quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Bruna Entrevista: 10x137 - Carla Visi


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E a nossa convidada de hoje é a talentosíssima da Carla Visi, que aceitou vir aqui compartilhar um pouco de suas experiências profissionais na música com a gente, foi uma conversa bem bacana que vocês conferem tudo, a partir de agora, vem comigo!

Bruna Jones: Você é bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, pós graduada em Gestão Ambiental, além de doutoranda em Ecologia Humana. O que te levou a essas escolhas acadêmicas?
Carla Visi: Amo poder acessar o conhecimento. Me encanta também poder compartilhar. Por isso acreditei que através do jornalismo poderia contribuir com a vida das pessoas ao oferecer mais informação sobre diversos temas com linguagem mais simples. No entanto, a minha comunicação se consolidou através da música levando alegria, emoções, história, cultura e já há alguns anos reflexões sobre questões socioambientais. Tudo começou na experiência de cantar na ECO-92, depois uma homenagem aos catadores de lata no Carnaval do ano 2000 que ensejou em um show temático no Teatro Diplomata no mesmo. E assim surgiu a necessidade de cantar, mas também falar sobre Sustentabilidade com mais profundidade. Até hoje, quanto mais aprendo, mas percebo que sei muito pouco diante da complexidade da jornada humana em Gaia. 

Bruna Jones: A música sempre esteve presente em sua vida? O que te fez perceber que você deveria escolhê-la para seguir carreira?
Carla Visi: Eu não escolhi a carreira de cantora. A música me escolheu, me intimou como um chamado ancestral. Sou a quarta geração de cantoras. Minha mãe pediu desde o ventre que fosse uma criança que amasse música. Aqui estou eu... AMO e vivo música. 

Bruna Jones: Início de carreira sempre é um período complicado. Quais foram as maiores dificuldades que você encontrou no começo da caminhada artística?
Carla Visi: Meu início de carreira não foi difícil. Cantava muito nos bares para me sustentar, claro que era cansativo cantar na noite e estudar durante o dia, mas também era extremamente prazeroso. Hoje, devido a pandemia principalmente, sinto muita falta dos palcos. No palco me sinto em casa. 

Bruna Jones: Apesar de ter passado por outros grupos e já ter experiência como cantora, você foi projetada nacionalmente no cenário musical ao assumir os vocais da Cheiro de Amor em 1995. Quando e como surgiu o convite para ser a vocalista da banda?
Carla Visi: Um dos empresários da banda me ligou nas vésperas do meu aniversário em agosto de 1995. Na nossa reunião custei a acreditar que Marcinha sairia do grupo. Soube que algumas pessoas do cenário musical indicaram meu nome. Entre elas estavam Cristóvão Rodrigues, importante radialista para a música baiana, e o diretor artístico da Polygram (Universal Music) Max Pierre. Foi um momento decisivo para minha carreira e uma grande oportunidade de aprendizado. 

Bruna Jones: Comandar um bloco no carnaval de Salvador exige, principalmente, muito fôlego e disposição. Como era a preparação antes de subir num trio e entrar no circuito?
Carla Visi: Além das apresentações em trios elétricos, os shows em palco também exigiam muito preparo vocal e físico. Então o trabalho de condicionamento era constante. Mas especificamente antes das apresentações fazia aquecimento vocal e algumas posturas de yoga para preparar mente, corpo e alma para aquele momento de entrega. No palco há maior controle do espaço cênico e da plateia, no entanto em um trio os estímulos e interferências são numerosos. Exige centro. Qualidade de presença, gratidão e AMOR. 

Bruna Jones: Musicalmente falando, o que te inspira? Quais são as suas principais referências do mundo musical?
Carla Visi: Minha primeira grande influência e mestra foi a minha mãe. Por ser cantora, ela me mostrou boa música brasileira e internacional desde criança. Uma das obras mais marcantes para minha geração foi "Os Saltimbancos", adaptada por Chico Buarque em 1977. Ouvíamos música francesa, italiana, rocks ingleses... E muita música brasileira, dos antigos, como Noel Rosa, Lupicínio, Caymmi até os expoentes dos grandes festivais passando pelos clássicos da bossa nova. Até hoje me lembro de tentar cantar "Eu e a brisa" de Johnny Alf no banho e ouvir minha mãe me alertando sobre uma parte da melodia. Todas as intérpretes brasileiras daquela altura me influenciaram muito, mas especialmente Elis Regina que me tocava fundo o coração com suas interpretações. 

Bruna Jones: Com a música você teve a oportunidade de viajar pelo mundo e se apresentar em diversos festivais, premiações e outros eventos... Imagino que com isso você tenha algumas boas histórias para contar, poderia compartilhar uma que tenha sido inusitada?
Carla Visi: A viagem internacional mais marcante foi uma turnê que realizamos no Japão em 2004 organizada por Daniel Rodriguez com apoio da Latina Produções e a Min-On. Foram 24 dias e 11 apresentações em lugares diferentes por todo país. Fizemos shows em teatros lindos para plateias acolhedoras e lotadas de japoneses. Eles são muito especiais. 

Bruna Jones: Você se tornou uma voz ativa nas redes, principalmente sobre prevenção ao câncer, sustentabilidade, entre outros assuntos. Como você avalia a presença das redes sociais no contexto de um artista e a influência que eles exercem sobre os seus seguidores?
Carla Visi: Acho que tenho ideias um tanto diferentes sobre ser uma pessoa célebre (celebridade). Ter notoriedade midiática traz responsabilidades. Como temos uma cultura predominantemente consumista, a arte, as pessoas, os conceitos se tornaram efêmeros e descartáveis. Por outro lado, a celebridade quer usufruir ao máximo da sua projeção midiática para vender produtos e ter retorno financeiro. Até as campanhas sociais, ambientais e outras questões relevantes viram modismo sem consistência. Há muito tempo estou fora da mídia convencional e nem me enquadro nos altos índices de acesso das redes sociais. Mesmo assim, falo e canto com todo amor e verdade para aqueles que gostam de me ouvir. 

Bruna Jones: Estamos nos recuperando de uma pandemia mundial, e isso, com certeza, modificou um pouco dos nossos planos e rotinas. Como isso interfere no seu dia a dia e na sua carreira?
Carla Visi: Durante os dois anos dedicados ao Mestrado (2018/2020), esperava consolidar minha carreira em Portugal e em outros países. Desde 2019 temos dificuldades de fechar shows e turnês com as oscilações constantes das regras sanitárias. Há muita incerteza e isso tem sido muito difícil para o setor da cultura e do entretenimento. 

Bruna Jones: O ano já está quase chegando ao fim, mas ainda assim, tem novidades vindo por aí? Algo que você possa compartilhar com a gente?
Carla Visi: Com a ausência de uma agenda de shows, surgem projetos especiais como gravação de canções com outros colegas e planos na área acadêmica, com as palestras, musicais presenciais ou online. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ela ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "A impermanência é uma das leis da natureza. Vamos aproveitar e aprender com esse momento para desenvolver a nossa resiliência e o melhor em nós. Cuidar de si e cuidar do outro. Cuidar da nossa casa e do planeta. Respeitar as diferenças pois a riqueza e a beleza estão na diversidade. Nutrir a Cultura da Paz e a solidariedade universal são fundamentais para o presente / futuro da Humanidade." e se você quiser contratar ela para algum evento ou shows, basta falar com o Marcos Fróes no (71) 99136-0882, sua página no Linkedin é AQUI, Facebook é AQUI, no Instagram e Twitter é só buscar por @CarlaVisi e seu site pessoal é AQUI.

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Bruna Entrevista: 10x136 - Cairo Jardim


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E nós convidamos hoje o queridíssimo Cairo Jardim, para ele compartilhar um pouco de como foi a sua experiência na segunda temporada do "Power Couple Brasil" onde ele e sua esposa Nayara Justino acabaram se tornando os grandes vencedores. Vem conferir o nosso papo!

Bruna Jones: Em 2017 você participou da segunda temporada do "Power Couple Brasil", apesar de estar casado com uma das maiores celebridades do Carnaval e de certa forma estar acostumado com a mídia e tudo o que ela lhe traz, como foi para você a experiência de estar sendo gravado em um reality?
Cairo Jardim: No início fiquei tímido, mas aos poucos me acostumei. Foi bem legal estar no programa e eu faria tudo de novo. 

