quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Bruna Entrevista: 13x54 - Adam J. Harrington


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado é internacional, o que deixa tudo mais divertido! Convidamos o queridíssimo ator Adam J. Harrington para vir conversar um pouco sobre sua trajetória, alguns projetos que ele esteve como destaque e muito mais. Foi uma conversa bem interessante e vocês conferem tudo a partir de agora, vem comigo!

Bruna Jones: Hoje você tem uma carreira muito sólida como ator e dublador, tendo tido a oportunidade de participar de vários projetos de sucesso na televisão e no cinema, mas antes de falarmos mais sobre isso, vamos voltar ao começo... Antes de se tornar ator, você se formou em biologia marinha, certo? Como surgiu seu interesse por essa área e naquela época, as artes já faziam parte da sua vida de forma paralela ou você só se interessou pela atuação depois da sua graduação?
Adam J. Harrington: Quando eu era criança, eu amava tudo sobre a água e o oceano. Eu também amava atuar, fazer esquetes para minha família e fazê-los rir. Conforme fui crescendo, meus pais queriam que eu me concentrasse em obter uma educação que pudesse me dar um emprego. Nós crescemos em uma cidade com duas siderúrgicas, atuar não era algo que alguém fazia para viver. Então meu amor pela água/oceano levou à Biologia Marinha. Quando terminei a pós-graduação e trabalhei como Biólogo Marinho por um tempo, meu amor por atuar ainda era muito forte, e eu pensei "Prefiro tentar e falhar do que nunca tentar", então eu tentei.

Bruna Jones: Imagino que mudar de carreira deve ser um grande acontecimento na sua vida, principalmente trocar uma carreira "segura" por uma carreira de ator, que costuma ser um pouco mais instável na hora de encontrar um emprego. Você já teve alguma dúvida ou insegurança sobre o que estava fazendo no início dessa nova jornada?
Adam J. Harrington: Esta é uma ótima pergunta Bruna! Para ser honesto, na época, eu realmente não sentia que tinha escolha. Eu SIMPLESMENTE TINHA que fazer isso, sabe? Novamente eu tinha esse ditado "Prefiro tentar e falhar do que nunca tentar" na minha cabeça. Eu também tive sorte, de certa forma, porque ser um biólogo marinho não garantia uma carreira estável, não como ser um médico ou um homem de negócios.

Bruna Jones: Como ator, você tem a chance de viver os mais diversos "tipos de vida" que seus personagens podem lhe proporcionar, alguns mais próximos da sua própria personalidade e outros com realidades diferentes. Dito isso, tem algum personagem que foi mais difícil para você se conectar ou que a experiência foi um pouco mais intensa do que você imaginava que poderia ser?
Adam J. Harrington: Sim. Sempre que interpretei um "vilão". Do jeito que eu trabalho, tenho que encontrar a razão pela qual o personagem é do jeito que é, por que ele faz as coisas que faz. Tenho que entender isso. Isso pode ser difícil e intenso quando o que o personagem está fazendo é realmente horrível. Por exemplo, interpretei homens emocionalmente abusivos muitas vezes. Para entender POR QUE eles estão se comportando dessa forma, como talvez o abuso que sofreram quando crianças etc., esses são lugares sombrios para se ir.

Bruna Jones: A propósito, como costuma ser seu processo criativo quando recebe um novo personagem para interpretar? Você costuma buscar inspiração em alguém ou algo?
Adam J. Harrington: Eu vou me inspirar em qualquer coisa que funcione! Pessoas, um evento, uma ótima performance de um ator, minha própria vida, qualquer coisa que pareça certa. Eu acho que um bom ator é como um bom detetive, sempre observando e observando.

Bruna Jones: Este ano você teve a oportunidade de fazer parte do elenco da novela "General Hospital", que é um formato mais popular aqui no Brasil. Como foi para você participar de um projeto que faz sucesso há tantos anos? Nos bastidores, você sentiu uma certa diferença na forma como o programa é produzido em relação aos seriados de TV?
Adam J. Harrington: Eu estava muito animado para entrar para o "General Hospital", pois nunca tinha trabalhado em uma novela antes. As novelas funcionam muito rápido, pois estão lançando um programa por dia. Foi uma experiência incrível aprender a trabalhar nessa velocidade, ainda mais uma que está no ar há mais de 60 anos. E o elenco e a equipe foram incríveis!, eles foram a melhor parte da experiência.

Bruna Jones: Falando em Brasil, com o avanço do streaming, conteúdos do mundo inteiro acabam sendo distribuídos nessas plataformas e alguns programas dos quais você participou fazem grandes sucessos por aqui, como: "Station 19", "The Rookie", "Major Crimes", "Supernatural", "Castle", "Dexter", etc... Então, a pergunta é: Como é para você ter essa noção de que sua imagem é influente no mundo todo, que nesse momento alguém no Brasil, por exemplo, pode estar assistindo a um de seus projetos e se emocionar de alguma forma?
Adam J. Harrington: Nossa Bruna, adorei a forma como você falou isso. Sempre que algo que eu faço como ator tem impacto: faz alguém rir depois de um dia duro de trabalho, faz pensar em como alguém o está tratando, ou como tratou outra pessoa, faz com que se assuste de uma forma divertida, faz com que não se sinta tão sozinho quando está triste... Tudo isso é uma grande honra. Então a ideia de que o streaming vá para o mundo todo é um sentimento maravilhoso e muito humilde.

Bruna Jones: Além de atuar para televisão e cinema, você também é responsável por captar movimentos para grandes jogos, como "God of War". Como é para você fazer esse trabalho? Você tem alguma curiosidade de bastidores que possa compartilhar conosco?
Adam J. Harrington: Eu amo trabalhar em videogames porque você usa muito mais sua imaginação. Você se torna como crianças no parquinho brincando de "faz de conta". Por exemplo, Sindri é um anão, e Kratos é ENORME. Então eu usaria uma foto do meu personagem no meu peito, e Chris (Kratos) teria uma foto em um longo poste, que alguém seguraria acima dele. Dessa forma, nossa linha de visão criaria a diferença de altura entre nós. E algo nos bastidores? Houve muita risada trabalhando juntos, esses jogos levaram cerca de 10 anos para serem feitos, então, no final de "Ragnarok", éramos como uma família.

Bruna Jones: Você também é professor de atuação e tem seu próprio curso para atores no "The Harrington Acting Studio". Como surgiu esse novo projeto na sua vida e como é para você ajudar e auxiliar novos atores que estão chegando nesse mercado, compartilhando experiências e técnicas que te ajudaram ao longo da sua carreira?
Adam J. Harrington: Comecei a dar aulas de ciências enquanto estava na faculdade de Biologia Marinha. E depois dei alguns cursos de atuação no início da minha carreira. Cerca de 10 anos atrás, uma das minhas professoras de atuação começou a se aposentar, então comecei a dar aulas ao lado dela e depois assumi quando ela se aposentou. Eu amo dar aulas. Há um tipo de alegria quando posso ajudar outras pessoas a seguirem sua paixão e ajudá-las a perceber que o maior presente que podem trazer ao mundo é seu próprio eu único, e que a aceitação de tudo o que nos torna humanos; nossos pontos fortes, nossas fragilidades, nossas imperfeições, é o que realmente nos conecta a todos.

Bruna Jones: Estamos quase no final deste ano, mas ainda assim, você tem alguma novidade chegando? Algo planejado para 2025 ou alguma novidade que você possa compartilhar conosco?
Adam J. Harrington: Tenho algo chegando em 2025! Infelizmente, ainda não posso falar sobre isso, mas quando puder, prometo que compartilharei!

Bruna Jones: Antes de terminar esta entrevista, tenho que perguntar: você já veio ao Brasil? Gostaria de vir nos visitar quando possível?
Adam J. Harrington: Nunca tive o prazer de visitar o Brasil. Eu adoraria! Vocês têm um país tão lindo e rico em cultura! E eu surfo, então adoraria fazer isso!

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho que foi escrito em português por ele mesmo, olha só: "Peço desculpas por esta tradução, mas vou tentar mesmo assim. "Obrigado por ler esta entrevista. Tenha um ótimo dia!"" e se vocês quiserem continuar acompanhando ele nas redes sociais, também tem um recadinho: "Todos podem me encontrar como @adamjharrington no Instagram e no Twitter", bora lá seguir ele???

Obs: Gente, eu sei que o blog ficou meio que abandonado nesse último mês, mas é que está uma correria louca por aqui em questão de trabalho e eu estou praticamente com nada de tempo sobrando livre, então não consegui manter o "BBRA" no ar... Mas creio que até o final do mês as coisas vão se ajeitar de novo e voltaremos com os novos episódios, beleza? Me desculpem!

