Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é o talentosíssimo Rogério Midlej, que aceitou vir aqui compartilhar um pouco de suas experiências profissionais na música com a gente, foi uma conversa bem bacana que vocês conferem tudo, a partir de agora, vem comigo!
Bruna Jones: Você é um cantor e compositor de sucesso, mas antes da gente falar mais sobre isso, vamos voltar um pouco ao início de tudo? Como foi que você acabou se interessando pela música e percebeu que gostaria de fazer uma carreira na área?
Rogério Midlej: Meu interesse por música vem desde criança. Tocava violão, cantava na igreja e em rodas de amigos, mas o desejo de seguir carreira veio depois de muitos anos, em 1998, ao participar de uma oficina de teatro com Oswaldo Montenegro. Desde então, comecei a cantar profissionalmente, em paralelo ao trabalho como psicólogo.
Rogério Midlej: Meu interesse por música vem desde criança. Tocava violão, cantava na igreja e em rodas de amigos, mas o desejo de seguir carreira veio depois de muitos anos, em 1998, ao participar de uma oficina de teatro com Oswaldo Montenegro. Desde então, comecei a cantar profissionalmente, em paralelo ao trabalho como psicólogo.
Bruna Jones: Início de carreira costuma ser um pouco mais complicado, principalmente para quem busca uma carreira artística, seja por faltas de oportunidades ou até mesmo por instabilidade financeira... Como foi o início da sua jornada até aqui?
Rogério Midlej: Não foi fácil. Decidi fazer uma transição lenta entre uma carreira e outra, até sentir que tinha uma certa estabilidade como cantor. Comecei criando uma banda de baile, o que bem ou mal garantia algum ganho constante, ainda que pequeno. Também foi quando comecei a cantar em cerimônias de casamento para complementar a renda. Depois de alguns anos, fui fazendo nome na cidade e comecei a ser mais requisitado para trabalhos maiores.
Rogério Midlej: Não foi fácil. Decidi fazer uma transição lenta entre uma carreira e outra, até sentir que tinha uma certa estabilidade como cantor. Comecei criando uma banda de baile, o que bem ou mal garantia algum ganho constante, ainda que pequeno. Também foi quando comecei a cantar em cerimônias de casamento para complementar a renda. Depois de alguns anos, fui fazendo nome na cidade e comecei a ser mais requisitado para trabalhos maiores.
Bruna Jones: Todo artista costuma ser um pouco rigoroso e perfeccionista em relação ao seu trabalho, você costuma cobrar mais de si mesmo quando está compondo ou organizando algum projeto artístico? Se sim, como lida com isso?
Rogério Midlej: Sempre fui muito exigente e me cobrava muito. Com isso, fui percebendo que o trabalho tinha se tornado um gerador de stress tamanho. Até hoje eu sou bastante rigoroso, exijo excelência em tudo que faço, mas aprendi a levar a profissão com mais leveza, em nome da minha saúde mental. Sempre tento relaxar, manter o bom humor na interação com os colegas e sei que darei o melhor de mim em cada apresentação. Mas é uma questão de autocontrole, se eu perder o foco o perfeccionismo toma conta.
Rogério Midlej: Sempre fui muito exigente e me cobrava muito. Com isso, fui percebendo que o trabalho tinha se tornado um gerador de stress tamanho. Até hoje eu sou bastante rigoroso, exijo excelência em tudo que faço, mas aprendi a levar a profissão com mais leveza, em nome da minha saúde mental. Sempre tento relaxar, manter o bom humor na interação com os colegas e sei que darei o melhor de mim em cada apresentação. Mas é uma questão de autocontrole, se eu perder o foco o perfeccionismo toma conta.
Bruna Jones: A vida de um músico e compositor é feita tanto de talento quanto de criatividade e inspiração, o que costuma te inspirar na hora de compor?
Rogério Midlej: Me considero um compositor bissexto. Não tenho o hábito de sentar para compor, não tenho essa disciplina. Talvez se tivesse, poderia ter um acervo maior de músicas autorais. Compus na época do lançamento do meu primeiro disco, depois passei anos sem mexer com isso. Durante a pandemia, senti a criatividade aflorar mais. Cheguei a compor três músicas em parceria com o amigo Hélvio Sodré. São músicas bonitas, gostei muito do resultado e pretendo gravar assim que possível. Não há uma fonte de inspiração única, mas na maioria das vezes gosto de falar de amor, saudade, coisas do coração.
Rogério Midlej: Me considero um compositor bissexto. Não tenho o hábito de sentar para compor, não tenho essa disciplina. Talvez se tivesse, poderia ter um acervo maior de músicas autorais. Compus na época do lançamento do meu primeiro disco, depois passei anos sem mexer com isso. Durante a pandemia, senti a criatividade aflorar mais. Cheguei a compor três músicas em parceria com o amigo Hélvio Sodré. São músicas bonitas, gostei muito do resultado e pretendo gravar assim que possível. Não há uma fonte de inspiração única, mas na maioria das vezes gosto de falar de amor, saudade, coisas do coração.
