Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado é internacional, o que deixa as coisas um pouco mais divertidas, não é mesmo? Convidamos o ator Sam Cass, para conversar um pouco sobre a sua carreira, vem conferir!
Bruna Jones: No seu Instagram você se define como "Um ator que atua. Um escritor que não escreve.", mas antes de falarmos mais sobre isso, vamos voltar ao começo, certo? Como você acabou se interessando pelas artes cênicas e o que fez você querer seguir uma carreira nessa área?
Sam Cass: Comecei a atuar quando tinha 4 anos, meu primeiro show foi "Are You My Mother", e eu interpretei The Cow, então tive um ótimo começo. Atuar sempre foi uma paixão minha, agora estou cada vez mais interessado em fazer a performance funcionar.
Bruna Jones: Todo início de carreira costuma ser um pouco mais complicado, seja por falta de oportunidades ou até mesmo de condições financeiras para conseguir se estabelecer de determinada forma. Hoje você é um ator conhecido e premiado, mas como foi a jornada até aqui?
Sam Cass: Ainda é uma luta de tempos em tempos, a noção de que uma vez que você reserva algo grande significa que você para de fazer o teste e tudo vem fácil é uma mentira. A Covid definitivamente interrompeu um trem de impulso para muitos, inclusive eu, passamos a filmar audições em casa às vezes sem outra pessoa, o que tira um pouco da humanidade de uma forma de arte muito humana.
Sam Cass: Comecei a atuar quando tinha 4 anos, meu primeiro show foi "Are You My Mother", e eu interpretei The Cow, então tive um ótimo começo. Atuar sempre foi uma paixão minha, agora estou cada vez mais interessado em fazer a performance funcionar.
Bruna Jones: Todo início de carreira costuma ser um pouco mais complicado, seja por falta de oportunidades ou até mesmo de condições financeiras para conseguir se estabelecer de determinada forma. Hoje você é um ator conhecido e premiado, mas como foi a jornada até aqui?
Sam Cass: Ainda é uma luta de tempos em tempos, a noção de que uma vez que você reserva algo grande significa que você para de fazer o teste e tudo vem fácil é uma mentira. A Covid definitivamente interrompeu um trem de impulso para muitos, inclusive eu, passamos a filmar audições em casa às vezes sem outra pessoa, o que tira um pouco da humanidade de uma forma de arte muito humana.
Bruna Jones: Você tem muita experiência no teatro, tendo a oportunidade de estar em grandes palcos e adaptações premiadas, muita gente ao redor do mundo tem a ideia errada de que se você não está fazendo televisão, então você está não é famoso, mas acredito que o teatro é a base de tudo que vem pela frente, você também acredita nisso?
Sam Cass: O teatro será sempre o padrinho das artes performativas.
Bruna Jones: Falando em teatro, uma das maiores características de quem faz esse tipo de arte, é saber lidar com imprevistos e curiosidades que acontecem no ambiente, sem você sair do seu personagem, certo? Ao longo dos anos, aconteceu algo incomum ou engraçado enquanto você estava no palco?
Sam Cass: A arte de improvisar é criar na hora. Eu estava em uma produção de "Hairspray" interpretando Edna, a mãe; durante um número de dança, nossa Tracy Turnblad fez a torção com tanta força que rasgou seu ligamento no palco. Ela teve que rastejar, mas todos continuaram dançando, meio sem perceber, meio olhando para ela com perplexidade. Quando o número terminou, felizmente nossa substituta estava nos bastidores e começou a colocar seu vestido e peruca. Enquanto isso, eu estava improvisando um monólogo sobre frango empanado por dois minutos realmente longos.
Sam Cass: A arte de improvisar é criar na hora. Eu estava em uma produção de "Hairspray" interpretando Edna, a mãe; durante um número de dança, nossa Tracy Turnblad fez a torção com tanta força que rasgou seu ligamento no palco. Ela teve que rastejar, mas todos continuaram dançando, meio sem perceber, meio olhando para ela com perplexidade. Quando o número terminou, felizmente nossa substituta estava nos bastidores e começou a colocar seu vestido e peruca. Enquanto isso, eu estava improvisando um monólogo sobre frango empanado por dois minutos realmente longos.
