sexta-feira, 29 de julho de 2022

Bruna Entrevista: 11x59 - Guto Sant'Anna


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é cantor, compositor e já teve uma experiência em reality show ao participar da segunda temporada do "The Voice", estou falando do querido Guto Sant'Anna, que aceitou vir aqui conversar um pouco sobre suas experiências profissionais, vem conferir o nosso papo! 

Bruna Jones: Você é um cantor e compositor, mas antes da gente falar mais sobre isso, vamos voltar um pouco ao início de tudo? Como você se interessa pela música e pela área de interesse de fazer uma carreira?
Guto Sant'Anna: Se eu não me engano foi mexendo no violão ainda muito pequeno, com uns oito anos de idade, era violão do meu tio e ele ficava bastante incomodado com isso, então quando fiz doze anos ele acabou me dando um de presente, foi o violão que comecei a minha carreira. Agora a carreira começa quando começa, quando você vê que não consegue fazer outra coisa além da música, rs... As pessoas nascem para ser músicos, não é algo que você possa escolher.  

Bruna Jones: Início da carreira costuma ser um pouco mais complicado, principalmente para quem busca uma carreira artística, seja por falta de oportunidades ou até mesmo por instabilidade financeira... Como foi o início de sua jornada até aqui?
Guto Sant'Anna: Infelizmente a cultura em geral no nosso país, depende muito da formação do nosso povo, então a educação é a base de tudo. Por isso é tão difícil para a cultura, o começo da minha jornada foi de muita ralação, rs... Assim como todo mundo, dificilmente eu conheço alguém que entrou nas artes com o "jogo ganho", pelo menos eu não conheço nenhum, é uma vida de muita ralação.


Bruna Jones: Todo artista costuma ser um pouco projeto e perfeccionista em relação ao seu trabalho, você costuma cobrar mais de si mesmo está compondo ou organizando algum projeto artístico? Se sim, como lidar com isso? 
Guto Sant'Anna: Com certeza. Quando o artista é artista mesmo, ele se cobra bastante. Comigo não é diferente, eu me cobro muito em todos os sentidos, seja na execução de uma música de alguém que falou comigo, uma música que me toca... Procuro fazer com a maior excelência que eu puder, ou seja com as minhas mesmo, algumas lançadas por ai, mas eu tenho sim um projeto de fazer e terminar elas para mostrar essas músicas para vocês, afinal eu já mostrei muitas músicas por ai e agora está na hora de começar a mostrar as minhas também.   

Bruna Jones: A vida de um músico e compositor é feito tanto de talento quanto de criatividade e inspiração, o que costuma inspirar na hora de compor?
Guto Sant'Anna: A minha inspiração sempre veio da minha vida, das situações que vivi, tanto no meu repertorio autoral onde escrevo sobre coisas que vivi, sob a minha ótica de vida, tanto quanto as músicas que toco de outras pessoas, meu lado interprete também é sobre músicas que de alguma forma fazem parte da minha vida.

Bruna Jones: Você chegou a participar da segunda temporada do "The Voice" aqui do Brasil. O que te motivou a se inscrever e concorrer no reality show? 
Guto Sant'Anna: Participei do "The Voice", deixaram o portão aberto e eu entrei, rs... Dei muita sorte pois acho que foi uma edição, não desmerecendo as outras, mas teve um enorme número de talentos naquela edição, muita gente sensacional, fiz ótimos amigos e aprendi muita coisa. Mas a ideia de se inscrever no programa não foi minha, rs... Foi uma amiga minha que falou sobre o programa, eu conhecia apenas o de fora do Brasil, nem sabia que aqui já tinha ou que iria ter, então ela pediu e eu fiz a inscrição, sem esperar nada e olha só? Acabaram me chamando.


Bruna Jones: Você competiu no programa pela equipe Lulu Santos. O que você pegou com ele nesse período em que esteve no programa? 
Guto Sant'Anna: Eu comecei no programa no time do Lulu Santos, mas o Daniel e a Cláudia Leitte também tinham virado para mim. E ai como o bom roqueiro que fui a vida inteira, estava fadado a escolher o Lulu, né? Mas aprendi muitas coisas legais, o Lulu tem uma bagagem fantástica e aprendi muito com a Cláudia também, ela é linda... Um ser humano diferenciado. 

Bruna Jones: Mesmo o foco do "The Voice" não ser explorador o seu lado mais pessoal e privado, estar em rede nacional em um programa de audiência da maior emissora brasileira, é algo que te faz perder um pouco da privacidade, certo? Você não achou que estar, acabar influenciando diretamente ou exposição na sua vida profissional? 
Guto Sant'Anna: De fato eu já tive muitas outras experiências grandiosas, eu sou um cara de muita sorte, tive bastante experiências na música, tocando em grandes festivais como o Rock In Rio, Festival de Verão, fomos convidados pro Planeta Atlântida e infelizmente aconteceu aquela tragédia e não rolou mais, mas eu já vinha dessa blindagem, mas nada te prepara para o tamanho que a Globo é, pro alcance que você tem estando lá, mas... A mesma coisa que sou em cima do palco, eu sou na vida, então não sei se faz muita diferença me ver no palco ou na vida, eu sou muito dedicado a minha arte, se sou artista eu sou em função da arte e não um personagem construído. Não sei então se afeta a minha vida pessoal nesse aspecto. Acho que o artista que tenta separar essas duas coisas acaba encarando mais como um trabalho a música e não como algo que nasceu com você e vai te acompanhar até a morte, então isso não faz muito sentido na minha cabeça. Se você sai na rua, sai como artista, entendeu? Obvio que dependendo do nível de exposição essa coisa é mais complicada, mas o fã está ali e quer aquele carinho, então por qual motivo não retribuir? Eu tive um momento de exposição muito grande, acho que a minha bagagem me ajudou muito a entender, acho que todo artista ou pessoa que se veja nessa situação precisa ser lembrado de onde veio, o que está fazendo e pra onde quer ir, fazendo sempre o melhor, seja em cima do palco ou fora dele. As vezes a gente se surpreende ao ver o quanto a nossa música faça bem para alguém, espero que as pessoas não tenham surpresas pois é o mesmo Guto em cima do palco ou fora dele.   

Bruna Jones: Falando sobre realidades ainda, cada vez mais novos formatos que aparecem e são tendência é continuar crescendo cada vez mais. Se você fosse convidado para participar de um reality de confinamento, por exemplo, você aceitaria? Ou acredita que o "The Voice" já foi uma experiência suficiente? 
Guto Sant'Anna: Na verdade essa disputa sempre existiu, vem desde a galera do Gil, do Caetano, do Chico... Hoje em dia está voltando, nós somos muito abençoados, temos muitos talentos e se esses programas dão espaço, eu dou todo o meu apoio. Agora, se eu estaria em um de confinamento, tipo o "Big Brother"? Não. rs... Isso não, eu sou músico. Ficar preso em casa a gente ficou na pandemia, mas fora o "The Voice" teve outros programas que eu fiz, como o "The Four" na Record, o "Maquina da Fama" no SBT... E se fosse um programa para mostrar a minha música talvez, mas um programa de estar ali apenas por estar ali, acho que a minha vida não seria muito interessante não, rs...


Bruna Jones: Falando em plataforma... Para divulgação de trabalhos, canais dependentes dos meios de comunicação (televisão, rádio, jornais, internet...). Até que ponto você acredita que esses veículos não estão trabalhando do cantor? 
Guto Sant'Anna: Eu não acredito em nenhuma mídia que trabalhe pela arte por si só não, as mídias se trabalham para se manter, um negócio como outro qualquer, se o artista vê vantagem em divulgar o seu trabalho ele vai fazer, mas que vai fazer aquilo somente vendo a parte da arte crescer, acho que não. Inclusive, na minha época quando comecei, não existia redes sociais, então eu considero tudo isso o fato de poder abrir uma live e falar com quem me segue, postar um vídeo no YouTube, tudo isso é um acesso, agora se vai entregar tudo isso, é mais um trabalho das redes mesmo. Eu acho que na atual conjuntura as pessoas possuem bastante ofertas, então eles vão filtrando sobre aquilo que querem, é um momento maravilhoso pra música atualmente pois você pode expor tudo e as pessoas vão filtrando conforme vão querendo ouvir. 

