segunda-feira, 25 de março de 2013

Bruna Entrevista: 2x07 - Ralf Krause


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje esteve entre os confinados da nona temporada do "Big Brother Brasil" da Rede Globo, estou falando do querido Ralf Krause, que aceitou vir aqui compartilhar um pouco dessa experiência e outras coisinhas bacanas com a gente, vem conferir!

Bruna Jones: Em 2009 você esteve entre os confinados do reality show "Big Brother Brasil" na Globo. Como foi essa experiência de ficar sendo vigiado pelo público 24 horas e morando com pessoas que você nunca havia visto antes em sua vida?
Ralf Krause: Foi tranquilo, exceto no inicio que estavam todos muito excitados com o programa e falavam sem parar como loucos, um interrompendo o outro, todos querendo aparecer. Tudo para não serem eliminados na primeira semana... kkkk... Mas depois a coisa acalma e todos ficam mais focados na convivência e com o jogo. Eu senti como se estive em contato com muitos estranhos minha vida toda, nunca fui do tipo protegido pela família vivendo dentro do condomínio fechado.

Bruna Jones: Você foi um dos poucos participantes até o momento que tiveram que passar por dinâmicas completamente diferentes e inesperadas, como por exemplo, o quarto branco. Como foi ficar confinado nesse ambiente inédito? Foi a parte mais difícil do programa para você?
Ralf Krause: Minhas surpresas começaram quando eu entrei com a Francine na casa e quando olhei pro lado não vi ela. Ao invés de comemorar que tinha entrado fiquei confuso. Ela estava na minha frente e de repente tinha sumido. Demoramos a entender e relaxar. Eu tinha lido dias antes de ser confinado que teria uma casa de vidro e que 1 entraria. Aí entram 2. Fiquei confuso novamente e comecei a entender que as regras não eram muito ortodoxas. Aí veio a casa de vidro dentro da casa com a Mayra e André Cowboy (em memória). Acreditava que ia ser uma brincadeira e que eles iam embora. Quando eles entraram com mais de 1 mês do programa rolando pensei: Sacanagem essa porra!!! Já tem uns 4 que saíram e agora esses dois vão entrar??? Por fim das minhas surpresas veio o quarto branco. Surpreso não, fiquei aterrorizado. Sou daqueles caras que quando assiste filme de louco ou gente com patologias psicológicas eu fico encanado pensando porque um cérebro normal passa a ir pro caminho errado do nada???? Aí me tranca num quarto branco, sem luz natural, sem ar natural, de roupa branca, paredes brancas acolchoadas pra ninguém se machucar e aí o Bial entra no ar e diz que teremos que ficar lá até alguém bater o botão vermelho que eliminaria um do programa. Nossa!!!!! Me deu uns 5 minutos e eu queria quebrar aquela porra toda. Estava me corroendo por dentro mas não queria que transparecesse pro Tom e pro Léo. Foi sem dúvida um momento de terror e dos únicos momentos da minha vida que me senti fora do controle da situação e do meu corpo. Mas a pior parte do programa foi ser eliminado. São anos pra digerir esse assunto.


Bruna Jones: Seu nome não apareceu no "Paredão Retro BBB13", mas você toparia voltar ao confinamento? Se sim, poderia citar o nome de cinco ex-participantes (entre todas as edições) que você gostaria que fossem confinados ao seu lado?
Ralf Krause: Olha, meu relacionamento com a Globo nunca foi dos melhores depois da briga com o Bial e alguns mal entendidos com o Boninho. Não esperava que eles viessem falar comigo. Neste momento ir ao "BBB" iria mais atrapalhar meus compromissos de trabalho do que ajudar, mas eu ficaria tentado a ir, pois foi uma experiência incrível em 2009. Se eu pudesse escolher 5 pra ir comigo acho que seriam, Dr. GÊ (BBB5) e Bam Bam (BBB1;BBB13) pra ver o circo pegar fogo e do lado das meninas Antonela (BBB4), Laisa (BBB12) e Carol Honório (BBB7), as duas primeiras pois são causadoras e a Carol pra dar uma amenizada em toda essa energia deste pessoal. Essas minhas escolhas são muito mais pra ter um "BBB" com emoção, pois hoje considero outros ex-bbb mais amigos meus do que estes que citei.

Bruna Jones: De lá pra cá, qual foi a melhor e a pior coisa que a fama já lhe trouxe?
Ralf Krause: A melhor coisa foi ter conhecido muitos amigos e ter feito importantes novos relacionamentos pessoais e comerciais. Hoje meu mundo é mais abrangente e cheio de possibilidades. A parte ruim foi ter visto alguns amigos se afastarem por não gostarem de estar ligados a mídia e por acharem que eu não teria mais interesse em vê-los ou manter a amizade. Isso foi duro, pois tive que ir atrás de muito amigo e alguns deles realmente não voltaram a falar comigo ou fazer questão de me encontrar.