Bruna Jones: Na época do programa, o formato dele era completamente diferente do que ele é hoje, por exemplo, ele foi todo gravado antes de ser exibido, o público não tinha acesso 24 horas ao que vocês estavam fazendo... Você em algum momento ficou com receio de como essas gravações poderiam ser usadas sem que o público tivesse acesso ao conteúdo completo?
Cairo Jardim: Não em nenhum momento. A edição refletiu bem o que aconteceu lá dentro do confinamento.


Bruna Jones: Como você e a Nayara foram os vencedores, vocês passaram pelo confinamento completo, durante esse tempo, o que você sentiu mais falta de fazer e que não tinha como? E o que você era "obrigado" a fazer todos os dias que acabou te desgastando lá dentro?
Cairo Jardim: Ficar confinado sem acesso às informações certamente é a maior dificuldade. As provas também eram muito legais porém mexem demais com nosso psicológico. Era prova quase todo dia. 

Bruna Jones: O "Power Couple" é conhecido por ser o reality com as melhores provas possíveis. Entre as provas que você participou, qual foi a mais divertida?
Cairo Jardim: Adorei fazer todas. Mas em especial dirigir com os olhos vendados. Nunca vou esquecer. 

Bruna Jones: Novamente sobre as diferenças entre a sua temporada para a atual, se você fosse convidado novamente para uma temporada "All Stars", sabendo que hoje é uma duração maior de programa, que quem elimina é o público e não mais os confinados, além do fato de ser inteiramente 24 horas... Você aceitaria retornar ao programa?
Cairo Jardim: Com certeza. 

Bruna Jones: E se você fosse convidado para uma "A Fazenda"?
Cairo Jardim: Toparia na hora. Amo reality show e inclusive comento tudo em meu canal do YouTube Cairo Jardim 

Bruna Jones: Depois do confinamento você acabou criando um canal no YouTube, onde você comenta os principais realities da televisão brasileira. Como surgiu a ideia de investir neste tipo de conteúdo?
Cairo Jardim: Sempre amei me comunicar. Já trabalhava em rádio então só levei para internet. 

Bruna Jones: Hoje você tem a visão de um competidor de reality e também a visão de um telespectador que usa o conteúdo de maneira profissional. Então o que eu quero saber, é: O que faz um reality ser um bom reality de ser visto?
Cairo Jardim: Rivalidades, tretas, uma boa vilã ou vilão, uma mocinha ou mocinho e pessoas que gostem de fofoca. Esta é a fórmula do reality perfeito. 

Bruna Jones: Quem te acompanha sabe o quanto que a parceria entre você e a Nayara é grande e inspiradora, afinal, vocês já estão casados já fazem 10 anos. A minha pergunta é: Qual é o segredo para ter um relacionamento bem sucedido?
Cairo Jardim: Respeito e cumplicidade. Não existe relacionamento perfeito. Mas tem que ter união. 

Bruna Jones: Felizmente a gente já está conseguindo retomar um pouco mais a nossa rotina de antigamente, e mesmo com o final do ano se aproximando, tem novidades vindo por ai? Algo que possa compartilhar com os fãs?
Cairo Jardim: 100% do meu foco hoje é em comentar e criar conteúdo relacionado aos melhores realitys do Brasil nas minhas redes sociais. Já estou ansioso pelo começo do "BBB" e com a certeza de que iremos entregar muito conteúdo para o público que ama reality. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Agradeço a companhia de muitas pessoas diariamente no Youtube e nas redes sociais. Nossa família é unida e sabe tudo das fofocas."  E se você quiser continuar acompanhando ele nas redes sociais, ele avisa também: "Todas as redes são Cairo Jardim! Inscrevam-se no meu canal."

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Bruna Entrevista: 10x135 - Jo O'Meara


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E a nossa entrevistada de hoje é internacional, o que deixa tudo mais divertido! Convidei a queridíssima cantora Jo O'Meara que fez e continua fazendo parte durante toda a minha vida, para conversar um pouco sobre o inicio da sua carreira, a época do "S Club 7" e também falar um pouco sobre o que ela está fazendo hoje em dia, foi uma conversa bem bacana que vocês conferem agora!

Bruna Jones: Você tem uma carreira artística muito ampla, que vai desde atuação, música... Até o outro lado, como compositora e produtora. Mas antes de continuarmos a falar sobre isso, vamos voltar um pouco. Como você acabou se inserindo nesse universo artístico e o que a motivou a seguir carreira na área? 
Jo O'Meara: Eu realmente vim para o mundo da música por acidente. Eu cantei uma música chamada "Locomotion" em um karaokê quando era mais jovem e cantei bem! A partir daí sempre foi música! Mas a minha heroína de todos os tempos, que eu também admirei foi a Karen Carpenter. Eu amei tudo sobre a sua voz e seu tom! Ela me fez querer continuar cantando, então foi isso que eu fiz

Bruna Jones: Os artistas em geral costumam ser bastante perfeccionistas em tudo o que fazem, principalmente nesta era em que tudo está quase que instantaneamente na internet. Você tende a ser mais crítica em relação ao seu trabalho ou tenta manter distância? 
Jo O'Meara: Sou a mais crítica do meu próprio trabalho! No estúdio ou no palco estou sempre tentando ser a melhor que posso! E se eu recebi uma nota ruim ou algo não está parecendo perfeito para mim, vou continuar até acertar! Talvez isso seja uma coisa boa?? Bem, eu espero que seja! lol 

Bruna Jones: Você conseguiu alcançar fama mundial desde muito jovem quando se juntou ao grupo "S Club 7", como era para você ser tão jovem e de repente se ver como uma pessoa pública, com tantos fãs ao redor do mundo, tendo que estar em programas e, de certa forma, ter sua privacidade exposta ao mundo? 
Jo O'Meara: Ser lançada aos olhos do público tão de repente foi definitivamente um pouco chocante, já que eu não acho que nenhum de nós esperava isso tão rápido quanto veio. Mas estar filmando programas de TV e fazer álbuns foi incrível e também viajar pelo mundo foi incrível também! No geral, tive muita sorte. 🍀 

Bruna Jones: Com "S Club 7" você teve a oportunidade de cantar e também interpretar uma versão ficcional sua em algumas séries e filmes como "Seeing Double". Como foi para você combinar esses dois lados artísticos? 
Jo O'Meara: Eu acho que a televisão e a música eram duas coisas diferentes no programa de televisão, elas foram aprimoradas e mais baseadas em personagens, já que a música era apenas nós sendo nós mesmos! Foi divertido interpretar uma durona nos programas de televisão. lol Sempre consertando carros, etc... Que é algo que eu definitivamente não posso fazer na vida real!! 

Bruna Jones: Olhando para trás hoje, qual foi a maior e melhor lição que você aprendeu dessa experiência com o "S Club 7"? 
Jo O'Meara: Aprendi que para alcançar qualquer coisa na vida é preciso trabalhar muito!! E também aprendi a curtir os pequenos momentos que vêm junto com isso.

Bruna Jones: Falando em "S Club 7" você está lançando essa semana uma nova versão de "Never Had a Dream come True", uma música que toca o coração de tantas pessoas ao redor do mundo. Você pode nos contar um pouco sobre esse novo lançamento? 
Jo O'Meara: Estou tão animada por relançar "Never Had a Dream" depois de todos esses anos! Na verdade, agora tem 21 anos desde que a música foi lançada, o que é uma loucura!! Eu fiz essa versão muito mais despojada e acústica, o que deu a ela uma vibe um pouco mais madura... Estou muito feliz com o resultado.

Bruna Jones: Você lançou recentemente seu novo álbum "With Love", pode compartilhar conosco um pouco do processo criativo que você teve? 
Jo O'Meara: Fazer o álbum foi incrível. Só de poder voltar ao estúdio e gravar novamente é algo que eu queria há tanto tempo! Então, estar de volta fazendo isso é um sonho que se tornou realidade para mim! Também conseguir mais mãos na escrita comigo foi incrível! Estou muito orgulhosa disso.

Bruna Jones: Como eu disse antes, você está em uma carreira que costuma inspirar as pessoas ao seu redor, seja direta ou indiretamente... Mas na sua vida pessoal ou profissional, o que costuma te inspirar? 
Jo O'Meara: Sou inspirada por pessoas que são apaixonadas por seus sonhos! Sou inspirada pela música em geral e também pelas pessoas fortes que tenho em minha vida!!


