um pouco das suas experiências no reality show, além de revelar se ela aceitaria participar novamente, será??? Vem descobrir tudo isso e mais um pouco, agora!

Bruna Jones: Você ganhou fama nacional ao participar do "Big Brother Brasil" em 2018, nesta época o programa já era bem reconhecido, ainda mais com o engajamento das redes sociais... O que te motivou a participar? 
Patrícia Leitte: Participar do "Big Brother" eu acho uma experiência incrível, fora o cachê, o dinheiro, tudo que envolve... A fama, as portas que se abrem pra você aqui fora. O programa realmente é muito maravilhoso de participar e você sai de lá com um autoconhecimento formidável. Foi o que mais me atraiu para participar do programa. 

Bruna Jones: Para participar de um reality show, durando ele o tempo que for, os participantes precisam abrir mão de algumas coisas para estar à disposição da produção durante o período de confinamento e até mesmo no pós-reality, tendo que cumprir com a agenda da emissora. Como foi que você se preparou para ficar disponível ao reality? 
Patrícia Leitte: Foi massa! Eu fui muito tranquila em relação a disponibilidade, o programa dá todo o suporte pra você, desde o hotel até lá dentro, o confinamento. Enfim, foi muito tranquilo. Eu me senti muito bem no hotel, lógico que a gente sente o afastamento e distanciamento por não ter televisão e celular, mas foi um momento muito interessante meu, que eu refleti várias coisas da minha vida. Foram 15 dias pensando, sozinha, então tudo tem um valor, até para você se preparar mentalmente para o jogo. 


Bruna Jones: Antes de entrar no "BBB", você era funcionária pública. Em algum momento chegou a ficar com medo de que talvez o programa lhe prejudicasse profissionalmente falando, como já aconteceu com alguns ex-participantes? 
Patrícia Leitte: Quando eu entrei no programa, eu sabia que meu emprego de funcionária pública não ia mais adiante, até porque eu saí do trabalho sem falar nada, porque não poderia dizer pra não vazar a informação e eu recebi minha exoneração. Então eu já fui para o "tudo ou nada" mesmo, sabendo que era um risco que eu estava correndo, mas graças a Deus foi a melhor decisão que eu tomei. 

Bruna Jones: Um dos propósitos do programa é confinar pessoas de diferentes personalidades e estilos de vida para ver como elas se adaptam ao universo um do outro, certo? Como foi para você a experiência de ficar confinada ao lado de pessoas completamente diferentes de você? 
Patrícia Leitte: Nossa, é muito difícil a gente se adequar a outras pessoas, estilo de vida, cultura... Mas eu acho até que eu me adequei bem né? Durante o período todo na casa que eu passei eu só tinha, sei lá, uma pessoa que não gostava de mim, que votou em mim na primeira semana e o resto antes gostava. Então assim, eu com a minha verdade, falava as coisas que eu pensava e isso era importante para construir relações. Foi muito interessante sim e é massa você estar perto de pessoas que moram em estados diferentes, que gostam de comer coisas diferentes... Foi uma experiência incrível. 

Bruna Jones: Você passou 51 dias confinada dos 88 dias da temporada, durante esse período, quais eram as coisas que você mais gostava de fazer lá dentro e o que você não podia fazer que sentia mais falta? 
Patrícia Leitte: O que eu mais gostava lá dentro eram as festas (risos). Quando tinha festa era muito bom e o que eu não podia fazer, que eu sentia mais falta, era quando eu estava no "Tá com Nada", que eu queria comer algumas coisas e não podia. Então a festa era boa nesse aspecto, porque eu matava a pau na comida, o que acabou me engordando 20kg no programa, nos 2 meses lá. E o que mais me deixava triste era não poder comer durante a semana as coisas que eu gostava, só nas festas. 


Bruna Jones: De maneira geral, você acredita que o programa teve um saldo positivo, seja falando da parte pessoal ou até mesmo da profissional? 
Patrícia Leitte: Muito positivo! Teve um saldo muito positivo na minha vida, eu evolui muito como pessoa, aprendi muito, amadureci muito mesmo. Profissional também, nem se compara a vida que eu tinha antes com a vida que eu tenho hoje, graças a Deus! Então eu só tenho gratidão ao programa por ter me aceitado, por ter me colocado como participante diante de tantas possibilidades do Nordeste na época e eu fui escolhida. Foi um presente mesmo. 

Bruna Jones: Até algum tempo atrás, você estava com o título de maior % de eliminação da história do programa... Como foi para você quando deixou o jogo e percebeu o retorno do público sobre a sua maneira de jogar? 
Patrícia Leitte: Ah, eu sabia que eu poderia sair com rejeição ou poderia sair amada, mas nunca como planta, porque eu joguei mesmo. Foi um jogo arriscado, era complicado, mas graças a Deus aqui fora eu consegui reverter porque eu não tive nenhum comportamento extremo, nada que o público me cancelasse por ser racista, homofóbica ou enfim, qualquer coisa desse tipo, mas foi bem difícil. Isso não quer dizer que o cancelamento seja fácil, foi bem complicado. Mas eu aprendi a lidar né? Quando eu entendi que tinham as pessoas que gostavam de mim pelo meu jeito e que tinham as que me odiavam pelo meu jeito, eu vi que eu tinha que voltar a minha atenção pra quem gostava de mim e não a quem não gostava. 

Bruna Jones: Falando ainda sobre essa experiência, recentemente outros participantes tiraram a sua "coroa" de maior eliminação, inclusive você lidou com bastante humor com toda essa história. Você costuma ser assim na sua vida pessoal também? Busca lidar com humor e leveza nos momentos mais difíceis? 
Patrícia Leitte: Como boa cearense, a gente sempre leva tudo pro humor né? Aqui a gente tem humor nas veias, exporta humor para o mundo. Tudo a gente tenta tirar o bom. Se eu tivesse sempre levado isso como uma coisa ruim, talvez eu não conseguisse ser a pessoa que eu sou hoje e nem dado a volta por cima que eu dei. Então, peguei toda a experiência e transformei em alegria, em uma passagem que realmente me trouxe experiência. Trouxe coisas dolorosas, mas com certeza o bom cobriu o ruim, numa balança geral. Eu lido com humor sempre, não só nesse momento, mas em vários outros da minha vida. Eu dou risada das coisas, sabe? Eu sou uma pessoa muito feliz, graças a Deus. Então claro que a gente sofre em determinados momentos, sente, tem luto... É óbvio, eu sou um ser humano. Mas a maioria das coisas eu tiro de letra brincando. 


