"Me chamo Kwame N'dinellau, tenho 51 anos e sou de Benguela, Angola. Sou divorciado, quando vim para o Brasil a família da minha esposa não gostou muito disso e ela acabou sendo influenciada pela opinião deles, então tive que fazer uma escolha e acabei escolhendo buscar uma vida mais confortável e foi assim que acabei me dedicando aos estudos e me tornei engenheiro mecânico. Claro que no começo foi difícil começar em um país sem conhecer ninguém e sem ter o apoio emocional de uma família, ainda passar por um divorcio e a diferença cultural, mas isso me tornou uma pessoa mais forte e mais sábio, acho que essas são vantagens que vou ter para enfrentar esse desafio no confinamento. Pelo menos acredito que vão ser vantagens sim, já que vou ter que lidar com os mais diversos tipos de pessoas nessa casa.
Sou um homem bastante regrado com as minhas coisas, com os meus costumes, gosto de fazer a minha própria comida, não sou de muita bagunça, mas vou ter que me adaptar para não me tornar o "chato" da casa, pois sinto que até mesmo a minha idade pode ser uma desvantagem nesse jogo se o resto do elenco for formado por jovens. Ainda não consegui ter um relacionamento sério desde o meu divorcio, não sei o que aconteceria se eu encontrasse alguém interessante nesse programa, talvez nada, pois estou bastante focado no objetivo de vencer o programa, só acontecendo para ter certeza do que eu faria."
LEMBRANDO QUE: Esta coluna é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, factos ou situações da vida real terá sido mera coincidência. Todos os direitos de criação das personagens e suas histórias são reservados. Este material não pode ser publicado, reescrito ou redistribuído sem autorização. © 2015 - 2024
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