Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje já é conhecido de quem acompanha o blog, pois ele esteve aqui em duas ocasiões já (confira AQUI e AQUI), estou falando do querido DJ e empresário, Marco Baby! Fiz um novo convite para ele vir aqui relembrar um pouco mais sobre como foi o ensaio que ele fez na "G Magazine" e ele aceitou. Bora conferir o nosso papo? Vem comigo!
Bruna Jones: Primeiramente gostaria de agradecer a sua gentileza em retornar ao blog para essa entrevista especial, onde vamos relembrar um pouco de como foi a sua experiência com a "G Magazine". Em dezembro agora irá completar 20 anos desde a publicação da sua revista nas bancas de jornais. Então, já vou começar com a seguinte pergunta: Você imaginava que após tantos anos, esse assunto ainda repercutiria na mídia? Inclusive, você tinha noção de que com o avanço da internet essas fotos acabariam sendo eternizadas para gerações futuras conferirem o seu ensaio?
Marco Baby: Bruna, eu é quem agradeço o convite e será sempre um prazer falar um pouco de mim e dos meus trabalhos, principalmente com pessoas gentis como você. Eu sempre soube que essas fotos ficariam eternizadas por causa da internet, mas em relação a repercussão não imaginava que pudesse haver depois de 20 anos desde o seu lançamento.
Bruna Jones: Na nossa primeira entrevista em 2015, você relatou sobre como foi uma surpresa o convite para fazer as fotos e como foi que você se preparou no ambiente de trabalho e com as pessoas em sua vida pessoal, para poder realizar o ensaio sem ter problemas em ambas partes de sua vida. Mas como foi a sua preparação pessoal para esse desafio? Você chegou a mudar alguma coisa na sua rotina de exercícios? Buscou conferir outras revistas ou conversar com alguém que já tinha posado nu?
Marco Baby: Na verdade, foi tudo muito rápido por que a notícia que a Sabrina Sato iria sair na "Playboy" e que trabalhava na Jovem Pan comigo na época, já havia saído na mídia e como a "G Magazine" queria associar de alguma maneira a isso, fizemos contato e em poucos dias fui fazer as fotos e nem tive tempo pra muita coisa não, tanto é que nunca tive o corpo saradão... kkkk... E nem me preocupei com isso, juro. Quanto a outros trabalhos não cheguei a me preocupar até porque eles queriam uma pegada diferente... Inclusive, se você olhar as capas da revista eu acho que a minha é a única em que o "modelo" está de camisa e com pose bem diferente das outras!!! Em relação as fotos de nudez, tivemos algumas divergências por que eu não queria que algumas fossem publicadas, mas isso foi bem negociado e tudo correu bem até por que fui muito bem assessorado na época pela Karina Sato, irmã da Sabrina.
Bruna Jones: Como eu disse anteriormente, você acabou se tornando o primeiro radialista de uma empresa famosa a aceitar posar nu, em um momento onde a "Jovem Pan" estava no auge do seu sucesso. Você comentou anteriormente que a equipe do seu trabalho estava de acordo com esse projeto, mas, como foi a relação no trabalho com seus colegas após a revista ser lançada?
Marco Baby: Na verdade a galera toda foi muito de boa, praticamente todos e acreditem vocês ou não, o Tutinha não se opôs por que consultei a ele antes, claro, e também não me cobrou nada por isso por que nos contratos da Pan consta que se você for fazer algum serviço, isso tem que ser negociado. Porém o Emilio Surita não gostou e ficou bem bolado mesmo, não queria que eu fizesse e inclusive não quis me levar ao programa "Pânico" pra entrevistar. O Carioca (Marvio Lucio) e Daniel Zukerman (que nem era o impostor ainda rs) eram muito parceiros meus, amigos mesmo, eles insistiram várias vezes com ele, mas em vão, ele não me levou no programa e inclusive ficou diferente comigo depois disso e até hoje não sei o real motivo... O resto não, Bola, Carlinhos, Vinicius, Sabrina e o restante da galera só zoavam pra caramba, mas tudo numa boa.
Bruna Jones: Na época em que você posou para a revista, ela era bastante conhecida por conseguir atrair homens famosos para a sua capa e com isso, imagino que era possível fazer alguns pedidos para os bastidores ou algumas sugestões do que não estaria disposto a fazer e coisas do tipo. Você chegou a sugerir algo ou vetar alguma coisa que lhe foi proposta durante as fotos?
Marco Baby: Pois é, como lhe disse a minha revista foi algo diferente, parecia uma tentativa de estarem querendo atingir um público feminino também, não sei, mas não teve nada demais só as fotos que não entramos em um acordo, mas respeitaram e não publicaram.
