Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é bem conhecido da galera que acompanha cinema, teatro, novelas, etc... Convidamos o querido ator Eduardo Pelizzari, para conhecer um pouco mais da sua trajetória artística e algumas de suas experiências. Vem conferir comigo como foi esse papo!
Bruna Jones: Você começou a sua carreira como ator ainda muito jovem, mas antes da gente falar sobre alguns projetos, vamos voltar um pouco no início... Qual foi o seu primeiro contato com esse mundo das artes cênicas e o que te motivou a buscar uma carreira nela?
Eduardo Pelizzari: Eu tive uma avó que era pedagoga, ela teve um colégio, né? Ela fundou um colégio chamado "Colégio Santos e Udinha". E lá atrás quando eu ia dormir na casa dela, ainda muito jovem, em vez de ela me colocar para assistir desenho, ela me colocava para assistir "Mazaropi", me colocava para assistir "O Gordo e o Magro", me colocava para assistir "Chaplin", "Os Três Patetas". Então eu acho que de alguma forma eu comecei a me encantar pela ideia de contar histórias de uma forma artística desde muito cedo, graças à inspiração dessa minha avó. Eu acho que, de alguma forma, ela percebeu em mim um lugar artístico como pedagoga durante tantos anos, e começou a me inspirar e a me motivar a consumir arte nesse âmbito. Eu comecei a fazer teatro objetivamente na igreja, para fugir da missa, rs.... A companhia de teatro ensaiava enquanto a missa acontecia para as apresentações da própria igreja. Então eu comecei a experimentar a sensação do palco, do teatro, na igreja. Contando histórias religiosas. E aí a partir disso eu percebi a paixão real que existia pelo teatro, pelas artes cênicas, pela interpretação. Sempre gostei muito de Ariano Suassuna também. Gosto da forma que ele conta histórias, gosto da forma que ele enxerga a narrativa. E aí eu comecei a estudar teatro, quando eu tinha 15 anos, foi em 2000 no Teatro Escola Macunaíma ali da Marechal Teodoro. Foi o meu primeiro contato real com o teatro.
Bruna Jones: Como eu disse, você começou a carreira bem jovem e rapidamente acabou fazendo sucesso por se tornar um dos personagens principais de uma novela popular adolescente. Como foi para você essa experiência de já entrar na televisão em um projeto de audiência e ter que saber lidar com toda a atenção que de repente começou a obter entre os fãs e até mesmo a mídia?
Eduardo Pelizzari: Eu comecei a estudar com 15 anos teatro, me formei no Teatro Escola Macunaíma com 18 para 19 anos e realmente comparado a muitos amigos, muitos colegas de profissão, eu fui muito abençoado em ter um retorno rápido midiático, um retorno rápido da profissão. Com 21 anos eu comecei a fazer "Malhação" graças a esses três anos, entre 18 e 21 anos fazendo publicidade, no começo dos anos 2000 as publicidades eram muito populares na televisão, tinham narrativas, tinham roteiro e isso era um ótimo cartão de visita para jovens atores. Muitos atores foram encontrados através das agências de publicidade. Enfim, através de uma campanha muito grande que eu fiz do "Guaraná Kuat", eu fui convidado no ano seguinte para fazer o teste da "Malhação". E aí eu fui para o Rio de Janeiro pela primeira vez, sozinho, muita gente, muitas pessoas, gente de todo o Brasil. Eu acho que na época era o grande sonho dos jovens atores era fazer "Malhação" e eu fui escolhido no meu primeiro teste na Globo, eu fiz "Malhação", o que foi um ótimo cartão. Um ótimo cartão de visitas para a profissão, assim, né? Eu era muito jovem, confesso que eu era muito jovem, confesso que eu poderia ter aproveitado melhor a oportunidade, embora seja um momento de chegada também para todos os artistas, né? Todos os atores jovens. Me faltou um pouco de maturidade para aproveitar melhor a oportunidade, mas ainda assim eu guardo boas recordações e foi uma experiência muito bacana, meu primeiro contato na televisão, assim. Foi muito importante fazer "Malhação".
Bruna Jones: Aliás, uma dinâmica que mudou bastante desde o momento em que você começou a sua carreira para os dias de hoje, é a maneira como fãs e a mídia se relacionam com os artistas. Antigamente era preciso que revistas, programas de televisão e jornais acabassem ajudando o ator a divulgar seus projetos ou até mesmo esses veículos eram capazes de trazer desinformação e o ator não ter como se defender pelos veículos limitados... Hoje tudo mudou com as redes sociais, principalmente pelo Instagram. Como é para você, ter esse canal direto com o seu público onde você pode compartilhar tudo, desde projetos até mesmo momentos mais íntimos e coisas do tipo?