Bruna Jones: O ano já está chegando ao fim e tanto no Brasil quanto no mundo estamos conseguindo, aos poucos, retomar nossa vida após o período de isolamento social. Ainda assim, há alguma notícia saindo por aí? Algo que você pode compartilhar conosco? 
Jo O'Meara: Sim, estamos finalmente voltando muito lentamente a alguma forma do novo normal!! Estou tão feliz por estar de volta ao palco! E no próximo ano farei muitos shows por todo lado! Nova música e outro álbum. 💿

Bruna Jones: Antes de encerrar essa entrevista, não pude deixar de perguntar, você já esteve no Brasil? Você gostaria de vir nos visitar quando possível?
Jo O'Meara: Eu adoraria ir ao Brasil!!! Um show ao vivo com vocês seria incrível!! Dedos cruzados 🤞 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ela ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Para todos os fãs do Brasil... Muito obrigada por todo o apoio ao longo dos anos! Isso realmente significa o mundo para mim! Espero que eu apareça muito em breve e cante para vocês! Vocês são os melhores 🥰" e se você quiser continuar acompanhando ela nas redes sociais, basta procurar por @joomeara no Twitter, @jo_omeara no Instagram ou clicar AQUI para conferir a sua página no YouTube. 

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Bruna Entrevista: 10x134 - Cine Tavaum


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é um cara bem antenado em todos os conteúdos da cultura pop, ele fala sobre cinema, séries, quadrinhos e muito mais em um canal do YouTube que é maravilhoso, estou falando do queridíssimo Otávio Renault do Cine Tavaum! Ele aceitou vir aqui compartilhar algumas de suas experiências com a gente, vem conferir. 

Bruna Jones: Nessa última semana o seu canal no YouTube, o "Cine Tavaum" completou 4 anos de existência. Mas, vamos voltar um pouco lá no passado... Antes mesmo de ir para a frente das telinhas, você já dava a sua opinião no "Cine Mundo", não é mesmo? Como foi que você acabou embarcando nessa história de critico de cinema? 
Cine Tavaum: Eu estudei cinema por um bom tempo, então surgiu a oportunidade de usar o que aprendi e dar minha visão crítica através do Cine Mundo e creio que muito da minha abordagem começou e evoluiu lá com meus textos.

Bruna Jones: Como eu disse, quatro anos atrás, você acabou fazendo uma transição para o YouTube com o "Cine Tavaum". O que motivou essa mudança de cenário e como foi para você a adaptação, já que com os vídeos, querendo ou não, você acaba se expondo um pouco mais? 
Cine Tavaum: Inicialmente foi complicado, eu não estava acostumado a estar na frente da câmera e migrar do texto para vídeo pode ser confuso, mas por outro lado era emocionante porque me deu a chance de estar próximo de edição e montar vídeos, algo que sempre tento aprimorar agora no canal. 

Bruna Jones: Todo inicio de carreira costuma ser um pouco mais difícil, principalmente neste momento em que muitas pessoas estão buscando projetos na internet de maneira geral. Como foi o inicio da sua jornada até aqui? 
Cine Tavaum: No começo eu tinha certas referências de canais que eu gosto e também de certos críticos, mas queria fazer algo que tivesse a minha cara. Houveram até pessoas que me disseram pra focar em um nicho, mas eu mesmo tenho um gosto diversificado e sentia que podia ser legal o público encontrar vários assuntos em um único lugar, mas tudo dentro da cultura geek e pop.

Bruna Jones: Em seu canal você faz uma cobertura sobre boa parte do "universo geek", imagino que sejam sobre assuntos que você já possuía interesse antes mesmo de trabalhar com eles, não é mesmo? E sendo assim, como você faz para acabar não se "saturando" ao ponto de perder o interesse por algo que gostava, mas que agora se tornou fonte de trabalho para você? 
Cine Tavaum: É bem fácil perder interesse já que está também trabalhando com isso, em alguns casos eu escolho apostar em conteúdos novos que não costumo falar muito. E também fazer algumas pausas e não falar de todos os assuntos do momento me ajudou bastante nesse ano. 

Bruna Jones: Inclusive, você faz parte do time de YouTubers que acaba cedendo aos pedidos do público quando se trata de algum filme/série/conteúdo que eles pedem e você não está muito interessado em trabalhar ou você acaba colocando um limite para não perder o foco do que está fazendo?
Cine Tavaum: Dependendo da situação eu posso ceder, mas como eu ultimamente lido com certa programação de vídeos eu preciso ver se encaixa no meu planejamento e se vale a pena eu produzir um conteúdo. Mas alguns vídeos populares meus surgiram de alguns pedidos, gosto de deixar essa porta aberta para sugestões.


Bruna Jones: Infelizmente desde março do ano passado, nós estamos vivendo em meio de uma pandemia e isso acabou influenciando bastante tanto na vida de quem está trabalhando com a internet quanto na de quem consome esse tipo de conteúdo, você sentiu esse aumento de demanda neste período de isolamento? 
Cine Tavaum: A pandemia acabou provocando certa mudança, até o ano passado meu foco era maior no que está sendo comentado no momento, o tal "hype", mas com a falta de novidades eu experimentei falar de coisas diferentes como Stargirl que era pouco comentada ou recentemente com os clássicos da Disney. Então quando veio em 2021 eu acabei optando por dividir os dois tipos de conteúdos, tantos esses do momento como outros bem mais variados que eu idealizo.  

Bruna Jones: Ter um canal aberto na internet tem o seu lado bom que é conhecer e se conectar com pessoas que pensam e admiram o seu trabalho, mas também tem sempre um hater ou outro que simplesmente gostam de implicar por puro esporte. Como você lida com esse contato tanto positivo quanto negativo? 
Cine Tavaum: Na primeira vez que me ocorreu de ter um "hater" foi uma sensação estranha, eu pensava porque alguém estaria gastando tempo para me atacar? Com o tempo aprendi a ignorar esses comentários agressivos. Já as positivas é algo que sempre me motiva, principalmente porque muitas vezes alguém comenta que descobriu algo novo por minha causa ou que ficou feliz por eu falar de um filme que a pessoa adora e pouca gente comenta, são nesses momentos que sinto que faz alguns diferença o que eu faço no YouTube.

Bruna Jones: Entre todos os vídeos e conteúdo que você já produziu, qual é o seu mais inesquecível e por qual motivo? 
Cine Tavaum: O vídeo de Star Wars: Os Últimos Jedi é um que levei quase um ano para fazer e isso me marcou, mas acho que no topo dos inesquecíveis está Ratinho Detetive e Ducktales, são assuntos que eu amei produzir e me impressionou tanta gente responder tão bem. 

Bruna Jones: Nós já estamos chegando ao final de 2021 e felizmente podendo ter um pouco mais de clareza sobre o que nos espera futuramente... O que eu quero saber, é: Tem novidades vindo por ai? Algo que possa compartilhar com a gente? 
Cine Tavaum: Para esse ano devo ter um especial de Natal para Dezembro além de um vídeo sobre As Aventuras de Tintim, mas para ano que vem posso dizer que em breve falarei mais de séries antigas como Freaks and Geeks e Família Dinossauro. 

Bruna Jones: Antes de encerrar a entrevista, gostaria se possível que você indicasse cinco filmes que você acredita que todo mundo precisa ver antes de morrer e cinco filmes que você acha que é uma completa perda de tempo.
Cine Tavaum: Vou tentar diversificar um pouco os gêneros, filmes pra ver: Pinóquio da Disney, 10 Coisas que eu Odeio em Você, Hellboy, Homem-Aranha de 2002 e Hora do Pesadelo dos anos 80. Agora para não ver: Rei Leão remake, Mortal Kombat Aniquilação, Filho do Máscara, Novos Mutantes e Êxodo: Deuses e Reis. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Eu gostaria de agradecer a todos que me acompanharam e me ajudaram por todo esse tempo apoiando o canal, seja vendo os vídeos ou compartilhando é graças a vocês que eu cheguei até onde estou agora. Então muito obrigado por acreditarem nesse meu projeto." e para quem quiser continuar acompanhando ele nas redes sociais, ele também avisa como: "Bem, vocês podem encontrar meu conteúdo no canal Cine TAVAUM e nas demais redes como Twitter, TikTok e Instagram através de @cinetavaum e meu contato comercial é cinetavao@gmail.com"


Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Bruna Entrevista: 10x133 - Leandro Luna


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é alguém que é bem conhecido daqueles que amam bons musicais e excelentes peças teatrais, estou falando do queridíssimo Leandro Luna, que aceitou vir compartilhar um pouco das suas experiências profissionais, incluindo sobre a dublagem de um dos filmes mais queridos da Pixar dos últimos anos. Vem conferir tudo isso e mais um pouco!