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

terça-feira, 29 de outubro de 2024

Bruna Entrevista: 13x53 - Lucas Buda


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje foi um dos competidores do "BBB24" que mais esteve focado no jogo ao longo da temporada, estou falando do querido Lucas Buda, que aceitou vir compartilhar um pouco de sua história com a gente. Bora conferir? Vem comigo!

Bruna Jones: Você ganhou fama nacional esse ano ao participar do "BBB24" da Globo. O que acabou motivando a sua inscrição e a aceitação do convite para ficar confinado e sendo visto 24 horas por dia? Lucas Buda: O que me motivou a me inscrever foi o desejo de ganhar o prêmio que certamente mudaria muito a minha vida, eu passei muitas dificuldades na infância, nasci e cresci na favela da Maré, no Rio de Janeiro e queria acelerar um pouco o processo de tentar me tornar um milionário, o que também me motivou foi o desejo de usar minha influência para ajudar projetos sociais de periferias do Brasil, mas principalmente da favela da Maré. 

Bruna Jones: Apesar de você já estar ganhando uma certa visibilidade nas redes sociais antes do confinamento, você ainda não era de fato uma pessoa pública. Seu trabalho era mais voltado para a área da educação e da cultura... Você não chegou a ter receio sobre como o "BBB24" poderia acabar interferindo na parte "off" da sua vida ou nas áreas profissionais?
Lucas Buda: Sim, tive receio de que as pessoas julgassem meu profissionalismo em função de uma característica da minha vida pessoal, como por exemplo, gostar de tomar minha cerveja e dançar nas festas. Eu sei que não sou menos profissional por isso, ralei muito pra chegar onde cheguei, sempre me destaquei em todos os empregos que tive, mas tive receio de que minha exposição no "BBB" pudesse afetar a minha profissão e afetou. 

Bruna Jones: Para ficar confinado no programa, você precisou abrir mão de algumas coisas em sua vida e se organizar para estar disponível para a emissora por pelo menos três meses. Sendo o "BBB" o maior reality show da televisão brasileira, a produção costuma trabalhar de maneira com que os nomes não acabem vazando e que informações não sejam compartilhadas... Dito tudo isso: Como você se organizou para essa tarefa? Você chegou a "desabafar" ou contar com a ajuda de alguém para estar preparado para o dia de ir ao hotel do confinamento?
Lucas Buda: Eu tinha muito medo de vazar uma informação, eu precisei falar para algumas pessoas bem próximas sobre o processo, por exemplo eu estava viajando a trabalho na África e tive que voltar 3 dias antes do fim da viagem para participar da última etapa de seleção, então acabei tendo que contar para minha colega de trabalho e confiar de que ela não iria contar pra ninguém, acabou que ela fez parte da minha equipe de gestão das redes sociais aqui fora. A minha ex-esposa sabia de todo o processo também. 

Bruna Jones: Você acabou ficando 93 dias na competição (sem contar o período do hotel) do que você sentiu mais falta de fazer e que não tinha como? E o que você era "obrigado" a fazer todos os dias que acabou te desgastando lá dentro?
Lucas Buda: O que mais senti falta foi da roda de capoeira, ela sempre foi espaço de cura e me reconectar comigo mesmo, por mais que tenha tido lá uma apresentação de capoeira na minha festa do líder ainda assim não era a energia que só existe dentro de uma roda de capoeira. O que mais me irritava na casa era a forma como éramos acordados, a luz ligava subitamente com um som muito alto e a gente já acordava bolado. 

Bruna Jones: Além de chegar ao programa pelo "puxadinho", você chegou a passar por alguns paredões antes da sua eliminação, vocês lá dentro não faziam ideia de como o programa estava sendo retratado aqui fora, então, como foi para você esse sentimento desde a indicação até o momento em que o Tadeu anunciou que você continuaria?
Lucas Buda: A sensação de voltar é muito boa, mas eu tinha uma leitura de que estava já do lado "errado" do jogo, mas eram as pessoas com as quais me sentia bem em estar, as duas vezes que voltei, por um lado feliz, mas por outro tinha a sensação de que o eliminado ou a eliminada só estavam piores do que eu no game. 

Bruna Jones: Por ter ficado quase até o final do programa, você teve a oportunidade de participar da maioria das provas do confinamento. Qual foi aquela que você mais gostou de fazer e aquela que você achou mais chatinha?
Lucas Buda: Eu amava fazer prova, festa e prova eram as melhores parte do "BBB". Eu gostei muito de uma prova de uma marca de margarina que tínhamos que descer de um escorrega gigante e durante a descida lançar um disco dentro de um pote gigante de margarina, aquela prova eu fui muito bem, ganhei com folga. A prova que mais fiquei chateado em participar foi uma que tínhamos que segurar o peso do companheiro, fizemos a prova eu e Binn e não durou nem 10 minutos. 

Bruna Jones: É perceptível para todos que a vida depois do confinamento no "BBB" muda completamente, seja por questões financeiras ou até mesmo pessoais. Você acabou saindo do confinamento conhecido nacionalmente, por exemplo... Como foi para você esse período de adaptação para a nova realidade? E agora, alguns meses depois, como você se sente tendo essa oportunidade de vivenciar coisas que nem imaginava que iria viver?
Lucas Buda: A vida muda muito, é muito legal você receber o carinho de pessoas que você nem sequer conhece, ouvir pessoas te desejando coisas boas e torcendo por você, eu tenho viajado bastante, amo viajar, e viver experiências novas, conhecer novas culturas e o "BBB" me abriu essa porta. Até entender como lidar com essa exposição é complexo, mas depois fui me acostumando e lidando melhor. Hoje estou muito feliz levando a vida que tenho levado, ainda quero conquistar muita coisa, mas sou grato pelo que consegui até aqui. 

Bruna Jones: Analisando como um todo agora que o programa já foi finalizado tem algum tempo, participar dele foi uma boa experiência para você? Você se arrepende de algo que fez ou deixou de fazer lá dentro?
Lucas Buda: O programa foi uma experiência incrível, eu nunca mais vou viver tudo que vivi e sentir as sensações que senti lá dentro, eu viveria tudo novamente. Se tem algo que eu teria feito diferente lá dentro da casa era ter ouvido um pouco mais a mim mesmo, não teria tanto receio de cancelar alguém por falar o que a pessoa precisava ouvir, acho que poderia ter sido mais incisivo no jogo indo mais pro embate. 

Bruna Jones: Diversos participantes acabam pegando gosto por realities e acabam aceitando convites para participar de outros. Sei que ainda é muito cedo para pensar nisso, mas... Você aceitaria voltar ao "BBB" ou participar de outro reality show, como "A Fazenda", por exemplo?
Lucas Buda: Eu sou muito competitivo e amei participar do "BBB", fui recordista de provas, liderei estratégias, montei paredões, então eu super iria para outro reality. Esse ano eu não fui porque precisava priorizar a organização da minha vida, mas no ano que vem em diante podem me chamar que estou pronto. 

Bruna Jones: Já estamos quase finalizando mais um ano, mas ainda assim, tem novidades vindo por aí? Algo que possa compartilhar com a gente?
Lucas Buda: Olha, tem algumas coisas boas acontecendo, estou terminando meu mestrado, um sonho que está se realizando, estou compondo música, escrevendo livro e tem uma super novidade para 2025 que ainda não posso falar mas que também é a realização de um sonho. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Gente, a vida é muito curta para não ser vivida intensamente, tenham planos e lute para realizá-los, desejo que vocês vivam cada vez mais a experiência de realizar um sonho." e para quem quiser seguir ele nas redes sociais, também tem um recadinho, olha só: "No Instagram estou como @lucas.capoeira, no YouTube estou como @lucascapoeira e para parcerias comerciais é só mandar um e-mail para buda@mynd8.com.br", estamos combinados galera????

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Grey's Anatomy: 21x05 - You Make My Heart Explode


Schmitt e Adams enfrentam um perigoso transporte de helicóptero com uma jovem gravemente ferida, Ofelia, cuja perna está em risco sem cuidados imediatos. A calma de Schmitt sob pressão a salva, confirmando sua dedicação à cirurgia pediátrica — uma carreira que Monica Beltran apoia, até mesmo sugerindo uma oportunidade de teste clínico para ele no Texas. Enquanto isso, Jo Wilson, grávida de gêmeos, luta contra suas ansiedades, afetando seu relacionamento com Link, que admite seus próprios medos sobre a paternidade. Bailey, Simone e Kwan trabalham incansavelmente para garantir uma terapia genética cara para Zayne, um funcionário do hospital com anemia falciforme grave , embora as barreiras logísticas persistam. Ndugu, investido na recuperação de um paciente solitário, encontra semelhança com o novo residente Ben Warren. Em outro lugar, Teddy e Owen continuam a terapia de casal para salvar seu casamento, debatendo entre soluções temporárias e resoluções genuínas. Quando uma cirurgia inesperadamente os cobre de sangue, o choque traz risos e um momento compartilhado, destacando sua determinação em consertar seu relacionamento.

