terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Bruna Entrevista: 13x01 - Yuri Fulý


Olá, olá... Tudo bem, meus queridos leitores? Então que hoje é dia de começar mais uma temporada de entrevistas aqui no blog, olha que bacana? E pra começar em grande estilo, convidamos o querido Yuri Fulý que esteve na sétima temporada do "No Limite", para saber um pouco mais sobre como foi essa experiência em sua vida. Vem conferir o nosso papo!

Bruna Jones: Quem acompanhou o "No Limite" este ano, sabe que você foi um dos destaques da temporada, o que talvez as pessoas não sabiam naquele momento, era que você é um grande fã da franquia, não é mesmo? Qual foi o seu primeiro contato com o formato e o que você acha que te atraiu tanto para esse jogo? 
Yuri Fulý: Eu conheço o formato do "No Limite" tem muito tempo, desde quando o programa ainda era muito raiz, eu acompanhava o "Survivor" que acontecia fora do Brasil. Fui atrás de comunidades no Orkut que me ajudassem a encontrar onde assistir essas temporadas e inclusive acabei encontrando formas de jogar virtualmente. O formato acabou fazendo parte da minha vida praticamente inteira, desde que me entendo por gente, ainda era criança quando descobri o "Survivor", e de lá pra cá comecei a fazer parte de uma comunidade de pessoas que são muito fãs do formato, então estar no "No Limite" não era ser somente um cara que sabia lidar com o que o programa pedia e sim realizar um sonho que fazia parte da minha vida muito antes de estar lá. Foi muito impactante como um fã de "Survivor" assim como eu e como outros, estar ali dentro daquele jogo.       

Bruna Jones: Aliás, outra coisa que talvez as pessoas não sabem, é que você já jogou e faz parte de uma comunidade online do programa. Você acredita que ter essa experiência e suporte, fez a diferença de alguma maneira na sua participação no "No Limite"?
Yuri Fulý: Eu acredito que fazer parte dessa comunidade que acompanha e joga "Survivor" nas próprias vivências a muitos anos, fez com que eu chegasse um pouco preparado. Eu não olhava para ninguém ali como um amigo meu, todas as pessoas eu sabia que poderia me apegar a elas, que emocionalmente eu poderia ficar fragilizado emocionalmente, mas eu sabia que estava ali pra mandar todo mundo pra casa e acredito que tive esse comportamento por saber como esse jogo deveria ser jogado, isso contribuiu muito para a minha permanência lá, acho que isso foi o que mais me ajudou, o fato de ter vindo desta comunidade.        

Bruna Jones: Por falar nessa experiência de jogo online, tendo agora vivenciado tanto o jogo online quanto o jogo real, como foi realizar esse sonho que tantas pessoas possuem e também representar essa comunidade, você se sentiu pressionado de alguma forma? 
Yuri Fulý: Eu senti muita pressão na minha participação, pois eu não era só um fã do programa, como também, alguém que disse que tinha muita experiência com o ato de jogar, eu sabia que o público esperaria muito de mim, a minha família, assim como meus amigos que fazem parte desta comunidade também esperariam muito de mim, então no momento em que eu quase fui eliminado ali no episódio número quatro, foi muito tenso, pois não estava sabendo lidar com a minha própria cabeça, com a possibilidade de voltar pra casa e perder toda aquela experiência que eu poderia viver nos próximos dias até o programa acabar, então eu tive que cuidar muito da minha cabeça o tempo inteiro para que a pressão não acabasse comigo.     

Bruna Jones: Como eu disse, você é grande fã da franquia e conhece possíveis maneiras que a produção pode mexer com o jogo e coisas que podem acabar sendo incluídas na dinâmica, então, a pergunta é: Você conseguia se desligar do jogo em algum momento? Ficou surpreso com alguma coisa que a produção lançou para vocês?
Yuri Fulý: Eu era muito atento, em alguns momentos talvez as pessoas não percebessem o quanto eu estava atento pelo fato de disfarçar muito, eu tentava fazer piada, alguma brincadeira, para que as pessoas não prestassem atenção no quanto eu estava ligado no jogo. Cada movimentação de câmera eu já imaginava que tinha alguma coisa acontecendo, a cada barulho na floresta eu já sabia que tinha a produção se movimentando e a gente provavelmente iria ter alguma twist entrando no jogo ou ser encaminhado para alguma prova, eu conseguia sacar muito bem quais provas estavam por vir, se seria de resistência, se não seria de grupo e sim individual... Então, eu ficava surpreso com as coisas que vinham para a gente, mas de alguma forma eu também já esperava por elas. Eu também não escondia tudo das pessoas, eu acabava compartilhando para que de alguma forma elas confiassem em mim, elas também ficavam chocadas quando eu falava que iria acontecer alguma coisa e acontecia de fato. Eu não conseguia me desvincular do jogo de jeito nenhum, a minha cabeça não conseguia parar de funcionar, era aquilo ali 24 horas, da hora que eu acordava e ia dormir, estava atento tentando decifrar o que iria acontecer.       