Bruna Jones: Você foi um dos poucos homens que realizou um ensaio sensual para o site "Paparazzo", mas além disso, você chegou a receber algum convite para posar nu na "G Magazine"? 
Ralf Krause: Eu nem sabia que tinha sido um dos poucos homens a fazer ensaio pro "Paparazzo"... Legal né? kkk ... Pro Ego é bom. Não sou o tipo de homem que tem uma beleza unânime. Estou longe de ter uma baby face. Então foi legal, pois o pessoal me deu umas dicas e uma levantada na minha imagem. O resultado ficou legal e as pessoas na época elogiaram bastante. Parece que a "G Magazine" chegou a fazer uma proposta para os meus irmãos enquanto eu estava no programa e eles teriam negado. Eles me conhecem bem. Não acho que existiria dinheiro suficiente para me convencer a passar por uma exposição destas. O nu masculino não é bem visto na sociedade como o feminino é. Uma mulher entra pra história se for capa da "Playboy", é uma espécie de selo de legitimidade de gostosura fora de controle... kkkkk. Qual é o pai que não gostaria de ver seu filho casado ou namorando uma capa da "Palyboy"? Já o contrário não é verdadeiro. Qual é o pai que gostaria de ter um genro capa da "G Magazine"? Além disso uma série de empresas poderiam achar impróprio para um executivo ou qualquer outra posição de destaque na sociedade. É um carnê caro demais pra ser pago. Pelo menos pra mim.


Bruna Jones: Você também possui uma paixão por esportes, não é mesmo? Como foi que o triatlo acabou aparecendo na sua vida?
Ralf Krause: Sempre fui um esportista nato. Já participei de competições defendendo colégios na minha adolescência no tênis, handbol, vôlei, natação, futebol, caratê, squash e devo estar esquecendo algumas. Após o reality eu juntei a fome com a vontade de comer. Eu gravei um piloto de um programa de experiências em esportes de aventura ou radicais. O piloto foi bem aceito e ficou na eminência de ir pro ar. Então pra fazer uma série de modalidades que envolviam Ar, Terra e Mar eu deveria estar em plena forma física e de forma versátil (diferentes ambientes). Aí me apresentaram o Triátlon ou Triatlo. Me apaixonei pela intensidade e comecei a competir. Comecei com competição na distancia short que envolve 750m nadando, 20km pedalando e 5km correndo. Rapidamente fui pra distancia olímpica 1.5km natação, 40km bike e 10km corrida. Mais um tempo fui ao Meio Ironman 1.9km Nat, 90km Bike e 21km Corrida. Até que ano passado fiz o Ironman e suas estúpidas distancias de 3.9km natação, 180km ciclismo e 42.5km de corrida. Exaustivo até o limite da honra. Aliás, este ano em maio eu estarei novamente em Floripa pra baixar meu tempo do ano passado que foi de 11horas e 36 minutos. Loucura???? Também acho... hahahaha

Bruna Jones: O triatlo é um esporte bastante puxado fisicamente, como é a sua rotina de treinamento para se preparar para as provas?
Ralf Krause: São 6 dias de treinos por semana, divididos em até 3 sessões por dia como por exemplo: ciclismo as 5:00 as 6:30 da manha, 18:00 as 19:00 natação e 19:00 as 20:00 musculação. Meus treinos são antes do trabalho e após o trabalho e apesar de ter apoio de marcas como Probiótica, Fast Runner, Fernando Sales Assessoria, PZ Racing e Mynd, ainda preciso trabalhar pra me sustentar, pois os apoios acabam por apenas reduzir o grande investimento no esporte.

Bruna Jones: Qual foi a sua maior competição até agora? Como foi a experiência?
Ralf Krause: O Ironman foi sem dúvida minha maior prova até hoje. É uma espécie de Big Brother vivido em apenas um dia. Foram 11 horas e 36 minutos fazendo força sem parar, sem trégua. 1hora e pouco nadando, quase 6 horas pedalando e por fim mais de 4 horas correndo. Essa competição fica marcada na sua história e na sua memória. Mas meu melhor resultado foi um terceiro lugar no Troféu Brasil de Triátlon em 2011.


Bruna Jones: O que é mais difícil: Competir no triatlo ou ficar confinado em um reality show?
Ralf Krause: Competir no triatlo é mais doloroso, mas depende apenas de você. Lá o publico não vota e seus adversários têm as mesmas possibilidades que você. Logo o desafio é com você mesmo. Costumo dizer que todo atleta é religioso, pois no meio pro fim da prova você só pede pra deus que termine logo... hahaha. Já o "BBB" é bem mais light no físico, mas bem pesado no psicológico. É um jogo de ser aceito como você é pelos que estão na casa e principalmente pelo resto do Brasil. É o duro dilema entre ser amado ou rejeitado. Quando acaba uma prova de triatlo, se o resultado não foi dos melhores você pode treinar mais e ir pra próxima. No "BBB" é uma chance, pra alguns às vezes duas... kkk, mas normalmente não há nada o que você possa fazer depois pra melhorar. Sua sorte estará lançada.

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Convido as pessoas a visitarem meu blogsite (AQUI) onde eu escrevo textos sobre diversos assuntos, divulgo fotos exclusivas em viagens, provas, festas, com outros BBBs, outros famosos e amigos, gente do meu dia-a-dia. Eu mesmo escolhos uma seleção de musicas que fica disponível lá e no meu canal do YouTube. No twitter respondo por @ralfkrause. Sou bem ativo por lá e costumo sempre responder a galera, mesmo que as vezes com um certo atraso... kkkk... E no Instagram @ralfkrause também. E parabéns a Bruna pelo blog e por ir atrás de material inédito pra publicar." corram lá e sigam o rapaz!

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado? 

Um comentário:

  1. muito legal a entrevista com Ralf.. adorei e ele é muito inteligente.. e sempre amavel com a gente.. responde sempre.. beijos..

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