Bruna Jones: Quem olha as fotos da revista, acaba tendo uma percepção de que as coisas acabam acontecendo em um ordem cronológica: O modelo começa completamente vestido, ai tira uma camiseta, em seguida a calça e por fim a cueca. A sua sessão de fotos seguiu esse mesmo padrão? E o que se passava pela sua cabeça conforme ia perdendo peças de roupa e no final ver que tinha chego num ponto sem volta?
Marco Baby: Então, parece que te falei sobre isso na outra entrevista, foi tudo muito tranquilo a equipe me deixou muito a vontade e levei tudo muito na brincadeira, sou uma pessoa muito espirituosa e levo quase tudo na brincadeira, a vida já é muito seria não é verdade? Mas a sequência de fotos foi essa mesma que você descreveu em sua pergunta, kkkkk...
Bruna Jones: O seu ensaio acabou sendo dividido em dois cenários: Em uma cabine de estação de rádio e o outro em uma casa, com o tema de Natal. Em ambos os cenários, eram locais fechados, sem interferência externa. Você acredita que por ter sido dessa forma, acabou sendo mais tranquilo para você fazer as fotos ou acha que se tivesse sido imposto uma sessão em área externa, você também teria encarado tranquilamente?
Marco Baby: Com certeza o local não influenciaria em nada e mesmo sendo em local interno haviam muitas pessoas e a maioria eu nunca tinha visto na vida. Levei numa boa e com bastante profissionalismo e a equipe toda proporcionou isso também.
Bruna Jones: Um ensaio fotográfico pode acabar gerando centenas de fotos e depois a equipe de produção acaba selecionando as que mais gostam pra colocar em cerca de 20 páginas da revista. Você chegou a fazer parte do processo de seleção das fotos? Falando honestamente, você gostou das fotos que chegaram nas bancas? Tem alguma favorita?
Marco Baby: Participei de todo processo sim e como já citei aqui, algumas fotos não autorizei e uma foto negociamos pra ser publicada, mas não vou contar qual foi, rsrsrsrs... Quanto a que mais gostei, foi a da divulgação que aparece somente o rosto e de fone de ouvidos.
Bruna Jones: Com a revista lançada, você chegou a participar de programas de televisão, rádios, deu entrevistas para revistas e jornais e muitos materiais promocionais no decorrer daquele mês. Com isso, imagino que o "assédio" acabou fazendo parte da sua rotina, com pessoas pedindo autógrafos, querendo abraçar, beijar, além também de provavelmente ter tido comentários de pessoas de mente mais fechada, etc... Então, como foi para você ter que passar por todo esse tipo de situação que até então não fazia parte da rotina da sua vida?
Marco Baby: Como tudo que é diferente causa uma mudança, isso não foi diferente, mas me adapto rápido a novas situações e essa não foi diferente por que sei muito bem me posicionar. E todas as vezes que fui abordado de maneira diferente como abusivas ou discriminatórias consegui me sair bem e colocar as pessoas no "seu lugar", rsrsrsrs... Sou especialista nisso e quanto a comentários, me preocupei e me preocupo sinceramente com pessoas próximas e que eu amo, quanto ao restante não faz diferença podem dizer o que quiser que não me incomodo.
Bruna Jones: A "G Magazine" certamente fez parte e influenciou toda uma geração, não somente por causa da nudez que trazia, mas todo o conteúdo que envolvia temas importantes do cenário LGBT do momento, trazendo pautas de saúde, política, entretenimento, moda e muito mais. Só pra ter uma noção, a revista foi tão importante naquele momento, que em breve vamos ganhar um documentário sobre isso. Então a pergunta é: Sabendo como a revista foi importante na vida de tantas pessoas, como você se sente tendo feito parte dessa história?
Marco Baby: Com certeza muito lisonjeado e agradecido a Jovem Pan por que sem ela nada disso teria acontecido...
Bruna Jones: Estamos chegando quase no finalzinho deste ano, mas ainda assim... Tem novidades vindo por aí? Algo que você possa compartilhar? Inclusive, antes de terminar, preciso atualizar a pergunta: Você ainda estaria disposto em participar de um reality show como "A Fazenda" ou o "BBB"?
Marco Baby: Sinceramente, me fiz essa pergunta outro dia e quando fui consultar a família a minha filha de 7 anos, Valentina, nem sabia do que se tratava esses realities, mas quando a mãe disse que eu poderia ganhar um bom dinheiro, mas teria que ficar alguns dias fora de casa a resposta dela resumiu tudo: "Prefiro ficar com meu pai do que qualquer dinheiro", então, sinceramente acho difícil alguém me tirar de casa se não for com eles.
Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Quero somente agradecer pelo carinho e hoje apesar de não serem tantos, mas eu ainda tenho, e é isso que me faz entender que tudo foi feito com muito amor, dedicação e que tudo valeu super a pena. Que DEUS possa iluminar a cada um de vocês!" e para quem quiser continuar acompanhando ele nas redes sociais, basta procurar por @marco.baby no Instagram, beleza?
Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?
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