Nome do Episódio: Faz referência a música do cantor Jonah. 

Frase do Episódio: "Toda vez que um cirurgião opera, é a primeira de novo. Mesmo com centenas de nefrectomias ou transplantes cardíacos, você nunca removeu esse rim ou transplantou esse coração. Experiência geralmente ajuda, mas, em casos inéditos, fingimos. Ensaiamos em réplicas por horas a fio e, quando um paciente real estiver na mesa, esperamos saber o que fazer." ... "O ditado diz: "Finja até fazer". Porque fingir que somos confiantes nos ajuda a achar a confiança verdadeira. Quando não funciona... Quando a vida não nos dá segundas chances, nem ensaios gerais, podemos desistir ou apostar tudo. Tentamos nos convencer que não ligamos... Podemos tentar esconder nossas dúvidas e medos... Ou podemos aceitar o desconhecido... E mergulhar de cabeça. O que é real é melhor de qualquer maneira."

Qualquer novidade eu volto, lembrando que quem quiser entrar em contato comigo, pode add no facebook, procurando por "Bruna Jones" e que agora na página oficial do blog, vocês encontram conteúdo exclusivo: clique aqui! Podem também procurar e seguir no twitter e instagram no @odiariodebrunaj certo?

terça-feira, 22 de outubro de 2024

Bruna Entrevista: 13x52 - Bruno Alcantara


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é bem conhecido do público que não perde um episódio do "RuPaul's Drag Race", estou falando do querido Bruno Alcantara, que aceitou vir aqui compartilhar um pouco de suas experiências no programa e também trazendo novidades, como por exemplo, o programa de entrevistas em seu canal no YouTube. Bora conferir o nosso papo? Vem comigo!

Bruna Jones: Hoje você é um modelo mundialmente famoso, principalmente por fazer parte do elenco regular do "RuPaul's Drag Race". Mas, antes da gente falar mais sobre isso, vamos voltar um pouco... Como foi que você acabou se interessando pela profissão?
Bruno Alcantara: Eu sempre tive uma inclinação para o mundo artístico, fiz teatro desde muito cedo na Bahia, e também sempre gostei das câmeras e dos holofotes então acho que aos poucos foram pintando as oportunidades e eu fui abraçando conforme foram acontecendo. Poder fazer coisas que você gosta, que você se diverte e ainda ser pago por isso é maravilhoso. 

Bruna Jones: Na sua profissão, o seu corpo acaba sendo bastante visado pelas pessoas, seja pelos responsáveis da marca que você representa, os fotógrafos que te direcionam para a melhor foto, uma apresentação em desfile e até mesmo na televisão em sua participação no "RuPaul's"... Dito tudo isso, você acaba se cobrando mais do que o normal em relação a estar com o físico em dia? Se sim, como você lida com esses momentos? Inclusive, a sua rotina costuma ser regrada ou você possui momentos em que você se permite se alimentar com algo que normalmente não faria ou "pular" algum treino? 
Bruno Alcantara: Acho que equilíbrio é fundamental na vida. É claro que cada um estabelece o seu. Obviamente eu sou bem consciente com o meu corpo, eu trabalho com isso, então eu tento manter a boa forma e saúde o máximo possível. Mas hoje em dia eu já lido de uma maneira mais tranquila, flexível, com comida e treino. Eu tiro dias de descanso de treino, principalmente quando eu viajo, e as vezes eu tenho muita coisa para fazer e não dá pra malhar mesmo. Eu tento respeitar meu corpo se estou muito cansado. Eu amo carboidrato e doce, então não me privo disso, mas eu tento moderar.

Bruna Jones: Talvez tenha algumas pessoas que não sabem, mas você é brasileiro e acabou se mudando para o Estados Unidos, onde acabou se tornando o seu novo lar. Como foi essa mudança em sua vida? Foi um início de jornada difícil tendo em vista a diferença entre culturas, linguagem e até mesmo o ambiente em si? Como foi esse período de adaptação?
Bruno Alcantara: Sou brasileiro e tenho muito orgulho. Baiano inclusive. Eu mudei pra os Estados Unidos para aprender inglês, pois era um grande sonho que eu tinha. O pais me recebeu de braços abertos e hoje eu sou cidadão americano. Mas com certeza foi um choque cultural muito grande, não é fácil estar longe da família, amigos e tudo o que a gente conhece. Porém, todo ano eu estou voltando ao Brasil para ver os amigos, família, matar a saudades da comida e da energia brasileira que é única. Sou muito grato por ter tido tanta oportunidade incrível na América.

Bruna Jones: Hoje você é mundialmente visto através do reality show "RuPaul's Drag Race", onde faz parte do elenco fixo do programa. Como foi que você acabou ingressando no programa? 
Bruno Alcantara: Eu fui conectado através de um amigo que e muito próximo da Michele Visage, que é jurada do reality show. Eles me contataram e super rolou. Estou muito feliz por fazer parte de um show de tanto sucesso e que traz uma mensagem tão importante para nossa sociedade, de amor próprio e aceitação. 

Bruna Jones: No programa, você e os outros rapazes que fazem parte do "pitcrew" acabam sendo vistos usando em diversos momentos, nada além de pequenas sungas. Em algum momento do início da sua jornada no programa, você chegou a ficar "tímido" ou ter algum receio pelo "uniforme" usado na atração? Como você lida com isso hoje em dia? 
Bruno Alcantara: Eu confesso que no inicio eu fiquei um pouco me questionando se eu queria estar na televisão vestindo uma sunga, e claro que a gente acaba sendo muito objetificado quando trabalhamos sempre mostrando o nosso corpo. Mas eu tento ver da seguinte forma, cada um joga com as armas que tem, haha... É claro que existe muito mais de mim do que meu corpo, mas eu me tornei bem confortável com isso. Enquanto estiverem dispostos a assistir, eu vou mostrar, claro que respeitando os meus limites. 

Bruna Jones: Querendo ou não, você e o Bryce Eilenberg meio que acabaram se tornando os membros do "pitcrew" com maior participação no programa nas últimas temporadas. Como é a relação entre vocês nos bastidores do programa? Aliás, vocês dois são vistos com tanta frequência, que podemos dizer que as aparições vão além de uma assistência de palco, chegando ao ponto de vocês participarem ativamente de algumas atividades que nossas queens precisam concluir ao longo dos episódios. Dito isso, tem alguma prova ou atividade das quais você participou, que seja a sua favorita? 
Bruno Alcantara: Bryce é muito tranquilo e fácil de se trabalhar. A gente bate vários papos ao longo das gravações. Ele é um otto ally pra a nossa comunidade. Inclusive ele acabou de casar. Nós fizemos parte de um "Snatch Game" que foi super legal, além de ter tido a oportunidade de sentar no painel de jurados em três temporadas já, é uma experiência única.

Bruna Jones: O programa desde a sua primeira temporada acabou se tornando um grande sucesso e trouxe muita representatividade e acolhimento não só para a comunidade drag, mas como a comunidade LGBTQIA+. Como é para você fazer parte de um projeto tão grande e importante como esse? Como costuma ser a sua relação com os fãs que chegam até você através deste projeto? 
Bruno Alcantara: Como disse antes, eu adoro a mensagem que o show traz, o que representa, me deixa muito orgulhoso fazer parte de um projeto que traz mudanças positivas pro mundo. E eu amo receber mensagens de suporte, dos fãs, inclusive quem me ver por ai não fiquem acanhados pra vir falar um oi, combinado? 

Bruna Jones: Esse ano você abriu um canal no YouTube com o programa "In Bed With Bruno". Como surgiu essa ideia? Poderia dar um pequeno spoiler do que vem pela frente nesse projeto, já que estamos ainda tão no início dele? 
Bruno Alcantara: "In Bed With Bruno" é mais um sonho realizado, Um programa de entrevistas onde eu recebo celebridades para falar sobre a vida e é claro, sobre sexo. É uma oportunidade que estou tendo de mostrar um outro lado meu, fazendo algo diferente e permitindo com que as pessoas se conectem comigo de uma nova maneira. Minha cama é o meu lugar favorito, eu amo conversas profundas na cama, então faz muito sentido um programa na cama onde eu estou bem confortável e vulnerável. Os episódios já esta disponíveis no meu canal no YouTube, Amazon Podcasts, Spotify e Apple. Conto com vocês para irem lá assinar o canal, assistir os episódios e deixar um comentário.