Bruna Jones: Você possui uma carreira artística muito ampla, que vai desde a parte da atuação, dublagem, música... Até o outro lado, como produtor. Mas antes da gente falar melhor sobre isso, vamos voltar um pouco no passado. Como foi que você acabou sendo inserido neste universo artístico e o que te motivou a buscar uma carreira nesta área?
Leandro Luna: Sempre tive aptidões artísticas, desde pequeno, como o canto, a dança e até mesmo a dublagem e a interpretação, porque eu decorava todas as falas dos personagens dos desenhos e gostava muito de "brincar de fazer teatro", encenando contos e esquetes com os amigos. Então minha motivação vem da alma. Daquela criança criativa e que encontrou diversão, proteção e acolhimento, naquelas personagens que sonhava em viver um dia. Eu sinto desde sempre essa vocação para a comunicação e essa facilidade de me expressar através da arte. 

Bruna Jones: Inícios de carreira sempre costumam ser um pouco mais complicados, principalmente para quem busca uma oportunidade nas artes em geral. Como foi o início da sua jornada até conseguir se estabilizar na carreira?
Leandro Luna: Com 14 anos eu quis estudar teatro mas meu pai não deixou, naquela ocasião, por receios, medos e preconceito. Porém, com 18 anos, eu retomei meu plano e comecei a fazer cursos profissionalizantes de artes dramáticas e vários workshops na área artística. Dos 18 aos 21 anos eu me dividi entre os cursos de artes dramáticas e minha faculdade de comércio exterior, pois eu já trabalhava com administração de empresas. Com 21 anos, assim que estreei meu primeiro espetáculo profissional, defini que seguiria meu coração e foquei na minha carreira artística. Como sabemos, a carreira do ator é muito instável, cheia de altos e baixos, por isso, decidi somar meu know-how de empreendedor e abri minha produtora, a Luna Produções Artísticas e também, a Viva Cultural com minha sócia Priscilla Squeff, com objetivo de produzirmos nossos próprios projetos, e foi onde encontrei minha estabilidade.


Bruna Jones: Você já possui mais de 20 anos de carreira e no decorrer deste tempo, você já fez de tudo um pouco: Televisão, cinema, teatro, dublagem... Entre as personagens que você já teve a oportunidade de fazer, qual foi a mais difícil e por qual motivo?
Leandro Luna: O personagem mais difícil foi o Nathan Leopold do musical off-Broadway, PACTO. Era um musical baseado em fatos reais, o personagem foi um psicopata, em 1924 em Chicago, nos EUA, que assassinou uma criança de apenas 14 anos de idade com seu amigo, amante, Richard Loeb, interpretado pelo ator André Loddi. Foi um trabalho bem profundo, com uma preparação para a construção das personagens de dois meses com a Inês Aranha, e de montagem com o diretor Zé Henrique de Paula. Um dos mais difíceis e mais belos trabalhos que já fiz. 

Bruna Jones: Artistas em geral costumam ser bastante perfeccionistas em relação a tudo o que fazem, principalmente nesta era em que tudo é compartilhado quase que instantaneamente na internet. Você costuma ser mais crítico em relação ao seu trabalho ou busca manter uma certa distância?
Leandro Luna: Sou virginiano. Responde? Eu sou perfeccionista por natureza, mas já fui muito mais, o que me atrapalhava bastante. Eu consegui entender que o caminho do meio sempre é o melhor. Onde há muita auto cobrança por perfeição, também existe muita insegurança. É uma busca incessante do inalcançável. Um eterno "querer ser". Entendido isso, hoje, eu consigo me distanciar muito bem, observar o que preciso melhorar, aceito tranquilamente ouvir críticas ou sugestões, sabendo filtrar e absorver o que considero relevante, e isso tem só contribuído pra eu continuar melhorando profissionalmente e como ser humano, sempre. 

Bruna Jones: Muitos dos seus projetos profissionais acabam mesclando a atuação com a música. Como é para você ter a oportunidade de mesclar duas de grandes artes que costumam comover e inspirar boa parte da população brasileira?
Leandro Luna: Era tudo o que eu queria! Lembro quando assisti o primeiro musical no teatro (Grease), que eu me dei conta que toda aquela magia que eu assistia nos filmes musicais clássicos, existia ao vivo, com atores interpretando, cantando e dançado de verdade, tudo em um só espetáculo. Meu coração acelerou. Foi quando eu me vi fazendo tudo aquilo, podendo unir todas as minhas habilidade no palco, para o público. E minha maior realização.


Bruna Jones: Um dos seus principais trabalhos foi com o espetáculo "Meu Amigo Charlie Brown" que inclusive lhe rendeu o prêmio de melhor ator do "Prêmio Bibi Ferreira" em 2016. Como foi para você ter feito parte deste projeto?
Leandro Luna: Este musical me ensinou muitas coisas, mas a principal delas foi, como produzir um projeto cultural corretamente. Em 2010, quando montei "Meu Amigo Charlie Brown" pela primeira vez, tive muitos contratempos típicos de "marinheiro de primeira viagem", e, apesar de termos tido prestigio e recebido excelentes críticas, eu me endividei até o ultimo centavo. Como todo artista brasileiro, resisti, aprendi com os erros, e remontei o espetáculo em 2016, colocando em pratica tudo o que aprendi e vinha aprendendo nos últimos 6 anos produzindo outros espetáculos, e, para a nossa alegria, tivemos muito êxito, dei a volta por cima, conseguimos levar este belíssimo espetáculo para mais de 8 capitais do Brasil, graças a Lei Federal de Incentivo a Cultura (Rouanet), que possibilitou empregar muitos profissionais, técnicos, artistas, músicos, fomentando a cultura. A "cereja do bolo" foi ter recebido o Prêmio Bibi Ferreira de Melhor Ator, por este trabalho que certamente é o que tenho um carinho mais especial. 

Bruna Jones: Aliás, falando em projetos grandiosos, você teve a oportunidade de fazer parte da dublagem de um dos filmes mais populares da Pixar, o "Viva - A Vida é uma Festa" fazendo a voz do Hector. Imagino que ter a chance de dublar um personagem Disney é um encanto completamente diferente de tudo, não é? Como foi para você ter emprestado a sua voz para um personagem tão querido?
Leandro Luna: De fato, a realização de um grande sonho. Sou muito grato por ter tido esta oportunidade. Eu e toda minha geração cresceu assistindo filmes Disney, eu sabia todas as falas e canções dos clássicos, e hoje, ter minha voz em um personagem da Disney, ver o meu trabalho ser reconhecido por uma empresa que sempre admirei, é uma grande alegria e no mínimo gratificante. 

Bruna Jones: Como eu disse, você está em uma carreira que costuma inspirar as pessoas em sua volta, seja de maneira direta ou indiretamente... Mas em sua vida pessoal ou profissional, o que costuma te inspirar?
Leandro Luna: Em tudo. A arte está em tudo na minha vida. A vida é uma grande obra de arte, na minha opinião. E arte nem sempre remete a coisas boas, mas também a tristezas, melancolia, lições, superações, vivencias, relações, toda essa grande porém curta experiência de viver a vida, é pura arte.


Bruna Jones: Infelizmente desde março do ano passado a gente está vivendo esse momento de pandemia, que aos poucos estamos conseguindo retomar nossas vidas sociais e profissionais, uma das áreas mais prejudicadas com isso foi a artística, por conta do fechamento de teatros, cinemas, redução de gravações para a televisão... Como foi esse período para você?
Leandro Luna: Felizmente, eu consegui entender que o momento era de ressignificação. Percebi que não adiantaria reclamar ou se lamentar. A realidade é sempre certa. Eu aproveitei o momento para fazer coisas que eu não fazia antes. Comecei a meditar, a me alimentar melhor, fazer exercícios dentro de casa periodicamente, comecei e ler muito sobre a espiritualidade, teosofia, física quântica, assistir documentários sobre esses assuntos, enfim, foi uma fase serena e extremamente bem aproveitada. Profissionalmente, investi em um bom home studio para poder continuar dublando de casa, e deu muito certo. Hoje, mesmo com a retomada, continuo fazendo muitas dublagens remotamente. Também, produzimos pela @VivaCultural três espetáculos no formato on-line, o que nos manteve relativamente ativos na área. 