Bruna Jones: Hoje em dia existe bastante reciclagem de ex-participantes de realities, você toparia um segundo confinamento, seja no próprio "BBB", ou "A Fazenda". Ou talvez se aventurar em algo diferente como o "No Limite"? 
Patrícia Leitte: Claro que eu toparia, acho incrível! Tem vários ex-bbbs que voltaram pro programa, teve gente que já voltou três vezes pro "BBB", então pode ser que a minha história não tenha terminado por lá, que realmente eu volte, faça uma participação, pode ser que não... Não sei, é uma coisa que não depende de mim, mas a minha vontade existe. Outro programa, "A Fazenda" por exemplo, também é interessante, "No Limite" também é interessante. Enfim, eu gosto de reality show, sempre assisti, sou fã e participaria de novo. Acredito que possa ser que eu participe, porque eu fui tão emblemática no "BBB", não fui planta, fui uma pessoa que jogou, que mexeu com o público aqui fora, com personalidade forte, dizendo o que pensava. Então, é uma chama para reality show. Deveria ser assim com todo mundo que entra. Acredito que quando você faz um personagem pra ganhar o programa, é válido porque aí você ganha o dinheiro, mas aí perde um pouco o brilho do programa. Porque todo mundo tem alguém que não gosta, tem situações que você quer dizer algo mais... É isso. 

Bruna Jones: 2020 foi um ano bem difícil e esse início de ano também está sendo um período de adaptações, ainda assim, tem novidades suas vindo por aí? Algo que seus fãs podem ficar esperando? 
Patrícia Leitte: Eu sempre crio alguma coisa, faço alguma coisa. A gente tá ensaiando uma peça pra voltar assim que passar a pandemia, escrevi o meu livro, que não consegui lançar também por conta da pandemia... Enfim, vários outros projetos que a gente também não pode contar e vamo que vamo, tem muita coisa boa pra vir por aí. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ela ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Um abraço todo especial para todos vocês fãs e leitores do blog, é sempre um prazer estar falando com vocês, um carinho enorme. Muito obrigada e um abraço! A gente se vê em breve!" e para quem quiser continuar acompanhando ela nas redes sociais, é só buscar por @patricialeitteoficial e para contatos profissionais é através do número (85) 99957-7227, beleza?


Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Bruna Entrevista: 10x75 - Cacau Colucci


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? A nossa convidada de hoje participou da décima temporada do "Big Brother Brasil" e é completamente engajada na causa dos animais, estou falando da queridíssima Cacau Colucci, que vem compartilhar um pouco das suas experiências profissionais e também falar do reality show, além de revelar se ela aceitaria participar novamente, será??? Vem descobrir tudo isso e mais um pouco, agora!

Bruna Jones: Você ganhou fama nacional após participar da décima temporada do "Big Brother Brasil" que de certa forma, ainda era um sucesso recente que ganhou uma proporção maior após o anúncio do elenco. O que te motivou a participar da atração? 
Cacau Colucci: O que me motivou a participar do programa em primeiro lugar foi o prêmio. A gente sempre tem esperanças e entra pensando em ganhar. Eu sempre fui muito fã do programa e sempre achei muito fascinante essa história de reality show. Sempre me achei uma pessoa que sabe conviver com outras, eu morei numa república estudantil por 5 anos com pessoas diferentes, então achei que a convivência não seria um problema pra mim. Também nunca fui tímida, então as câmeras também não seriam um problema. E já morava em outra cidade longe dos meus pais pra fazer faculdade. Sabia que a saudade ia bater um pouquinho mas não ia ser uma coisa que fosse me fazer desistir. Então é isso: por ser fã do programa e pelo prêmio, principalmente. 

Bruna Jones: Na época da sua temporada, ainda não existia em grande escala um "reality show" maior ainda aqui fora, chamado "redes sociais", o Twitter ainda dava os seus primeiros passos, então a exposição dos participantes era um pouco menor do que é hoje em dia. Você acredita que se fosse como é hoje, a sua postura dentro do confinamento teria sido diferente? 
Cacau Colucci: Sim, a gente viveu em outra época. Eu falo que foi um "BBB" mais raiz né? Quase não tinha rede social também... Pois é, falam até de reprisar edições antigas e eu fico até um pouco preocupada, não por mim, mas por outros participantes. Coisas que eram ditas, que eram feitas, hoje não sei como seriam vistas. A gente saia e tinha pouco contato com os fãs, eles só viam a gente através dos programas de televisão ou as poucas redes sociais que tinham. Eles que tinham que ir atrás da gente nos eventos, a gente fazia muitos pelo Brasil, eu conheço todos os estados do país... Hoje os "BBBs" saem da casa e tem contato com os fãs em todas as redes sociais, através de lives, stories o tempo inteiro. O trabalho também sem sair de casa, com publicidades. Sim, foi outra época, mas eu não mudaria muito minhas atitudes lá dentro não. Acho que nem se fosse hoje eu não seria cancelada. Eu não falei nem fiz nada demais que me prejudicasse. Mas é claro que como eu não ganhei, a gente teria que mudar algumas atitudes pra tentar ganhar, se voltasse ao tempo. Talvez ser menos boazinha, que eu sempre fui uma pessoa mais tranquila, mas tive minhas rusgas dentro da casa (risos). 


Bruna Jones: A sua temporada ficou marcada com o retorno de dois ex-participantes, inclusive um acabou se tornando o vencedor do programa. Como foi para você quando chegou lá dentro e se deparou com essa novidade? Achava que tinha chances de concorrer diretamente contra eles? 
Cacau Colucci: Então, a volta de ex-participantes acaba ficando um pouco desleal, né? Porque as pessoas já chegam sabendo as manhas. A gente fica muito tempo remoendo nossos erros, então eu acredito que quando você entra num reality novamente, entra com outra postura, querendo corrigir os erros e teve muito tempo para pensar nos seus erros. Então a chance dessas pessoas acaba sendo um pouco maior, não tem jeito. Até nas provas, já conhece como se faz, toda a dinâmica. Então a gente achou realmente que ele (Marcelo Dourado) seria um forte candidato, aquilo de "ou sai na primeira semana ou ganha o programa" e foi o que aconteceu, né? No começo ele quase saiu e depois acabou ganhando o programa. Mas, acredito que hoje talvez seria diferente porque ele era um participante polêmico, vamos dizer assim...

Bruna Jones: Você passou 50 dias dentro do programa, do que você sentiu mais falta de fazer e que não tinha como? E o que você era "obrigada" a fazer todos os dias que acabou te desgastando lá dentro? 
Cacau Colucci: O confinamento pra mim não foi tão difícil, mas a gente sente falta de algumas coisas, de falar com as pessoas que a gente gosta, principalmente de ter um carinho verdadeiro. Lá a gente não sabia quem estava te dando um carinho sincero, ou se tudo era interesse. Acho que esse sentimento pra mim era o mais pesado. Tinha desejo de comer alguma coisa na hora que você quer e não tem, ter que esperar a festa e ver se tem (risos)... A liberdade de ir e vir... Uma coisa que me irritava um pouco era o horário de acordar, que parecia o exército né? Às vezes a gente dormia muito tarde por causa das festas ou porque ficávamos conversando e tinha horário pra acordar. Mas o que me irritava às vezes era conviver com pessoas que a gente não tinha nada a ver, que te irritava e você tinha que conviver com ela todos os dias e a pessoa não saía de jeito nenhum (risos). 

