quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Bruna Entrevista: 13x48 - Beto Vasconcelos


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje esteve bastante presente no cenário artístico dos anos 90/00, sendo contratado das principais agências de modelo, participando de programas de televisão, atuou como cantor e hoje está de volta ao universo do funk, estou falando do querido Beto Vasconcelos, que também é conhecido como o Vanguarda! Bora conferir o nosso papo? Vem comigo!

Bruna Jones: Primeiramente, quero deixar registrado para todos que é um prazer te receber aqui. Você possui uma carreira e histórico bastante ligado ao universo artístico e também com o esporte. Mas, vamos começar pelo esporte: Você começou a sua trajetória fazendo musculação e então, partiu para o fisiculturismo. Como foi essa decisão de fazer com que os treinos deixassem de ser apenas um hobby e passasse a ser algo mais sério e até mesmo competitivo?
Beto Vasconcelos: Minha história começa como um garoto, um adolescente muito magro que sofria bullying por todos, entende? Família, colegas, vizinhos, professores... Eu era muito magrinho e insatisfeito com aquele corpo franzino, eu via muitas revistas de educação fitness, especializadas em bodybuildere eu encontrei o caminho. Eu era muito magro, muito jovem, devia ter uns 13 anos e meu pai até pagava a ACM, que é um clube do Rio de Janeiro, só que a sala de musculação era fechada com chave, com grade, só a partir de 16 ou 18 anos de idade que poderia ter acesso ao local, então aqueles exercícios de ginástica, natação, não me serviam em nada no meu objetivo de aumentar a massa muscular. Então, com o dinheiro da mesada eu ia treinar em outro clube, no Clube Santa Luzia, que era próximo ao aeroporto. O clube era lotado de bodybuilders, de seguranças... Eu quando cheguei naquele local, vi aqueles caras grandes, falei, "Porra, esse é o meu mundo, eu queria tanto ser um de vocês." Tipo, ser muito magro, né? Mas eu era meio que ignorado por muitos, mas teve alguns que se sentiram comovidos e me ajudaram. Até os meus 17 ou 18 anos eu estava malhando, fui ganhando corpinho e meu objetivo, como eu creio que o de todos os conhecidos como "frangos", que hoje em dia é a palavra da moda, você é frango quando você não é musculoso... Mas eu era abaixo do frango, porque o frango tem um peitinho, ele tem sua asinha... Mas eu era muito, muito magro. Eu diria que eu era um toco, rs... Então... Fui crescendo, crescendo, crescendo... Fui conhecendo um pouco de nutrição, conheci os anabolizantes, que pra mim foi uma descoberta incrível na minha transformação, foi inigualável. Eu em três anos era aquele magro que tinha apelidos horríveis, quer dizer, não horríveis, pois essa palavra é muito forte, mas apelidos que me incomodavam muito, fui parar em quinto lugar, num concurso chamado "Mister Rio", foi o 17º Campeonato de Fisicultura do Estado do Rio de Janeiro e numa seletiva de mais de 30 atletas da manhã eu consegui ir para a noite, fiquei entre os 7 a se apresentar na noite e consegui o 5º lugar. Fiquei feliz demais, esse evento foi muito bacana, para o esporte na época, porque foi em um super hotel nacional, foi a apresentação do Paulo Cintura, meu camarada, apresentado por Silva Pfeiffer, por Maurício Matar. Eu posso dizer que o show, para aquela década, naquele patamar, foi fantástico. Foi um patrocínio de uma loja chamada Company na época, eu tinha patrocínio de uma loja de suplementos, de uma loja de roupas, de joggings e pô, eu fui feliz da vida, eu fiquei feliz demais, só que o que me tirou totalmente o prazer daquilo, o que fez meu mundo cair, foi quando eu recebi aquela medalha de honra ao mérito, que era bonita demais, mas quando eu fui me trocar, a medalha caiu no chão e a marquinha de "honra ao mérito" se soltou da medalha, olhei aquilo no chão e fiquei muito triste. Isso aí foi em 1987 e era época de remarcação de alimentos, inflação batendo a três, quatro vezes ao dia, não tinha alimento no supermercado, eu lembro que minha mãe mandava trazer 60, 70 ovos por dia, porque na época, a gente não tinha whey protein, a gente não tinha nada, nenhum suplemento, ovo era proteína, frango era proteína, batata doce, arroz, esses eram os nossos alimentos. Essas eram as fontes de calórica e proteica que a gente tinha. E depois de eu ver aquela medalha no chão, perceber que aquela dieta toda que eu fiz, seis meses de dieta, sabe? Para me apresentar, muito dinheiro com as bombas, enfim... Fora os outros produtos que a gente usava, que eu usei. Aquilo ali foi uma decepção danada, aí eu falei "pô, nunca mais vou querer disputar campeonato de fisiculturismo, isso é uma ilusão". Isso foi em 1987, quase 40 anos atrás, enfim... Daí eu resolvi começar a aprender a lutar, a me defender e a atacar, pois só os músculos não eram o bastante.   