Bruna Jones: Felizmente a gente já está se estabilizando um pouco em relação ao tempo que ficar em isolamento social, isso, temos novidades vindo por ai? Algo que possa compartilhar com seus fãs? 
Guto Sant'Anna: Com certeza, graças a Deus. É uma coisa muito louca tudo isso que aconteceu, eu tive parente que foi embora nessa onda, e ao mesmo tempo que foi muito assustador, espero que tenha servido para todo mundo perceber como somos frágeis e como a vida é um sopro e agora dar muito mais valor. Quanto as novidades, sempre vai ter, a galera que quiser me seguir sempre vai ter muita novidade, rs... A maioria dos shows que faço são shows particulares, então por isso não divulgo muito nas redes, pois não vejo sentido em divulgar algo que não é aberto para o público, mas quando é aberto faço questão de divulgar. As novidades vão ser vídeos, lives que sempre faço quando posso, apesar de não ser uma pessoa tecnológica, como não cresci com isso é sempre um pouco mais difícil pra mim, rs... Mas sempre quando possível eu abro uma live, do jeito que dá com o celular, pois o que interessa pra mim é ver meus fãs mais como colegas, amigos do que como fãs, gosto de ter uma proximidade para que entendam o que faço e como faço, e pra entender principalmente como isso afeta as pessoas. Neste aspecto as redes sociais são maravilhosas.

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E se vocês quiserem continuar acompanhando ele nas redes sociais, basta procurar no Instagram por @guto_santanna ou clicar AQUI para o seu YouTube. Além disso, ele também tem um projeto com o Waltber da Matta, que é @viano.dueto e vocês conferem o canal, AQUI.


Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

segunda-feira, 25 de julho de 2022

Bruna Entrevista: 11x58 - Kwame Sarfo


Olá, olá... Tudo bom, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado é internacional, o que deixa tudo mais divertido ainda. Convidamos o Kwame Sarfo que participou do reality show "The Titan Games" para compartilhar um pouco da sua experiência no programa e também sobre sua vida profissional, foi uma conversa bem interessante e vocês conferem tudo a partir de agora, vem comigo!

Bruna Jones: Você ganhou fama internacional ao participar do programa da Ellen e se tornar o "Push- Up Guy". Como foi para você ser reconhecido por aquele momento e ser lembrado mesmo hoje, tantos anos depois?
Kwame Sarfo: Na época era surreal. Mesmo sabendo que olhando para trás às vezes eu tenho que dar um passo para trás e pense “uau, eu realmente fiz isso, consegui conhecer uma grande celebridade” Quando voltei para NJ e o episódio foi ao ar foi como se eu me tornasse uma celebridade local. E uma vez que fui ao meu país natal, Gana, parecia que o país inteiro sabia! Meu primo não perdeu tempo em compartilhar meu vídeo por aí WhatsApp e Facebook. Estar na Ellen também ajudou a abrir algumas portas para mim. 

Bruna Jones: Em 2019 você acabou participando da primeira temporada de "The Titan Games". O que motivou você a se inscrever no reality show do The Rock?
Kwame Sarfo: Honestamente, antes de descobrir sobre o programa e me candidatar, eu estava escrevendo meu quadro de visão para o ano. Eu queria estar na televisão novamente, mas por algo diferente das minhas habilidades de flexão. É estranho explicar quando vi o folheto de elenco. Eu sabia que poderia entrar no programa, mas também sabia que milhares de pessoas estavam pensando a mesma coisa e se inscreveriam também. Minha motivação para o show era acabar na televisão novamente e iluminar meu país, para ver se eu poderia fazer as minhas manifestações se concretizem e ganhar tudo.


Bruna Jones: Sabemos que todo participante de reality show acaba precisando fazer algumas mudanças sua vida pessoal, a fim de ter mais agilidade em sua agenda e estar disponível para gravar horários. Você teve que fazer grandes mudanças em sua vida pessoal ou profissional?
Kwame Sarfo: Oh sim. E é sempre áspero e desgastante. Felizmente meu trabalho foi compreensivo sobre as tarefas. Eu tive que completar, mas muitas vezes eu teria que enviar um e-mail de folga para obter a hora de ir para um casting ou voar para outro estado para uma audição. Mas eu amei toda a experiência disso. Mesmo que o show não tenha dado certo, apenas sendo selecionado, passando pelas chamadas de zoom, aparecer em entrevistas pessoais me trouxe alegria. Eu realmente amei o processo de tudo. 

Bruna Jones: Estar em um reality é passaporte para o público americano e o mundo inteiro saber mais sobre sua vida de diferentes ângulos, como foi para você lidar com o repercussões geradas durante sua passagem pelo programa?
Kwame Sarfo: Felizmente, posso atestar que tive resultados principalmente positivos dos shows. Claro, você consegue um fluxo de pessoas começando a notá-lo e pedir-lhe favores. Para mim, a parte emocionante foi poder representar meu país de Gana de qualquer maneira positiva possível. 

Bruna Jones: Falando em reality shows, eles são bastante populares nos Estados Unidos e no mundo, em diversos segmentos, incluindo competições musicais como "The Voice", confinamento como "Big Irmão" e competições como "Survivor" e "The Amazing Race" , se você foi convidado para participar de qualquer outra competição, você aceitaria? 
Kwame Sarfo: Se eu fosse convidado, com certeza aceitaria. Eu até ficaria muito animado para acabar em um show como o "Big Brother". 


Bruna Jones: Fora do mundo da televisão, você leva uma vida tranquila como Gerente de Desenvolvimento de Negócios, você acredita que sua trajetória na televisão e como modelo acabou interferindo no seu vida profissional?
Kwame Sarfo: Eu poderia dizer que ambos colidiram em muitos pontos. Mas felizmente com a norma sendo híbrida/trabalho de casa, torna as coisas um pouco mais simples. Agora, meu único problema se estiver participando de um show, seria que tem que ser algo menor que 1 semana devido às minhas obrigações de trabalho. A jornada da televisão também é um grande quebra-gelo quando estou falando com novos clientes porque adiciona emoção e; permite que os clientes sei que sou uma personalidade muito dinâmica. 

Bruna Jones: Você costuma colocar muita paixão e dedicação na parte profissional da sua vida e também na sua vida pessoal e, com isso, você acaba inspirando muitas pessoas ao seu redor e no mundo, mas o que costuma inspirar você em sua vida?
Kwame Sarfo: As maiores coisas que me inspiram são minha família, minha herança e meus sonhos. Meus pais imigraram para os Estados Unidos nos anos 80 e incutiu em mim uma tremenda ética de trabalho. Tudo que eu faço eu sempre quero pintá-los sob os holofotes positivos e garantir que eles sejam atendidos em seus anos depois. Minha herança é enorme para mim. Eu realmente aprendi a amar minha cultura quando fiz 18 anos. Expressar às massas que eu estava representando Gana, não importa onde eu fosse. Eu tenho muitos planos que quero começar em Gana para criar oportunidades para outras pessoas também. Por último, mas não menos importante, estão os sonhos. Se você não tem sonhos, a vida fica mais longa, difícil e desgastante. Gosto de sonhar acordado/pensar em possibilidades aleatórias com as quais posso me envolver. Alguns parecem estranho e todo o caminho lá fora, mas se você atirar para eles, você estará mais perto do que estava teria sido se você não tivesse começado.

Bruna Jones: Atualmente você tem uma plataforma Instagram com mais de 11 mil pessoas seguindo vocês. Conhecendo o poder de influência que você tem, qual é a sua maior preocupação ao compartilhar conteúdo com seu público?
Kwame Sarfo: Às vezes, minhas maiores preocupações são garantir que estou compartilhando conteúdo/mensagens de bom gosto. Você tem que ter muito cuidado com as coisas que você publica hoje em dia porque o que você pode ver como uma piada alguém pode se ofender com isso. Então, geralmente procuro postar coisas otimistas/otimistas. 


Bruna Jones: Aos poucos estamos voltando à nossa rotina depois de dois anos difíceis... Vem alguma novidade? Algo que você pode compartilhar conosco?
Kwame Sarfo: Ahh então por agora as coisas estão um pouco lentas. Mas ainda estou atacando as coisas com a mesma mentalidade. O que posso dizer é que deveria aparecer em uma nova série na Apple chamada Fugue chegando em algum momento de 2023. Quanto aos programas de televisão, nada despertou meu interesse porque a maioria dos programas casting são para namoro, mas estou sempre de olhos abertos. 