Eduardo Pelizzari: Primeiro em relação a essa ideia de fã, eu nunca alimentei o fã, porque o fã é uma abreviação da palavra fanatismo, e eu acho que qualquer tipo de fanatismo é prejudicial, não só a quem recebe, porque cria uma falsa sensação de idolatria própria, mas na pessoa que também está direcionando toda a sua energia à vida de uma outra pessoa que ela mal conhece e deixando de olhar as próprias questões, então quando eu era mais jovem, desde muito cedo eu tive essa consciência, então eu não alimentei muito e isso pode ser bom como pode ter sido ruim pra minha carreira, porque em algum momento eu vi muitas pessoas alimentando essa ideia de fã, de fã-clube, enfim, mas eu nunca gostei muito disso, não é que eu nunca gostei, mas nunca alimentei muito justamente por esse motivo que eu expliquei. Alguns anos depois eu comecei a perceber pessoas que não eram fãs, mas que gostavam do meu trabalho e acompanhavam o meu trabalho, num lugar humano mesmo, num lugar não fanático. E eu tenho uma história muito boa em relação a isso, que são duas irmãs, que é a Bruna e a Bianca. Meninas que me acompanham desde os 12, 13 anos, todas as peças que eu fazia elas iam, na época acho que era o Orkut, me mandavam mensagem, e eu lembro que elas não conseguiam conversar comigo, elas ficavam muito bloqueadas, impactadas. E um dia eu olhei para elas e falei assim: "Vamos fazer um piquenique amanhã no Ibirapuera? Se vocês gostam do meu trabalho, eu quero que vocês me conheçam, e eu também quero conhecer vocês." E hoje elas são mulheres formadas, né, com o próprio trabalho delas, com a vida delas, e a gente tem um contato, um carinho, tem o WhatsApp delas, elas me mandam um recado, eu mando um recado pra elas, mas deixou de ser fã e virou parceiros de jornada, onde eu acompanho também o processo delas e elas me prestigiam no teatro, veem minhas novelas e a gente fala sobre isso. Agora, em relação à internet, em relação à divulgação do próprio trabalho, eu acho que a internet vem de uma forma muito positiva para democratizar o acesso das pessoas ao consumo artístico. Enfim, hoje em dia você não fica muito co dependente do eixo Rio-São Paulo para poder ser escalado para um trabalho. Hoje existem algumas plataformas de divulgação, o próprio Instagram, o próprio YouTube que democratiza um vídeo que você faça no interior da Paraíba por exemplo, pode chegar grandes produtores não tem mais essa centralização da divulgação do trabalho da arte, por outro lado a internet tem um lugar muito perigoso também, que é essa falsa sensação de vidas utópicas, onde as pessoas se espelham ou se comparam com uma vida mentirosa de pseudo celebridades, rs... Que colocam a vida como um estado perfeito, como uma "família margarina", como se diz. Eu tento usar a internet de uma forma muito tranquila, sem expor muito a minha vida, sem abusar muito dessa necessidade de compartilhamento, mas uso de forma profissional pra divulgar meus trabalhos, pra divulgar meus espetáculos, minhas novelas, compartilhar com as pessoas que gostam, meu processo com meu filho, também, que eu acho importante esse movimento da paternidade, da paternidade solo, onde se fala tanto do abandono, mas compartilho com certas limitações, assim.
Bruna Jones: Apesar de uma longa carreira na televisão e no cinema, você também é bem engajado com o teatro. Você acredita que o teatro é o local onde os atores realmente podem se colocar à prova do que são capazes, muito pelo fato de não ter como refazer uma cena e ter que lidar com os imprevistos de uma apresentação ao vivo?
Eduardo Pelizzari: Sim, sim, o meu berço é o teatro, a minha bússola artística são as artes cênicas, é o tablado, é o palco, é a cortina, é o terceiro sinal, eu vivo muito a base do teatro, é o que me provoca. Eu passei alguns anos no Teatro Oficina, que é uma grande companhia de teatro, faço teatro frequentemente, inclusive ontem, vou aproveitar o espaço, ontem comecei a ensaiar um novo projeto chamado "Mercador de Veneza", é uma peça do William Shakespeare, que muito provavelmente a gente vai estrear no Sesc Santana, agora em agosto, com o Dan Stuba, um elenco super, super bacana. Então eu também aproveito esse espaço para divulgar o espetáculo. Eu sempre falo no final de todas as apresentações, quando eu sou designado a agradecer a presença do público é dizer que mesmo uma obra de arte como teatro, que se repete todas as noites, nunca é igual, sempre é diferente, porque é uma arte viva. A respiração de alguém na plateia muda, uma risada no momento que nunca acontece muda, alguém que sai no meio da peça muda, e nós atores também estamos vivos, vivendo diariamente se transformando, cada dia nós estamos diferentes, cada acontecimento na vida de um artista no dia de apresentação ou na semana da apresentação muda o seu estado de espírito e o personagem muda como o ser humano muda.
