Olá, olá... Tudo bom, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é internacional, o que deixa tudo ainda mais divertido. Convidamos o querido ator James Redmond para conhecer um pouco mais da sua carreira e também conferir algumas curiosidades e experiências que ele teve ao longo dos anos. Vem conferir comigo!
Bruna Jones: Você tem uma vasta carreira artística com diversos projetos como ator, comediante, apresentador, etc... Mas antes de falarmos mais sobre isso, vamos voltar um pouco ao início? Qual foi o seu primeiro contato com o mundo das artes cênicas e o que o motivou a seguir carreira nele?
James Redmond: Bem, como todos os artistas, comecei como fã. Eu particularmente adorei os filmes dos "Beatles" e de "James Bond" que meu pai me apresentou, mas foi uma comédia britânica chamada "The Young Ones" que me fez atuar, fazendo imitações dos personagens na aula, aos 12 anos. Tive uma gagueira terrível, mas descobri que ela desaparecia quando cantava ou falava com a voz de outra pessoa. Suponho que as risadas dos meus amigos foram a primeira centelha. Eu era mediano em todas as matérias acadêmicas, mas não era bom em nada, então isso me fez pensar. Minha mãe me inscreveu para uma peça da escola, aulas de coral e bateria.
Bruna Jones: Sabemos que construir uma carreira artística é mais complicado do que outras áreas profissionais, principalmente no início, quando é preciso passar por muitos testes e criar conexões. Como foi o início da sua jornada? Quais foram as principais dificuldades que você encontrou ao longo do caminho?
James Redmond: Receio dizer que o começo foi fácil para mim, tive muita sorte. Não estudei em escola ou universidade de teatro. Fiz cerca de uma dúzia de comerciais de televisão como modelo e o diretor de elenco da "Hollyoaks" viu um e me convidou para o meu primeiro teste. Fui escolhido e aprendi a atuar ao longo de 4 anos de trabalho. Os diretores e meu melhor amigo, o ator, Ben Hull, me ensinaram tudo o que sei sobre televisão.
Bruna Jones: Como disse acima, você tem uma vida artística vasta e experiente e um dos principais ingredientes para uma carreira de sucesso nesta área, acredito que seja a criatividade e a inspiração. O que te motiva na hora de contar uma história ou compor um novo personagem?
James Redmond: Sou um grande fã de outros atores e comediantes, mas acho que a motivação vem de dentro. Quando leio um bom roteiro ou tenho uma ideia para um novo stand-up, só quero criar, não parece em nada com trabalho, mas sim, linhas de aprendizagem!
Bruna Jones: Você tem muita experiência no palco devido às apresentações de stand-up comedy. O que te motivou a buscar esse aspecto do humor e qual foi a coisa mais inusitada que já aconteceu com você durante uma apresentação?
James Redmond: Sou obcecado por stand-up desde que assisti "Delirious", de Eddie Murphy, no início da adolescência e tenho assistido programas de comédia ao vivo pelo menos uma vez por semana desde os meus 20 e poucos anos e sempre quis experimentar. Temos sorte de ter milhares de clubes de comédia aqui na Inglaterra. Muitas coisas malucas podem acontecer em shows de comédia, as luzes ou o som podem ser cortados, o público pode se ofender, incomodar, ficar em silêncio, começar a falar ou até mesmo sair, mas a coisa mais incomum que encontrei são as mães que amamentam. Há uma grande empresa chamada "Screaming With Laughter" aqui em Londres. Eles organizam shows diurnos para pais e bebês, então o nome é perfeito. Os adultos riem e os bebês gritam.
Bruna Jones: Sabemos que a forma como o humor é feito mudou ao longo dos anos, muitas coisas que antes eram aceitas como comédia não são mais tão bem-vindas, e você acabou passando por vários desses momentos de mudança, certo? O que você pensa sobre isso? Você tende a se adaptar conforme as mudanças ocorrem ou acredita que o humor é gratuito?