Bruna Jones: Eu não poderia terminar esta entrevista sem perguntar: Você já esteve no Brasil? Você gostaria de venha nos visitar quando possível?
Kwame Sarfo: Eu não fui ao Brasil ainda, mas está na minha lista para visitar. Eu adoraria visitar algum dia!! Eu até adoraria possivelmente definir algo ou fazer algumas perguntas para planejar uma viagem para o país de vocês. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha: "Três coisas que eu acredito que todos nós precisamos focar são: Plano, Foco e Fé. Tenha um sonho ou um objetivo e faça o seu melhor para planejá-lo. Você não tem que descobrir tudo, mas em devido tempo e se você continuar pressionando as respostas começarão a vir. Você precisará se concentrar nele de forma consistente. As pessoas podem não ajudar, você ficará desanimado, você pode quer parar, mas apenas continue empurrando. Crie essa disciplina. FÉ. Isso é grande. Independentemente da sua religião ou se você não acredita nela, você precisará tenha fé que outra força virá para ajudá-lo durante aqueles momentos em que você realmente preciso de ajuda." e se vocês quiserem continuar acompanhando ele nas redes sociais, basta procurar no Instagram por @kwamesarfo__ Certo?


Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

sexta-feira, 22 de julho de 2022

Bruna Entrevista: 11x57 - Patrick Dei


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é internacional, o que deixa tudo mais divertido, estou falando do queridíssimo Patrick Dei que veio compartilhar um pouquinho de suas experiências profissionais aqui com a gente, vem comigo!

Bruna Jones: Você ganhou fama internacional quando começou a fazer filmes adultos. O que o motivou a entrar nessa indústria onde os atores nem sempre acabam sendo realmente apreciados?
Patrick Dei: Desde que eu era um garoto no meu país, o pornô gay era muito tabu, e eu sou rebelde, então comecei a sentir alguma atração por fazer isso, pensei que poderia ser muito divertido foder e ser pago por isto. Quando eu era adolescente, decidi começar a posar para fotógrafos na Venezuela um pouco sensual, mas nada pornográfico, acabei postando essas fotos na minha conta do Twitter e assim que me mudei para a Espanha, fui contatado por um produtor de filmes pornográficos e ele me ofereceu para fotografar minha primeira cena em 2017 e depois de pensar por um mês decidi fazer. 

Bruna Jones: Você passou alguns anos na indústria, fazendo vários filmes e se tornando um dos nomes mais procurados de sua geração. No entanto, você acabou deixando sua carreira, o que motivou essa decisão de deixar o pornô?
Patrick Dei: Bom, primeiramente obrigado! Eu nunca me senti famoso, mas acho que era. Fiz pornografia por quase 4 anos e meio e mais de centenas de cenas com diferentes produtores. Mas depois de todos esses anos comecei a não me sentir valorizado e a ter muitas limitações porque eu era estrangeiro e não podia viajar para fora da Espanha e os produtores não estavam me pagando o que eu merecia, porque depois de 4 anos como você diz, eu era um dos nomes mais famosos do mundo do pornô, achei que merecia mais. E decidi me valorizar e simplesmente parar de fazer isso. 

Bruna Jones: Olhando para tudo que você construiu e vivenciou nos anos em que faz filmes para adultos, você diria que foi uma boa experiência em sua vida?
Patrick Dei: Claro! Estou orgulhoso e muito feliz por tudo que fiz na minha vida, porque tudo me colocou aqui onde estou agora na minha vida. Foi uma experiência muito boa e divertida na minha vida e ainda acho que fiz um trabalho muito bom LOL 😂 Conheci pessoas legais e aprendi muitas coisas por estar trabalhando nessa indústria do pornô e isso estará sempre comigo. 

Bruna Jones: Você ainda conseguiu pegar o início de plataformas de conteúdo adulto como "OnlyFans". Você acredita que em algum momento conseguirá explorar a plataforma, mesmo que seja para produzir conteúdos mais sensuais do que explícitos, ou esse é definitivamente um ponto de virada em sua vida?
Patrick Dei: Já fiz tudo relacionado com a vida pornô, agora estou em um momento diferente da minha vida, estou envelhecendo haha... ​​E só quero paz, estabilidade e ser feliz com meu povo e curtir a vida da forma mais simples que puder. Definitivamente é um fim para mim na indústria pornográfica. Porque é claro que fazer pornografia me deu muitas coisas positivas, mas também muitas coisas ruins e problemas. E agora estou no melhor momento da minha vida. 

Bruna Jones: Atualmente você tem feito muito sucesso nas plataformas digitais por causa do seu trabalho como modelo e criador de conteúdo. A profissão hoje em dia é muito mais do que apenas andar em uma passarela ou fazer uma boa sessão de fotos, com o crescimento das redes sociais, também é necessário ter uma boa presença online. Até que ponto isso influencia sua carreira?
Patrick Dei: Engraçado você mencionar isso.... Minhas redes sociais cresceram enquanto eu fazia pornografia, já que saí da pornografia e decidi começar a me preocupar menos com colaborações com marcas de lingerie, e postar mais conteúdo do que gosto de fazer e não tantos poses nuas, meu crescimento nas mídias sociais parou. Há mais coisas como moda e esportes que eu sou apaixonado, mas aparentemente meus seguidores ainda estão esperando por nudes e infelizmente isso não vai acontecer. 

Bruna Jones: Hoje você tem uma plataforma Instagram com mais de 34 mil seguidores, que te acompanham e até te inspiram. Sabendo do poder de influência que você tem, qual é a sua maior preocupação na hora de compartilhar conteúdo com seu público?
Patrick Dei: Eu só quero ser mais eu, existem muitas coisas sobre mim que meus seguidores ainda não sabem! Não sou apenas uma estrela pornô, também sou formado em jornalismo e sou publicitário, trabalho no varejo de moda e também gosto de me manter em forma e manter uma rotina na academia. Só quero compartilhar um cara mais simples que faz coisas simples como qualquer outro ser humano. 

Bruna Jones: Aliás, por causa da sua carreira, você também precisa estar sempre cuidando da sua própria aparência física e cuidando da alimentação e coisas assim, certo? Quais são os principais cuidados que você tem com o seu corpo?
Patrick Dei: É verdade que eu me esforço muito para estar sempre em forma e bem para minhas cenas, mas todos nós sabemos que isso é impossível. Tive tempos melhores e nem tanto, mas estava perdendo muito tempo e saúde tentando parecer sempre perfeito, e isso é impossível. Agora tenho uma vida mais relaxada e faço exercícios e tento manter a forma, mas não me force tanto como costumava fazer.

Bruna Jones: Além das plataformas digitais, outro grande sucesso mundial são os reality shows. Se você fosse convidado para algo como "Big Brother", "Survivor" ou até mesmo "The Voice", você participaria?
Patrick Dei: Eu amo esta pergunta, ESTOU AGUARDANDO ESSA OFERTA! Claro que sim. É um dos meus sonhos participar de um desses formatos, qualquer um deles. Tenho certeza que posso entregar um bom conteúdo para qualquer um deles. Mas o meu favorito com certeza é "Survivor", adoro o formato e tenho certeza que posso ter mais aprendizado para minha vida, do que outros reality shows. 

Bruna Jones: Felizmente, mesmo que aos poucos, estamos conseguindo retomar nossa vida social e profissional, certo? E com isso, projetos podem ser colocados em prática e coisas novas vão surgindo... Tem alguma novidade vindo por aí? Algo que você pode compartilhar conosco?
Patrick Dei: Eu reiniciei minha vida toda depois de terminar com todo o mundo pornô e agora estou focado na minha nova vida, novo emprego e esperando a proposta para estar em um desses reality shows que mencionamos antes hahahaha... 

Bruna Jones: Eu não poderia terminar essa entrevista sem saber primeiro, você já esteve no Brasil? Gostaria de vir nos visitar?
Patrick Dei: Eu nunca fui! 😔 Ainda não, mas está nos meus planos futuros. Eu tenho que visitar seu país, como você sabe sou venezuelano e sempre quis visitar o Brasil, mas ainda não é possível! 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Obrigado por seu apoio sempre sou e sempre serei grato por todas as pessoas que apoiam minha carreira e meu trabalho. Seja você mesmo sempre e faça todas as coisas que trazem felicidade para você." e para quem quiser continuar acompanhando ele nas redes sociais, também tem recadinho: "Se você quiser continuar acompanhando minha jornada nessa vida nesse mundo haha... ​​Minha única rede social é o Instagram @_its_dei_ obrigado mais uma vez! 🙏🏼🥰"

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

segunda-feira, 18 de julho de 2022

Bruna Entrevista: 11x56 - Everton Gaeta


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é o Everton Gaeta, ele fez bastante sucesso na década passada quando começou a trabalhar como modelo e andou realizando diversos ensaios fotográficos e hoje ele está atuando em um cenário um pouco diferente, mas revela se ainda aceitaria participar de um reality show, vem conferir tudo isso e mais um pouco, agora! 