Bruna Jones: Em 2002 você acabou sendo um dos competidores do reality show "Fama" na Rede Globo, que acabou revelando diversos novos artistas ao Brasil. Na época os realities musicais ainda eram novidades por aqui, como foi para você participar desta competição?
Rogério Midlej: Foi uma experiência muito rica, em todos os sentidos. O "Fama" tinha um formato muito interessante pro artista. Essa coisa de ser uma academia, uma escola mesmo, onde tínhamos aulas de canto, interpretação, expressão corporal e história da música, tudo isso torna a experiência muito relevante pro trabalho do artista. O outro lado disso tudo é a exposição. De repente você se torna conhecido no país inteiro, é parado na rua, cercado de gente, e é preciso equilíbrio para lidar com situações que antes não existiam. Passados os primeiros meses, senti a necessidade de me recolher, de ficar mais escondido, aprendendo a lidar com essa efemeridade da fama. Tudo é muito intenso, né? Mas guardo minha participação como um grande aprendizado, um marco na minha trajetória, um dos pontos altos da minha carreira.
Rogério Midlej: Foi uma experiência muito rica, em todos os sentidos. O "Fama" tinha um formato muito interessante pro artista. Essa coisa de ser uma academia, uma escola mesmo, onde tínhamos aulas de canto, interpretação, expressão corporal e história da música, tudo isso torna a experiência muito relevante pro trabalho do artista. O outro lado disso tudo é a exposição. De repente você se torna conhecido no país inteiro, é parado na rua, cercado de gente, e é preciso equilíbrio para lidar com situações que antes não existiam. Passados os primeiros meses, senti a necessidade de me recolher, de ficar mais escondido, aprendendo a lidar com essa efemeridade da fama. Tudo é muito intenso, né? Mas guardo minha participação como um grande aprendizado, um marco na minha trajetória, um dos pontos altos da minha carreira.
Bruna Jones: Falando sobre realities ainda, cada ano que passa são novos formatos que aparecem e a tendência é que continue crescendo cada vez mais. Se você fosse convidado para participar de um reality de confinamento, você aceitaria? Ou acredita que o "Fama" já foi uma experiência suficiente?
Rogério Midlej: O "Fama" com certeza foi o suficiente. Foi o programa que me fez descobrir que eu não lido bem com essa hiperexposição. Fui convidado para participar do "The Voice", na primeira edição. Agradeci, mas achei que não valia a pena, pois o meu foco não era mais aparecer, mas solidificar minha carreira na produção de conteúdo e nas apresentações ao vivo. Como disse, tudo é muito efêmero quando se trata de realities, acho que eu não me beneficiaria tanto com outra aparição pública dessa dimensão.
Rogério Midlej: O "Fama" com certeza foi o suficiente. Foi o programa que me fez descobrir que eu não lido bem com essa hiperexposição. Fui convidado para participar do "The Voice", na primeira edição. Agradeci, mas achei que não valia a pena, pois o meu foco não era mais aparecer, mas solidificar minha carreira na produção de conteúdo e nas apresentações ao vivo. Como disse, tudo é muito efêmero quando se trata de realities, acho que eu não me beneficiaria tanto com outra aparição pública dessa dimensão.
Bruna Jones: Falando em plataforma... Para divulgação de trabalhos, cantores dependem dos veículos de comunicação (televisão, rádio, jornais, internet...). Até que ponto você acredita que esses veículos influenciam no trabalho do cantor?
Rogério Midlej: Continuam influenciando muito. Rádio, televisão, jornais... Mas hoje em dia existem muitos artistas que vivem e sobrevivem apenas com o trabalho em mídias sociais e plataformas de streaming. De certa forma, os espaços existentes hoje democratizaram mais o trabalho do artista. Mas sim, a exposição gerada por rádio e televisão principalmente podem levar o trabalho artístico a um outro patamar de reconhecimento. Eu ouço muito rádio. E ultimamente tenho me deparado com espaços nessa plataforma para artistas independentes. São trabalhos lindos ainda desconhecidos do grande público, e o rádio pode ajudar muito o artista a alcançar um público maior. Acredito nessa retroalimentação, do rádio divulgar artistas que têm um trabalho já distribuído por outras plataformas.
Rogério Midlej: Continuam influenciando muito. Rádio, televisão, jornais... Mas hoje em dia existem muitos artistas que vivem e sobrevivem apenas com o trabalho em mídias sociais e plataformas de streaming. De certa forma, os espaços existentes hoje democratizaram mais o trabalho do artista. Mas sim, a exposição gerada por rádio e televisão principalmente podem levar o trabalho artístico a um outro patamar de reconhecimento. Eu ouço muito rádio. E ultimamente tenho me deparado com espaços nessa plataforma para artistas independentes. São trabalhos lindos ainda desconhecidos do grande público, e o rádio pode ajudar muito o artista a alcançar um público maior. Acredito nessa retroalimentação, do rádio divulgar artistas que têm um trabalho já distribuído por outras plataformas.