Bruna Jones: Uma coisa que muita gente não entende sobre jogo com voto interno, é que trair é basicamente fundamental para você sobreviver ali dentro. Infelizmente no Brasil isso não é visto com bons olhos por toda  a maneira como os realities foram apresentados e desenvolvidos por aqui... Sabendo de como o Brasil olha e sabendo o que o jogo precisa, como foi para você criar a sua estratégia de jogo pensando no jogo interno e no que viria pela frente no seu pós-No Limite? 
Yuri Fulý: Eu cresci acompanhando jogos onde as decisões eram tomadas internamente no programa, como também cresci assistindo o "Big Brother" e gostando muito de ter o domínio do jogo onde eu poderia votar para decidir o futuro daqueles participantes, só que eu sempre consegui dividir uma coisa da outra, que são formatos e propostas diferentes, e a minha maior proposta na hora da minha seletiva era de querer fazer o público brasileiro aceitar uma nova forma de jogar, não quero chegar lá e jogar do jeito que o público gostaria e sim como gostaria de ser aceito e me idealizei de estar lá. Eu sabia que o público não decidiria nada e eu desliguei completamente a minha cabeça com o que acontecia aqui fora, sobre como iriam me ver, a única coisa que eu queria era jogar o jogo bem jogado estrategicamente, ter domínio do que estava acontecendo e por alguns momentos eu perdi esse domínio quando quase fui eliminado, mas depois disso eu falei que nada iria acontecer sem que eu soubesse, então eu sabia que meu jogo era interno e que não precisava de ninguém que estava fora dele, só precisava das cartas que estavam ali em volta. 


Bruna Jones:
 Inclusive queremos saber... Você obviamente acompanhou o programa quando foi lançado... Acabou ficando surpreso com alguma coisa que descobriu no decorrer dos episódios?
Yuri Fulý: Juro que esse era o meu maior medo, assistir alguma coisa que me chocasse ou me fizesse perceber que eu estava completamente errado com a minha visão de jogo lá dentro, muito mais do que ver como eles me editariam, tinha medo de ver se eu tinha deixado passar informações, se as pessoas esconderam coisas, se eu estava sendo delusional sobre o meu pensando do jogo... Mas analisando tudo o que vi da edição foi muito fiel ao que eu vivi lá dentro, sinto que o programa foi muito narrado pela minha perspectiva, modéstia parte, rs... O que eu consigo entender da edição é muito isso. Eu acho que foi muito fiel a história que eu queria contar e o que vivi lá dentro, então acredito que nada me surpreendeu na edição, tudo o que aconteceu ali eu assisti ou as pessoas me contaram, então posso afirmar que não fui delusional e que tudo estava sob o meu radar e não deixei nada passar.    

Bruna Jones: Antes de participar do programa você já trabalhava com algumas coisas na internet, eventos, etc... Em algum momento você pensou que poderia se prejudicar profissionalmente? E além de buscar realizar um sonho e obviamente, o prêmio final... O que mais você foi buscar nessa experiência?
Yuri Fulý: Eu venho do audiovisual, da internet, dos eventos... E esses lugares onde sempre circulei, não correspondem ao padrão profissional que a gente encontra dentro de escritórios ou de profissões mais burocráticas, então eu sempre soube que teria liberdade para ser eu mesmo como sempre fui em todos esses lugares, sabendo disso não deixei que nada da minha vida profissional me impedisse de viver dia após dia dentro da gravação, me desliguei totalmente sobre como seria a minha vida profissional depois do programa, do que teria deixado para trás, tinha acabado de ser demitido antes das gravações, então eu não tinha nada a perder, fui pro programa pensando no dinheiro que poderia ganhar, no pós também, poder viver de internet, mas não fiquei focado em nada no que deixei para trás e nem pela frente, meu foco era só viver aquilo lá e ganhar qualquer prêmio que pudesse mudar a minha vida. 