Bruna Jones: Você é formado em educação e atua como personal e coach, além de ter tido uma carreira como atleta e modelo fitness, certo? Mas antes da gente falar mais sobre isso, vamos voltar ao inicio. Qual foi o seu primeiro contato com o mundo fitness? Como foi que você acabou pegando gosto pelo cuidado físico através de treinos e cuidados alimentares?
Everton Gaeta: Vou te falar uma coisa que me aconteceu no passado, eu sofria bullying na escola por ser gordinho e usar óculos, então eu sofria muito com isso... Preconceito, autoestima baixa, não me sentia bem, era esnobado pelas garotas e tal... Ai o meu ponto de partida foi conhecer uma academia, onde acabei sendo abraçado pela professora e acabei me apaixonando pelo ambiente logo de cara, eu falei para ela sobre meus problemas, da minha situação, que estava com a autoestima baixa e um pouco de depressão, e foi ai que comecei a treinar e pegar gosto, eu ia duas vezes pra academia, comecei a aprender sobre alimentação e a intensificar os treinos, e tudo foi mudando, né? Com o tempo foi transformando o meu corpo, tanto de maneira indireta quanto diretamente, tanto na autoestima quanto na parte da saúde, vigor físico e estético. Depois disso fui go go boy, stripper, modelo fitness, competidor e continuei os estudos, pois tentei seguir e dar o exemplo para as pessoas com esse propósito e mudar vidas, pois se eu mudei, também poderia ajudar outras pessoas com isso.              

Bruna Jones: Quando foi que você percebeu que essa área não era apenas um gosto pessoal e um hobby, que você poderia e queria se profissionalizar e ajudar outras pessoas que também buscam uma vida mais saudável?
Everton Gaeta: Logo de cara o meu pai queria que eu fizesse técnico em informática para ganhar dinheiro, ele falava que era uma carreira promissora. Quando eu falei que não, que eu queria fazer educação física, pois estava adorando, gostando e sentindo paixão por isso, que eu queria mudar a vida das pessoas, acabei escolhendo educação física mesmo. Tive um pré-conceito no começo em questão financeira por achar que seria frustrado e não teria condições, mas com o tempo foi provando que era totalmente diferente, é uma área muito promissora, que se realmente você tiver engajamento, propósito e trabalhar bastante, você consegue ganhar uma boa grana. Ai eu fui estudando e aperfeiçoando pela FMU, já peguei gosto de cara logo no primeiro dia, cheguei até a trabalhar em escola, mas o meu gosto mesmo era trabalhar em academia e performance.


Bruna Jones: A gente vive hoje uma era um pouco complicada com as redes sociais, na qual pessoas completamente despreparadas, mesmo não tendo formação acadêmica para isso, ficam dando "ensinamentos" sobre treinamentos e alimentações. Você poderia explicar aos leitores os riscos de seguir orientações sem saber se a fonte é apta para isso?
Everton Gaeta: Essa coisa de buscar informações de maneira errada faz com que a gente se frustre e desiste, ou até mesmo pode ocorrer casos de malefícios da saúde, então ter um bom profissional e um bom acompanhamento e saber como está as suas questões de saúde, morfológicas e fisiológicas, é super importante para você ter um engajamento e um norte, uma direção para você seguir e mudar seus hábitos. Hoje em dia as coisas erradas estão ai, tem muitas coisas erradas como drogas, sedentarismo, má alimentação, depressão, etc... Fatores que interferem na vida saudável e fitness. Só que depende de escolhas e prioridades, depende da pessoa e o que ela quer, se correr atrás de conhecimento, sendo um conhecimento bom, de forma correta e sensata, a maneira correta de se seguir, pois hoje todo mundo gosta de dar sua opinião, né?             

Bruna Jones: Por conta da pandemia que estamos vivendo desde março de 2020, muita gente passou a maior parte do tempo de modo sedentário e, conforme as coisas estão melhorando, estão buscando mudar os hábitos para um estilo de vida saudável. Quais são os cuidados a serem tomados e por onde devem começar ou retomar essa jornada? 
Everton Gaeta: Foi provado que a Irisina que é um hormônio anabólico liberado com a atividade física, ela aumenta e potencializa a imunidade. Então as pessoas tomaram mais ciência disso, que métodos preventivos com atividade física e alimentação, ela aumenta a imunidade e saúde, consequentemente não só a covid quanto outros malefícios de saúde. Então é importante a gente saber e se orientar que a maioria das mortes de covid foram causadas por pessoas com diabetes, sedentárias, com comorbidades... Se tivessem feito atividades físicas sempre, talvez amenizaria e consequentemente teríamos menos mortes. Então assim, pra começar é sempre ideal ir ao médico e fazer exames de checkup, exames de sangue e exames gerais, saber as condições da pessoa, a disponibilidade, o objetivo corporal, se está muito acima do peso para fazer uma reeducação alimentar e atividades físicas, se estiver muito magra um acompanhamento para comer mais com nutricionista e fazer treinos específicos. Então para começar o ideal é sempre fazer um acompanhamento médico.               

Bruna Jones: Aliás, como foi para você esse período inicial da pandemia, onde academias tiveram que ficar fechadas por tempo indeterminado? Você precisou modificar sua rotina pessoal e profissional?
Everton Gaeta: Vou te falar a real, pra mim foi um baque. Eu estava faturando cerca de 30, 40 mil reais por mês e quando veio a pandemia, além de passar por alguns problemas pessoais, com a minha filha e ter tido uma infecção, tive que morar algum tempo com os meus pais para apaziguar a cabeça, eu estava tendo muita oscilação de humor, pois eu gosto muito de viver essa vida intensa de academia, e quando fechou eu comecei a perder renda, perdi quase 80% da minha renda, tendo que me reinventar. Comecei a dar aula online, fazer parceria com a Gympass, dar consultoria e estudar sobre investimentos, comecei a engajar e estudar mais sobre isso, sobre investimentos e ações, e foi bom... Comecei a empreender. Os fatores ruins foi que eu tive que morar com meus pais, pois eu sou uma pessoa bem independente, a gente tinha algumas brigas, coisas de família... E por me sentir meio ócio demais, as noticias ruins sobre morte todo dia, isso afeta um pouco a nossa saúde mental, mas graças a Deus nós voltamos.


Bruna Jones: Quem te acompanha nas redes sociais sabe que você leva uma vida cheia de saúde e diversão. O que te inspira no seu dia-a-dia, seja como profissional educador ou simplesmente como ser humano? 
Everton Gaeta: O que me inspira é saber que o aluno tem resultado comigo, é eu amar o que eu faço, me dedicar todos os dias, pois não é fácil, eu me cobro muito fisicamente, sabe? E o que me inspira é seguir o meu propósito, sou muito devoto a Deus, eu acredito muito na lei da atração do livro "O Segredo", se eu perco um aluno hoje, sei que ganho dois ou três depois, se eu faço um aluno emagrecer, sei que ele me indicará para outras pessoas depois, e é isso... Fazer o que ama e o dinheiro e o resto vem como consequência.         

Bruna Jones: Como eu disse no começo, você também teve uma carreira como modelo. Cerca de treze anos atrás você estava despontando e conquistando um espaço cada vez maior tanto no ramo fotográfico quanto na televisão, como foi que você acabou se interessando por essa área? 
Everton Gaeta: Eu já conciliava, eu era modelo, gogo boy, stripper e professor de ginástica também, sempre gostei de ginástica, eu só não danço, mas tanto step, jumpin, spinning, eu gostava de dar aula. Não era tão valorizado, ganhava pouco na real, era explorado por essas academia de bairro, mas de qualquer forma foi me dando engajamento e conhecimento, eu fui fazendo curso e me aperfeiçoando, hoje eu me considero um professor completo, tanto na parte de coaching de saúde e emagrecimento, quanto de estudos e ginástica. E eu sou um professor de atitude, acho que quando você tem propósito, determinação no que faz e atitude, tudo muda, basta você ter ação e atitude pra tudo na vida. Sobre a minha vida de modelo, eu parei por causa de um relacionamento mesmo, isso fez com que eu parasse de ser modelo fitness, ser dançarino... Mas tudo é fase na vida, né? A gente vai envelhecendo e vai criando outros meios e vontades, hoje não consigo conciliar mais por causa do tempo, mas se aparecer alguma proposta para modelo, fazer fotos, coisas assim, eu volto... Não tem problema nenhum.              