Bruna Jones: Além do canal do YouTube, tem outros projetos vindo por aí? Alguma novidade que você possa compartilhar com a gente?
Bruno Alcantara: Eu tenho um calendário que esta sendo produzido para 2025, e eu serei um dos co-hosts no GayVN Awards que acontece em Janeiro em Las Vegas. Por enquanto, essas são as novidades.

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Não tenham medo de arriscar na vida, sonhem e façam o possível pra realizar. Façam o que te faz feliz, a opinião dos outros não é o mais importante, façam o que faz sentido para vocês!" e se vocês quiserem continuar acompanhando ele nas redes sociais, basta procurar por @Brunocalcantara no Instagram, TikTok e Twitter. Para contatos profissionais, é só enviar um e-mail para brunocalcantara@gmail.com, beleza?

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Grey's Anatomy: 21x04 - This One's for the Girls


A irmã de Mika, Chloe, chega ao Grey Sloan Memorial para tratamento de câncer colorretal em estágio 3B. Mika fica profundamente afetada, sentindo-se inútil apesar de ser cirurgiã. Determinada a ajudar, ela explora procedimentos de preservação da fertilidade para Chloe. Jules intervém para apoiar emocionalmente Chloe na sala de cirurgia, enquanto os amigos de Mika assumem seus turnos para que ela possa ficar com sua irmã. Em outro lugar, Ben Warren retorna como residente cirúrgico do quarto ano, encontrando apoio e desafios. Ele e Kwan trabalham juntos para salvar um paciente com uma infecção grave de um lifting de bumbum brasileiro . O retorno de Ben traz tensão, especialmente com sua esposa, Miranda Bailey, que se preocupa com ele enquanto ele se ajusta aos novos protocolos do hospital. Owen e Teddy enfrentam problemas conjugais, enquanto Winston luta contra frustrações pós-divórcio e estresse no trabalho. Schmitt começa um novo relacionamento com James, mas depois que eles dormem juntos, ele descobre um álbum de casamento que o faz questionar os motivos de James.

Nome do Episódio: Faz referência a música da cantora Martina McBride. 

Frase do Episódio: "Antes de operar, colocamos tecidos sobre o paciente, expondo somente a área que vamos trabalhar. Isso não só nos faz focar no que precisamos, mas limpa o campo de visão e reduz fragmentos que possam atrapalhar. São tecidos especiais que suprem as necessidades de várias cirurgias. O desafio ocorre quando há complicações sob o tecido. Com o corpo coberto, não vemos se algo fica pálido ou uma perna fica azul. Quando não podemos ver o corpo inteiro, podemos não ver que algo deu errado." ... "Quando um paciente para em cirurgia, nós removemos o tecido imediatamente. Pra ver se deixamos passar algo. Como em cirurgia, às vezes, na vida, perdemos o quadro geral de vista. Com stress ou preocupação, pode ser difícil ver o que está indo bem. Quando andamos nas nuvens, também é fácil não ver os alertas. Expandir nossa perspectiva pode nos dar uma visão melhor, mais precisa de nós mesmos e do mundo. Pode acabar sendo mais do que você poderia imaginar."

Qualquer novidade eu volto, lembrando que quem quiser entrar em contato comigo, pode add no facebook, procurando por "Bruna Jones" e que agora na página oficial do blog, vocês encontram conteúdo exclusivo: clique aqui! Podem também procurar e seguir no twitter e instagram no @odiariodebrunaj certo?

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Bruna Entrevista: 13x51 - Kadu Moura


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado fez parte de um dos grupos de danças mais famosos dos anos 90/00, participou do programa da Xuxa na Globo e muito mais, estou falando do querido Kadu Moura, do "You Can Dance", que aceitou vir ao blog compartilhar um pouco de suas experiências com a gente, vem conferir!

Bruna Jones: Você fez um enorme sucesso ainda muito jovem ao fazer parte da banda "You Can Dance" nos anos 90, como foi que você acabou entrando para o grupo musical? Você já tinha tido outras experiências artísticas antes disso?
Kadu Moura: Eu não entrei pro "You Can Dance", nós criamos o grupo juntos. Eu, o Kall, Fly e o Tom, nós éramos amigos desde os nossos nove/dez anos de idade. Então decidimos criar o grupo para participar de concursos de dança, dançar no bairro, essas coisas... Eu já tinha tido experiência artística, pois desde os meus onze anos de idade eu já dublava o Michael Jackson, então no meu bairro eu participava de concursos dublado e ganhei vários, me tornando conhecido como Carlos Jackson. Se você conferir no podcast, poderá ver algumas fotos de eu ainda criança participando desses eventos... Então eu já tinha essa experiência e continuei tendo após montar o grupo.

Bruna Jones: Com o grupo você teve a oportunidade de viajar pelo Brasil todo e inclusive alcançando fama internacional. Como foi para você ser tão jovem e não acabar se deslumbrando com toda a fama conquistada naquele momento?
Kadu Moura: A gente nunca deslumbrou pelo fato de talvez por mais que a vontade fosse de ficar famoso e fazer sucesso, o mais importante era realizar o nosso sonho. A gente estava atrás de realizar o sonho de viver do artístico, de ter uma carreira. Então pra gente era tranquilo, não prestávamos muito atenção no deslumbrar, a gente fazia tudo o que queria fazer, mas voltávamos para nossa casa em São Cristóvão, um bairro da zona norte, e isso deixava nossos pés no chão, era como se vivêssemos em dois mundos: O artístico era muito bacana, televisão, aquilo tudo, mas no nosso bairro tínhamos nossos amigos, gostávamos de jogar futebol com a galera, quando dava frequentávamos os mesmos bailes do bairro, trocando ideia na rua, então não nos deslumbrávamos com nada. A gente compartilhava os sonhos vividos, mas continuávamos de boas e gostávamos de ir nos mesmos lugares, até que infelizmente acabou se tornando impossível em algum momento, pois passou a virar tumulto por onde a gente passava e com isso perdemos alguns lugares que a gente gostava de ir, mas faz parte... A gente fica tão focado no trabalho que não percebe essas mudanças quando vão acontecendo. Mas enfim, a gente sabia onde queria chegar e estava trabalhando muito, apesar do grande foco, éramos de coisas muito simples e de estar com os amigos, por mais que a fama fosse bacana a gente não deslumbrava, talvez é coisa de artistas de comunidade, da zona norte, a galera do samba, do pagode não se deslumbra muito, pois quando se é um artista de bairro, você está em um outro mundo, mas existe tanta raiz, do seu bairro, dos seus amigos, da maneira como você foi criado, você não perde, você acaba tentando trazer pra você... Talvez por isso a gente não deslumbrava, era tudo muito bacana, mas quando acabava a gente queria estar aqui no nosso bairro, com a nossa galera.

Bruna Jones: Como eu disse, você teve a oportunidade de fazer inúmeras viagens pelo Brasil e o mundo. Dito isso, tem alguma viagem ou show que tenha se tornado inesquecível para você ou que tenha um carinho mais especial? 
Kadu Moura: A viagem mais marcante pra gente foi a Argentina, foi a primeira viagem internacional que fizemos com a Xuxa, em 91 fomos contratados pela Xuxa e pela Marlene Mattos para fazer parte da turnê nacional e internacional, a gente nunca tinha saído do pais, foi a nossa primeira viagem e foi tão bacana, tão legal... Os argentinos nos receberam tão bem e na época éramos somente um grupo de dança, mas marcou, pelos amigos que fizemos lá, as roupas, as compras que fizemos... Foi muito, MUITO legal. E por ter sido a primeira viagem em grupo como o "You Can Dance" também foi bacana e marcante, tivemos mais contato com a Xuxa, com as paquitas, os paquitos, a produção, conhecemos todo mundo, nos tratavam com carinho, cuidando da gente por saberem que era a nossa primeira viagem, a gente sentiu que entrou no mundo artístico mesmo neste momento, começamos a nos apresentar de 15 em 15 dias no programa dela, fomos reconhecidos internacionalmente... Fomos para muitos países depois disso, mas essa por ser a primeira acabou sendo a mais marcante. Os shows que temos mais carinho foi o show ao vivo em 1996 no Imperator, que a casa abriu depois de muitos anos, o primeiro show foi do Roberto Carlos a noite, na semana seguinte na matine foi o nosso show e ao vivo, fizemos com banda, a casa super lotou, muita gente fora esperando, artistas foram assistir, as paquitas, o Jorge Aragão estava na plateia e descobrimos que ele gostava muito da gente, foi inacreditável. Mais de 5 mil pessoas, foi um show muito marcante. Os fãs com faixas na cabeça, cantando as músicas, foi uma sensação muito boa e marcante. Um outro show no Rio Sampa em Nova Iguaçu, uma casa grande e super lotada, um aniversário meu onde chamei muitos artistas, inclusive anunciado no "Vídeo Show", teve as paquitas, Jorge Aragão, Negritude Jr, Molejo, a galera do funk, super lotou e não entrava mais ninguém, esse momento também foi muito marcante.