James Redmond: Sim, é muito mais fácil ofender quem tem menos de 30 anos, mas nunca fui tão nervoso ou polêmico, então não tive que me adaptar tanto quanto alguns. O humor deveria ser gratuito, sim, mas prefiro zombar de mim mesmo ou de pessoas que o merecem, em vez de generalizar ou atacar as minorias.
Bruna Jones: Atualmente o cenário operacional tem evoluído muito graças às inúmeras plataformas que surgem a cada ano, como Netflix, Disney+, HBO Max, etc... Proporcionando uma audiência em todo o mundo. Sabendo disso, como é para você ter essa noção de que sua imagem é influente no mundo todo, que neste momento alguém no Brasil, por exemplo, pode estar conferindo um de seus projetos e se emocionando de alguma forma?
James Redmond: É incrível, mas só estou realmente ciente de um público fora do Reino Unido quando recebo mensagens no Instagram e no YouTube ou taxas repetidas no exterior! É uma pena que o mundo e as culturas estejam a encolher e a fundir-se, mas a vantagem é que podemos consumir arte de quase todo o lado.
Bruna Jones: Ao longo de sua carreira você teve a oportunidade de interpretar diversos tipos de personagens e até histórias de diversos gêneros, como comédia, drama e até algo mais voltado para o terror. Existe um tipo de personagem que você mais gosta de interpretar?
James Redmond: Normalmente sou escolhido como um encantador ou brincalhão confiante e adoro esses papéis, mas também gosto das histórias mais emocionantes e dramáticas. Eu nunca interpretei um vilão, mas acabei de fazer um teste para um grande papel, então cruzei os dedos para conseguir o emprego.
Bruna Jones: Artistas tendem a ser muito perfeccionistas com seus trabalhos e isso muitas vezes acaba atrapalhando alguns projetos. Você costuma ser mais autocrítico? Se sim, como você lida com isso?
James Redmond: 100%! Nunca fico feliz com uma tomada e nunca saio do palco pensando que acertei, mas ainda adoro trabalhar. Mesmo quando tenho dificuldade em um show de stand-up, fico desesperado para voltar ao palco e tentar novamente. Acho que é melhor assim, as pessoas que se acham perfeitas param de trabalhar, aprender e melhorar. De qualquer maneira, eles nunca são e o público os abandona muito rapidamente. A arrogância é quase ilegal aqui!
Bruna Jones: Estamos quase chegando ao segundo semestre, mas mesmo assim sempre há tempo para novos projetos. Alguma novidade está chegando? Algo que você possa compartilhar conosco?
James Redmond: Na verdade não, agora tenho uma filha de 3 anos e os arrependimentos mais comuns dos idosos são trabalhar muito e não passar tempo suficiente com os filhos, por isso estou fazendo o meu melhor para ficar em casa e aprender a ser pai. Eu faço shows de stand-up 2 ou 3 noites por semana e faço testes para trabalhos de atuação de curta duração, mas não quero fazer turnê ou passar 6 dias por semana filmando fora de casa novamente ainda.
Bruna Jones: Não poderia deixar de encerrar esta entrevista sem antes perguntar: Você já esteve no Brasil? Gostaria de vir nos visitar quando possível?
James Redmond: Sim e me apaixonei por vocês. Passei 3 dias no Rio de Janeiro e 11 na Bahia, em 2008. Sempre sonhei em visitar e tive uma namorada brasileira de 20 e poucos anos. É um país tão bonito e com uma grande mistura de etnias e culturas. Também sou um grande fã de futebol, então o Maracanã parecia a Meca para mim.
Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Eu tenho algum fã brasileiro? De quais programas vocês me conhecem? Eu adoraria ouvir de vocês, envie-me uma mensagem no Instagram para @jamesredmond1." bacana né? E se vocês quiserem entrar em contato profissional com ele, basta enviar um e-mail para o seu agente no info@gardnerherrity.co.uk, beleza?
Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?
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