Bruna Jones: Com essa carreira, você acabou tendo a oportunidade de fazer bastante coisa interessante, seja idas em programas televisivos, capas de revistas ou até mesmo viagens... Foi uma boa experiência na sua vida? 
Everton Gaeta: Tudo na vida é conhecimento e engajamento, foi bom, foi ótimo, viajei bastante. Apareci no "TV Fama", apareci em alguns blogs, tive uma enquete no UOL da qual fui vencedor com mais de 33 ou 38 mil votos, fui capa da "G Magazine"... São momentos, histórias para contar, foi bom o tempo que passou, hoje eu não viveria mais disso, mas é isso... A vida é mudanças, cada ano a gente tem pensamentos e conceitos diferentes, tudo muda... 


Bruna Jones:
 Nos últimos anos, os programas de confinamento vem fazendo o maior sucesso na televisão. Apesar de você estar longe da mídia a algum tempo, você aceitaria participar de algo como o "BBB" ou "A Fazenda"? 
Everton Gaeta: Hahaha... Com certeza. Se me chamarem para participar eu iria, só não sei se eu ganharia, pois eu sou um pouco explosivo, sou muito autentico e verdadeiro, né? Se eu não gosto de uma pessoa eu já falo na cara. Mas acho que seria top, seria bacana. Só que esses programas são mais elitizados, tem que estar no meio artístico para entrar. Mas é isso, se aparecer uma proposta... Eu não sou de me inscrever, mas se por ventura acontecer, com certeza seria uma boa.     

Bruna Jones: Felizmente estamos vivendo um período melhor em relação a covid e com isso, novos projetos podem ser executados. Dito isso, tem novidades suas vindo por ai? Algo que possa compartilhar com a gente? 
Everton Gaeta: Eu agora vou começar uma parceria com a Velocity onde vou dar aulas de spinning em estúdio, e também estou engajando para ser personal em Moema, que é um lugar que agrega valor. Uma coisa que aprendi com a vida é que se você se dá o valor, você precisa estar no lugar que vão te dar o valor. Se você quer se valorizar como profissional, você precisa estar no lugar certo, na hora certa, no momento certo e com as pessoas certas. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Busquem sempre cuidar da saúde de vocês, pois a saúde não tem preço. A prioridade da sua vida é a sua saúde. Cuide da sua saúde física e mental, as pessoas ao redor, evitem as pessoas tóxicas e acreditem no seu potencial, mesmo se as pessoas falarem que não e você acreditar que sim, uma hora acontece. E o principal, independente de tudo, o que você é, o que você deixou de ser, não importa... O que importa é ser feliz, a gente só é passageiro aqui." e se vocês quiserem continuar acompanhando ele nas redes sociais, basta procurar no Instagram por @personalewertongaeta, beleza?

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

sexta-feira, 15 de julho de 2022

Bruna Entrevista: 11x55 - Lívia Itaborahy


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E a nossa convidada de hoje é cantora, compositora e já teve uma experiência em reality show ao participar de uma temporada do "The Voice", estou falando da querida Lívia Itaborahy, que aceitou vir aqui conversar um pouco sobre suas experiências profissionais, vem conferir o nosso papo!

Bruna Jones: Você é cantora e compositora, mas antes da gente falar mais sobre isso, vamos voltar um pouco... Como foi que você acabou se interessando pela música e percebeu que gostaria de fazer uma carreira na área? 
Lívia Itaborahy: Minha mãe tocava violão e ela já tinha cantado em alguns bares, mas nunca foi a profissão dela, mas sempre nos encontros de família eu gostava muito de cantar e tocar, inclusive no meio religioso, eu sou espirita e tocava violão antes das preces, etc... Então a ideia da música sempre foi muito favorável. Eu fazia curso de inglês e uma vez colocaram um karaokê e eu tive uma pontuação alta, acredito que isso acabou me instigando a querer cantar mais ao ponto de começar a fazer aula de canto, mas como era uma cidade de interior, a professora vinha de Belo Horizonte poucas vezes e por isso não tive como dar continuidade nas aulas. Mas a música entrou na minha vida através da minha mãe e dos meus estudos com o violão. 

Bruna Jones:
 Início de carreira costuma ser um pouco mais complicado, principalmente para quem busca uma carreira artística, seja por faltas de oportunidades ou até mesmo por instabilidade financeira... Como foi o início da sua jornada até aqui? 
Lívia Itaborahy: Quando eu tinha quinze anos eu ganhei uma aparelhagem para fazer voz e violão, então eu comecei tocando em barzinhos com um professor de inglês que tocava e tinha tudo, então eu fazia a segunda voz para ele, isso com meus quatorze anos, depois com o meu equipamento, comecei a tocar em bares fazendo MPB. De lá pra cá, eu acho que as coisas foram entrando nos eixos, com estudo da música, a apreensão de novos repertórios, viagens, a faculdade também, convites... Eu gosto bastante de participar de festivais da canção e isso me motivou a seguir. Essa foi a minha caminhada, mas já fiz muito barzinho e estudar e participar de festivais, até chegar no "The Voice" que me abriu novos horizontes. E hoje em dia me apresento em bares e restaurantes, com estilos mais sofisticados de quando comecei e com cachês melhores também, rs... E casamentos principalmente. 


Bruna Jones: Todo artista costuma ser um pouco rigoroso e perfeccionista em relação ao seu trabalho, você costuma cobrar mais de si mesma quando está compondo ou organizando algum projeto artístico? Se sim, como lida com isso? 
Lívia Itaborahy: Eu atualmente estou bem tranquila, em outras vezes já fiquei bastante nessa questão de organizar tudo, mas ai você perde um pouco o artístico, né? Você organiza tanta coisa que acaba não ficando presente naquele espetáculo, no show ou naquela entrega. Eu costumo ouvir o repertorio durante a semana antes do show e criar vínculos afetivos com ele para na hora do show estar ligada artisticamente. Pensando um pouco nisso. Gosto também de quando tem produção nos shows conversar um pouco sobre o que é, mas eu sou bem tranquila em relação a isso agora.        

Bruna Jones: A vida de um músico e compositor é feita tanto de talento quanto de criatividade e inspiração, o que costuma te inspirar na hora de compor? 
Lívia Itaborahy: As coisas simples me inspiram muito, sabe? A natureza... Eu fiz muitas músicas para festivais falando sobre a cidade, a paisagem, o cotidiano, etc... E também relações afetivas, toda vez que eu terminava ou por algum motivo, eu compunha. Isso foi uma grande fonte de inspiração, rs...  

Bruna Jones: Você chegou a participar da terceira temporada do "The Voice" aqui do Brasil. O que te motivou a se inscrever e concorrer no reality show? 
Lívia Itaborahy: Eu já assistia o programa desde a primeira temporada, aliás, eu já assistia o "Fama". E aquilo ficou no meu imaginário, participar de um programa de talento... Acho que todo mundo que canta sonha em algum momento participar de algo assim. Eu tinha tentado alguns outros e não tive sucesso, mas na primeira temporada do "The Voice" eu fui pré-selecionada para o programa, mas não fui para a seleção final e isso me chateou demais. Ai na terceira temporada a minha mãe inscreveu um vídeo meu, rs... E eu fui chamada, mas fui sem expectativas até ser selecionada para o programa. O que me motivou foi mesmo esse imaginário coletivo, né? De televisão... A gente que cresceu principalmente na década de 80 tendo a televisão como esse lugar, talvez os jovens de 2010 pra frente nem tanto, mas esse era o lugar que a gente sonhava em ter sucesso. Hoje tenho uma visão diferente, mas o que me motivou foi cantar para mais pessoas, viajar com a música, viver dela, que era o que se prometia, gravar discos e coisas assim.