Bruna Jones: O ano já está chegando ao fim e tanto no Brasil quanto no mundo estamos conseguindo retomar aos poucos a nossa vida após o período de isolamento social. Ainda assim, existem novidades vindo por ai? Algo que possa compartilhar com a gente?
Leandro Luna: Sim, muitas novidades! Em março de 2022, estreio presencialmente a peça "A VELA" com Herson Capri. Direção de Elias Andreato e texto de Raphael Gama. Uma peça belíssima que aborda a relação entre pai e filho, acolhimento e preconceito instaurado na estrutura familiar. Em dublagem, só posso contar que tem muitas estreias chegando, muitos animes e series incríveis! Inclusive a dublagem de um Reality Show famoso. Estou bem feliz com o que vem por aí. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Agradeço o carinho, sempre. Fico feliz em ver minha missão quanto artista, reverberando nas pessoas. Por isso, escolhi ser ator. Como eu postaria: #gratiluna" e se você quiser continuar acompanhando ele nas redes sociais, basta procurar por @leandroluna ou @vivacultural, beleza????

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Bruna Entrevista: 10x132 - Leandro Becker


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é o DJ Leandro Becker, que iniciou a sua carreira como modelo e acabou seguindo para o ramo da música, vem conferir como tudo isso aconteceu e também descobrir se ele aceitaria participar de algum reality show, foi uma conversa bem bacana que vocês conferem a partir de agora!

Bruna Jones: Hoje em dia você é um dos DJs mais bem requisitados do cenário musical, mas antes da gente falar mais sobre isso, vamos voltar um pouco no tempo... Inicialmente você tinha dado inicio em uma carreira de modelo, não é mesmo? Como foi que você acabou se apaixonando pela música eletrônica? 
Leandro Becker: Sim, fui pra São Paulo trabalhar como modelo e estudar teatro. A grana normalmente era curta, e as vezes acabava ajudando a promover eventos e fazendo alguns extras como barman. Sempre fui apaixonado por musica eletrônica, o que me levou a tocar em meus eventos e em uma boate que tive até me profissionalizar.

Bruna Jones: Todo inicio de carreira costuma ser um pouco complicado, principalmente nas áreas que envolvem artes de alguma forma, seja por motivos financeiros ou até mesmo por falta de oportunidades. Como foi o inicio da sua jornada como DJ? 
Leandro Becker: Como eram meus os primeiros eventos que toquei, felizmente não tive essa dificuldade.


Bruna Jones: No seu trabalho é preciso ter bastante criatividade e também inspiração para conseguir obter um bom resultado nas pistas. O que costuma te inspirar na sua vida?
Leandro Becker: Pessoas, sou apaixonado por pessoas. Elas me inspiram e me movem tanto no pessoal quanto no profissional 

Bruna Jones: Muitas pessoas possuem a ideia ignorante de que para ser um DJ basta colocar uma música para tocar, mas na verdade não é tão simples assim, não é mesmo? É preciso ter estudos, técnicas e como disse anteriormente, criatividade e inspiração. Como foi que você acabou aperfeiçoando as suas técnicas até chegar aqui? Ainda hoje você busca inovar no seu set? 
Leandro Becker: Acredito que técnica e até mesmo bom gosto musical se desenvolva. Tecnicamente é igual videogame, quanto mais jogar melhor vai ficar. O que não se desenvolve é a troca de energia com a pista, sendo a musica uma ferramenta apenas. É preciso despertar sentimentos com a musica, trazer boas lembranças, felicidade, amor, etc... 

Bruna Jones: No decorrer da sua carreira você já teve a oportunidade de trabalhar em grandes eventos e com diversas pessoas, entre as suas experiências profissionais, tem algum evento que se destaque para você ou que você tenha algum carinho em especial? 
Leandro Becker: Tenho carinho por todos, mesmo que meu público seja 10 pessoas. Vou me dedicar ao máximo para fazer com que as 10 tenham a melhor experiência possível. E o melhor evento pra mim será sempre o próximo a ser feito.

Bruna Jones: O seu trabalho costuma ser o hobby e o entretenimento de muita gente que busca se divertir ou apenas desestressar de suas vidas corridas, agora, olhando pelo outro lado, o que costuma ser o seu hobby e entretenimento?
Leandro Becker: Esportes, sem dúvida. Corrida, surf, lutas… 

Bruna Jones: Infelizmente no último ano devido a pandemia, artistas de modo geral acabaram sendo prejudicados em seus trabalhos, pela falta de eventos, todos os lugares ou estavam fechados ou restritos e ainda hoje estamos retomando aos poucos ao que éramos antes disso... Como isso te afetou profissionalmente falando? 
Leandro Becker: Ninguém estava preparado para uma pandemia, o setor de eventos sem dúvidas foi dos mais prejudicados em todos os sentidos. Foi tempo pra muito estudo, muita reflexão, e acredito que tudo isso vai refletir positivamente, também pessoal e profissionalmente falando.

Bruna Jones: Inclusive no mês passado tivemos a infeliz noticia de que a "The Week", balada onde você se apresentou diversas vezes, iria fechar definitivamente. Quais são as lembranças que você leva dessa experiência de ter trabalhado em uma das maiores casas de show do Brasil?
Leandro Becker: Não fechou não, só terminou uma fase que foi mágica, quem viveu esses anos da "The Week" sabe do que falo. Vou carregar comigo pra sempre em um lugar muito especial. Tenho certeza de que ainda me apresentarei na "The Week" em um futuro próximo.

Bruna Jones: Aos poucos tudo está voltando ao normal, inclusive alguns eventos já estão sendo permitidos. Como está sendo essa retomada para você? Aliás, existem novidades vindo por ai? Algo que possa compartilhar com os fãs?
Leandro Becker: Realmente está voltando aos poucos, com várias restrições e protocolos. A agenda também, com direito a réveillon em Paris, Cruzeiro em navio entre outras festas maravilhosas que esperamos para 2022.

Bruna Jones: Uma das coisas que se tornou mais popular ainda nos últimos anos, são os confinamentos dos realities, seja o "BBB" ou "A Fazenda", grandes nomes do cenário artístico já acabaram participando dessa aventura. Se você fosse convidado, você participaria de algo assim? 
Leandro Becker: Jamais!

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Gostaria de deixar um beijo grande. Foi uma grande satisfação participar do blog. Espero que seja uma leitura agradável e interessante. Para meus fãs e seguidores, espero revê-los o mais breve possível!" e se você quiser continuar acompanhando ele nas redes sociais, basta procurar no Instagram por @djleandrobecker e no SoundCloud por Leandro Becker. Para contatos profissionais, é só falar com o manager Thiago Bellonzi no número (11) 94545-1991 ou no Instagram no @tbellonzi, beleza???

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Bruna Entrevista: 10x131 - Adelmo Casé


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E desta vez trouxemos o queridíssimo cantor Adelmo Casé, que é bem conhecido do público que adora um reality show, ele esteve no "Fama" e no "SuperStar" da Rede Globo e hoje aceitou vir conversar um pouco sobre tudo isso, sobre as suas experiências na carreira e muito mais, vem conferir o nosso papo!

Bruna Jones: Você é um cantor e compositor de sucesso, mas antes da gente falar mais sobre isso, vamos voltar um pouco? Como foi que você acabou se interessando pela música e percebeu que gostaria de fazer uma carreira?
Adelmo Casé: Eu fui criado ouvindo música. Meus 4 irmãos adoravam fazer tudo com música ao fundo. Por osmose, fui me familiarizando com as influências musicais deles. Quando comecei o antigo ginásio, conheci Aroldo, colega que tocava violão muito bem. Pra estar nas rodas de música, comecei a tocar percussão, dali pra banda da igreja e depois comecei a tocar na noite aos 14 anos. Era uma diversão deliciosa que virou paixão. 