Bruna Jones: Inclusive, você já passou por alguma situação inusitada enquanto estava nos palcos? Ou então algum momento engraçado do qual você acabou saindo do personagem ou precisou "lutar" muito para permanecer concentrado no que estava fazendo? Pode compartilhar com a gente?
Eduardo Pelizzari: Sobre algum imprevisto... Eu fiz um espetáculo ano passado, né, lá no Tuca Arena, uma adaptação de um conto do Luiz Fernando Veríssimo, que pela primeira vez em 20 anos de teatro, eu tive um branco, um branco total, assim. E as pessoas sempre me perguntavam, Dudu, por acaso já teve algum branco? Eu falo: "Cara, impressionantemente, não". O que que aconteceria se você tivesse um branco aí? e "Acho que eu ficaria calmo, respiraria..." e aí eu entendi o verdadeiro significado da palavra branco porque um branco é um é um BRANCO assim, você não lembra o texto, você entra em estado, assim, é muito interessante, rs... Eu nunca tinha vivido isso, assim, foi um branco total, porque você não sabe o texto, você não sabe como agir, eu travei, eu tive que parar, e aí eu olhei pra minha colega de cena, ela percebeu que tinha acontecido alguma coisa, ela parou também, ficou olhando pra minha cara, eu tive que respirar, olhar em volta e voltar e obviamente que as pessoas não percebem, mas dentro de nós acontece um... Assim, sabe quando dizem que antes de você morrer passa um filme da sua vida na sua cabeça? Foi o que aconteceu, passou um filme da minha vida e eu pensando "uau, eu não tenho ideia o que eu falo agora" mas o teatro é uma arte viva, como eu disse anteriormente.
Bruna Jones: Ainda sobre o teatro, você acabou ganhando bastante destaque na mídia por causa da peça "O Banquete do Platão", principalmente por causa de cenas de nudez. Como foi para você ver alguns veículos meio que resumindo a noticiar somente sobre esse assunto? E o que você pensa sobre a nudez em cena, seja ela no teatro, cinema ou televisão?
Eduardo Pelizzari: Eu fiz "O Banquete do Platão", um texto clássico que é estudado em universidades de filosofia, artes cênicas. É um texto muito importante da nossa história. O Teatro Oficina é uma das companhias mais importantes do Brasil, acho que não só do Brasil, mas do mundo, com uma sede lindíssima, que é uma obra da Lina Bubardi, considerada um dos teatros mais bonitos do mundo. E achei interessante como o que mais se falou sobre essa obra, ou sobre o meu trabalho nessa obra, foi sobre a nudez. E aí a gente entende o momento que talvez não só o Brasil, mas o mundo está vivendo, sobre a transformação do ser em produto, e como esse produto é mais vendável ou menos vendável, como o corpo se torna cada vez mais uma embalagem atrativa na prateleira da vida. Foi um trabalho tão importante, tão significante para mim como artista, em entendimento, contato com o Zé Celso. Mas sim, o que fez... O que fez esse trabalho se tornar reconhecido nacionalmente foi a nudez do projeto, que na verdade era um detalhe dessa narrativa, era um processo de transformação do personagem. Mas provoco a resposta com essa indagação, né? No porquê o Brasil consome tanto isso, o que falta internamente dentro de cada um de nós para buscar tanto a pornografia, para buscar tanto a vulgarização do corpo feminino nas campanhas publicitárias. Porque é tão desejado, né? Porque é tão... Enfim, acho que é uma pergunta que eu refaço ao entrevistado.
Bruna Jones: Falando um pouco agora sobre os seus personagens... Você já teve a oportunidade de interpretar diversos tipos de papéis e acredito que para cada um você teve uma preparação diferente, não é mesmo? Como costuma ser o seu processo criativo quando recebe um personagem novo?
