terça-feira, 11 de abril de 2017

Bruna Entrevista: 6x14 - Cézar Lima


Olá, olá... Tudo bom pessoal? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista malandruxa aqui no blog. Olha que gostoso? E não, você não está vendo errado e também não é um repostamento! Eu convidei o querido Cézar Lima para retornar aqui no blog em uma entrevista falando sobre sua vida pós-BBB, já que da ultima vez que ele esteve aqui, nem brother ele ainda era, lembram? Clique AQUI e confira novamente. Pois bem, chega de conversa fiada, vamos ao que interessa? Simbora!

Bruna Jones: Atualmente você anda trabalhando com o quê?
Cézar Lima: Atualmente eu ando fazendo mais eventos, eventos Vips, comerciais, que faz com que eu me mantenha em Curitiba.

Bruna Jones: O que mudou na sua vida desde a sua participação na décima quinta temporada do "Big Brother Brasil"?
Cézar Lima: Mudou pra bem melhor, estratosfericamente. Hoje eu tenho um padrão de vida melhor, me alimento bem, tenho uma nutrição boa, frequento as melhores academias, tenho a oportunidade de direcionar a minha vida e principalmente trabalhar com o que eu gosto, né? Que é rádio, televisão, estar apresentando eventos e também ser formador de opinião, representando as melhores marcas do mundo da publicidade. Hoje estou vinculado as boas novas dessas grandes empresas, então se conseguir aproveitar bem que nem eu fiz depois do programa, é sensacional.


Bruna Jones: Mudou para a melhor ou para a pior a sua vida depois da participação no reality?
Cézar Lima: O programa mudou a minha vida em 180º, por que 360º você dá uma volta e cai no mesmo lugar, né? Então mudou 180º de forma radical e pra muito melhor. Tudo o que eu tenho, que eu sou hoje, eu devo a minha seleção, a minha trajetória no “Big Brother Brasil” e a essa oportunidade que a produção me concedeu. Com esse espaço para poder interagir com a grande massa, pra poder contar as minhas histórias de vida, de superação, de barreira, de lutas, de glórias, de conquistas e ter esse enredo bacana. Então mudou para melhor, não só financeiramente, muitos olham só para o lado financeiro, o financeiro apenas me deu a prosperidade para que hoje eu propicie não só para mim, mas para toda a minha extensão familiar. Um exemplo disso é que antes a minha mãe trabalhava como empregada domestica e hoje eu aposentei ela, hoje eu dou uma renda suficiente para os meus pais, fazendo com que eles não precisem mais trabalhar nessa idade avançada. Também a gente morava em uma casa super humilde e hoje eu consegui construir uma casa linda, ampla, como a minha mãe sempre sonhou, com mobílias, espaços amplos, vários quartos, áreas de convivência, churrasqueira... Então conquistei esse sonho da minha mãe e não foi com o prêmio do programa por incrível que pareça, o prêmio ainda está intocável, hoje eu tenho a sistemática e o objetivo de que eu não conquistei esse prêmio pra que ele garanta a minha aposentadoria, eu conquistei isso com essa oportunidade de exposição midiática que o programa dá e que possibilita a gente ter bastante trabalho na mídia. E eu tenho hoje graças a Deus um padrão de vida que é pautado pela humildade, hoje eu moro em um estúdio de aproximadamente 32 metros quadrado, não tenho automóvel, que é justamente pra poder economizar. Somado a isso, o que eu mais atribuo na mudança da vida da gente, é que hoje eu tenho protagonismo social, hoje o programa me dá a oportunidade de ser uma personalidade importante para os meus amigos, familiares, as pessoas que admiram a trajetória da gente, se espelham e deslumbram a gente como um exemplo. Então, o programa te dá essa oportunidade de ser uma personalidade bacana, dependendo da sua trajetória lá dentro. Com certeza acrescentou e agregou muito, além disso aprendi muito a me conhecer melhor, a conviver com a diversidade, respeitar o espaço do próximo, não que eu não respeitava anteriormente, mas hoje eu respeito muito mais, nesse sentido o programa agrega muito na vida da gente, apesar da sociedade dizer que o programa não possui cultura, que não agrega nada, para a gente que participa agrega muito. Eu tive a oportunidade de me desenvolver como comunicador, como roteirista da minha história, como autor e ator da minha própria história, como administrador, como gerenciador da minha própria vida, já que lá dentro não tem roteiro. E nesse sentido agregou muito. Hoje eu sou uma personalidade e um ser humano mais enriquecido culturalmente, tenha a certeza disso.


Bruna Jones: Você passou por alguns perrengues dentro do confinamento. Você se arrepende de alguma coisa que fez ou deixou de fazer lá dentro?
Cézar Lima: Olha, no programa eu fiquei 73 dias no grupo “tá com nada”, é... Pão, carne, verduras, frutas... Era tudo artigo de luxo. Eu tinha uma dieta completamente restritiva, não ganhei nenhuma prova e até a semi-final ali, aonde fica só os três, eu não tinha conquistado nenhuma liderança, que é atribuído 10 mil reais em prêmio, provas de resistência e outras provas do gênero que valiam automóveis eu também não havia conquistado, ou seja, se eu tivesse sido eliminado nessa fase, eu sairia do programa com uma mão na frente e outra atrás, ou seja, lisinho, lisinho. Mas mesmo assim, eu não teria me arrependido de ter entrado no programa, porque pra mim, olha, imagina... Era um sonho, era uma copa do mundo, uma olimpíadas, poder participar desse programa. Todos os dias eu sonhava e rezava agradecendo só pela oportunidade de estar lá. É muito difícil de entrar, é questão de 200 mil inscritos por temporada e você passar por essa peneira, convencer uma direção super criteriosa, é uma tarefa que você precisa ter muito caracteres que se encaixem, que convençam de que você vai ser colaborativo, competitivo durante o jogo, então só de ter conquistado a vaga, eu já não teria me arrependido em nada de ter emprestado um pouco da minha história de vida para o sucesso da décima quinta edição do programa, que foi uma edição que superou na audiência e eu considero que tenha contribuído bastante. Não me arrependo, pelo contrário me orgulho bastante de poder dizer que participei da história do reality show mais assistido em todo território nacional. Não tenho nada para reclamar sobre e nem arrependimentos, só pensamentos positivistas.