Bruna Jones: Hoje, onze anos após a sua participação no programa, como você avalia essa experiência para você? Foi positiva? 
Cacau Colucci: Nossa, sem palavras para o que o programa representou na minha vida. Mudou a minha vida. Tem gente que fala "ex-bbb" com tom pejorativo, mas pra mim eu tenho muito orgulho e sou muito grata de ter participado e até hoje eu colho frutos. Eu trabalhei intensamente uns 8 anos e eu imaginei que eu fosse ficar 1 ano trabalhando só. Tive oportunidades que eu jamais imaginei ter, consegui melhorar a minha vida, da minha família, fora a experiência, crescimento e amadurecimento pessoal. Sensacional! Sem palavras... Eu costumo falar que quando a gente quer algo com muita força, corre atrás e merece, acontece, não tem erro. É um marco na minha vida. A vida inteira alguém vai tá lembrando, perguntando e eu gosto muito de lembrar, não tenho problema nenhum, muito pelo contrário. 


Bruna Jones: Inclusive hoje em dia a reciclagem de participantes está constante nas emissoras, você aceitaria retornar em um "BBB" ou no "No Limite" ou até mesmo migrar para uma "A Fazenda" ou "Power Couple Brasil"? 
Cacau Colucci: Se eu voltaria? "No Limite" e "Power Couple" não. Sobre o "No Limite": eu mal sei nadar. Sabe aquele nadar que você se vira? As provas físicas eu sou péssima. No "BBB", as resistências eu ficava bastante, mas as que tinham alguma coisa ligada a esportes, eu era péssima. E "Power Couple" sem chances porque meu marido jamais participaria, ele é delegado, deputado e não tem nada a ver com esse tipo de programa. "A Fazenda" também não sei, bem difícil. Agora "BBB" sim, eu não conseguiria falar não pra um "BBB", que é um marco e um programa que todo mundo ama, inclusive eu. 

Bruna Jones: Após a sua participação no programa, ainda era bem comum os ex-confinados participarem de diversos programas, eventos vips, capas de revistas, entre outras coisas... Como foi esse período para você, entrar no programa como anônima e lidar com toda essa fama adquirida ao longo do reality show?
Cacau Colucci: Realmente foi surreal você sair do anonimato completo para uma fama enorme e de repente. Você sai da casa e já vai tomar café com a Ana Maria Braga, vai pro palco do Faustão... Mas o primeiro contato que eu tive com o público, que me marcou muito foi ainda dentro da casa, quando eu ganhei uma ida ao São Paulo Fashion Week. Eu ganhei esse passeio e voltei pra casa. Quando eu entrei no evento, mais de 50 fotógrafos correram até mim, me rodearam, me cegaram de tanto flash. Eu voltei pra casa atordoada e falei: "gente, a gente tá famoso mesmo" (risos). E aí eu lembro de shoppings lotados, com todos os andares do shopping me esperando gritando meu nome por causa de uma tarde de autógrafos da "Playboy". Tive momentos absurdamente malucos que hoje eu relembro e penso "que loucura, aconteceu tudo isso comigo?". Eu não tinha preparo, ainda não tinha assessor, então a gente vai aprendendo a lidar com tudo isso assim na experiência mesmo. Eu não sabia nem falar em público direito, dar entrevistas, não sabia como dava um autógrafo... Mas eu acho que foi com naturalidade e humildade, por isso que as pessoas me aceitaram bastante. 

Bruna Jones: Você também começou a investir mais na carreira de modelo e nas artes cênicas após o confinamento, essa área profissional já era um desejo seu antes mesmo do programa ou acabou pegando gosto após a participação? 
Cacau Colucci: Eu sempre gostei de teatro, de televisão, mas eu não tinha feito nada na área. Tanto que eu achava que a minha fama iria durar no máximo 1 ano, porque eu não era apresentadora, não era cantora, não era atriz e que eu não tinha muito a oferecer na televisão. Mas mesmo assim, acho que quando a gente tem pouca expectativa, parece que as coisas acontecem naturalmente. Fiz participação no "Zorra Total", participação com o Chico Anysio, no especial dele do fim de ano, fui convidada pra fazer um teste na Record com a "Escolinha do Gugu" e passei. Quando eu passei e fui contratada, eu fui fazer curso de teatro em paralelo, me formei como atriz, tenho DRT. Mas fiz várias participações assim que me marcaram muito e foram experiências sensacionais. Depois trabalhei como repórter também, fiz curso de repórter em paralelo, pra aprender um pouco. Foi muito aprendizado e eu gostei muito. Eu sempre gostei do meio artístico, mas não imaginava ficar tanto tempo. 


Bruna Jones: Hoje você é bem engajada na área de ajuda aos animais carentes, como foi que você começou a desenvolver esse projeto na sua vida? Qual é a importância dele para você? 
Cacau Colucci: Eu amo animais, desde que eu me conheço por gente. Eu era aquela criança que ficava a tarde inteira salvando inseto, tirando da água, desvirando besouros (risos)... Pegava os bichinhos da rua, tinha vários animais, deixava minha mãe doida. Meu primeiro resgate foi uma caixa com 5 ou 6 gatinhos, que eu cuidei de todos até doar e fiquei com um que eu não consegui doar, que estava doentinho, não tinha rabo. Era um pretinho lindo, que foi a minha paixão. Tenho várias fotos de crianças com animais no colo. E depois comecei a fazer parte e ajudar o projeto "Cãopanheiras", que eu sou madrinha. Também conheci o meu marido através da causa animal, ele também já fazia um trabalho lindo, comecei a segui-lo e hoje a gente tá mais engajado ainda. Animal pra mim, significa a gente estar mais perto de Deus. Eu acho que nosso papel é protegê-los, amá-los e aprender com eles, que são seres muito puros. Acho que a sociedade tem que evoluir muito ainda para dar o respeito que os animais merecem. 

Bruna Jones: O ano de 2020 foi bem difícil e esse início de ano também está sendo um período de adaptações, ainda assim, tem novidades suas vindo por aí? Algo que seus fãs podem ficar esperando?
Cacau Colucci: Está sendo ainda muito difícil, um período de adaptações, a gente tem que aguardar e não sabemos quando as coisas vão voltar... Por enquanto, projetos eu tenho sim, mas para as redes sociais sim. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ela ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Eu tenho pessoas que me acompanham há 11 anos, que se tornaram amigas. Todo mundo que tem um carinho por mim, que torce, que me acompanha, meu muito obrigada. Sou eternamente grata. Eu tento responder todas as mensagens, é quase impossível, mas eu vou respondendo na medida do possível e eu que leio e respondo todas. Que Deus deem a vocês em dobro todos os sentimentos bons e essas energias boas que vocês me transmitem. Obrigada, um beijo pra todo mundo e parabéns pelo blog!" e para quem quiser continuar acompanhando ela nas redes sociais, é só procurar por @cacaucolucci e para contatos profissionais é só enviar um e-mail para coluccicacau@hotmail.com, beleza?


Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

quarta-feira, 23 de junho de 2021

Bruna Entrevista: 10x74 - Amanda Djehdian


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? A nossa convidada de hoje participou da décima quinta temporada do "Big Brother Brasil" e é empresária e muito querida por uma legião de fãs até hoje, estou falando da queridíssima Amanda Djehdian, que vem compartilhar um pouco das suas experiências profissionais e também falar do reality show. Vem descobrir tudo isso e mais um pouco, agora!

Bruna Jones: Você ganhou fama nacional ao participar do "Big Brother Brasil" em 2015, nesta época o programa já era bem reconhecido, ainda mais com o engajamento das redes sociais... O que te motivou a participar do reality show? 
Amanda Djehdian: Eu sempre fui extremamente comunicativa, sempre gostei de estar a frente de tudo, liderava sempre na escola, amava aparecer, e também queria ter mais dinheiro, então o "BBB" era a junção de tudo, poderia liderar, me desafiar, aparecer e ganhar dinheiro. 

Bruna Jones: Um dos propósitos do programa é confinar pessoas de diferentes personalidades e estilos de vida para ver como que eles se adaptam ao universo um do outro, certo? Como foi para você a experiência de ficar confinada ao lado de pessoas completamente diferentes de você? 
Amanda Djehdian: Eu achei que seria pior, eu costumo dizer que até com seus amigos que você gosta, que está acostumado com algumas manias, quando convive muito tem atrito, agora imagina pessoas que você nunca viu! Eu aprendi a ter mais paciência. 


Bruna Jones: Você passou os 78 dias confinada e acabou conquistando o segundo lugar, durante esse período, quais eram as coisas que você mais gostava de fazer lá dentro e o que você não podia fazer que sentia mais falta? 
Amanda Djehdian: Ah, eu amava as provas, as festas, e sentia falta de poder em determinados momentos ficar sozinha, eu morava sozinha na época então, quando eu queria sossego, era só ir pra minha casa que estava em paz.

Bruna Jones: Ao longo desses dias, você acabou indo para alguns paredões. Como eram esses momentos para você e principalmente naqueles segundos em que o Bial discursava e você ficava aguardando o resultado final? 
Amanda Djehdian: Eu tive de fato dois paredões, um com um mês de programa e um antes da final. Cada paredão foi uma emoção diferente, em momentos diferentes no jogo, o momento do discurso do Bial era um momento esperado pelo público, pois ele dava um baile nos discursos, mas para o emparedado era tenso demais. 

Bruna Jones: De maneira geral, você acredita que o programa teve um saldo positivo, seja falando da parte pessoal ou até mesmo da profissional? 
Amanda Djehdian: Eu só tenho a agradecer essa oportunidade, ser escolhida dentre milhões de pessoas é um privilégio, o "BBB" mudou minha vida pra melhor em todos os sentidos, me deu oportunidades únicas e hoje colho frutos desde então. 


Bruna Jones: Após a sua participação no programa, ainda era bem comum os ex-confinados participarem de diversos programas, eventos vips, capas de revistas, entre outras coisas... Como foi esse período para você, entrar no programa como anônima e lidar com toda essa fama adquirida ao longo do reality show? 
Amanda Djehdian: Nossa era uma loucura, aeroporto cheio, andar no shopping era difícil, em cada lugar um carinho enorme, eu costumo dizer que não sou famosa, pois não tinha uma carreira ou fiquei conhecida são coisas diferentes, até hoje onde vou recebo um carinho enorme, sou muito grata. 

Bruna Jones: Hoje em dia existe bastante reciclagem de ex-participantes de realities aqui no Brasil, você toparia um segundo confinamento, seja no próprio "BBB", ou "A Fazenda" ou até mesmo um "Power Couple Brasil"? Ou talvez se aventurar em algo diferente como o "No Limite"? 
Amanda Djehdian: Reality é um desafio muito grande, lidar com pessoas é um desafio, hoje tenho muito mais maturidade que em 2015, seriam participações bem diferentes, agora se iriam continuar gostando de mim (risos). 

Bruna Jones: Você é uma das participantes mais lembrada da sua temporada até hoje, inclusive conta com um número grande de fãs que acompanham todos os seus projetos, qual foi o segredo para o seu sucesso, na sua opinião? 
Amanda Djehdian: Eu acho que não tem segredo, eu trato eles como gostaria de ser tratada se eu encontrasse alguém que dou fã, eu chamo eles de "migs", quero saber como eles estão, pra mim não existe diferença em eu ser a participante de reality e eles os fãs, somos todos grandes amigos, e quando precisa eu puxo a orelha deles e eles a minha (risos). 


Bruna Jones: Hoje você possui a sua própria linha de cosméticos, a "Linha New Eyes". O que te motivou a criar esse projeto e como é para você poder ajudar de alguma forma diversas pessoas com os seus produtos? 
Amanda Djehdian: A "Linha New Eyes" pra mim foi um grande sonho realizado. No "BBB", minhas olheiras foram motivos de piadas, algo que pra mim era super bem resolvido, mas nem sempre foi assim, lidei muito mal com as olheiras na adolescência e sei muito bem a dor que era ouvir cada comentário. Desde o dia que sai do "BBB" diariamente me pedem ajuda, querem saber o que aconteceu, por ter virado referência no assunto no Brasil, queria poder dar algo de qualidade para tantas mulheres e homens também, o autocuidado é essencial, olheiras são uma característica muito comum no brasileiro, e porque não tratar elas como algo bom? Da mesma forma que cuido da pele, do cabelo, porque não cuidar das olheiras, ver cada resultado de antes e depois, cada depoimento, faz eu chorar de alegria. 

Bruna Jones: 2020 foi um ano bem difícil e esse inicio de ano também está sendo um período de adaptações, ainda assim, tem novidades suas vindo por ai? Algo que seus fãs podem ficar esperando? 
Amanda Djehdian: Eu sempre fui uma pessoa que não se acomoda, que quer sempre mais, que não consegue ficar parada, mas também só conto tudo quando de fato está concretizado, é uma superstição minha, então mudanças tem, mas na hora certa eu conto. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ela ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Queria agradecer vocês por serem tão essenciais na minha vida, por confiarem sempre, por serem tão presentes na minha vida há seis anos já, e te agradecer pelo convite, desejo muito sucesso ao blog." e para quem quiser entrar em contato profissional com ela, é através da QuattroG Assessoria no número (11) 97222-3133, já as redes sociais são o Instagram, Twitter e TikTok pessoal dela no @amandadjehdian, o Instagram da New Eyes que é @linhaneweyes, no YouTube é Amanda Djehdian, beleza?


Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Bruna Entrevista: 10x73 - Bruna Black


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? Convidamos a queridíssima Bruna Black que participou da temporada do ano passado do "The Voice Brasil" para conversar um pouco sobre suas experiências profissionais e também sobre o reality, além disso, também descobrimos se ela aceitaria migrar para outro reality, será? Vem conferir!