Bruna Jones: Inicio de carreira costuma ser um pouco mais complicado, principalmente para quem busca uma carreira artística, seja por faltas de oportunidades ou até mesmo por instabilidade financeira... Como foi o seu inicio?
Adelmo Casé: Pra um menino de classe média baixa, sem músicos na família, confesso que foi muito difícil. Eu carrega as congas e acessórios de ônibus pra vários shows, esperava amanhecer pra pegar o primeiro ônibus pra voltar pra casa, recebia cachê em pizza e instrumentos musicais… 

Bruna Jones: Todo artista costuma ser um pouco rigoroso e perfeccionista em relação ao seu trabalho, você costuma cobrar mais de si mesmo quando está compondo ou organizando algum projeto artístico? Se sim, como lida com isso?
Adelmo Casé: Eu sou muito detalhista e perfeccionista sim. Pra mostrar alguma composição minha mesmo eu tenho de gostar MUITO. Detalhes de performances em shows, arranjos, enfim, em tudo busco fazer o melhor. Porém, como nem tudo sai do jeito que a gente quer, eu já me acostumei com a ideia de fazer o melhor que dá sempre, mas fazer, não me paralisar. 

Bruna Jones: Em 2002 você acabou sendo um dos competidores do reality show "Fama" na Rede Globo, que acabou revelando diversos novos artistas ao Brasil. Na época os realities musicais ainda eram novidades por aqui, como foi para você participar desta competição?
Adelmo Casé: O "Fama" foi o divisor de águas da minha carreira. Em termos de visibilidade nacional e de aprendizado. Ali o Brasil conheceu o menino que nasceu em Salvador, no bairro de Brotas, que estava vivendo um sonho, que já amava a música e sem ela não conseguia mais viver. Aprendi muito com as aulas e a experiência de cantar pra milhões de pessoas através da telinha. 

Bruna Jones: Desde então você acabou conseguindo crescer cada vez mais no cenário musical brasileiro, tendo a oportunidade de viajar pelo Brasil e inclusive pelo mundo. Falando nessas experiências, tem algum show ou viagem que te marcou de uma maneira especial?
Adelmo Casé: A turnê do "Fama" foi curta, mas muito marcante. Tocar no Canecão (Rio de Janeiro) foi inesquecível. Depois de 2005, vieram os shows com minha banda, a Negra Cor. Dentre eles, o show na embaixada brasileira no Peru e o show do Festival de Verão em 2008 marcaram muito nossa história.


Bruna Jones: A vida de um músico e compositor é feita tanto de talento quanto de criatividade e inspiração, o que costuma te inspirar na hora de compor?
Adelmo Casé: Pra compor eu tenho de estar tocado com algo. O amor em suas várias vertentes é o que mais me inspira, o cotidiano, algumas vezes uma crítica social… 

Bruna Jones: Você também teve a experiência de estar nos cinemas com "Gonzaga: De Pai Pra Filho". Como foi levar a sua arte para outra plataforma?
Adelmo Casé: Foi uma grande surpresa ter sido chamado pra fazer teste e preparação de atores pra esse lindo filme. Eu sou cinéfilo assumido e essa experiência me mostrou o outro lado da câmera, como é nobre o ato de interpretar. 

Bruna Jones: Falando em plataforma... Para divulgação de trabalhos, cantores dependem dos veículos de comunicação (televisão, rádio, jornais, internet...). Até que ponto você acredita que esses veículos influenciam no trabalho do cantor?
Adelmo Casé: É FUNDAMENTAL pra o artista ter meios pra divulgar seu trabalho, gerar conteúdo nas redes sociais, lançar trabalhos nas plataformas digitais, saber promover o seu trabalho. O que faz o trabalho crescer é torná-lo conhecido.


Bruna Jones: Atualmente você é vocalista da banda "Negra Cor". Como foi que surgiu a banda? Inclusive vocês chegaram a competir juntos no "SuperStar", essa foi uma boa experiência para vocês como uma banda?
Adelmo Casé: A banda Negra Cor surgiu em 2005. Recebi uma proposta de Manno Góes, compositor, músico e empresário, de montar um som que misturasse música baiana e minhas influências de black music, eletrônico, MPB, performances de DJ, grafite, B-boys. Aceitei e estamos firmes até hoje. O "Superstar" foi uma experiência incrível, uma oportunidade de mostrar pra o Brasil o que a gente é capaz, nossa identidade musical. 

Bruna Jones: Felizmente a gente já está conseguindo se estabilizar um pouco em relação ao tempo que precisamos ficar em isolamento social, apesar de já ser quase o final do ano, tem novidades vindo por ai? Algo que possa compartilhar com os seus fãs?
Adelmo Casé: Vem música nova e clip novo por aí. Pensamos tb em lançar até janeiro um dvd pelo YouTube com nosso show, cenário bacana... Além disso vem temporada de ensaios de verão também. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Olá gente! Amei bater esse papo com vocês! Continuem conectados com a gente através das redes sociais e principalmente dos nossos shows! Beijão!" e se quiserem continuar acompanhando nas redes sociais, basta procurar por @adelmocase e @negracoroficial. Para contato para shows é só falar com o Rogério Guerreiro através do número (71) 99124-7471, beleza???

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

segunda-feira, 1 de novembro de 2021

Bruna Entrevista: 10x130 - Fábio Toshi


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é simplesmente o campeão da segunda edição do "Hipertensão", reality show de resistência física que a Globo produziu alguns anos atrás, convidamos ele para vir conversar um pouco sobre a sua experiência no programa e também conferir o que ele anda fazendo hoje em dia, então apertem os cintos e vem com a gente!

Bruna Jones: Em 2010 você se tornou o grande vencedor da segunda temporada do "Hipertensão", certo? O que te motivou a participar da atração? Essa tinha sido a sua primeira tentativa de participar de algum reality show? 
Fábio Toshi: Eu já tinha tentado participar do "Big Brother", na verdade eu tentei participar de duas temporadas antes de entrar no "Hipertensão". No primeiro eu lembro que era para você fazer inscrição online e eles colocavam "classificações" na sua inscrição, como "tô de olho", "gostei de você" e no meu eles colocaram "tô de olho" e achei que iria dar jogo, né? Só que eu não tinha enviado vídeo e nem nada, então acabou ficando por isso mesmo. Na segunda vez os meus amigos começaram a colocar pilha e eu queria participar, ai acabei enviando o vídeo, fiz tudo certinho e eles acabaram me chamado para a cadeira elétrica, fui até o Rio de Janeiro, fiz a entrevista, me pediram para fazer um exame médico assinei um pré-contrato e fiquei esperando, aí tem até uma história engraçada, o Kadu que acabou participando dessa edição, ele estava comigo lá em Florianópolis, eu estava na casa de um pessoal lá e ele estava lá comigo, eu lembro que no dia primeiro depois do réveillon eles sumiu, ele teve que sair correndo e deixou a namorada lá e tudo, aí só depois que ele já estava confinado que a namorada contou que ele não podia falar nada mas que ele iria participar do "Big Brother"... E eu estava esperando, ai pensei que se já tinham chamado ele, eu não iria participar e daí eu não consegui, não deu o jogo... Aí eu prensei em esperar o próximo, só que daí no mesmo ano teve uma chamada para o "No Limite" que é mais a minha cara, eu que gosto de esportes e tudo, achava que era mais a minha cara e pensei em me inscrever no programa, acabei me inscrevendo e o tempo passou, ninguém me chamou e nem nada, aí pensei que não iria ter mais, até que me ligaram e falaram que esse programa não iria ter mais, mas me questionaram se eu teria interesse em participar do programa que iria substituir o "No Limite" e eu aceitei, ai tive que fazer tudo de novo, fui para o Rio de Janeiro, fiz a cadeira elétrica, exame médico, assinei pré-contrato e fiquei esperando novamente, até que me chamaram novamente ao Rio de Janeiro, assinei o contrato e eles falaram que desta vez era só esperar até saber se de fato iria participar e que eu deveria aguardar eles entrarem em contato, eu lembro que eu estava no Guarujá, na época era a casa de uma namorada minha e eu vi na televisão a propaganda do "Hipertensão" com os participantes, ai fiquei chateado por não ter sido chamado novamente, mas desencanei, deixei pra lá e segui com a vida até que depois disso, umas duas semanas depois, me ligaram novamente da Globo me perguntando se eu queria participar, fiquei sem entender nada, pois o pessoal já tinha sido escolhido... A moça insistiu na pergunta e disse que não podia explicar muito, mas que a produção iria na minha casa gravar um vídeo, mas como eu já tinha me ligado que quando eles falam isso é porque vão te buscar e te levar embora, então já deixei tudo preparado... Quando o cara chegou ele disse que realmente eu já iria embora e que iria participar, que era para arrumar as minhas coisas, então fiz a minha mala e fui embora. 