Bruna Jones: Hoje além de músico, você também é dono de uma empresa que presta consultoria musical. Como foi que surgiu a ideia de montar esse espaço onde pode compartilhar um pouco do seu conhecimento?
Rogério Midlej: Passei uma temporada de dois anos no Rio de Janeiro. Gravei um disco, me apresentei em espaços diversos, conheci muitos artistas. Isso tudo é experiência de vida que pode e deve ser dividida com as pessoas. Quando voltei pra Brasília, vim com o objetivo de oferecer alternativas diferentes para o público da cidade, especialmente em eventos. A Consultoria Musical trabalha com diversas atrações que são oferecidas de acordo com o tipo de evento apresentado pelo cliente. Hoje em dia, a maioria dos produtos têm a minha participação direta, pois senti a necessidade de fortalecer a minha carreira nesse mercado.
Rogério Midlej: Passei uma temporada de dois anos no Rio de Janeiro. Gravei um disco, me apresentei em espaços diversos, conheci muitos artistas. Isso tudo é experiência de vida que pode e deve ser dividida com as pessoas. Quando voltei pra Brasília, vim com o objetivo de oferecer alternativas diferentes para o público da cidade, especialmente em eventos. A Consultoria Musical trabalha com diversas atrações que são oferecidas de acordo com o tipo de evento apresentado pelo cliente. Hoje em dia, a maioria dos produtos têm a minha participação direta, pois senti a necessidade de fortalecer a minha carreira nesse mercado.
Bruna Jones: Você pode compartilhar um pouco com a gente sobre como funciona a sua empresa, para caso interessados queiram entrar em contato e obter consultoria com você?
Rogério Midlej: Então... Minha empresa hoje em dia fortaleceu o ramo de atrações com a minha participação, para shows, eventos corporativos, casamentos, aniversários e eventos sociais em geral. A consultoria que presto é a de "desenhar" a música do evento que se apresenta. Trabalho com vários formatos de orquestra, com músicos eruditos, tenho várias formações de grupos de jazz e bossa nova, DJs, garçons cantores, grupos de choro, etc. O objetivo é oferecer música de alto padrão para tornar os eventos mais agradáveis e inesquecíveis.
Rogério Midlej: Então... Minha empresa hoje em dia fortaleceu o ramo de atrações com a minha participação, para shows, eventos corporativos, casamentos, aniversários e eventos sociais em geral. A consultoria que presto é a de "desenhar" a música do evento que se apresenta. Trabalho com vários formatos de orquestra, com músicos eruditos, tenho várias formações de grupos de jazz e bossa nova, DJs, garçons cantores, grupos de choro, etc. O objetivo é oferecer música de alto padrão para tornar os eventos mais agradáveis e inesquecíveis.
Bruna Jones: Felizmente a gente já está conseguindo se estabilizar um pouco em relação ao tempo que precisamos ficar em isolamento social, apesar de já ser quase o final do ano, tem novidades vindo por ai? Algo que possa compartilhar com os seus fãs?
Rogério Midlej: Tenho um disco que foi gravado em 2019 e que estará disponível em todas as plataformas de streaming. É um trabalho que mescla jazz e música brasileira. Canto em inglês e português e tem até uma versão inédita em inglês da música "Duas Contas", um sucesso dos tempos da bossa nova. Além disso, tenho várias apresentações marcadas para este final de ano. O réveillon já está fechado, será no Med Cuisine Club, um espaço na beira do lago onde venho me apresentando semanalmente, lindo e sofisticado. As pessoas amam estar lá e tenho certeza que a virada do ano será especial.
Rogério Midlej: Tenho um disco que foi gravado em 2019 e que estará disponível em todas as plataformas de streaming. É um trabalho que mescla jazz e música brasileira. Canto em inglês e português e tem até uma versão inédita em inglês da música "Duas Contas", um sucesso dos tempos da bossa nova. Além disso, tenho várias apresentações marcadas para este final de ano. O réveillon já está fechado, será no Med Cuisine Club, um espaço na beira do lago onde venho me apresentando semanalmente, lindo e sofisticado. As pessoas amam estar lá e tenho certeza que a virada do ano será especial.
Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Quero agradecer essa oportunidade de estar em contato com os leitores e fãs, é sempre um grande prazer trocar essa energia com vocês. Desejo que 2022 seja um ano muito especial, de saúde e prosperidade para todos. E, claro, muita música!!!" e se você quiser continuar acompanhando ele nas redes, basta procurar por @rogeriomidlej no Instagram, clicar AQUI para o Facebook ou AQUI para o YouTube. Agora para contatos profissionais, basta enviar um E-mail para: rogeriomidlej@gmail.com ou uma mensagem no WhatsApp: (61) 98116-4332, beleza???
Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?
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