Eduardo Pelizzari: Em relação ao processo criativo, é um campo muito interessante da construção teatral e da visão que o ator tem daquele personagem, a visão que o ator tem do mundo, a visão que ele tem de si mesmo. Eu transitei muito, eu fiz muitos papéis diferentes em muitos tipos de produções diferentes, eu fiz um traficante de droga na série "Dom", preso, usuário de cocaína, fiz uma novela infantil, "Carinha de Anjo", acabei de fazer "Dona Beija", um delegado gay, na "Malhação" eu fiz um bad boy, no teatro eu fiz um homem político de direita agora, agora eu vou fazer um criado. As transições... Acho que é uma das coisas que mais me interessam na profissão, o fugir da mesmice do ser, o deixar de ser um pouco si e também ser mais si, porque eu acredito que a construção não é a imitação de alguém ou a imitação de algo, mas é um cavoucar dentro de si e entender o que... O como você seria se fosse aquilo, sabe? O Eduardo, o Eduardo ator, que... Como ele seria se ele fosse um traficante de droga realmente, não olhar um traficante de droga e imitar esse traficante de droga, porque mais que eu tente imitar alguém eu não conseguiria porque tem traços meus. Então ao invés de imitar alguém, por que não vasculhar dentro de mim? Todos são muito difíceis, assim, todos exigem muita dedicação, muito empenho. Eu gosto muito desse processo, assim, e me apaixono pelos personagens quando eles vão se revelando, e nem eu tenho total consciência e controle do tempo que eles demoram a serem revelados, assim, que eles se revelam. É um processo muito gostoso, assim, que eu acredito que seja muito semelhante à composição de uma música para um compositor ou a pintura de uma tela para um artista plástico. Isso vai se revelando conforme a manipulação das sensorialidades, dos entendimentos que vão se materializando.
Bruna Jones: Agora em junho você estreou uma série na Record chamada "A Rainha da Pérsia", como foi a preparação para esse projeto?
Eduardo Pelizzari: "A Rainha da Pérsia" foi um presente, eu fui convidado no início da novela para fazer um outro personagem, só que como eu estava encerrando as gravações de "Dona Beija" para a HBO, eu não consegui fazer essa produção desde o início, então eu fui convidado pelo Léo Miranda, que é o diretor-geral, um grande amigo, um artista fantástico, para fazer essa participação, ele chama de participação afetiva, e enfim, eu sempre fico muito feliz em fazer parte das produções bíblicas, porque me volta à origem de onde eu comecei a fazer teatro, na igreja, como uma forma de transformação, então eu tive o privilégio de poder contar um pouco mais dessa história, através da direção sensível e fabulosa do Léo, que assume a direção geral. Ele é o principal da Record, da dramaturgia, e mostra o quão ele é talentoso, o quão ele é visceral e sensível, em poder contar essas histórias bíblicas, que é um veículo de transformação para tanta gente, salva tantas vidas, modifica tantas histórias, então para mim é um processo muito, muito, muito feliz, de olhar para esses personagens e me imaginar como ser eles.
Bruna Jones: Mudando um pouco o assunto, em 2018 você participou do "Dancing Brasil". Como foi essa experiência de participar de uma competição de dança? Qual foi o momento mais difícil que você teve ao longo desta competição?
Eduardo Pelizzari: O "Dancing Brasil" foi uma das experiências mais divertidas e desafiadoras da minha vida, foi muito legal, foi um processo muito intenso, acho que eu passei três meses, quatro meses, vivendo a dança em contato com aquela parceira, Dani De Lova, que foi uma grande artista que me ensinou muito sobre arte, sobre entrega, sobre sensibilidade. Então, eu amei, era muito desafiador para mim, e gerava um estado de compensação também muito satisfatória no fim de cada apresentação, com as notas, quando eu via que não era desclassificado, eu entrei para participar num lugar de "Eu não sei dançar, vai ser uma experiência para aprender, para se divertir." E aí, conforme as semanas foram passando e as pessoas foram eliminadas, eu fui permanecendo, então, acho que foi acendendo em mim um desejinho de, "Será que eu consigo ganhar isso?" Mas, obviamente, tinham pessoas muito mais bem preparadas, enfim, foi muito bacana, foi uma experiência muito, muito, muito feliz.
Bruna Jones: Já estamos no segundo semestre do ano, mas ainda assim, tem novidades vindo por aí? Algo que possa compartilhar com a gente?
Eduardo Pelizzari: Estou começando a ensaiar "O Mercador de Veneza", uma das poucas comédias do William Shakespeare. É a minha primeira vez montando um Shakespeare, então estou muito feliz. Acho que é um grande desafio para todos os grandes atores, é um dia subir no palco e encenar um Shakespeare, pela relevância, pela importância do dramaturgo em toda a história e pela complexidade dos personagens.
Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Um recado para os meus fãs é isso, acompanhem o meu trabalho, eu faço com muito carinho, com muito afeto, com muita dedicação. É uma das coisas mais importantes da minha vida, então tudo que eu entrego, eu entrego com muita paixão. Eu vibro muito com cada conquista, com cada novo desafio. Então o que eu posso prometer e desejar aos meus fãs é isso, é que sigam acompanhando. E eu agradeço todo o carinho, todo o afeto depositado nessa arte, que eu faço com tanto amor." e se vocês quiserem continuar acompanhando ele nas redes sociais, basta procurar por @dudupelizzari no Instagram, beleza?
Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?
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