Bruna Jones: Participar de um reality show normalmente costuma mexer na rotina e na vida dos participantes antes mesmo do programa ir ao ar, como foi no seu caso. O seu inclusive foi gravado na Argentina. Como foi para você pausar a sua vida por algum tempo e viver essa experiência? 
Fábio Toshi: Essa experiência foi sensacional, foi algo que ficará marcado na minha vida para sempre. Quando você está lá dentro você não sabe de nada do que está passando, principalmente pelo fato de você estar em outro país, um país que não está exibindo o programa e ninguém te conhece, então é vida normal, você está seguindo as coordenadas do pessoal e fazendo as gravações. Eu tive uma noção da repercussão do programa quando acabaram as gravações das semifinais e a gente teve que voltar para o Rio de Janeiro e ficar confinado em um hotel fazenda de Petrópolis. O pessoal estava com um esquema grande e sério, de colocar capuz e boné pra sair do avião, para entrar em carro... Achei que não iria ter muita repercussão pelo fato de não ser um programa ao vivo igual o "Big Brother" e foi ai que eu me liguei que talvez tinha alguma coisa grande ai, mas enfim... Quando eu ganhei o programa e sai mesmo, a primeira coisa que eu fiz foi ir para o aeroporto, inclusive eu estava junto com o Danilo voltando para São Paulo e lá, o pessoal olhando para mim, me chamando pelo nome e pedindo autografo, acabei tomando um susto, pois não é uma situação normal... Então foi ai que eu aprendi a sorrir para poder tirar foto sem ficar tremendo a boca, pois você fica tirando tanta foto sorrindo que chega uma hora que você não consegue sorrir mais, mas enfim, as pessoas começam a te reconhecer e a querer tirar foto contigo, é uma situação bem diferente... Mas quando voltei para casa, falando com a minha irmã, que foi o meu primeiro contato, depois com as pessoas, todo mundo falando que foi bem legal, que todo mundo assistiu... Na época eu morava em Moema e lá é um prédio do lado do outro, tudo bem pertinho e que quando teve a final foi uma gritaria, todo mundo gritando o meu nome e foi uma coisa bem bacana. Eu acabei passando para as pessoas o que eu realmente vivo, eu tenho essa forma de viver aonde eu não quero passar por cima de ninguém e nem dos meus valores para ter êxito e conquistar as coisas que eu quero, e eu consegui passar isso para as pessoas, uma imagem boa de como uma pessoa deve agir em sociedade, com relação as outras pessoas e tudo mais, então eu dei diversas entrevistas, fiz diversos trabalhos e presenças vips... Lembro que cheguei a fazer seis viagens de avião em uma semana, conheci diversas cidades do Brasil todo, para Manaus eu cheguei a ir duas vezes em uma semana, foi bem cansativo... Até que chegou em um ponto onde comecei a recusar alguns trabalhos por não estar aguentando mais, mas resumindo... A exposição foi grande, mas não tão grande quanto um "Big Brother", hoje eu moro nos Estados Unidos e aqui teve pessoas que em 2016 ainda me reconheceram, já tinha se passado seis anos do programa, mas ainda assim... Em 2011 quando tinha acabado de sair, vim para cá e as pessoas também gritavam o meu nome, então teve até que uma repercussão bacana, mas tudo isso nunca foi para mim, meu intuito nunca foi ficar famoso e trabalhar com imagem, mas serviu para passar uma ideia legal ao público que assistiu, uma ideia de que não é preciso jogar sujo para vencer, você pode jogar limpo e conseguir o mesmo resultado.


Bruna Jones: Aliás, você acabou entrando na competição com ela já estando em andamento, por causa da desistência de um competidor... Ainda assim, você acabou superando todos os adversários e saiu de lá como o vencedor, se tornando o terceiro homem a bater essa marca de chegar depois e conquistar o titulo na história dos realities do Brasil. Como foi para você essa superação e saber que faz parte desse pequeno grupo de pessoas? 
Fábio Toshi: Eu nunca parei para pesquisar quantas pessoas entraram em reality show depois e ganharam, mas uma coisa que eu lembro é que em uma das provas, já na final, quando voltei para a Argentina com o Danilo, o Marcos e o Cowboy, eu estava fazendo aquela prova em que era arrastado pelo barco e uma das meninas que trabalhavam na Globo, que eu conheci no Rio de Janeiro, ela falou que não era para eu estar lá, que era para eu estar no "Big Brother", por isso que eu não tinha sido chamado de cara, mas que como o programa não estava muito legal, o Boninho mandou me chamar. Ai eu entrei e meio que deu um "boom", uma reviravolta e foi muito bom para o programa em si. Mas eu não tinha ideia de que eu era o terceiro que entrou depois e acabou ganhando, mas com relação a vitória, eu desde que entrei tinha falado para todos e para mim mesmo, inclusive para a minha mãe, pois foi a única pessoa que eu tinha avisado, já que você precisa avisar uma pessoa que você vaie star no programa, avisei que eu iria ganhar. E eu sabia que eu iria ganhar, quando você realmente acredita, acontece. Eu perdi algumas provas, mas é como se você perdesse algumas batalhas, mas a guerra foi garantida. 

Bruna Jones: Apesar do grande foco do programa não ser no convívio entre os participantes e sim nos desafios que a produção entregava para vocês, como foi essa parte de conviver com pessoas de personalidades diferentes, mas que estavam buscando o mesmo prêmio que você? 
Fábio Toshi: Vou ser bem honesto, eu nunca fui de grupos de pessoas, de muita gente ao meu lado, nunca tive muitos amigos, sou o tipo de pessoa mais reservada, né? Eu passo mais tempo comigo mesmo do que com outras pessoas e por causa disso foi uma experiência um tanto desafiadora, vamos dizer assim... Claro que a gente não ficava 24 horas juntos, tinha algumas horas que ficávamos na casa, nas provas não podíamos conversar e nem no transporte, quando a gente voltava era cada um para o seu quarto e eles travam a gente no quarto, não tinha com quem falar, então não foi assim tão difícil para mim, mas o pouco que teve eu gostei, honestamente... Foi um ambiente controlado, foi bom, é bom a gente "encarar os nossos medos" para que deixem de ser medo e se tornem algo mais normal para qualquer um.

Bruna Jones: Apesar de não ser um reality show de grandes proporções de mídia como o "BBB" é, participar da atração lhe trouxe boas oportunidades? Você acredita ter tido um bom pós-reality? 
Fábio Toshi: Claro, o programa me trouxe dinheiro, na época eu estava precisando, embora dinheiro seja sempre bom, rs... Me trouxe meu primeiro casamento que durou cinco anos, que foram bons... E é uma coisa que eu falo para todo mundo, os acontecimentos da sua vida te levam para onde você precisa estar, então tudo isso fez parte, todos esses acontecimentos e pessoas fizeram parte para que eu estivesse aqui onde estou hoje, com as condições que estou, sabendo o que eu sei hoje, então... Tudo na vida é válido, não somente em questão do reality show, mas tudo... Eu tenho um grande amigo chamado Roger, ele costumava dizer que até um não é uma resposta, e é mesmo. A gente tem que aceitar até as coisas ruins, pois tudo isso vai te levar até onde você precisa estar, isso é uma coisa que eu acredito muito, então sim... O programa de uma certa forma me trouxe até aqui e por isso eu sou muito grato.


Bruna Jones: Hoje em dia existe uma certa reciclagem entre participantes de realities e as emissoras, inclusive teve gente da sua temporada que acabou migrando para outros programas... Caso você fosse convidado para um desses de confinamento, como "BBB" e "A Fazenda", você aceitaria participar? 
Fábio Toshi: Não... Não participaria mais do "Big Brother" ou qualquer outro reality show, o "Hipertensão" foi uma experiência única na minha vida e não é algo que eu estou buscando novamente hoje em dia, hoje eu tenho outros planos e outras metas, com outros caminhos para se seguir...