Bruna Jones: Em pouco tempo você e os rapazes do "You Can Dance" já estavam com um grupo imenso de fãs, ainda mais depois que começaram a trabalhar com a Xuxa. Como foi essa experiência para você? 
Kadu Moura: Não aconteceu em pouco tempo ter muitos fãs, a gente teve muitos admiradores por ter feito muitas coisas antes de chegar na Xuxa, fizemos muita publicidade como a Coca, C&A, aberturas de novela, foram muitas coisas, então a gente já tinha um público que gostava muito da gente, no bairro o pessoal gostava e admirava, então não foi em pouco tempo, fomos criando um público que ia acompanhando onde nós dançávamos, mas lógico que após a gente começar a cantar e que chegamos no Marlboro antes da Xuxa e lançamos duas coletâneas de discos que ele lançou com a gente e com o Latino e começamos a fazer muito shows, passamos a ter muitos fãs, a galera ia assistir, já sabia onde nos apresentávamos, as músicas ainda nas coletâneas sem estourar e o pessoal já sabendo. E ai quando fomos para a televisão com a Xuxa foi quando explodiu mesmo, ai tinha uma multidão de fãs tanto nacionalmente quanto internacionalmente, na Argentina, Equador, Chile... Foi quando ficou imenso e foi gratificante, era uma coisa muito fora do nosso alcance, a gente via essas coisas com artistas grandes, como a Xuxa, as paquitas que tinham um infinito de fãs... Quando aconteceu com a gente demorou pra cair a ficha, mas foi bacana. Quando o disco saiu, a galera sabendo cantar as músicas, vimos que ficamos realmente famosos e foi bacana, pois percebemos que nossos sonhos estavam se realizando, ser reconhecido e ter nossas músicas cantadas pelas pessoas, foi muito bacana mesmo.

Bruna Jones: Nos anos 90 o sucesso de um artista se baseava na multidão de pessoas que eles conseguiam arrastar para os shows, portas de emissoras, aeroportos e coisas do tipo... Como era para você estar rodeado de pessoas gritando o seu nome, sem contar o assédio feminino, já que na época você e seus companheiros de banda querendo ou não, se tornaram grandes atrações [ainda mais depois do ensaio para a revista] para a audiência feminina? 
Kadu Moura: Realmente, nos anos 90 os artistas se baseavam na multidão que arrastava, os programas, as revistas, os jornais, as vezes que sua música tocava na rádio, quando a gente alcançou isso, a gente entendeu que estava no caminho certo, lógico que o assédio acontece, a gente entendia, pois também gostávamos de vários artistas, via como acontecia e com a gente foi tranquilo, foi bacana, era apenas concretizando que o nosso sonho estava se realizando. As pessoas esperavam nos aeroportos, nas ruas, por onde passávamos gritavam nosso nome, nossos shows lotados em todos os lugares, não conseguíamos ir em mais lugar nenhum, nem em shopping, nem cinema, uma vez tentamos ir e acabou virando tumulto, precisou de segurança pra conter as pessoas e ali a gente entendeu que realmente éramos uma das principais atrações do Brasil e foi muito bacana. Lógico que a gente tinha um público feminino maior por se tratar de uma boy band, mas a gente também tinha uma parte masculina pela dança, pois ela é universal. Você acaba mexendo com as pessoas e como depois de nós vieram outros grupos usando as mesmas roupas e estilos parecidos, aprenderam os passinhos que fizemos, todo mundo queria estar próximo, a rapaziada abraçou com muito carinho e admiração, acabamos tendo um público muito grande por causa da dança. 

Bruna Jones: Na época da banda, era mais difícil você ter uma rotina mais "normal" com horários fixos, estudos, momentos com família e amigos e coisas do tipo. Olhando agora, você acredita que a experiência de ter vivido tudo o que viveu na banda, compensou as coisas "não tão boas" que precisou passar ao longo desses anos? 
Kadu Moura: Era muito difícil ter uma rotina normal, a gente não tinha hora pra dormir, pra comer, era muitos ensaios, shows, nossos, com a Xuxa, gravações para programa de televisão da Xuxa, em outras atrações que eram somente conosco, entrevistas em rádio, ficou sem chance de ter uma rotina normal. O pouco de tempo livre a gente tentava estar com família e amigos, mas nós viajamos muito, passávamos as vezes até mês fora de casa e com certeza perdemos muita coisa, como meu aniversário e eu não estava próximo das pessoas queridas, os aniversários de familiares, de amigos... Isso era uma parte que a gente sentia falta e queria estar, mas no trabalho sempre fazia viajar, mas todo sonho realizado compensa qualquer coisa, acabou dando uma vida melhor para nós e nossos familiares, vivemos coisas incríveis e quando paramos com o grupo a gente não tinha como correr atrás do tempo perdido, mas compensamos nos aniversários seguintes e vivemos intensamente a família, fizemos dela a prioridade. Talvez foi o que achamos que completou, que vivemos a família intensamente, por trabalhar muito desde jovem, descansamos e vivemos momentos com as famílias e isso acabou completando tudo, valeu muito a pena.

Bruna Jones: Com o fim da sua participação na banda, como foi para você retornar para a sua vida de antes? Aliás, você tentou dar seguimento na sua carreira artística ou preferiu se manter afastado até decidir o que gostaria de fazer em seguida?
Kadu Moura: Quando nós paramos com o grupo, não tinha como retornar a vida como era antes, pois a fama não te deixa fazer as coisas com normalidade, como ir em alguns lugares, isso só com o tempo e o afastamento da mídia, ai você consegue conquistar com o tempo para andar tranquilamente, ter a privacidade novamente... Hoje eu consigo viver isso novamente, até pelo fato de ser uma época diferente, mas foi isso o que eu quis, priorizar a família, amigos, descansar... Pra mim foi um descanso muito grande de muitos anos, desde jovem viajando, ensaiando, fazendo show... Mas não teve um fim da banda, a gente nunca parou, só paramos de fazer show juntos, mas o "You Can Dance" existe até hoje, as vezes a Globo nos chamava para fazer programas juntos ou separados, trabalhei com o Luciano Huck no "Lata Velha", a Xuxa também chamava, nunca paramos de fazer... Também em 2019 fizemos um show com o Steve B, eu, o Kall e o Tom, em 2023 fiz com o Kall do Rio Centro, então nunca paramos, fora entrevistas que ainda damos, então eu acho que o que paramos foi com a rotina exaustiva de shows e viagens de grupo musical, mas nunca nos separamos ou falamos que não iriamos fazer mais nada juntos, por isso falamos que a banda é pra sempre, nos encontramos sempre, as vezes para fazer alguma coisa, como agora o podcast.

Bruna Jones: Por ter feito tanto sucesso em uma banda tão importante para o Brasil, é natural que diretores de realities de confinamento como o "BBB" ou "A Fazenda" possam te procurar para uma eventual participação. Se você fosse convidado, aceitaria voltar para o mundo da fama ou está satisfeito na área em que atua agora? 
Kadu Moura: Sim, já me procuraram para fazer esses realities... Uma vez me convidaram para participar do "Troca de Esposas", mas não, eu não faria nenhum reality show, hoje sou muito tranquilo, muito caseiro e família. Não conseguiria ficar longe da minha casa, da minha família, dos meus filhos... Acho que eu não faria, talvez se eu fosse jovem com meus 20 e poucos anos, onde tudo era festa, iria lá e zoaria nas festas e faria de tudo, mas hoje não faria. Eu estou bem tranquilo do jeito que estou.

Bruna Jones: Estamos vivendo um momento em que diversas bandas estão se reunindo em projetos especiais em comemoração com os fãs, dito isso, você tem vontade de uma possível reunião do "You Can Dance" no futuro?
Kadu Moura: Nós nos reunimos esse ano para fazer esse podcast com nossas histórias de bastidores do "You Can Dance", esse é o nosso projeto atual, contar nossas histórias que são muito bacanas, algumas nem tanto, como assaltos e acidentes, mas a maioria são boas, histórias de vitória de um grupo da zona norte que chegou lá e venceu, assim como outros artistas que saíram de lá acreditando que poderia alcançar e acontecer. Por enquanto é isso.

