sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Bruna Entrevista: 11x63 - Leandro Danilevicius


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é alguém que possui múltiplos talentos artísticos, estou falando do queridíssimo Leandro Danilevicius, que aceitou vir compartilhar um pouco de suas histórias e experiências com a gente, falamos de televisão, dança e muito mais, vem conferir!

Bruna Jones: Você possui uma carreira bem ampla na área da dança, não é mesmo? Mas antes da gente falar melhor sobre isso, vamos voltar ao inicio. Qual foi o seu primeiro contato com a dança e o que te fez perceber que poderia fazer dela uma carreira e não apenas um hobby?
Leandro Danilevicius: Meu primeiro contato com a dança foi dançando lambada e samba rock com as minhas tias aos 8 anos. O assunto futebol não me interessava muito e eu estava sempre com as mulheres nas reuniões de família e elas me tiravam para dançar, eu morria de vergonha mais adorava. Aos 18 anos comecei a fazer aulas de axé e depois do abandono do antigo professor eu era o único aluno homem e as mesmas alunas me pediram para substituí-lo. Eu aprendia com as alunas mais experientes para fazer o curso em seguida por que elas queriam que fosse um homem que desse os cursos. Alguns meses depois já trabalhava em 6 academias e fazia parte de um Grupo chamado Sampaxe. 

Bruna Jones: Em 2013 você acabou participando do "Baila La Noche 2" fora do Brasil, que é uma espécie de "Dança dos Famosos". Como foi essa experiência? 
Leandro Danilevicius: "Baila La Noche" foi no canal1 no Equador e eu ganhei está edição com destaque que para a final eu fiz o número do musical "Priscila: A Rainha do Deserto" e pela primeira e única vez fiz um show de Drag Queen. 


Bruna Jones: Inclusive, hoje em dia você não mora mais no Brasil. O que te motivou a se mudar para a França? E se você fosse convidado para participar de um programa como "Dança dos Famosos", você aceitaria retornar ao Brasil? 
Leandro Danilevicius: Hoje em dia eu moro na França e aqui sou vocalista em um Grupo de Samba chamado roda Feliz e dou curso de Zumba e também danço Zouk, mas só com a minha namorada. Eu vim pra França em 2006 só para o nascimento das minhas gêmeas e morei aqui a primeira vez de 2006 a 2009 logo depois fui um ano pro Brasil onde aprendi e dava classes de Zouk, em 2011 voltei para o Equador onde fiquei até 2015, voltando pra França onde estou até hoje. Se tivesse uma oportunidade dessas sim o faria, mas teria que ser uma grande proposta por que um projeto desses pede uma dedicação total. 

Bruna Jones: Você possui uma carreira bem diversificada em questão de ritmos, já esteve em um grupo de Axé, se tornou instrutor de Zumba e também dá aulas de outros ritmos Brasileiros. Como é para você poder levar a cultura do nosso país para outros lugares do mundo? 
Leandro Danilevicius: Levar a cultura brasileira é o meu objetivo de vida, sabe aquele objetivo que você não escolhe? Eu posso dar voltas, mas sempre chego ao mesmo ponto em um projeto de cultura Brasileira. Até restaurante brasileiro já tive aqui na França.

Bruna Jones: Ser bailarino profissional é algo que exige bastante esforço físico, estudos e criatividade, certo? O que te inspira ou mexe com a sua criatividade? 
Leandro Danilevicius: Eu não me considero muito criativo, tudo o que eu faço é natural, é como se eu já soubesse e estivesse apenas reproduzindo.


Bruna Jones: Artistas costumam ser bem perfeccionistas com seus próprios trabalhos e isso muitas vezes acaba atrapalhando um pouco o desenrolar de alguns projetos. Você costuma ser mais autocrítico? Se sim, como lida com isso? 
Leandro Danilevicius: Eu parei de ser perfeccionista faz tempo, o perfeccionismo só atrapalha e não te deixa avançar, quando começo a querer fazer algo perfeito nunca o término e desisto. Eu só vou lá e faço o que tem que ser feito. 

Bruna Jones: Como você descreveria a Zumba e como ela pode ser uma aliada na saúde física para quem não a conhece? 
Leandro Danilevicius: Eu tatuei Zumba no corpo, é uma das atividades mais geniais que eu pratiquei, e de uma riqueza de ritmos e de energias incríveis. Quando eu vi um vídeo de Zumba pela primeira vez decidi que isso que eu iria fazer daquele momento em diante e já fazem 8 anos e nunca mais parei. Zumba é dança, é esporte, é alegria é tudo que eu gosto. 

Bruna Jones: Atualmente você também faz parte do grupo "Roda Feliz" que leva música Brasileira para fora do país. Como surgiu essa parceria? 
Leandro Danilevicius: "Roda Feliz" surgiu da vontade de alguns integrantes de uma bateria de escola de samba chamado "Batuca Braz" de fazer música brasileira cantada, clássicos do samba. O projeto carecia de um cantor que conhecesse o repertório e que falasse português e foi tão natural as músicas que eles escolheram eu já conhecia de cor e não tive nenhum esforço a fazer. É como se a ideia fosse sido pra mim, mais natural e orgânico impossível. 


Bruna Jones: Infelizmente o mundo inteiro atravessou um período bem difícil por conta da pandemia desde março de 2020, com diversas limitações. Como uma pessoa que trabalha diretamente com o público, como foi esse período? 
Leandro Danilevicius: Durante este período eu dei aulas de Zumba na internet, por Facebook e Instagram. Também tive que abrir um foodtruck que só fazia deliverys para não ficar sem trabalhar. Mas a pandemia passou eu vendi o foodtruck e voltei integralmente as aulas. 

Bruna Jones: Felizmente, mesmo que aos poucos, nós estamos conseguindo retomar a nossa vida social e profissional, não é mesmo? E com isso, projetos podem ser colocados em prática e novidades surgem... Tem algo novo vindo por aí? Algo que possa compartilhar com a gente?
Leandro Danilevicius: Tenho um projeto agora para para outubro de ir fazer uma tour com meu antigo grupo de axé, estão previstos 4 apresentações em Quito e Guayaquil.

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Na primeira vez que eu vim para França eu tentei ser outra pessoa fazer as coisas como os franceses, me adaptar e ser como eles. Tudo me foi muito complicado, eu não encontrava meu espaço, estava em constante conflito e aflição. Voltando em 2015 eu decidi ser eu mesmo, ser brasileiro na França e agir naturalmente, assumir meu acento, minhas manias de brasileiro, minha cultura e tudo foi muito melhor. Nunca mais me senti deslocado e as pessoas encontraram muito valor no que eu faço. A mensagem que deixo é: Sejam vocês mesmos aceitem se e todos te aceitaram. Parece clichê mais este clichê foi a fórmula para minha felicidade no estrangeiro." e se vocês quiserem continuar acompanhando, ele também avisa: "Minhas redes sociais são Instagram @leandromayeusd e minha página de Facebook é Zumba avec Leandro. Mas não esperem ver muito da minha vida social nas redes, eu já não público muita coisa embora tenha muitos seguidores os quais peço desculpas, mas postar minha intimidade já não me satisfaz. Já não sei fazer biquinho para fotos e quando estou vivendo uma experiência a última coisa em que penso é em gravar."


Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

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