Bruna Jones: Mas também aconteceram coisas boas com o programa, certo?
Cézar Lima: Eu poderia enumerar várias coisas boas que aconteceram comigo, primeiro a emoção da minha mãe comigo voltando pra casa e ela dizendo: “Filho, você não me envergonhou, você só me deu orgulho lá dentro do programa.” Não tem coisa melhor que você ir em uma luta e depois voltar e se sentir valorizado pelos seus familiares, entre seus amigos que diziam que não acreditavam em você, são coisas que logicamente valem mais do que dinheiro. É imensurável, é intangível, impalpável, incalculável ao mesmo tempo. E hoje nós temos protagonismo social como eu te falei, hoje nós somos considerados, respeitados e valorizados no seio da minha comunidade, entre os demais paranaenses, entre os brasileiros, somos lembrados como alguém que foi vencedor e não tem melhor coisa do que você vencer em uma profissão, em uma batalha ou desafio, ainda mais com essa ajuda da população.


Bruna Jones: Falando em sua mãe, como foi para você realizar o sonho dela?
Cézar Lima: Como eu disse, minha mãe trabalhava como empregada doméstica e ela só vinha em casa de 15 em 15 dias, já que trabalhava em uma cidade do norte do Paraná, quando ela chegava ou retornava ao trabalho, eu ia com ela até o ponto de ônibus, pra ajudar com a mala, me despedir, e eu sempre voltava pra casa chorando por não poder ajudar e eu sempre sonhei em dar para ela uma vida de rainha, já que ela sempre foi muito batalhadora e me ajudou muito. Quando eu fiz curso de economia, de direito, ela me ajudava muito emocionalmente, quando apertava ela me ajudava com dinheiro, então eu sempre quis retribuir para ela, tudo o que ela sempre fez para mim. E hoje concretizando esse sonho, isso foi o melhor acontecimento na minha vida.

Bruna Jones: Você se sentiu decepcionado ao não ser aproveitado pela emissora?
Cézar Lima: Eu tinha expectativas de ser aproveitado no rádio ou na televisão, pelo fato de ter contrato com eles. Mas é claro que ter contrato não quer dizer necessariamente que vai existir esse aproveitamento. Mas como já aconteceu com alguns ex-participantes, que foram utilizados em humorísticos por exemplo, acreditei... Eu nem falo sobre ser empregado da emissora, mas ter uma oportunidade de aprender, então isso frustrou um pouco, mas nada que altere o bom humor da gente.

Bruna Jones: Como você vê os participantes da atual temporada do reality show?
Cézar Lima: Essa edição é uma edição completamente atípica, né? Pelos participantes que eu acabei de fazer a releitura aqui, é uma edição que com certeza vai dar muita polemica, tem alguns perfis ali que já foram apresentador em algumas edições anteriores, que já deram muita polemica, intrigas... E nessa edição também possui poucas pessoas carismáticas, o programa inteiro só houve dois vencedores que não eram carismáticos o da nona temporada (Max Porto) e décima temporada (Marcelo Dourado), por ironia do destino, foram edições próximas uma da outra, ou seja, você pega 16 edições e 14 venceram por simpatia, por carisma, por história de vida e por enquanto eu só vejo uma pessoa carismática lá dentro.


Bruna Jones: Qual é o segredo para ser campeão do "Big Brother Brasil"?
Cézar Lima: Você precisa de dois milagres, um pra entrar e outro para vencer. No meu caso, eu assisti todas as edições anteriores, tive inscrições para 11 temporadas, estudei todos os participantes que entraram, os que fizeram sucesso, os que erraram... E eu tracei muitas estratégias e só uma deu certo: Eu usei questões simples, eu esqueci o jogo que ocorre dentro da casa e o jogo que ocorre fora do confinamento. Você pode jogar os dois, mas precisa de uma dose de sorte para conquistar tanto dentro quanto fora, eu tentei conquistar os dois, o público interno não deu certo, minha estratégia não deu certo e o que eu fiz? Abandonei a minha estratégia e me tornei capitão da minha alma e foquei no público aqui fora. Foque no jogo aqui fora, é algo que dá certo. Você precisa ter carisma, tratar bem e representar as opiniões e gostos, você precisa identificar isso tudo.

Bruna Jones: O que vem por ai em 2017?
Cézar Lima: Está sendo um ano de muito trabalho, graças a Deus. Estou rodando com uma dupla sertaneja maravilhosa que faz um sucesso danado na região sul do Brasil. Além de eu apresentar alguns eventos, também me apresento em algumas músicas... Também continuo fazendo presenças Vips, comerciais...

E se você pensa que acabou, ainda tem um recadinho do rapaz, olha só: "Muito obrigado, obrigado pelo carinho que vocês sempre me trataram, pelo respeito, pela consideração e um excelente e excepcional 2017 nessa cobertura do “Big Brother Brasil”."


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E eu? Logo mais estarei de volta com uma nova entrevista. Qualquer novidade eu volto, lembrando que quem quiser entrar em contato comigo, pode add no facebook, procurando por "Bruna Jones" e que agora na página oficial do blog, vocês encontram conteúdo exclusivo: clique aqui! Podem também procurar e seguir no twitter no @odiariodebrunaj certo?

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