Bruna Jones: Estamos quase chegando no final do ano, mas ainda assim, tem novidades vindo por ai? Algum projeto que possa compartilhar com a gente? 
Kadu Moura: Como eu disse, agora estamos com esse podcast contando desde o inicio até onde paramos para descansar e a volta de agora, então tem histórias muito bacanas que vocês vão se divertir, muitas conquistas e vitórias, coisas que vocês não sabem de uma carreira muito longa. Na verdade o podcast é do Fly, é o canal dele, o nome é "Não é Esporro, é Ideia". Estamos lá contando nossa história, mas quem sabe em breve a gente não faça um canal da banda onde vamos compartilhar nosso material, coisas de fãs, etc... Mas por enquanto é isso.

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Quero agradecer por todos esses anos de carinho, pela consideração e admiração pelo nosso trabalho que tivemos por muitos anos, o carinho nas ruas, nas redes sociais, o pessoal falando que relembramos um pouco a adolescência deles, que fazemos parte disso pela nossa história, pelas danças, os ensinamentos, as músicas... Quero agradecer, muito obrigado. A palavra é gratidão. Obrigado por tudo, por todos esses anos, pelo carinho que continuam tendo, muito obrigado de verdade. Valeu, tamo junto! Um abraço e fiquem com Deus" e se vocês quiserem continuar acompanhando ele nas redes sociais é só procurar no Instagram por @kaduycd, no Facebook é a mesma coisa, ele ainda avisa que agradece pelo carinho de quem quiser lhe acompanhar!

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Grey's Anatomy: 21x03 - I Can See Clearly Now


A biópsia secreta do fígado de Catherine toma um rumo perigoso, forçando Meredith e Bailey a agirem rapidamente. Isso deixa Richard surpreso e furioso quando descobre sobre a farsa deles. Enquanto isso, Bailey navega por uma mudança de carreira, com Catherine a reintegrando como diretora do programa de residência, removendo Sydney do cargo. Nick distrai Richard com uma cirurgia de transplante de rim acordada , mas as tensões aumentam entre Lucas e Simone quando Lucas é escolhido em vez dela para ajudar, o que ela acha que é nepotismo. Eles acabam resolvendo o conflito e reafirmando seu amor um pelo outro. Em outro caso, Amelia assume uma cirurgia arriscada para uma barriga de aluguel grávida com um tumor, levando a debates intensos na sala de cirurgia. A decisão de Amelia ecoa o legado de seu falecido irmão Derek de lidar com casos impossíveis. Levi flerta com o capelão de Grey Sloan, James, enquanto lida com a recusa não convencional de uma paciente mais velha em assinar uma ordem de DNR até que seu ex-marido morra. Enquanto isso, Mika termina com Jules depois de descobrir que sua irmã foi diagnosticada com câncer de cólon. 

Nome do Episódio: Faz referência a música do cantor Jimmy Cliff. 

Frase do Episódio: "Em 2023, uma equipe de cientistas que estudava a hepatite C descobriu algo fascinante. Eles descobriram que o vírus cria uma máscara celular pra se esconder do sistema imunológico a plena vista. Disfarçado de moléculas já conhecidas do nosso corpo, o vírus se copia várias vezes... Ele se esgueira como um cavalo de Tróia pelo nosso sistema imunológico. Quando o corpo percebe o que houve, a infecção já se espalhou." ... "Como os vírus, nós também usamos máscaras. Nos disfarçamos pra esconder o que não queremos que vejam. Mostramos confiança quando inseguros, força quando vulneráveis, e calma quando nossas vidas estão descontroladas. A diferença é que esses mecanismos de defesa nem sempre nos fazem bem. O que fazemos pra nos proteger dificulta a aproximação de outras pessoas. Por mais aterrador que pareça baixar a guarda, as recompensas falam por si. Porque, no fim das contas, a única pessoa que vale a pena ser... É você mesmo."

Qualquer novidade eu volto, lembrando que quem quiser entrar em contato comigo, pode add no facebook, procurando por "Bruna Jones" e que agora na página oficial do blog, vocês encontram conteúdo exclusivo: clique aqui! Podem também procurar e seguir no twitter e instagram no @odiariodebrunaj certo?

terça-feira, 8 de outubro de 2024

Bruna Entrevista: 13x50 - Kenyon Glover


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é internacional, o que deixa tudo mais divertido! Convidamos o querido Kenyon Glover para conversar um pouco sobre a sua carreira como modelo, autor e ator, além da sua participação como "pit crew" em "RuPaul's Drag Race". Bora conferir como foi o nosso papo? Vem comigo!

Bruna Jones: Você tem uma carreira muito ampla no mundo artístico. Mas antes de falarmos mais detalhadamente sobre alguns desses projetos, precisamos voltar ao começo... Inicialmente você planejou uma carreira em esportes que infelizmente não durou muito por causa de uma lesão, então você acabou se tornando uma modelo. Como essa transição aconteceu na sua vida? 
Kenyon Glover: Bem, essa transição foi totalmente inesperada e não planejada. Recebi uma ligação de um agente de modelos que se conectou com meu agente esportivo, e ele me pediu para tentar ser modelo porque eu tenho uma ótima aparência e ele queria me representar e eu tentei e acabou sendo uma decisão muito bem-sucedida. E eu me tornei uma modelo profissional em pouco tempo. E então um dia, fui auditar uma aula de atuação com um amigo meu e o treinador de atuação me pediu para participar da aula de atuação e eu me apaixonei pela atuação e decidi tentar atuar também. E foi assim que tudo começou com a indústria do entretenimento. 

Bruna Jones: Hoje você já tem uma carreira muito sólida como modelo e ator, 20 anos depois do início da sua jornada. Voltando ao começo, como foi para você se encontrar de repente em um novo caminho? Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou até conseguir se estabelecer na área?
Kenyon Glover: Você está me fazendo sentir um pouco velho agora, rsrs... Me encontrar em um novo caminho foi muito desafiador para começar porque eu não sabia o que esperar, ou se eu realmente poderia ter sucesso e eu realmente não sabia o que estava fazendo porque era tudo muito novo para mim. Mas você nunca sabe o que é possível até tentar. Você nunca sabe o quão bem-sucedido você pode ser em algo até que você dê um passo de fé e veja o que acontece. As principais dificuldades que enfrentei foram realmente apenas acreditar em mim mesmo. Eu tive que ganhar confiança e conhecimento deste novo mundo em que eu estava. Eu me senti como um bebê tentando aprender a andar, mas eu ainda estava engatinhando. Encarei o fato de que estava deixando para trás uma carreira que sonhava desde criança e agora embarcando em uma nova jornada de vida para a qual não estava realmente preparado, mas daria o meu melhor e veria o que aconteceria. 

Bruna Jones: Logo após começar sua carreira como modelo, você também se interessou por atuação, onde teve a oportunidade de trabalhar em vários curtas-metragens, longas-metragens e até séries de televisão. Como foi para você dar esse novo passo em sua carreira? Existe uma lenda que a carreira de um ator que começa como modelo acaba sendo mais difícil, por precisar provar que seu talento vai além de ser bonito. Você passou por isso no começo?
Kenyon Glover: Eu me apaixonei por atuar imediatamente depois de assistir a uma aula de atuação com um amigo meu. Eu sabia que isso era algo que eu queria aprender e crescer e realmente levar a sério. Foi difícil no começo porque me diziam que eu era alto demais para ser ator e fui rejeitado muitas vezes de muitos papéis porque eu era muito mais alto do que todos os outros atores. E naquela época, não havia muitos atores altos na indústria porque a maioria dos atores são pessoas muito baixas. Mas é claro que, eventualmente, começou a se tornar mais aceitável e mais oportunidades começaram a se abrir para mim. E quando comecei a atuar, não era realmente sobre eu ser um modelo, tornou-se mais sobre eu ser um ex-jogador profissional de beisebol e muitas pessoas pensaram que eu entraria com essa atitude arrogante e presunçosa porque eu era um ex-atleta profissional, mas quando me conheceram e viram o quão humilde e pé no chão eu era e o quão faminto eu estava para apenas aprender e me adaptar às situações, as coisas começaram a ficar um pouco mais fáceis para mim.

Bruna Jones: Um dos projetos que acabou viralizando no mundo todo foi sua participação no reality show "RuPaul's Drag Race", como parte da famosa "pitcrew". Em 2009, não tínhamos ideia de que o programa acabaria se tornando tão popular no mundo todo quanto é hoje. Dito isso, como foi para você participar dele? Você ainda é lembrado pelos fãs de reality show hoje em dia?
Kenyon Glover: É engraçado você mencionar isso porque eu realmente não tinha ideia no que estava me metendo quando me selecionaram para aquele programa. E eu certamente não sabia que ele se tornaria tão popular e as pessoas começariam a me reconhecer por ele. Então isso realmente foi um choque para mim. Fazer o programa foi divertido. Todos foram muito profissionais, o pagamento foi ótimo e eles nos trataram como realeza no programa. Eu aproveitei meu pouco tempo no programa e até hoje as pessoas ainda me reconhecem por isso, mesmo que já tenham se passado mais de 10 anos. Acho que ainda pareço o mesmo... rs. 