Bruna Jones: Você competiu no programa pela equipe Daniel. O que você aprendeu com ele nesse período em que esteve no programa? 
Lívia Itaborahy: O programa tem seus técnicos, os reais técnicos que ficam montando os arranjos e coisas assim, então com o Daniel mesmo, ele não dava muita dica não, era mais uma coisa teatral, pois quem organizava tudo era a produção, inclusive o que ele deveria fazer. Infelizmente o contato com esses artistas é muito pouco, não dá para se ter noção dessa ideia de aprendizagem. Talvez eu tenha aprendido mais ouvindo os discos dele com o João Paulo, do que com ele no programa, rs... Mas com os outros técnicos eu aprendi muito, sobre organizar música, cortar, dar ênfases nos fraseados, respiração, enfim... Eles sempre dão dicas valiosas lá.        

Bruna Jones: Mesmo o foco do "The Voice" não ser explorar o seu lado mais pessoal e privado, estar em rede nacional em um programa de audiência da maior emissora brasileira, é algo que te faz perder um pouco da privacidade, certo? E você tendo a sua carreira como professora, em algum momento você não achou que estar em exposição, poderia acabar influenciando direta ou indiretamente na sua vida profissional? 
Lívia Itaborahy: Eu fiquei em algum momento pensando que a minha vida iria mudar, pois eu não tinha conhecido ninguém que já tinha participado do programa antes, mas muda muito pouco, depois que a gente está lá dentro, a gente entende um pouco a dinâmica. Claro, a menos que você seja abordado por alguma gravadora ou um foco de interesse maior, sua vida não muda tanto. E esse vislumbre ele é até um pouco errado, pois a própria emissora consegue te garantir algumas coisas e outras não... Não sei, acho que por mais que eu achasse que iria mudar, não mudou tanto... Talvez o que mudou foi que meus amigos, todos, desde a terceira série e pessoas que me conheciam e eu não via mais, pois eu já vivi em muitas cidades, se reconectaram comigo, buscaram contato e foi legal, como somos poucos por edição, as pessoas acabam torcendo e vibrando... Mas a minha vida profissional não mudou muito, inclusive eu já fazia parte de um circulo intelectual que meio que abominava esse tipo de programa de entretenimento, então eu fiquei com medo deles me acharem muito pop e terem essa falta de interesse em continuar comigo, mas nada mudou não, rs...

Bruna Jones:
 Falando sobre realities ainda, cada ano que passa são novos formatos que aparecem e a tendência é que continue crescendo. Se você fosse convidada para participar de um reality de confinamento, por exemplo, você aceitaria? Ou acredita que o "The Voice" já foi uma experiência suficiente?
Lívia Itaborahy: Acho que eu não aceitaria não, acho interessante, mas a ideia do programa tem somado pouco para o que eu sinta na vida. Talvez seria bom para viver experiências, mas quando entra o jogo da televisão assim, isso não mexe mais comigo não. 


Bruna Jones:
 Falando em plataforma... Para divulgação de trabalhos, cantores dependem dos veículos de comunicação (televisão, rádio, jornais, internet...). Até que ponto você acredita que esses veículos influenciam no trabalho do cantor? 
Lívia Itaborahy: Olha, depende do cantor e do trabalho. Eu acredito que é uma ferramenta poderosíssima e que quanto mais você consiga explorar dela a favor do conteúdo, é melhor. Eu utilizo algumas plataformas e acho ainda que dentro da cultura, da arte, da música, do teatro, da dança... A gente ainda não tem essas plataformas organizadas de uma maneira eficaz. Se você chega em uma cidade nova e digita na internet, no Instagram, você não sabe muito bem o que está rolando naquela cidade ou local, então poderia ser mais eficaz. Mas para trabalhos, gravar e divulgar, são boas as plataformas, as pessoas conseguem ter contato, gravar a sua música e formar pequenos públicos, gerando um mercado mais artesanal que ao mesmo tempo é na base do interesse e não estar em um monopólio de uma gravadora por exemplo, enfim... Por ai... Mas acho que o cantor não tem que se moldar na venda para fazer a arte, ele precisa ser artista e depois escoar esse trabalho, eu vejo que o contrário tem acontecido e pessoas que compunha coisas belíssimas, hoje estão fazendo músicas plásticas e pensando pouco sobre sua arte, pois estão mais preocupados na divulgação, na plataforma, no retorno e pouco nos encontros, eu acho...              

Bruna Jones: Felizmente a gente já está conseguindo se estabilizar um pouco em relação ao tempo que precisamos ficar em isolamento social, dito isso, tem novidades vindo por ai? Algo que possa compartilhar com os seus fãs?
Lívia Itaborahy: Eu estou com um trabalho de Mercedes Sosa que eu queria muito rodar o Brasil com ele, é uma homenagem, pois Mercedes Sosa é meu objeto de estudo no mestrado, então é um trabalho que gosto mundo e gostaria de compartilhar. Quero gravar um disco com canções de alguns compositores que venho fazendo curadoria já fazem cinco anos, mas é um processo lento no qual estou tranquila nele, ainda para entender esses rumos, não os das músicas, os meus próprios, se isso vai caber em questões de lançamentos e coisas do tipo. 

Bacana a nossa conversa não é mesmo? E ela ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "A música e o estudo liberta. È um contato muito precioso com lugares muito preciosos também, aquela música que te toca... Então quanto mais sensíveis a gente for, mais abertos a gente for para escutar músicas diferentes, de outros tempos, de outras sociedades, países... Quanto mais a gente abrir esse repertorio de escuta, maior vai ser a nossa organização interior, para se conectar com cada coisa no seu tempo. Acho que essa seria a ideia que está me pegando no momento, onde o todo importa mais que o um, ou o somente um estilo. Esse agronegócio da música, cultivando apenas uma coisa não traz riqueza ou amplia nossos horizontes. Então a gente precisa diversificar o plantio e a colheita também." e se vocês quiserem continuar acompanhando ela nas redes, basta procurar no Spotify por Lívia Itaborahy ou no Instagram @liviaitaborahy_oficial e para contatos profissionais, é só enviar um e-mail para liviaitaborahy@gmail.com, beleza???


Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

segunda-feira, 11 de julho de 2022

Bruna Entrevista: 11x54 - Lee Dahlberg


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado é internacional, o que deixa as coisas um pouco mais divertidas, não é mesmo? Convidamos o super modelo Lee Dahlberg, para conversar um pouco sobre a sua carreira como modelo, designer e também de uma participação bacana que ele teve em um programa líder de audiência, vem conferir!

Bruna Jones: Você tem uma carreira artística bem diversificada, sendo ator, modelo e até designer, mas antes de falarmos mais sobre isso, vamos voltar... Como você acabou se interessando por uma carreira artística?
Lee Dahlbert: Eu cresci em uma pequena ilha no norte da Flórida chamada Amelia Island. Fui criado por minha mãe e minha avó em seu estúdio de dança. Lá eu aprendi a cantar, dançar e desenhar cenários. Minha mãe e minha avó se chamavam Julanne e a escola se chamava Escola de Dança de Julanne. É esse playground incrível em que cresci que me inspirou a seguir nas artes mais tarde na vida. Na escola quando eu era um acadêmico, eu estava destinado a ir para a faculdade de direito. Percebi então que meu coração não estava nesse campo e então escolhi um caminho diferente. Tive a sorte de ter a oportunidade de modelar em todo o mundo nas últimas 3 décadas. Trabalhei com algumas das maiores marcas de moda e artigos de luxo em todo o mundo. Já viajei para dezenas de países e conheci pessoas incríveis ao longo do caminho. Durante o qual pude iniciar algumas pequenas empresas. Comecei uma agência de publicidade com dois dos meus melhores amigos. Lá eu fui capaz de criar conceitos e vê-los se concretizarem. Mais tarde desenhei uma linha de joias baseada em “uma banda de rock faz uma banda de rock”. Essa empresa deu a volta ao mundo e acabei fazendo um acordo com Mark Cuban no "Shark Tank" da ABC. Também comecei um negócio de móveis e arte personalizados em um estúdio chamado YouSonofaBench. Aqui faço móveis e arte com itens recuperados que são frequentemente encontrados no lixo. 