Bruna Jones: Na época do reality show você era analista financeiro, mas hoje você está em uma nova profissão nos Estados Unidos, não é mesmo? O que motivou essa mudança de cenário na sua vida profissional?
Fábio Toshi: Uma correção... Na época do programa eu não era analista financeiro, eu era trader, eu comprava e vendia ações no mercado, na bolsa de valores para mim mesmo, não trabalhava para ninguém... Eles quiseram colocar analista não sei por qual motivo... Com relação a personal, eu nunca fui também, eu tirei a minha certificação aqui nos Estados Unidos, mas nunca trabalhei na área. Aqui nos Estados Unidos eu sou mecânico, eu trabalho com carros, tenho a minha empresa que é como se fosse uma loja, mas é diferente por aqui, eu compro carros, arrumo e vendo, essa é a minha paixão... E também tem a parte da oficina onde recebo carros de clientes e arrumo, prestando esses serviços também, mas enfim... Tenho outros projetos que ainda estão em andamento e que não gostaria de expor neste momento, pelo menos...

Bruna Jones: A gente vive hoje uma era um pouco complicada com as redes sociais, na qual pessoas completamente despreparadas, mesmo não tendo formação acadêmica para isso, ficam dando "ensinamentos" sobre treinamentos e alimentações. Você poderia explicar aos leitores os riscos de seguir orientações sem saber se a fonte é apta para isso? 
Fábio Toshi: A internet no geral, não somente as redes sociais, facilitou bastante a informação... Você consegue achar tudo o que quer na internet hoje... Eu acho que toda forma de exercício é válido, acho que de uma forma ou de outra, vai ter informação correta e errada, mas se você souber procurar hoje, você tem diversas pessoas e profissionais que são muito conhecidos, e qualquer leigo em relação a exercícios físicos consegue chegar nessas pessoas hoje em dia, que são ótimas pessoas para passar informações e tudo mais, hoje eu acredito que só pega as informações erradas quem não quer procurar ou ir muito mais a fundo na sua pesquisa, pois enfim... Isso não é uma coisa que dá para você julgar, a pessoa está ali passando uma informação que está servindo para ela naquele momento mas que pode não ser a melhor informação, enfim... Cada um tem a liberdade de fazer o que quiser na internet, claro que todo mundo tem a sua resposta em um certo momento da sua vida que se estiverem errados irá acabar lhe ensinando. Acho que cabe mais a quem está pesquisando mesmo. 


Bruna Jones: Por conta da pandemia que estamos vivendo desde março do ano passado, muita gente passou a maior parte do tempo de modo sedentário e, conforme as coisas estão melhorando, estão buscando mudar os hábitos para um estilo de vida saudável. Quais são os cuidados a serem tomados e por onde devem começar ou retomar essa jornada? 
Fábio Toshi: A pandemia foi uma situação muito ruim que o mundo inteiro ainda está vivendo, tenho a minha própria opinião sobre tudo isso, mas agora não vem ao caso... Eu notei desde o começo que as pessoas por causa da pandemia começaram a se cuidar mais, tem muito mais gente andando na rua e fazendo exercícios, a academia onde eu treino dobrou o número de pessoas, tem muito mais pessoas treinando, fazendo os exercícios, buscando alimentação saudável... Muita gente mesmo, muitos acordaram em relação a saúde e isso é ótimo, enxergo isso como sendo uma coisa muito boa, porém fica a lição para o ser humano no geral, que normalmente só acordam quando a água começa a bater no pescoço e precisam fazer alguma coisa para não se afogarem, as pessoas não olham muito para o futuro, não pensam no que pode acontecer amanhã e eu estou sempre vivendo o hoje, mas com o olhar lá na frente e isso sempre me trouxe benefícios até hoje. Acho que se você começar fazendo uma caminhada que é o mais fácil, já está ótimo para alguém que é sedentário e não faz nada, normalmente quem começa com a caminhada acaba partindo para a corrida e quem faz isso acaba entrando em uma academia e quem entra na academia começa a melhorar a alimentação. O que eu estou querendo dizer é que uma vez que você começa a se cuidar, não só ver o resultado, mas sentir também, você começa a se aprofundar mais e tenta encontrar soluções para ter um resultado melhor, então no geral, a caminhada ou qualquer outro exercício já é ótimo, você só precisa colocar um pé na frente do outro e esquecer que demora e que precisa de paciência, com um pé na frente do outro, uma hora você olha e já fez. O problema nem é começar e sim manter na sua vida, então é sempre assim, você não tem que pensar muito, é só levantar e fazer... Claro que não pode ir os sete dias da semana para a academia, mas vamos dizer que, aquela pessoa que vai três vezes e busca uma desculpa para faltar, esquece isso... É preciso ter uma rotina, chega em casa, faz o que precisa fazer, se arruma e vai. Isso não é só sobre academia é também sobre qualquer outra coisa.

Bruna Jones:  O ano já está quase chegando ao fim, mas ainda assim, tem alguma novidade vindo pela frente ou para o próximo ano e que você possa compartilhar com a gente? 
Fábio Toshi: Como eu disse, tenho sim alguns planos para o próximo ano que devem ficar prontos no começo do ano, mas normalmente eu não falo muito da minha vida antes de acontecer. Tem bastante gente que usa dessa tática também e eu sou uma pessoa muito ligada em energia, não gosto de expor muita coisa da minha vida, acho que dá para perceber que eu sou uma pessoa mais fechada do que a maioria dos ex-realities. Uma coisa que eu gostaria de deixar registrada aqui é que eu não vejo uma melhora em relação a pandemia, mas não somente em relação ao vírus, eu acredito que o mundo em si vai mudar e sofrer uma grande mudança ligada a isso, e essas mudanças estão apenas começando... Então o que eu queria dizer é para as pessoas se prepararem para o novo, para mudanças, que nem sempre são boas, muitas vezes são ruins também... De uma certa forma fiquem preparados, pois até agora só veio bucha, então pode ser que continue vindo.

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "O recado eu meio que já deixei ali em cima... Coisas básicas da vida, vamos lá... A vida nunca é uma constante, você nunca vai estar indo sempre muito bem ou muito mal, nada é para sempre, a vida é cheia de altos e baixos, então quando você estiver por baixo, é uma boa hora para refletir o que foi feito, o que aconteceu e o que você pode aprender com isso, já que você nunca vai ficar por baixo pra sempre, mas quando estiver por cima, nunca ache que você é o dono do mundo ou a verdade, mantenha a humildade, pois amanhã você estará por baixo novamente e é assim que funciona, pelo menos comigo e as pessoas que eu conheço, é assim que eu vejo. O que a gente precisa entender é que não somos melhores do que ninguém e que nunca sabemos de tudo, nós vamos morrer sem saber de tudo. Outra coisa é saúde, é muito importante gente... Cuidem bem do seu corpo, o seu corpo é a casa da sua alma, do seu intelecto, da sua consciência, chamem como quiserem... Precisa ser bem cuidado, cuidado com o que comem, com o que bebem... O corpo humano foi feito para fazer trabalhos, vamos dizer assim... Trabalhos braçais, então a gente precisa de exercícios físicos, levantar pesos para se manter saudável, então procurem se exercitar, saber o que é bom para vocês, para que possam ter mais saúde, longevidade, poderem viver mais e melhor com mais qualidade, eu acho que essa é a grande jogada dos dias de hoje, viver mais e com mais qualidade. Uma coisa que eu já disse também e que é importante, hoje em dia muita gente fala nas redes sociais sobre viver o hoje, pois se viver do passado ou do futuro você não vive, é verdade... Porém as pessoas entendem isso de uma forma que você tenha que viver o hoje e esquecer do amanhã e do que passou, e não é bem assim, isso se chama imediatismo e isso também não é bom, viva hoje sim, sua consciência precisa estar no hoje, mas eventualmente olhar para frente e pensar onde você quer chegar, como você quer chegar e o passado você também precisa lembrar eventualmente o que fez de errado e não pode repetir... Então cuidado com as mensagens que passam, é isso... Eu também não sou nenhum guru ou exemplo para ficar deixando muitas lições para ninguém, mas são coisas que podem ajudar eventualmente quem estiver lendo isso." 


Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?