Bruna Jones: Ao longo da sua carreira de ator, você teve a oportunidade de interpretar muitos personagens diferentes e aparecer em programas de diferentes gêneros... Dito isso, há algum personagem ou projeto que seja seu favorito? Há algum que você particularmente gosta de ter interpretado? E também, houve algum que foi difícil para você se relacionar e conseguir atuar?
Kenyon Glover: Eu realmente gostei de trabalhar nesta websérie que estrelei e ajudei a produzir chamada "ANICA". Era uma websérie de ação/artes marciais/ficção científica estilo futurista que foi muito divertida de fazer. Principalmente porque coreografei as cenas de luta, produzi e trabalhei muito nela nos bastidores também, que foi minha primeira vez trabalhando nos bastidores em um projeto e aprendi muito sobre o que acontece ao montar um projeto. Dá muito trabalho montar um projeto. Eu sou um cara de ação e adoro artes marciais porque cresci estudando artes marciais desde que era jovem. E agora quero ser uma estrela de ação e fazer filmes como "John Wick", exceto com mais luta de artes marciais do que tiro. O projeto mais difícil em que estive, eu diria que foi quando interpretei o personagem principal, Sr. Grimm, no popular videogame "Twisted Metal". O personagem era difícil porque o Sr. Grimm era um personagem muito sombrio que teve uma infância muito difícil e sombria, viu seu pai ser assassinado bem na sua frente, passou por lares adotivos e nunca realmente encontrou seu caminho e acabou fazendo um acordo com o diabo. Então, eu sendo um homem de Deus, tive que explorar um lado meu que nunca havia explorado antes, que era um lado sombrio, e aprendi muito sobre mim mesmo. 

Bruna Jones: Como eu disse desde o começo, você tem uma vida artística vasta e experiente e um dos principais ingredientes para uma carreira de sucesso nessa área, eu acredito, é criatividade e inspiração. O que o motiva quando se trata de contar uma história (seja como ator ou escritor) ou criar um novo personagem?
Kenyon Glover: Bem, eu só quero ser o mais verdadeiro, o mais real, o mais crível e o mais autêntico possível. Em cada personagem que você interpreta, há uma parte de você naquele personagem e há uma parte escondida de você também naquele personagem. Uma parte de você que você pode nem saber que existia. E é muito divertido descobrir os diferentes lados de você que você pensou que nunca existiram. E pode ser até um pouco assustador às vezes quando você descobre que pode ter múltiplas personalidades se escolher tê-las. Então é isso que me motiva e me mantém animado em contar histórias e criar novos personagens. Você sempre quer se desafiar e ir para novos níveis a cada vez. 

Bruna Jones: Artistas tendem a ser muito perfeccionistas com seu próprio trabalho e isso muitas vezes acaba atrapalhando alguns projetos. Você tende a ser mais autocrítico? Se sim, como você lida com isso?
Kenyon Glover: É engraçado porque eu só assisti talvez 2-3 dos meus próprios projetos por esse motivo. Sou muito autocrítico e nem gosto de me ver na tela ou ouvir minha voz na tela ou mesmo quando dou entrevistas porque vou me despedaçar criticando cada pequena coisa e não quero passar por essa dor de cabeça, então prefiro não assistir a nada do meu material. Faço meu trabalho e me sinto confortável e satisfeito com o que trouxe para o personagem e para a história e então apenas foco no próximo projeto e esqueço do último. E então pergunto às pessoas que o viram e obtenho o feedback delas sobre minha performance e ouço isso.

Bruna Jones: Você também tem uma carreira como escritor, onde compartilha um pouco sobre suas experiências profissionais e também sobre sua religião e fé. O que a motivou a começar a escrever esses livros? Como é para você ter essa oportunidade de compartilhar experiências e coisas positivas com seu público por meio deste projeto? Há algum plano para novos livros?
Kenyon Glover: Você sabe que cheguei ao ponto em que quero capacitar as pessoas, inspirar, encorajar e realmente fazer a diferença na vida das pessoas em todo o mundo. Lidei com depressão e pensamentos suicidas por mais de 15 anos e até tentei tirar minha vida em 4 ocasiões diferentes. E depois que Deus me salvou disso e me tirou de tudo isso, eu sabia que Deus queria que eu ajudasse outras pessoas que estavam passando pela mesma coisa. E foi quando senti que Deus me levou a começar a escrever e lançar livros e falar sobre minha jornada, meus sofrimentos e meus ataques de depressão e tendências suicidas. E escreverei um novo livro em 2025 com certeza sobre "Guerra Espiritual", que será um livro muito poderoso. 

Bruna Jones: Já estamos nos aproximando do fim do ano, mas ainda assim, há alguma novidade além dos filmes em produção? Algo que você possa compartilhar conosco?
Kenyon Glover: Bem, além de filmes e livros, também tenho um álbum lançado agora chamado "RISE", que está sendo transmitido em todas as plataformas de streaming. É um álbum inspirador e motivacional que lancei no início deste ano. Estou levando meu ministério "Faithful & Focused Ministries" a todo vapor em 2025 e viajaremos pelo mundo todo apenas levando pessoas a Cristo. 

Bruna Jones: Não poderia terminar esta entrevista sem primeiro perguntar: Você já veio ao Brasil? Gostaria de nos visitar quando possível?
Kenyon Glover: Nunca fui ao Brasil e sempre quis ir, então esse definitivamente está na minha lista de lugares para visitar. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "A todos os meus fãs brasileiros e leitores do blog, sou realmente grato por conhecer todos vocês e crescer com todos vocês. Espero que este seja o início de uma nova jornada para nos conhecermos. Sou apenas um homem simplesmente vivendo seus sonhos e sendo um verdadeiro servo de Deus. Meu desejo é ser uma luz neste mundo de escuridão em que estamos e espero que eu também possa ser uma luz no mundo do Brasil." e se vocês quiserem continuar acompanhando ele nas redes sociais, é só procurar no Instagram por @kenyondglover, no Twitter é @kenyonglover, no TikTok é @kenyondglover e no Facebook é Kenyon Glover, beleza?

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Grey's Anatomy: 21x02 - Take Me to Church


A saúde de Catherine está se deteriorando, e ela está resistindo à ajuda médica, apesar dos sinais de câncer piorarem, afastando Richard e Jackson. Meredith voa de volta para Seattle para monitorá-la, descobrindo lesões no fígado que podem ser cancerígenas. Alistando Bailey, Meredith confronta a relutância de Catherine em prosseguir com o tratamento. Catherine finalmente concorda com uma biópsia após uma intervenção sincera de Bailey e Meredith. Enquanto isso, Kwan fica sobrecarregado pelo retorno repentino de sua ex-noiva Molly, que tem amnésia. À medida que eles se reconectam, memórias dolorosas ressurgem para Kwan, especialmente sua culpa pelo acidente dela. Ele tenta encontrar um encerramento, mas um beijo estranho torna as coisas mais confusas. Schmitt trata Cal, um adolescente lutando contra vários cânceres devido à síndrome de Li-Fraumeni, e ele tem que lidar com o capelão do hospital James, em quem Cal se apoia para obter apoio. Após uma cirurgia bem-sucedida, a condição de Cal piora com um tumor cerebral maligno, deixando-o com apenas algumas semanas de vida. Schmitt, profundamente comovido, ajuda Cal a criar uma lista de desejos, incluindo uma viagem esperançosa para o acampamento espacial . Winston leva Richard e Adams para jogar golfe para ajudar Richard a redescobrir sua confiança na cirurgia. O dia inspira Richard a reconsiderar dar um passo para trás, entregando a Teddy o papel de Chefe de Cirurgia, mas sinalizando seu retorno à sala de cirurgia. 

Nome do Episódio: Faz referência a música do cantor Hozier. 

Frase do Episódio: "O cérebro armazena uma única lembrança em milhões de neurônios. Há um neurônio que guarda o perfume do seu par na formatura, outro contém o som do zíper do seu vestido sendo fechado, outro tem sua música preferida com a qual dançou naquela noite. Pra lembrar da noite toda, você precisa que esses neurônios se comuniquem para formar uma imagem completa. Quando o cérebro passa por um trauma, eles podem morrer de falta de oxigênio. Em vez de lembranças completas, você tem só vislumbres... Um cheiro, um gosto, uma sensação. Quando esquece algumas partes... Não há como recuperá-las." ... "Há lembranças que não nos importaríamos de perder. As mortes, os términos, as dificuldades. Lembranças, como neurônios, trabalham juntas para nos fazer quem somos. Se só nos lembrássemos das coisas boas... Nossas amizades não seriam fortes... E nossos amores não seriam tão doces. Então, abrace o que é ruim junto com o que é bom. Um dia, agradecerá por isso."