Bruna Jones: O início de carreira costuma ser difícil, principalmente para quem busca uma carreira artística, seja por questões financeiras ou mesmo por falta de oportunidades. Como foi o início de sua jornada para poder firmar seu nome com as grandes marcas que representou?
Lee Dahlbert: Comecei minha agência de publicidade com meus dois melhores amigos por acidente. Conheci um cliente que tinha um projeto enorme e eles gostaram das minhas ideias durante uma reunião de almoço numa segunda-feira. O cliente presumiu que eu tinha uma grande empresa, mas na verdade eu estava trabalhando em casa sozinho do meu sofá. Então procurei meus dois melhores amigos e em quatro dias, na sexta-feira, criamos uma empresa chamada ROCK GROUP. Meu sócio se chamava Roch Nakajima e ninguém conseguia pronunciar o nome dele, então o apelido dele era "Rock". Eu disse aos meus amigos que ROCK GROUP soava melhor que Lee Group ou Doug Group e então foi decidido o nome. Enquanto estava na minha agência de publicidade, também criei minha empresa de joias por acidente. Eu estava ajudando um cliente com seus projetos e desenhei um esboço de algo que eu queria criar para mim. Eles perguntaram se era um relógio e eu disse: "não, é apenas uma pedra em uma pulseira e eu vou chamá-los de Rock Bands". Simples assim, a empresa começou. 

Para poder ir atrás deste sonho vendi a casa que tinha acabado de construir para conseguir os fundos de produção. ROCK BANDS de Lee Dahlberg mais tarde seriam vendidas em NEIMANS, Saks, Macy's e Bloomingdale's em toda a América. Eles também seriam apresentados na televisão, filmes e nos pulsos de centenas de celebridades ao redor do mundo. Meu workshop YouSonofaBench também começou por necessidade e sorte. Eu morava em um bairro muito influente e meus vizinhos jogavam coisas muito inusitadas no beco do lixo. Eu passava de bicicleta e pegava materiais interessantes e tentava transformá-los em algo único. Eu daria a eles uma segunda vida e depois encontraria um novo lar para eles vendendo meu novo design. Comecei a colocar meu trabalho em galerias de arte em todo o sul da Flórida e criei um nome para mim que mais tarde se tornou a oficina YouSonofaBench. Tive muita sorte que meus sonhos se transformaram em pequenos negócios. Minha vida é muito pouco convencional e, portanto, meus pequenos negócios também. Ainda hoje, enquanto construo minha casa que também é um estúdio fotográfico chamado Dahl•House Studio, toda inspiração vem primeiro em um sonho. E assim como minhas empresas, acredito que esse é o melhor lugar para começar.

Bruna Jones: Você é modelo há mais de 30 anos, certo? Como quase tudo no mundo, a carreira também evoluiu ao longo dos anos, hoje em dia muita coisa acaba virando pelas redes sociais da internet. Você acredita que as ferramentas atuais oferecem melhores oportunidades e uma maneira mais fácil de se tornar famoso no mercado publicitário?
Lee Dahlbert: Na verdade, eu tenho modelado por 33 anos este ano. Comecei aos 15 anos com uma empresa chamada Venus Swimwear onde eu era o background masculino. Eu geralmente era apresentado como salva-vidas ou banhista em todos os catálogos. Enquanto modelava durante minha adolescência e meus 20 anos, nunca imaginei que ainda estaria na indústria aos 40... Muito menos, mais ocupado do que nunca! Tenho a sorte de dizer que modelar ainda é meu trabalho em tempo integral. A indústria sempre passa por mudanças. O visual da temporada parece flutuar a cada novo ano. Morei em Londres no final dos anos 90, quando o visual era heroí chic. Eu era bronzeado e musculoso e eles me chamavam de "cowboy" porque não tinham ideia do que fazer comigo e eu não me encaixava nesse molde. Eu vi o visual ir do clássico bonito, ao editorial, ao andrógino, para as pessoas do dia a dia e vice-versa. Hoje é muito influenciado pelas redes sociais. Confio nas minhas mídias sociais para alcançar novos clientes e mostrar trabalhos anteriores. Gosto da nova tecnologia e estou aberto a ela. Alguns na indústria pensam que o mundo da moda foi diluído por esse novo influxo da mídia moderna. Eu escolho abraçar a mudança. 

Bruna Jones: Falando em redes sociais, você tem atualmente uma plataforma no Instagram com mais de 50 mil seguidores. O que lhe dá a oportunidade de alcançar pessoas de todo o mundo com seu conteúdo, tendo isso em mente, o que você quer compartilhar com todas essas pessoas que te admiram?
Lee Dahlbert: Entre todas as minhas plataformas, tenho mais de 250.000 seguidores para compartilhar minhas experiências de vida malucas. Cada um deles tem finalidades diferentes. Minhas empresas são apenas para divulgar minhas ideias e talvez inspirar algum DIY ou alguma criatividade. Espero que minhas joias e minha arte se conectem com as pessoas e elas queiram compartilhá-las com amigos e familiares como presente ou para si mesmas. Minha página pessoal é apenas um diário visual da minha vida. Eu nunca tento me levar muito a sério e sempre me lembro da sorte que tenho por estar aqui nesta indústria por tanto tempo. Eu tentei permanecer humilde enquanto cresci em minha pequena cidade sendo criado por duas mulheres incríveis que me ensinaram melhor do que me levar muito a sério. Sou inspirado diariamente por pessoas de todo o mundo nas mídias sociais e só posso esperar despertar a criatividade nos outros com minhas reflexões. Também espero espalhar uma mensagem saudável sobre alimentação saudável, exercícios e risadas a cada momento que puder. Acredito que esta seja a melhor fórmula para a vida. 

Bruna Jones: Imagino que ao longo de sua carreira você tenha várias histórias divertidas e curiosas de bastidores de ensaios fotográficos ou desfiles de moda, certo? Você poderia compartilhar algum que se destacou para você?
Lee Dahlbert: Tive muita sorte de viajar, conhecer pessoas interessantes e participar de eventos que sinceramente nunca deveria ter podido fazer de outra maneira. No início da minha carreira de joalheria eu ia a festas onde estavam celebridades mas não era convidado. Eu ia até a porta com confiança e explicava que eu era Lee Dahlberg do Rockgroup... Eles presumiriam que eu quis dizer que eu estava de fato em um grupo de rock e apenas não disse o nome da banda. A mistura de confiança e deixar meu cabelo crescer foi o suficiente para me colocar no Emmy, no Oscar, no Grammy, na mansão dos playboys e dezenas e dezenas de outros eventos formais que eu não tinha o direito de estar em primeiro lugar. Eu tenho centenas e centenas de fotos com celebridades onde eles estão usando minhas joias e dando o sinal de rock. Isso se tornou uma tradição quando eu colocava minhas joias em alguém e dizia: "agora que você está com minha rock band... Quero ver seu rockstar interior". Eles jogavam o sinal com a mão do rock-on e assim minhas jóias estariam presentes na foto e eu teria uma reação natural deles. Este é um truque que aprendi na ID Magazine, onde eles pegaram a simples e comum "piscadela" cotidiana da cultura. Todos na capa deveriam dar sua melhor piscadela. Essa simples ação pareceu deixar as celebridades à vontade. Assim como o simples sinal de mão de roqueiro quando se tratava de minhas fotos. 

Bruna Jones: Falando em publicidade, você esteve no "Shark Tank" em 2012. Como foi essa experiência para você?
Lee Dahlberg: O Shark Tank foi uma experiência interessante no mínimo. Indo para o show eu tinha um roteiro muito bem elaborado. Eu também tinha uma arma secreta. Apenas um produtor sabia que eu trouxe um convidado celebridade comigo. Assim que soube que eu estaria no programa, liguei para meu amigo Robin Leech de "Os Estilos de Vida dos Ricos e Famosos". Este foi um show nos anos 80 e 90 que esteve no horário nobre da televisão ABC por 17 anos. A geração de hoje pode conhecer os "Cribs" da MTV... Esse show foi uma espécie de remake de "Rich and Famous". Eu trouxe Robin comigo como uma brincadeira, onde ele poderia listar todas as celebridades que usam minhas jóias sem que elas pareçam cafonas. Foi muito eficaz. Eu fiz meu arremesso de quatro minutos e os tinha. Mas então me apoiei na porta que havia entrado momentos antes e disse: "Tubarões, minhas ROCK BANDS são muito populares no mundo das celebridades, mas você não precisa acreditar na minha palavra!" A porta se abriu e Robin com sua voz muito reconhecível soltou um discurso que eu havia escrito para ele. Foi mais ou menos assim, "isso mesmo tubarões, rock bands de Lee Dahlberg são a coisa mais quente a chegar a Hollywood desde Champagne. Eles estão nos pulsos de Bono, Johnny Depp, Jack Nicholson, Brad Pitt, Angelina, o presidente Bill Clinton e eu... Robin Leech" (enquanto ele levantou a manga para revelar que também está usando um)... Ele continuou, "se você quer desejos de champanhe e sonhos de caviar"... (seu slogan de assinatura)... "então sugiro que você faça negócios com o menino." Então deu meia-volta e saiu do palco por onde viera. 