Bruna Jones: Infelizmente você não venceu, mas chegou quase lá, estando na grande final da temporada, ou seja, você participou de praticamente tudo o que o programa proporcionou. Qual foi o melhor e o pior momento que você teve ali?
Yuri Fulý: É inenarrável essa experiência de ter chegado naquela final, mais do que vencer o programa, o meu sonho era marcar ele, para que as pessoas comentassem sobre mim quando falassem dele. Pelo o que eu vejo nas ruas, a recepção das pessoas, eu consigo notar que realizei tudo isso. Quando penso que cheguei na final do jogo depois de tudo o que passei, tendo uma história bonita narrada pela edição, me sinto muito orgulho mesmo tendo perdido e feliz por ter perdido por alguém merecedor com uma história de vida incrível como é o Dedé e como também seria a Raia se ela tivesse vencido, mas meu pior momento foi com certeza quando eu quase fui eliminado, os dois dias que tive que lidar com as pessoas dizendo que eu iria ser eliminado, que não queriam fazer nada de diferente, se fechando pra mim e me tratando um pouco de indiferença, foi uma coisa horrível e mesmo com toda a minha frieza para jogar, não tinha o que fazer pois as pessoas não estavam dispostas e queriam me tirar, nunca me senti tão rejeitado e tão de fora como naquele momento, sendo que eu sempre fui muito adaptável e fazendo parte de todos os grupos, ali eu estava muito deslocado. O meu melhor momento foi vencer a prova da semifinal, pois todo mundo já me tinha como derrotado e achando que eu não chegaria na final, mas botei na minha cabeça que eu não iria embora daquela floresta até as câmeras serem desligadas, eu fui pra aquela prova determinado que todo mundo poderia desacreditar de mim, mas que eu só aceitaria ver o Fernando me falando que eu estava na final por causa daquela prova, então quando eu ganhei, me senti curado internamente, esqueci todos os problemas, tudo de ruim que aconteceu na minha vida e foquei no que o Fernando estava falando pra mim, vou lembrar desta cena pro resto da minha vida. Se eu queria esquecer que chorei quando fui excluído, rejeitado ou achei que seria eliminado, com certeza isso aconteceu no momento que venci essa prova, depois de ter visto as pessoas que fizeram aquilo comigo serem eliminadas... Então esse foi o melhor momento de todos.  


Bruna Jones:
 Nos últimos anos, a reciclagem de participantes de reality show virou algo comum na televisão brasileira. Você aceitaria um convite para participar de "A Fazenda" ou "BBB", por exemplo?
Yuri Fulý: A adrenalina de estar em um reality foi sempre tudo o que eu queria para a minha vida, muita gente tem o sonho de passar numa faculdade, ter uma casa própria, ter um carro, mas o meu sonho sempre foi de viver essa adrenalina de ser chamado para um reality, ganhar dinheiro com ele, viver todos os dias como se fossem os últimos, então... Se recebesse essa proposta iria estudar e avaliar para que não me prejudicasse e se fosse benéfico pra mim eu aceitaria sim, até pelo fato de que acredito que o "No Limite" não vai ser o meu último, quero muito participar de algum outro e buscar esse primeiro lugar que não consegui no "No Limite". Quero trazer um bom dinheiro pra casa fazendo o que sei fazer de melhor, que é jogar.      

Bruna Jones: Estamos no começo de 2024, um ano completamente novo e nós queremos saber, tem novidades vindo por ai? Algo que possa compartilhar? 
Yuri Fulý: Esse último ano foi um ano maluco pra mim, pois trabalhei muito até metade do ano e desde as gravações eu estou sem trabalhar, estou vivendo do meu dinheiro que ganhei em terceiro lugar do programa, rs... E tentando fazer as coisas acontecerem aqui na internet, quero muito viver disso e ano que vem vai ser muito incrível pra mim, pois tenho alguns projetos que quero colocar em prática, quero me inserir no mundo da moda, me conectar com pessoas que façam sentido profissionalmente e para a minha vida, mas tem muita coisa vindo por ai... Mas só pro ano que vem. Agora esse final de ano quero muito descansar, estar com a minha família, viajar muito e agradecer ao universo por tudo o que vivi nesse ano.       

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Galera, vocês gostando ou não de mim, muito obrigado por terem lido aqui a entrevista, por terem assistido o "No Limite: Amazônia", foi a maior experiência da minha vida e fiquei muito apaixonado por tudo que vivi lá, sou imensamente e eternamente feliz pela oportunidade que tive de viver essa experiência. Caso o programa volte no futuro, acho que vocês também deveriam viver isso, pois é algo que vão guardar para a vida inteira e vale muito a pena. Mas levem a sério, pois a competição é brusca, agressiva, mas se vocês forem focados vocês chegam até o fim. Um beijão e continuem acompanhando aqui o blog, aproveitando... Também continuem me acompanhando nas redes sociais. Instagram e TikTok são @yurifuly, Twitter é @ofuly_ e o e-mail para contato é fulyassessoria@gmail.com. Muito obrigado!"

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

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