Bruna Jones: Seguindo a sua jornada, você também teve experiência com o boxe, que já é uma área diferente do esporte, onde já existe contato físico com outro atleta. Infelizmente algumas pessoas ainda possuem um certo tipo de preconceito com esportes assim alegando que são muito violentos, mas sabemos que não é verdade. Como você descreveria a sua relação com o esporte e também com os demais que você foi se aprimorando ao longo dos anos?
Beto Vasconcelos: Eu comecei com o boxe Tailandês, que hoje é conhecido como como o Muay Thai, meu mestre era o Wilson Negão, que era bem casca grossa... Eu competia internamente, mas só tive uma competição como atleta mesmo, depois resolvi dar uma parada com o esporte por causa da minha carreira como modelo. Sobre a violência no esporte de combate, isso pra mim é uma tremenda ignorância, a violência está dentro das pessoas, eu creio que a arte marcial é de extrema importância na formação do caráter de uma criança, de um jovem adolescente. Eu tenho orgulho dos meus mestres terem me passado uma escola de garra, entende? E de respeito ao próximo. É aquela mesma história de dizer que o Pitbull é um cão bravo, assassino. Não. Quem faz esse cão se tornar violento é o dono. Então assim, a luta é de uma importância enorme na nossa formação, como defesa pessoal, como respeito, como hierarquia, é de extrema importância mesmo. Mas depende da origem do mestre, essa é a verdade. 

Bruna Jones: Como eu disse, ainda hoje você é bastante ativo no cenário esportivo, tendo se graduado em Luta Livre Esportiva, por exemplo. Atualmente você vem pensando em passar a fazer parte de competições de lutas ou pretende manter os ensinamentos como um hobby? Inclusive, você poderia dar uma palavra de incentivo para quem busca ser mais ativo e menos sedentário?
Beto Vasconcelos: Pois é, depois que aconteceu uma situação comigo que eu resolvi me dedicar à luta livre. Eu lembro que, quando era modelo, eu tinha dado um tempo da luta, do boxe Thai, porque eu não podia me machucar, não podia perder um dente, quebrar o nariz, que são coisas que podem acontecer sem a menor dúvida, só que eu com um filho pequeno, bebê... Trabalhando como modelo, eu não podia me arriscar, eu pagava as contas, pagava creche, condomínio, tudo... Vivendo do meu rosto, não poderia me machucar... Então em uma noite, no Rio de Janeiro, eu estava na época namorando a mãe do meu filho, estava com mais duas amigas num carro, teve uma discussão de transito em determinado momento, dois rapazes em outro carro e eu com as meninas no meu, um acabou fechando o carro do outro, mas assim que fechou, já rolou um atrito físico no qual apliquei alguns ensinamentos do muay thai e do nada veio alguém por trás e me deu um "mata leão", eu sem experiência de luta de chão, não soube me defender e apaguei, mas acordei rapidamente... Inclusive aproveito a oportunidade para dizer que quando o João de Ipanema quiser marcar uma luta para resolver isso, fica aqui lançado o desafio! Mas enfim... O incentivo que eu posso dar é: Eu posso te garantir o seguinte, tem que ter o apoio psicológico, não é só a parte do fisicamente, mas psicologicamente, só o ferro salva. Você pode ser até um super lutador, mas com um corpo muito franzino, não vai adiantar, porque você pode até se defender bem, mas interiormente aquilo ali não será o suficiente. Então foi a musculação que me fez ter o meu ego elevado e autoestima, por isso que eu digo que só o ferro salva. Infelizmente o bullying é um mal necessário!!! Por um lado é um pouco desagradável, mas por outro lado é imprescindível na vida das pessoas, pois faz você ficar forte mentalmente, fisicamente e espiritualmente... Eu diria que é um teste de superação... Se você for um magricelo como eu era ou um gordo, mude seus hábitos, reveja sua fonte de alimentação, pratique esportes... Se for um fraco e baterem em você, insista até que seus cuidadores te inscrevam no judô, na luta livre, no bjj, boxe... Seja homem e nunca um fraco derrotado!!! Se os seus cuidadores não te inscreverem em alguma arte marcial por algum motivo, vá em todas as academias de luta e peça para fazer a faxina em troca da aprendizagem... Só você é o limite ⚡️⚡️