Bruna Jones: Início de carreira sempre é um período complicado. Quais foram as maiores dificuldades que você encontrou no começo da caminhada artística até conseguir se firmar nessa área? 
Bruna Black: Acho que pra um artista independente, o início de carreira é sempre muito difícil, pela falta de verba, de investimento pra gente fazer o que precisa... Lançar uma música, um clipe, passagem pra show, dinheiro pra comprar equipamento de som, de instrumento... Acho que essa é a primeira dificuldade que um artista independente encontra. 

Bruna Jones: Musicalmente falando, quais são as suas maiores inspirações e como elas interferem no seu trabalho autoral? 
Bruna Black: Musicalmente falando, minhas maiores referências são Elza Soares, Chico César, Elis Regina, Itamar Assumpção e Seu Jorge. Cada um tem sua característica e eu não só me inspiro musicalmente, mas falando do sentimental na hora de compor também. Não só na forma de fazer o "bê-a-bá" da música, mas pelo sentimentalismo também. Essas pessoas me contemplam muito. 


Bruna Jones: Recentemente, você esteve brilhando nos palcos da nona temporada do "The Voice Brasil". Quais foram as suas principais motivações para encarar esse desafio? 
Bruna Black: Minha maior motivação para ter ido ao "The Voice" foi o alcance, das pessoas verem o meu trabalho e também a experiência. Ter ido pro "The Voice" me deu essas duas coisas e mesmo que eu não tenha ganhado, essas duas coisas ficaram e foi tudo de bom. 

Bruna Jones: Pra quem não sabe, o "The Voice Brasil" começa julgando seus participantes unicamente pela voz. Caso algum jurado goste do que está ouvindo, ele aperta o botão "QUERO VOCÊ" e escolhe o artista para seu time. Como é a sensação de cantar e estar sendo avaliado sem que haja contato visual? 
Bruna Black: Bem, cantar não sendo visto é até mais fácil. É como se eu tivesse gravando uma música, porque dá pra concentrar a tensão toda na voz e jogar pra ela tudo que você está fazendo com o corpo, sabe? Quando você está cantando por inteiro, não importa se você está sendo visto ou não, a voz tem que interpretar tudo aquilo que está acontecendo no momento com a sua pessoa. E pra mim, foi mais fácil pra mim essa etapa de concentrar na minha voz tudo que eu queria dizer, tudo que eu queria mostrar. 

Bruna Jones: Você competiu no programa pelo time IZA. O que você aprendeu com a cantora nessa caminhada? 
Bruna Black: A IZA me ensinou uma coisa: me garantir naquilo que eu sou boa e não querer fazer além do que eu sei fazer. Mostrar aquilo que eu sei fazer com muita excelência, que já é o suficiente. 


Bruna Jones: Num modo geral, uma competição musical costuma ser bastante competitiva e, obviamente, os jurados estão em constante busca por melhores resultados. Como foi a sua experiência com os comentários feitos sobre as suas apresentações durante o programa? 
Bruna Black: Eu me senti muito bem com os comentários, não só da minha técnica, como dos outros técnicos. Eles falavam realmente o que eu queria mostrar, sabe? Eu queria mostrar muita confiança no que eu estava cantando, queria mostrar que aquilo é o que eu faço mesmo, de verdade e interpretar da maneira mais fiel a mim, sem inventar nada, sem entrar em outro personagem. Por mais que eu tenha cantando samba na maioria das apresentações, eu prezo muito pela música popular brasileira e foi a oportunidade que eu achei de mostrar isso. E com os comentários dos técnicos, eu consegui saber que o resultado foi exatamente o que eu queria mostrar, não foi nada diferente. 

Bruna Jones: Como você está lidando com toda a visibilidade que o programa trouxe para a sua carreira? Como é a sua relação com os fãs que chegaram depois dessa participação? 
Bruna Black: Eu lidei de uma forma que eu pudesse aproveitar tudo que eu ganhei nesse momento de experiência e estou num processo de mostrar para as pessoas que eu tenho músicas autorais e tudo mais… Levar as pessoas para minha parte autoral, não só a parte intérprete e tentando conquistar as pessoas com as minhas composições, com as minhas poesias e com a artista que eu sou realmente, fora da televisão. 

Bruna Jones: Devido à pandemia, a temporada buscou seguir os protocolos indicados pela Organização Mundial da Saúde. Uma das novidades foi o confinamento dos participantes em um hotel. Existe alguma história desse confinamento com os outros participantes que seja divertida/curiosa e você queira compartilhar? 
Bruna Black: Quando a gente saiu das nossas casas, a gente já tinha feito um teste, mas quando a gente chegava no hotel, a gente tinha que fazer outro. Então a gente procurava não se reunir nesse meio tempo, que a gente ainda não tinha feito o teste dentro do hotel. E depois que a gente fazia o teste, a gente saia "clandestinamente", ficava cantando loucamente, compartilhando coisas das nossas apresentações, do que a gente ia apresentar. E depois que a gente apresentava, a gente compartilhava sobre as coisas que haviam acontecido e era muito gostoso porque a gente não se sentia sozinho. Não tem nenhuma história assim... A gente se divertiu muito, se conheceu muito e até hoje a gente leva essa amizade. Foi de extrema importância a gente se reunir "clandestinamente" depois dos testes. 


Bruna Jones: Nos últimos anos, a reciclagem de participantes de reality show virou algo comum na televisão. Você aceitaria um convite para participar de "A Fazenda", "BBB" ou, quem sabe, retornar ao próprio "The Voice"? 
Bruna Black: Talvez retornar ao "The Voice" com mais experiência, sim, mas muito pra frente quando eu já tivesse uma estrutura do meu trabalho, já tivesse sendo reconhecida. Agora "BBB" e "A Fazenda" eu já não acho muito proveitoso para minha carreira. Não acho que vai agregar na minha carreira além da "fama rasa" que o programa dá. Acho que não é necessário que as pessoas conheçam a minha pessoa, de eu estar num jogo manipulado para conseguir alguma coisa. Então não acho que vai agregar participar de algum programa desses. Meu foco em aparecer na televisão é aparecer fazendo meu trabalho, cantando. Única e exclusivamente fazendo a minha arte. 

Bruna Jones: O ano de 2020 foi atípico e, de certo modo, frustrante. Para esse novo ano que está se iniciando, você já tem algum projeto em mente? Há algo que queira/possa compartilhar conosco? 
Bruna Black: Antes mesmo de entrar no "The Voice", eu já tinha o plano de entrar em um duo com o Jota Pê, que também é ex-participante do "The Voice Brasil" (6ª temporada). Esse plano tem se concretizado cada vez mais, estamos planejando lançar um single e um clipe. E fincamos a nossa arte em focar nos lançamentos do duo ÀVUÀ e aí estamos focados nesse projeto. Além do mais, vou fazer alguns feats com algumas pessoas e continuar compondo, continuar fazendo projetos artísticos. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ela ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "O recado que eu deixo para os meus fãs é que vão no Spotify e acessem meus trabalhos, vão no YouTube, me sigam. Além disso, acreditem no que vocês nasceram pra fazer e busquem muito não desistir daquilo que vocês gostam de fazer. Porque é muito difícil a gente persistir a vida toda, algo que a gente não gosta, imagine do que a gente não gosta, né? Persistam! E não deixem que a luz de vocês se apaguem pela falta de oportunidade! Sigam firme!" e para quem quiser continuar acompanhando nas redes sociais, é só procurar no Instagram e Twitter por @cantabrunablack, Spotify, Deezer, Itunes e YouTube é Bruna Black, já o contato para parcerias é através do brunablackcontato@gmail.com, beleza?


Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

sexta-feira, 18 de junho de 2021

Bruna Entrevista: 10x72 - Fernanda Liberato


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? A nossa convidada de hoje participou da décima sexta temporada do "Big Brother Brasil" e é bailarina, estou falando da queridíssima Fernanda Liberato, que vem compartilhar um pouco das suas experiências profissionais e também falar do reality show. Vem descobrir tudo isso e mais um pouco, agora!

Bruna Jones: Vamos começar pelo começo... Você possui diversos tipos de trabalhos em seu currículo, em sua maior parte desenvolvendo o lado artístico, certo? Como foi que a arte entrou em sua vida? 
Fernanda Liberato: Eu não sei como começou ao certo... Em minhas memórias desde pequena eu pinto danço, canto, atuo... Aprendi a ler aos 4 anos e a escrever aos 5. Sou muito curiosa, e deslindar a vida para mim é inevitável. Sinto que a minha missão é compartilhar meus sentimentos e pensamentos. Meu trabalho é simplesmente a minha forma de ser... 

Bruna Jones: Pessoas que desenvolvem o lado artístico normalmente são mais sensíveis ao mundo, você concorda? 
Fernanda Liberato: Não gosto de generalizar, mas para mim faz muito sentido! Eu me expresso artisticamente para compartilhar amor. Isto se dá, porque me vejo no outro, me sensibilizo ao ver o outro. O mundo para mim nada mais é do que o meu próprio corpo estendido. 


Bruna Jones: Um de seus diversos talentos é para a escrita, que também é algo bem difícil para se trabalhar aqui no Brasil. Como foi que você decidiu que queria ter uma obra sua publicada? 
Fernanda Liberato: Eu sempre quis publicar um livro, tenho alguns manuscritos guardados e sei que é algo complexo no Brasil. Mas eu não podia deixar de publicar naquele exato momento o livro " SULCO", pois a liberdade feminina é algo que não podemos deixar para depois. É preciso ser dito agora! É algo que as pessoas precisam refletir. Eu acredito que a repercussão que a arte provoca é um grande ato para se abrir portas em nossa sociedade e transmutar antigas "tradições" que se arrastam sem sentido. É dar luz a novas formas de pensamento e a novas formas de vida.

Bruna Jones: De que maneira você descreveria o seu processo de escrita? Você faz algum tipo de pesquisa ou preparação? 
Fernanda Liberato: O meu processo é algo bem orgânico, eu simplesmente escrevo... Mas indiferente dessa "fluidez", a escrita por si, é algo muito trabalhoso. As vezes eu me sento por horas e horas para pesquisar, fazer minhas anotações, criar minhas próprias perspectivas. A linguagem escrita requer lapidação e clareza para que possa transpor o autor e conectar ao leitor. 

Bruna Jones: O que você considera necessário para escrever um livro? Você acredita que qualquer um pode se tornar escritor? 
Fernanda Liberato: É necessário o desejo de se comunicar. Um livro é uma extensão, é preciso se deslocar de si e ir além, independente da criação de um mundo fictício ou não... Qualquer um que se abra para essa experiência eu acredito que sim pode se tornar um escritor. 


Bruna Jones: O que você busca despertar nas pessoas que estejam lendo o seu livro ou admirando alguma arte? 
Fernanda Liberato: O meu livro faz parte do meu trabalho sobre gênero, sexualidade e Ser. Eu desejo despertar a reflexão social sobre a liberdade feminina. O sexo sempre esteve ligado (por exemplo em nossa sociedade Judaico-Cristã) como um direito masculino e a mulher um receptáculo que se valoriza e desvaloriza como uma "coisa", um artefato. Em meu primeiro conto eu cito os povos Etruscos por justamente no período em que a mulher grega não tinha sequer nome próprio, direito ao estudo, liberdade sexual entre uma lista que nos ignora e que se perpétua até hoje, esses povos Etruscos agiam de forma diferente. Costuro em meu livro a atualidade que arde até hoje as labaredas que queimam as mulheres desde que se concebe a distinção de gêneros. 

Bruna Jones: Em 2016 você esteve brevemente confinada no "BBB". O que te fez despertar o interesse pelo reality show? 
Fernanda Liberato: O interesse por uma nova vida. Passei por momentos devastadores que me deslocaram e me fizeram repensar muito sobre mim mesma. O "BBB" era algo que todas as pessoas que me conheciam diziam que eu deveria participar e foi isso. Uma tentativa de algo novo e que para mim realmente foi! 

Bruna Jones: Em uma entrevista com um ex-brother que ficou confinado em uma da casa de vidro, ele revelou que foi pego completamente de surpresa... Que ninguém havia lhe avisado que sua participação não era oficial ainda. O mesmo aconteceu com você? Você sabia que entraria concorrendo por uma vaga? 
Fernanda Liberato: Desde a minha primeira entrevista eu sentia que eu ia participar do programa. Sou muito sensitiva. Eles não dão certeza de nada e tudo é muito misterioso. Mas para mim a surpresa não foi participar e sim concorrer a vaga! Eu só entendi que eu disputava uma vaga quando sai. 


Bruna Jones: Olhando agora para o passado, foi uma experiência valida?
Fernanda Liberato: Foi uma das melhores experiências da minha vida! Eu tive diversos sentimentos pós "BBB" que me fizeram renascer como pessoa e como artista. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ela ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Quero agradecer ao carinho e respeito que recebo pelo meu trabalho e dizer que sou grata! Muito, muito grata! Obrigada!"

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

quarta-feira, 16 de junho de 2021

Bruna Entrevista: 10x71 - Fábio Porcel


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é nada mais, nada menos, que o queridíssimo Fábio Porcel, que participou da segunda temporada de "O Aprendiz" da Record! Convidamos ele para conversar um pouco sobre suas experiências profissionais e também sobre o programa, então vem com a gente conferir tudo isso e mais um pouco!