Isso fechou o acordo para mim e eu negociei um grande acordo com Mark Cuban e Daymond John. O negócio era administrar minha joalheria e licenciar os nomes que eu possuía de ROCK BANDs, ROADIES e GROUPIES. Eles deveriam me dar $ 100.000 adiantados por 40% da minha empresa. Mal sabia eu na época que os Sharks e o show não cumpririam nenhuma de suas promessas. Dois meses depois, sem nenhum contato, seus advogados me ligaram para dizer que o acordo foi cancelado sem nenhuma razão. Eles me deram zero ajuda e zero dinheiro. Agora como história de fundo, desde o ano 2000 eu tinha mais um emprego. Trabalhei para uma família muito rica por 21 anos. Trabalhei para um benfeitor que herdou US$ 500 milhões. Seu nome era Gunther IV e ele era um pastor alemão. Eu tinha sido contratado para ser o porta-voz do cachorro mais rico do mundo e tinha feito isso nos últimos 21 anos. (O documentário desta história que protagonizo sai ano que vem em um serviço de streaming muito popular). Então, quando o "Shark Tank" e a rede tentaram desistir do meu acordo, tive que pensar fora da caixa para me defender. Entrei em contato com meu chefe, o cachorro mais rico do mundo e consegui uma ajudinha para poder criar a manchete: "Cão para processar tubarões". "O empresário Lee Dahlberg entra no "Shark Tank", onde eles mentem para ele e quebram o contrato imediatamente após a exibição do programa. Lee não podia se defender, então foi até seu chefe, o cachorro mais rico do mundo, e contratou um advogado para processar o "Shark Tank"." É claro que o show me esperou e causou tantos atrasos que acabei abandonando minha ação. Aprendi muito participando do programa e embora minha empresa tenha se beneficiado por um curto período de tempo apenas pela publicidade não durou muito. Recentemente, reformulei toda a minha empresa e o site AQUI. Hoje a empresa é apenas eu direto ao consumidor. Atualmente, estou procurando parceiros de negócios para avançar e relançar a empresa completamente. Estou trabalhando em um documentário sobre minha pequena empresa de joias dos sonhos, ROCK BANDs, de Lee Dahlberg. Confira AQUI o trailer. 

Bruna Jones: Como eu disse no início, você também tem uma carreira como designer, trabalhando tanto em design de móveis quanto de joias. Em ambos os tipos de projetos, é preciso talento e inspiração para ter sucesso, o que costuma inspirar você em sua vida e trabalho?
Lee Dahlberg: Quanto à minha empresa de joias, me inspirei no significado das próprias pedras. Não é apenas "um rock on a band" que faz uma ROCK BAND, é a história e a história das pedras que eu uso. Cada ROCK BAND de Lee Dahlberg vem com o significado da pedra em uma pequena bolsa individual. Esta carta de significado é um pouco de ciência, um pouco de folclore e um pouco de espiritualidade. Como designer de qualquer tipo, acredito que contar histórias é o objetivo final. E com cada peça de arte e mobiliário que produzo na oficina YouSonofaBench, concentro-me em trabalhar com materiais recuperados. Adoro a ideia de usar coisas que são descartadas e criar peças novas e únicas. A ideia de dar uma segunda chance na vida a algo destinado ao depósito de lixo é emocionante para mim. Minha arte sempre tem um significado mais profundo também. Eu tenho muitas séries no meu site. Eu mostrei em 16 Art Basels. Minha última série se chama Amer•Iconic. Mesclar duas fotografias que não pertencem uma à outra. O nome da série também é a fusão das palavras americana e icônica. Eu monto meus desenhos, não em telas, mas em pedaços de carros clássicos e sinais de trânsito caídos. Esta série é definitivamente a fusão entre minha arte e minha fabricação de móveis. Uma das minhas primeiras peças a vender da série está pendurada na Andy Warhall Gallery em Pittsburgh, Pensilvânia. Tenho dezenas de peças em todo o sul da Flórida em galerias. Também tenho duas galerias domésticas que convido os colecionadores a verem por si mesmos. Todas as minhas séries de arte podem ser vistas AQUI. 

Bruna Jones: Artistas tendem a ser muito perfeccionistas com seus próprios trabalhos e isso muitas vezes acaba atrapalhando alguns projetos. Você costuma ser mais autocrítico? Se sim, como você lida com isso?
Lee Dahlberg: A beleza do que faço é que sempre começa como materiais descartados. A pressão pelo perfeccionismo não existe. Quando você literalmente encontra alguma coisa no lixo, a pior coisa que pode acontecer é que ela acabe de volta ao lixo. Eu não acredito que eu já tenha ficado insatisfeito com uma peça que acabou na beira da estrada. Isso é incrivelmente libertador como artista e me dá muito poucas limitações no meu trabalho.

Bruna Jones: Felizmente, mesmo que aos poucos, estamos conseguindo retomar nossa vida social e profissional, certo? E com isso, projetos podem ser colocados em prática e coisas novas vão surgindo... Tem alguma novidade por vir? Algo que você pode compartilhar conosco?
Lee Dahlberg: Durante a pandemia aprendi a criar aventuras para manter minha paz de espírito. A indústria da moda havia parado, então me concentrei em arte, bricolage e design de móveis. Eu havia comprado minha casa em 2019, pouco antes de toda a loucura começar. Minha casa literalmente salvou minha vida durante a pandemia. Concentrei-me em construir qualquer coisa e tudo o que eu teria um sonho. Isso me ajuda a superar as provações e tribulações que ocorreram durante a quarentena. Meus projetos me mantiveram motivado, me manteve em movimento e manteve minha mente clara. Sem que eu soubesse, centenas e milhares de pessoas estavam me assistindo trabalhar nesses projetos de bricolage e empreendimentos criativos em minha casa. As redes sociais compartilharam minha história com um grande público. Este estagiário levou clientes de moda a me procurar para produzir sessões de fotos em minha casa recém-melhorada. Foi aqui que nasceu o Dahl•House Studio. Agora, a única coisa que me mantinha vivo era, na verdade, me pagar de volta. Minha casa tornou-se um local onde os clientes podiam enviar todos os seus produtos para mim e ter fé que eu poderia não apenas fotografar o catálogo inteiro, mas também modelar nele e criar cenários com minhas construções. Isso significava que eu poderia criar qualquer design exterior e interior que eu pudesse imaginar. E eu teria uma renda fazendo algo que amo. Muitas empresas fizeram exatamente isso. Eles me enviaram toda a linha e eu fotografava catálogos do espaço que criei na minha casa única. Você pode ver o Dahl•House Studio AQUI ou no Instagram: @Dahl_House_Photo_Studio 

Bruna Jones: Não poderia terminar esta entrevista sem perguntar: Você já esteve no Brasil? Gostaria de nos visitar quando possível?
Lee Dahlberg: Eu não estive no Brasil. Eu sempre quis. Tenho muitos amigos brasileiros que adoro. Todo brasileiro que já conheci tem uma energia maravilhosa e parece realmente curtir a vida. O Brasil produz algumas das mulheres mais bonitas do mundo e por isso serei eternamente grato :-) 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Crescendo no estúdio de dança da minha mãe e avó, aprendi que a imaginação é a ferramenta mais poderosa da vida. É impossível ficar triste quando você tem um reino que você criou ao seu redor. É impossível ficar sozinho quando você tem um elenco de personagens que apoia você e suas aventuras. É impossível ser pobre quando a imaginação enriquece cada pensamento seu. A imaginação é o amor colorido que você compartilha com os outros. Cada um de nós deve tirar o máximo proveito de nossa mente e criar nossa própria bela tela desta vida." e se vocês quiserem continuar acompanhando ele, basta clicar AQUI para conferir o seu site, no Instagram é nas seguintes contas: @LeeArthurDahlberg,  @RockBandJewelry, @YouSonofaBench e @Dahl_House_Photo_Studio. No TikTok é @LeeDahlberg, noTwitter é @LeeDahlberg e no Facebook é @LeeDahlberg. 

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?