Bruna Jones: Paralelo ao esporte, você também chegou a ter uma carreira como modelo nos anos 90/00, inclusive fazendo parte de grandes agências da época. Como foi que você acabou parando nesse universo da moda?
Beto Vasconcelos: Eu ainda estava com o boxe quando passei num concurso de modelo, foi o "Look of the Year", que a Elos e a agência International Elite Models John Casablancas promovia internacionalmente. Eu fui um dos finalistas. No ano anterior eu tentei, mas eu estava muito forte em off season e o meu estereótipo era totalmente diferente, era um cabelo grande, enfim... Um dos rapazes que selecionavam me mandou entrar no estúdio e tirar a camisa e em seguida me mandou colocar novamente. Eu falei: "Ah, é? Tá bom, ano que vem eu vou entrar no concurso e vou ganhar, eu vou pra final." E a promessa foi uma dívida que eu cumpri o que eu queria, eu fiz dieta, fiquei definido, mudei todo o meu visual e na segunda vez que me inscrevi, no ano de 1990, eu fui classificado para a final lá no clube mediterrânea em Angra, foi bem legal, inclusive tenho vários amigos que participaram desse concurso, o Carmo Della Vecchia, que é ator, o Eduardo Moscovis, um pessoal das antigas. Foi muito bacana. Dali eu tentei a agência Bambu do Hélio Passos, além dessa tinha outras duas, a Class, que era desse rapaz que me mandou colocar a camisa, ele trabalhava como booker e uma outra agência que eu não me lembro o nome. Comecei, fiz uns trabalhos, mas meu estereótipo não era o da moda, eu era um dos poucos que tinha cabelo grande, na época, que era considerado old fashion, né? Mas mesmo assim eu trabalhei bastante, depois veio a Ellite que abriu no Brasil em São Paulo e no Rio de Janeiro e fui convidado para participar do casting. Foi bem legal, trabalhei muito por anos, estava sempre em editoriais de moda, nas revistas de domingo, nos anúncios de Ryder, Coca-Cola, fiz um comercial que passou em todo o Brasil e foi muito divulgado, que era um cd da festa mix (AQUI). Foi isso, me tornei um modelo bem conhecido, bem famoso. Essa é a minha história como modelo.  

Bruna Jones: Com essa experiência você teve a oportunidade de fazer ensaios para revistas, desfiles, participações na televisão e também, viajar para fora do país. Olhando com os olhos de hoje, você acredita que foi uma experiência positiva em sua vida ter passado por essa carreira? Você conseguiu aproveitar bem todas oportunidades que passaram pelo seu caminho?
Beto Vasconcelos: Olha, pra minha vida sempre foi legal, sempre curti, tirando o período da infância e da adolescência, onde eu era problemático com a minha vida, com o meu corpo, mas depois que alcancei o controle, mente sã, corpo sã, tudo ficou mais fácil na minha vida, é ter o controle sobre si. Eu trabalhei como modelo até 1996, daí eu ingressei na carreira de cantor, gravei uma demo de euro dance, eu curtia muito WU, DJ Bobo, Corona, Labouche, e resolvi escrever uma música e gravar essa demo. A produção foi do Alfredo Kramer, ficou muito legal. Uma amiga que estava num projeto de funk melody, falou a respeito de mim para o empresário, o Vandir, que era dono da equipe Águia Discos, equipe muito famosa nos anos 90. O Vandir escutou a música, viu meu book, que era um book muito bom, bem variado, com diversos fotógrafos, muitos comerciais e editoriais de moda, enfim... O Vandir escutou a minha música e falou: "Pô, o cara é bonito e ainda canta?!". Depois disso, fizemos um teste onde era eu e mais quatro artistas, achei que estava ferrado por acreditar que os outros rapazes cantavam melhor, mas acabei que eu ganhei e o Vandir se tornou o meu empresário. Tudo aconteceu muito rápido depois disso, um mês depois, nós fechamos o contrato, eu já tinha um contrato com o empresário, aí resolvemos gravar um CD, gravamos o CD com dez faixas em dois dias. Foram sete músicas minhas e três regravações, o Vandir negociou com a gravadora e vendeu o projeto, só que eles não fizeram nada por mim, nada pelo meu CD, NADA. O diretor inclusive falou na nossa cara em um almoço, que ele não iria trabalhar com o Vanguarda, que ele trabalharia somente com o Raça Negra. A coragem de dizer isso na nossa cara, né? Um grande filho da puta. Mas no dia que o meu contrato expirou eu encontrei com ele, que me propôs de renovar o contrato, mas não aceitei, por ele ter me deixado na geladeira por três anos, se não fosse pelo Vandir, eu nem teria existido naquela época. Depois disso, eu segui trabalhando como modelo, fazendo shows ainda e resolvi dar um tempo, viajar, fui para Nova Iorque, fiz curso de fitness coach e passei a morar nos Estados Unidos. 