Bruna Jones: Antes de começarmos a falar sobre o "O Aprendiz", vamos falar sobre sua área profissional. Hoje em dia, você é mentor digital, especialista em marketing e comunicação, certo? O que te fez seguir nessa área? 
Fábio Porcel: Eu acho que de 4 anos pra cá, a gente olhou muito pro que iria acontecer hoje e estudando muito as tendências, a gente entendeu que muita coisa ia pro digital. Então nesses últimos 4 ou 5 anos a gente começou a estudar o marketing digital, sem deixar de lado o bom e velho marketing. Então eu tenho certeza que se eu não tivesse tomado essa decisão há 4 ou 5 anos atrás, hoje a gente estaria passando por uma situação muito complexa, principalmente na agência que a gente tem no Brasil. Esse foi o principal "porque" que eu escolhi ir pra essa área, porque eu acreditei muito que isso iria ser o futuro e está sendo. O marketing digital, sem deixar de lado o bom e velho marketing, é o futuro e é o presente, está acontecendo hoje. 

Bruna Jones: Em 2005, você se aventurou a participar da segunda temporada de "O Aprendiz". O que te motivou a se inscrever e como aconteceu o convite? Você já havia assistido a primeira temporada do reality ou alguma outra fora do país? 
Fábio Porcel: Cara, a minha história da minha inscrição no "O Aprendiz" é muito louca, porque eu não conhecia o Roberto Justus, eu não tinha assistido a primeira versão, eu não sabia nada. Quem me falou "filho, vai lá e se inscreve", foi a minha mãe. E conversa de mãe sempre dá certo né? Ela foi lá e falou "se inscreve, é um programa que você vai gostar, assiste". E aí foi ela que me incentivou a me inscrever. A minha história de seleção também foi muito engraçada... Quando eu me aprofundei mais e resolvi me inscrever, eu não tinha nada a perder, eu estava muito "fodido" de grana, meu nome estava no SPC, no Serasa, eu estava todo "arrebentado". Quando você não tem nada a perder, você só tem a ganhar. Então, esses foram os dois principais motivos: a indicação da minha mãe e eu estar numa situação em que eu precisava alavancar minha vida. 


Bruna Jones: Hoje em dia, você mora nos Estados Unidos e é sócio do Grupo Nexo e Fundador do Clube Presença Digital, que são empresas de marketing e empreendedorismo, entre outras coisas. Quais foram os aprendizados que você carregou de sua experiência no programa? Trabalhar com o Roberto Justus trouxe algo positivo para sua carreira? 
Fábio Porcel: O programa é um MBA ao vivo e a cores em 3 meses. É uma pressão muito grande e esse foi um dos grandes aprendizados: saber trabalhar sob pressão. Trabalhar com pessoas, melhorar esse lado que às vezes a gente não tem tão desenvolvido. Aprender a escutar, a liderar, a ser liderado... Literalmente do dia pra noite. Eu fui sócio do Roberto durante um tempo e o que eu mais aprendi com ele foi a velocidade de raciocínio. O Roberto é uma pessoa que tem uma velocidade de raciocínio muito grande. Quando ele senta numa mesa pra apresentar uma campanha, uma negociação ou até mesmo para almoçar com um cliente, ele é um avião. Eu aprendi muito muito com ele! 

Bruna Jones: Estar confinado não é tão fácil como muita gente pensa. Pra você, quais foram os fatores mais complicados de lidar durante o período de gravação? 
Fábio Porcel: O confinamento é o que quebra a pessoa, por causa do psicológico. Eu acho que fui com o psicológico muito forte e isso me ajudou muito. Eu não sei, acho que desliguei alguma coisa dentro de mim e foquei 100% naquele programa, em vencer. Eu sei que o psicológico machucou muita gente e tenho certeza que muita gente poderia ser melhor do que eu e por conta do psicológico não ter ajudado, a pessoa saiu mais cedo. Com certeza tinha gente melhor que eu lá dentro, mas o psicológico não ajudou muito. Então a parte mais complicada é sentir falta das pessoas que você ama. Eu senti muita falta dos meus pais e isso foi muito forte, mas o meu foco era muito mais forte em vencer o programa. Essa era a parte do confinamento mais punk. 

Bruna Jones: Felizmente, você foi o campeão da sua temporada e muita coisa mudou na sua vida. Qual a melhor e pior parte de viver essa experiência? 
Fábio Porcel: Não tem a pior parte, eu me orgulho do que eu vivi lá. É um capítulo da minha vida, do meu livro... Não é o meu livro inteiro, mas eu me orgulho de ter passado por lá. Foi uma seleção com mais de 63 mil inscritos. É muita gente, um Maracanã lotado, um show do U2 (risos). E desses, foram selecionados 16 e dos 16, eu ganhei. Então só tem coisa boa. Tem muita gente que participa de reality show e se arrepende, eu não me arrependo nem por um minuto. As pessoas se lembram de mim até hoje. Aqui nos Estados Unidos então, quando eu falo que venci "O Aprendiz", os caras piram, dão um valor até muito maior do que no Brasil. O programa aqui é muito forte, obviamente porque o Trump, que era presidente aqui, que apresentava e o Roberto fez o papel dele aí (na versão brasileira). Então, é muito importante, a audiência é muito grande. Eu sou muito conhecido aqui pelos americanos que assistiram a versão daqui ("The Apprentice") do programa. Quando eu falo pra eles que eu ganhei, eles dão até um super voto de confiança, de que é uma parada legal. Não tem coisa ruim, não posso reclamar de absolutamente nada. 


Bruna Jones: Se te ligassem hoje e comunicassem que haverá uma nova temporada do programa, só com vencedores, você participaria novamente?
Fábio Porcel: É uma pergunta difícil, mas eu gostei tanto de fazer que eu voltaria e faria de novo. Vou te falar que é válido e pode ser só com os vencedores, pode ser com vencedores e perdedores... Eu já dei algumas ideias pro Roberto... Mas enfim, eu voltaria sim. 

Bruna Jones: Estamos vivendo nesse momento uma pandemia mundial, e isso, com certeza, modifica um pouco dos nossos planos e rotinas. Como isso interfere no seu dia a dia e na sua profissão? 
Fábio Porcel: Essa pandemia mudou tudo, mas como eu falei lá no começo, a gente sempre foi muito especializado em fazer eventos para os nossos clientes, presenciais e corporativos na agência. O que aconteceu foi que mudou tudo pra eventos virtuais. São eventos que a gente faz aqui dos Estados Unidos com 4, 5, até 7 mil pessoas, que a gente toca daqui mesmo, com uma parte do Brasil, uma parte daqui dos Estados Unidos... Mudou tudo, mas para o nosso negócio foi bom, não posso dizer que foi ruim.