Qualquer novidade eu volto, lembrando que quem quiser entrar em contato comigo, pode add no facebook, procurando por "Bruna Jones" e que agora na página oficial do blog, vocês encontram conteúdo exclusivo: clique aqui! Podem também procurar e seguir no twitter e instagram no @odiariodebrunaj certo?

terça-feira, 1 de outubro de 2024

Bruna Entrevista: 13x49 - Juliana Haendchen


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E a nossa convidada de hoje é a querida criadora de conteúdo, Juliana Haendchen, que também esteve participando do reality show "Corrida das Blogueiras" e agora vem aqui, compartilhar um pouco dessas experiências e muito mais! Vem conferir comigo.

Bruna Jones: Hoje você possui uma grande plataforma nas redes sociais, onde compartilha com frequência conteúdos sobre beleza e bem estar. Mas, antes da gente falar mais sobre isso, vamos voltar um pouquinho no tempo...  Qual foi o seu primeiro contato com esse universo de conteúdo de beleza e o que te fez acabar decidindo por ela na hora de escolher o conteúdo que você gostaria de compartilhar nas redes?
Juliana Haendchen: Eu sempre gostei de maquiagem, mas era o básico do básico, máscara de cílios, lápis de olho e pó, mais nada, ali por 2013/2014 começou a aparece muitos vídeos sobre beleza no YouTube, comecei a ver que dava para aprender mais e fui me encantando pelo universo da beleza com vídeos da Bianca, Taci, Camila Coelho, Niina. 

Bruna Jones: Infelizmente o universo da criação de conteúdo é um lugar extremamente difícil de conseguir oportunidades ou visibilidade, ainda mais depois do surgimento das redes sociais, onde números acabam falando mais alto do que talento. Dito tudo isso, você chegou a ponderar ou até mesmo se aventurar em outras áreas antes de decidir focar naquilo que você realmente gostava de fazer? 
Juliana Haendchen: Já sim, tentei ser consultora de vendas da Mary Kay e na antiga Contém 1g, fazia as sessões de beleza para apresentar os produtos, fiz curso de maquiadora, mas atuei pouco na área e também trabalhei uns meses como motorista de aplicativo. 

Bruna Jones: Existe uma lenda de que todo artista é extremamente crítico e perfeccionista com o seu próprio trabalho. Você se inclui neste clube? Se sim, como você costuma contornar essa situação para não acabar "presa" ou com algum bloqueio criativo? 
Juliana Haendchen: Como uma boa virginiana perfeccionista, me incluo sim, já melhorei muito, mas acabo sendo muito metódica na hora e gravar e editar o que acaba levando mais tempo do que deveria. Hoje em dia tento respeitar meu momento, quando estou com bloqueio, fico uns dias sem criar, mas claro, se passa de uns 3 dias já começo a achar que estou perdendo tempo, então vou procurar inspirações em pessoas que sigo, que gosto de acompanhar, procuro fazer algo diferente na minha rotina, são coisas que me ajudam. 

Bruna Jones: Já em 2015 você acabou criando um canal no YouTube. Este foi o seu primeiro passo na carreira como influencer? Quais foram as principais dificuldades que você encontrou quando começou na plataforma? 
Juliana Haendchen: Antes do canal eu criei meu blog, o nome era Saindo do Básico, fiz alguns looks do dia por lá, resenha escrita, mas quando comecei a gravar percebi que gostava mais de falar do que escrever. Tive dificuldades em ter conteúdos porque foquei muito em maquiagem no início do canal, mas não tinha como ficar comprado maquiagens novas, então fazia bastante tag. Comecei gravando com uma câmera cybershot, mas o áudio e imagem ficavam horríveis, então tentei com o celular que ajudou um pouco, mas não muito, esses vídeos ainda estão por lá inclusive. 

Bruna Jones: Em 2019, o Brasil pôde conhecer melhor o seu trabalho por conta da sua participação na segunda temporada do "Corrida das Blogueiras", que é um grande fenômeno na internet. O que lhe motivou a participar do programa? 
Juliana Haendchen: Eu queria ter mais oportunidades, conseguir trabalhar só com a internet, eu até me inscrevi para o primeiro, mas não fui selecionada, porem no react do vídeo de inscrição deu para ver que gostaram muito de mim e na segunda foi bem na época que eu estava trabalhando como motorista de aplicativo, então foi onde pensei, tem que ser agora e deu certo. 

Bruna Jones: Para participar de um reality show, o participante precisa abrir mão de algumas coisas na vida pessoal e profissional para estar à disposição da produção durante o período necessário para gravações. Você teve que mudar alguma coisa em sua vida para participar da "Corrida das Blogueiras"? 
Juliana Haendchen: Na época eu trabalhava como motorista de aplicativo, se eu não trabalhava não recebia, mas me joguei mesmo assim, com a ajuda da minha mãe pra comprar uns lookinhos, porém as viagens, voos, hospedagem e alimentação foi tudo por conta da Dia, então não precisei me preocupar muito. 

Bruna Jones: Durante a sua jornada no programa, quais foram seus maiores percalços? Em algum momento das gravações, estando longe de casa e das pessoas que compõem sua rede de apoio, você chegou a pensar que não conseguiria lidar com a pressão da competição?
Juliana Haendchen: Com a pressão da competição não muito, claro que quando fui pro flop deu aquela desanimada. Mas acho que o mais difícil pra mim foi me soltar, na época eu era mais tímida, tinha dificuldades pra conseguir me comunicar quando estava em grupo, lembro até que a Palloma e a Lea falaram pra eu tentar me comunicar mais pra ter mais tempo de tela, porque realmente era algo que me travava um pouco. 

Bruna Jones: A comunidade de fãs do programa é muito forte nas redes sociais. Como você lida com esse público que lhe conhece por conta da participação no reality e como é a sua relação com essas pessoas? Houve alguma dificuldade para assimilar toda a repercussão? 
Juliana Haendchen: No começo foi um pouco difícil porque vi muita gente me chamando de chata, que não gostaram tanto de mim e da minha participação, me questionei muitas vezes até se os meninos do Diva se arrependeram de ter me selecionado. Mas depois começou a aparecer um público muito legal, pessoas que gostaram de mim no programa e outros que falaram que no programa não gostaram, mas gostaram das minhas redes e de como me comunicava fora do reality. 

Bruna Jones: Diversos participantes acabam pegando gosto por programas de TV e acabam aceitando convites para participar de outros formatos de competição. Você aceitaria voltar ao "Corrida das Blogueiras" ou algum outro programa (como "A Fazenda", por exemplo)? 
Juliana Haendchen: Eu sinceramente acho que não tenho mais capacidade de estar no corrida, as provas hoje estão muito mais difíceis, com maquiagens artísticas impecáveis e eu não faço nem o básico, sem contar nas provas de look com cola quente, acho que o nível subiu muito mesmo. Mas caso fosse convidada eu não deixaria a oportunidade passar, tentaria estudar e aprender pra poder estar lá. Já "A Fazenda" eu acho que não porque nem acompanho, mas quem sabe um "BBB" eu toparia. 

Bruna Jones: Já estamos quase no final do ano, mas ainda assim.. Quais são as novidades vindo por aí? Há algo que você possa compartilhar com a gente? 
Juliana Haendchen: Estou migrando pra um conteúdo mais lifestyle, academia, rotina, mostrar mais meu dia a dia mesmo, mas sempre falando de autoestima e beleza porque é algo que sempre gostei de compartilhar, então podem esperar cada vez mais disso nas minhas redes. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ela ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Estou muito feliz por essa entrevista, obrigada pela oportunidade Bruna, foi bom puxar na memória algumas coisas que aconteceram na época do "Corrida das Blogueiras", sou muito grata a esse projeto e tudo que ele me proporcionou e claro os seguidores que vieram com ela. Eu amo fazer o que faço, criar conteúdo é algo que me realiza, mas claro que isso só é possível porque tem pessoas reais ali sempre, incentivando, interagindo, tem seguidores que temos uma troca ainda maior no direct, então sou muito grata a quem me acompanha há tempos e viu toda a evolução e mudança e também quem começou agora, mas está sempre ali presente. E claro, seguidores novos são sempre bem vindos, seria ótimo ter leitores daqui por lá também pra gente ter uma troca legal. Quem quiser me seguir é @juhaendchen em todas as redes, Instagram, TiktTok. E caso alguém queira entrar em contato profissional, meu e-mail é julianah.contato@gmail.com" combinado pessoal?

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?