Bruna Jones: Além do esporta, outra paixão em sua vida com certeza é a música! Com o pseudônimo de "Vanguarda" você chegou a lançar cd e músicas que inclusive foram composições suas. Como foi que te despertou esse desejo de se expressar artisticamente na música? O que te inspirava naquele momento?
Beto Vasconcelos: Esse nome Vanguarda foi uma criação do Vandir, pô, curti muito esse momento. Mas também posso dizer que fui muito maltratado por parte do público, grande parte do público me tratava muito bem, mas só como é que é né? Rapaziada é sempre assim, né? Ninguém quer ir pro baile, quer ir pro show pra curtir com artista, né? Eu passei por várias, sabe? Falta de respeito por certas pessoas, mas é o negócio, numa carreira artística, nada é só flores, né? E eu tive que aguentar muito sapo, entendeu? E até o momento em que eu dei um basta e resolvi dar um tempo, sabe? Eu sendo um modelo famoso, tendo que passar por isso, passar por situações deprimentes como por exemplo, ser agredido verbalmente, sabe? Cheguei ao ponto de eu estar me apresentando num local, quando eu vi assim, eu vi tipo, alguém me cuspindo, quando eu virei, era um moleque, eu só falei alguma coisinha pra ele, ele sumiu. Enfim, o artista tem que cuidar, tem que lidar com o público, e o público muitas vezes é muito complicado, porque eles não têm respeito, eles não se imaginam na situação do artista. O artista sai de casa com o intuito de levar carinho, levar um lazer para o público e quando o inverso acontece é muito frustrante. Apesar que eu sempre me via num patamar acima, sabe? Se eles faziam isso, eu creio que era só inveja, sabe? E inveja é um problema muito sério, mas enfim. 

Bruna Jones: Até hoje você possui uma legião de pessoas que admiram o seu trabalho musical, inclusive, com o avanço da internet e redes sociais, as gerações mais atuais conseguem encontrar o seu material daquela época e passam a apreciar o conteúdo também. Como é para você saber que o seu trabalho artístico foi tão bom ao ponto de perdurar todos esses anos e conseguir se conectar com gerações diferentes? 
Beto Vasconcelos: Acontece que eu nunca desisti da música, entende? Eu sempre acreditei na música. Gravar uma música, acho que é como você parir um filho, sabe? É tudo muito complexo, né? Porque você escolhe a música, você cria a melodia. A melodia, você faz a letra, aí tem a produção, aí você bota a voz, aí coloca os backing vocals, quer dizer, é um trabalho, né? É um trabalho. Aí quando você vê a sua música, que você fez com tanto carinho, você enviar para certas pessoas e as pessoas ignorarem, tipo amigos mesmo, supostos amigos que você manda a música e a pessoa fala que "depois eu escuto", aí tu manda de novo e "depois eu escuto", a vai se lascar pra lá... Como se você precisasse da opinião dessas pessoas, não, eu não preciso, mas eu acho que essas pessoas, elas não tem feeling, entende? E por elas não terem feeling, elas agem dessa forma. Mais uma vez, a inveja, o despeito, né? Porque certas pessoas só sabem fazer aquilo. Eu tenho um leque de qualidade, que eu não estou aqui pra descrever, mas quando eu vejo, quando eu vi pessoas ignorando a minha música, essa última música e outras anteriores eu fui selecionando "Olha essa pessoa aqui ela não tá nem aí para você, olha essa aqui também, essa aqui também" e com isso eu fui cortando as pessoas, eu não preciso de um exército de seguidores, eu não estou nem aí pra isso, Bruna... Tanto que meu Instagram, meu Facebook é tudo fechado, sabe? Tipo, esse Facebook eu só uso para tirar foto, para resgatar fotos antigas, eu devo ter no mais umas 700 ou 600 pessoas nele, mas eu tenho mais de mil bloqueadas, pois não me interessa quem não se interessou, se mostraram pessoas arrogantes, eu vou cortando... Eu não busco seguidor.