Bruna Jones: Ainda assim, existe algum projeto novo vindo por aí? Existe alguma coisa que você já possa compartilhar conosco? 
Fábio Porcel: O projeto novo é usar o digital para ajudar os empreendedores que estão começando nessa jornada de entrada para o mundo digital e nessa transformação, usar as redes sociais como ferramenta de marketing e vendas. Esse é um projeto que tá muito ativo. Fazer alguns eventos nossos... Há 15 anos a gente faz eventos para os outros, a gente quer fazer alguns eventos específicos novos. Montar um estúdio nos Estados Unidos também é uma novidade que pouquíssimas pessoas sabem, para atender os "gringos" que estão aqui e os brasileiros também, obviamente. E montar uma plataforma de eventos virtuais nossa, proprietária. Falei demais já! Super quente essa... (risos). Eu também tenho um Instagram com um pouquinho mais de 40 mil seguidores. Mas agora eu montei um Instagram do zero, com 200 seguidores, eu acho. Justamente pra ensinar as pessoas como é que faz. É o @porcel.marketing, que é pra ensinar essa galera que quer usar as redes sociais de uma maneira geral como ferramenta para alavancar o negócio, aumentar as vendas, fazer o marketing da empresa. Pode me chamar lá que sou eu que respondo, não tem robô... Muitas vezes quando as pessoas duvidam, eu vou lá e mando um áudio (risos). 


Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Eu só tenho a agradecer todo mundo que acompanhou "O Aprendiz", seja na minha edição ou em qualquer outra. Não é porque eu participei, mas é um reality show diferenciado para pessoas diferenciadas. Então eu só posso agradecer o carinho que eu recebo até hoje. Faz muito tempo e até hoje tem gente que lembra, que me escreve nas redes sociais, que manda recado, que quer falar comigo, que quer tirar foto, que quer meu livro... Que carinho gostoso, que bom isso! E eu procuro tratar todo mundo como eu gostaria de ser tratado quando encontro uma pessoa que eu admiro. Em todas as minhas palestras, eu paro e dou atenção a todo mundo, falo com todo mundo... Porque apesar de não viver dos fãs e nem do Aprendiz, é uma parada que traz uma satisfação muito legal. O mínimo que eu posso fazer é dar atenção a toda essa galera." e para quem quiser continuar acompanhando ele nas redes sociais, é só procurar o seu Instagram de marketing no @porcel.marketing, beleza?

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Bruna Entrevista: 10x70 - Jaque Faria


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? A nossa convidada de hoje participou da décima primeira temporada do "Big Brother Brasil" e é grande conhecida da galera que gosta de carnaval, estou falando da queridíssima Jaque Faria, que vem compartilhar um pouco das suas experiências profissionais e também falar do reality show, além de revelar se ela aceitaria participar novamente, será??? Vem descobrir tudo isso e mais um pouco, agora!

Bruna Jones: Você ganhou fama nacional ao participar do "Big Brother Brasil" em 2011, nesta época o programa já era bem reconhecido e estava ganhando mais forças ainda com o engajamento das redes sociais... O que te motivou a participar do reality show? 
Jaque Faria: O sonho da independência e casa própria da minha mãe, pois eu já trabalhava no meio artístico. Na verdade não era um sonho, mas se tornou. 

Bruna Jones: Naquele momento você já era uma pessoa bem conhecida em seu meio profissional, seja como dançarina, modelo ou até mesmo rainha de carnaval... Em algum momento você achou que a exposição no programa poderia acabar te prejudicando de alguma maneira? 
Jaque Faria: Não tive esse medo pois sabia da minha conduta e postura, mas eu era muito explosiva e essa era a única preocupação, principalmente da minha mãe (risos). 


Bruna Jones: Você passou 67 dias confinada dos 78 que durou a temporada, durante esse período, quais eram as coisas que você mais gostava de fazer lá dentro e o que você não podia fazer que sentia mais falta? 
Jaque Faria: Eu amava cozinhar pois era uma distração (risos) e o que mais sentia falta era minha família e o samba na época. 

Bruna Jones: Um dos propósitos do programa é confinar pessoas de diferentes personalidades e estilos de vida para ver como elas se adaptam ao universo um do outro, certo? Como foi para você a experiência de ficar confinada ao lado de pessoas completamente diferentes de você? 
Jaque Faria: Sim... Na verdade foi um desafio. Respirei muito e pedi muita paciência e sabedoria a Deus. Se conviver dentro da nossa casa, com nossa família, tem horas que é difícil, imagine com pessoas que você nunca viu na vida! 

Bruna Jones: A sua temporada foi marcada pelo fato de ter várias novidades, seja o acampamento fora da casa, a casa de vidro que trouxe um eliminado, eliminação dupla, participantes entrando depois que o programa já tinha começado... Eu diria que foi uma das temporadas que mais trouxeram elementos surpresas e você passou por tudo isso, como foi não fazer ideia do que te esperava lá dentro? 
Jaque Faria: Ah, não fazer ideia se tornava a cada dia mais interessante pra todos nós, pois a expectativa e emoção dobram lá dentro. Foi especial! 


Bruna Jones: De maneira geral, você acredita que o programa teve um saldo positivo na sua vida, seja falando da parte pessoal ou até mesmo da profissional?
Jaque Faria: Sem dúvidas sim! Hoje tudo faz mas sentido pois tomei direções onde não imaginava tomar. 

Bruna Jones: Após a sua participação no programa, ainda era bem comum os ex-confinados participarem de diversos programas, eventos vips, capas de revistas, entre outras coisas... Como foi esse período para você, entrar no programa como anônima e lidar com toda essa fama adquirida ao longo do reality show? 
Jaque Faria: Foi bem louco! Não poder ir ao mercado, não andar normalmente na rua foi bem assustador… Eu sabia que minha vida não seria a mesma, mas a proporção foi muito maior. Quando vi que fechamos o aeroporto de São Paulo, eu e o Maumau quando fomos gravar o "Domingão", me assustou. 

Bruna Jones: Hoje você é proprietária da loja "ZAIRAF", como foi que surgiu a ideia de investir em algo seu e quais foram as principais dificuldades que você acabou encontrando no caminho? 
Jaque Faria: Sim, eu já tinha essa ideia e agora coloquei em prática por conta da pandemia. Na verdade, dei uma parada por precaução! Agora, dificuldades encontramos muitas né? Empreender no Brasil não é fácil, mas já já voltamos com tudo. 


Bruna Jones: Hoje em dia existe bastante reciclagem de ex-participantes de realities, você toparia um segundo confinamento, seja no próprio "BBB", ou "A Fazenda"? Ou talvez se aventurar em algo diferente como o "No Limite"? 
Jaque Faria: "No Limite" eu descarto... (risos). Mas "A Fazenda" ou "BBB", dependendo da idade da minha filha, toparia sim! 

Bruna Jones: 2020 foi um ano bem difícil e esse início de ano também está sendo um período de adaptações, ainda assim, tem novidades suas vindo por aí? Algo que seus fãs podem ficar esperando?
Jaque Faria: Olha, eu resolvi também investir mais na rede social... Diante de tudo e com minha filha muito pequena, eu ainda não consegui voltar a minha rotina normal. Então isso acontecendo, acho que invisto mais. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ela ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Meu recado é sempre *NÃO DESISTAM DOS SEUS SONHOS POIS DEUS É QUEM REALIZA * e queria agradecer pelo carinho que muitos ainda tem comigo." e para quem quiser continuar acompanhando ela nas redes sociais, é só procurar por @faria_jaque no Instagram e para contatos profissionais é só enviar uma mensagem para (21) 99571-7007, beleza? 


Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?