Bruna Jones: No Spotify é possível encontrar uma música mais recente sua chamada "Eu Vou Até o Fim". Você possui planos de lançar mais músicas e também quem sabe, um canal no YouTube ou no próprio Spotify onde seja possível os seus fãs conseguirem obter o seu conteúdo em apenas um lugar? 
Beto Vasconcelos: Ela inclusive já está tocando em vários estados do Brasil. No Rio de Janeiro, Brasília, Maranhão e até hoje eu não coloquei a música no Spotify. Meu produtor, o DJ TG, ele colocou no selo dele, e como as informações bateram erradas, eu resolvi retirar, estou até hoje querendo colocar novamente, mas o tempo nunca acaba batendo, eu tento fazer, aí a foto está numa resolução diferente, aí a música tá numa resolução de baixa qualidade, aí termina que o tempo vai passando e não acontece. Eu tenho três músicas novas, Uma inclusive está saindo essa semana, vai entrar na programação, é uma regravação de uma música bem conhecida que está sendo remixada e logo logo estará nas plataformas junto com essa, a "Eu Vou Até o Fim".

Bruna Jones: Infelizmente você acabou se afastando um pouco da mídia com o passar dos anos, isso foi uma escolha sua ou foi apenas acontecendo natural? E apesar de você ter me contado que atualmente prefere estar afastado deste universo, você consideraria participar de um desses programas de "reality show" que o Brasil inteiro tanto ama e acompanha, caso fosse convidado? 
Beto Vasconcelos: Então, quanto a participar de reality shows... Eu já tinha até recebido uma proposta há muito tempo atrás, que era para a "Casa dos Artistas" no SBT, mas isso faz muito tempo, sugeriram o meu nome, mas eu estava naquela de ter feito uma revista para o público gay e feminino, fui a capa da "G Magazine", depois dessa revista eu me envolvi em um outro projeto musical que era o Mix B, onde eu cantava trance vocals em 2000, cantava maquiado, com shows pirotécnicos e era muito legal, pois eu sou fã eterno do Kiss e eu queria mesmo fazer um personagem, foi bem legal, só que durou pouco por motivos que não vem ao caso. Me apresentei no Gitana, me apresentei em várias casas noturnas em São Paulo, gravamos o clipe, mas não deu certo... Eu e a minha assessora brigávamos muito, mas vida que segue... Enfim, voltando para participar de reality show, história é o que não me falta, causos, histórias, inclusive com muitas famosas envolvidas... Mas, quem sabe? Eu não vou dizer que não participaria, eu teria que pensar direitinho, mas pode ser uma possibilidade sim. 

Bruna Jones: Estamos quase no final de 2024 já, mas ainda assim... Existe algum projeto novo seu vindo por ai? Alguma música nova ou outra coisa que queira compartilhar com as pessoas que te admiram? 
Beto Vasconcelos: A nova música fica pronta nessa semana, estou esperando o meu produtor me comunicar. Mas esse assunto ainda fica meio em segredo, pois temos que pedir autorização pra gravadora, o selo onde a música foi registrada, mas também estou ansioso para poder escutar. A gente tem essa música e outra regravação que será lançada em novembro ou dezembro, para pegar o verão, fora isso eu tenho quatro músicas, duas semi prontas e duas caminhando para serem lançadas, uma é um piseiro, que é uma batida que eu gosto. Inclusive a minha página no Instagram que é a única página aberta aos fãs, mas possui pouquinha gente é o @vanguarda_dofunk_aopiseiro. Tenho as redes sociais privadas, das quais não faço questão de envolver o público, pois a minha vida privada só diz respeito a mim e as pessoas que eu conheço, não gosto de misturar as coisas. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "A vocês que acompanham e participam da minha vida artística e esportiva, eu só tenho que agradecer pelo carinho e respeito... Vanguarda está de volta!!!" e para escutar a sua música "Eu Vou Até o Fim", é só clicar AQUI, beleza?

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

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