Bruna Jones: Ao longo dos anos você teve a oportunidade de interpretar diferentes tipos de personagens diferentes, certo? Existe algum que acabou sendo mais difícil de compor ou relacionar?
Sam Cass: Felizmente, tive a chance de interpretar muitos personagens diferentes ao longo dos anos. Eu sempre tento encontrar o lado bom dos personagens e até mesmo os pequenos detalhes onde posso encontrar pontos em comum. Nem todas as facetas de um personagem são "ruins" ou "boas", mesmo que a escrita não seja ótima, para trazer um personagem 3D você tem que descobrir o dinamismo de quem ele é. Nenhum de nós é completamente mau ou puro. Resumindo, quando eu interpretei Satanás, foi fácil me conectar a ele.
Sam Cass: Felizmente, tive a chance de interpretar muitos personagens diferentes ao longo dos anos. Eu sempre tento encontrar o lado bom dos personagens e até mesmo os pequenos detalhes onde posso encontrar pontos em comum. Nem todas as facetas de um personagem são "ruins" ou "boas", mesmo que a escrita não seja ótima, para trazer um personagem 3D você tem que descobrir o dinamismo de quem ele é. Nenhum de nós é completamente mau ou puro. Resumindo, quando eu interpretei Satanás, foi fácil me conectar a ele.
Bruna Jones: Como mencionei no início, você também é escritor, certo? Isso significa que em breve poderemos ver alguns de seus materiais autorais ou você usa essa ferramenta apenas como hobby?
Sam Cass: Um curta-metragem cômico que co-escrevi, "Pickersville Talent House" está em pós-produção agora e deve ser lançado por volta do ano novo. Também estou desenvolvendo uma nova peça agora e trabalhando em um livro infantil. Tudo está no forno agora, mas ainda não está pronto para desfrutar :)
Bruna Jones: Artistas tendem a ser muito perfeccionistas com seus próprios trabalhos e isso muitas vezes acaba atrapalhando alguns projetos. Você costuma ser mais autocrítico? Se sim, como você lida com isso?
Sam Cass: Sou muito autocrítico, especialmente em relação à minha escrita. É como seu filho, você espera que ele se saia bem. O perfeccionismo mata a arte. Eu tento não ser tão precioso com minha arte, mas não é tão fácil.
Sam Cass: Sou muito autocrítico, especialmente em relação à minha escrita. É como seu filho, você espera que ele se saia bem. O perfeccionismo mata a arte. Eu tento não ser tão precioso com minha arte, mas não é tão fácil.
Bruna Jones: Em 2019 você teve a oportunidade de participar do "Chicago Fire", que é uma franquia extremamente popular nos Estados Unidos e no mundo, como foi essa experiência para você?
Sam Cass: "Chicago Fire" foi muito emocionante, foi minha primeira chance de estar na televisão. Foi filmado no auge do inverno em Chicago, então estávamos filmando às 3 da manhã com um clima de 10 graus. Foi brutal sem casacos e os atores estavam amontoados em torno de aquecedores de espaço entre as tomadas. Também foi muito fascinante ver a produção recriar um acidente de ônibus em um estúdio nos estúdios de quando inicialmente filmamos a quarenta minutos do lado de fora. Eu estava feliz por estar dentro.
Sam Cass: "Chicago Fire" foi muito emocionante, foi minha primeira chance de estar na televisão. Foi filmado no auge do inverno em Chicago, então estávamos filmando às 3 da manhã com um clima de 10 graus. Foi brutal sem casacos e os atores estavam amontoados em torno de aquecedores de espaço entre as tomadas. Também foi muito fascinante ver a produção recriar um acidente de ônibus em um estúdio nos estúdios de quando inicialmente filmamos a quarenta minutos do lado de fora. Eu estava feliz por estar dentro.
Bruna Jones: Felizmente, mesmo que aos poucos, estamos conseguindo retomar nossa vida social e profissional, certo? E com isso, projetos podem ser colocados em prática e coisas novas vão surgindo... Tem alguma novidade por vir? Algo que você pode compartilhar conosco?
Sam Cass: No momento, estou focado em fazer teatro e escrever para uma nova série de faroeste "Saving Grayson". Alguns curtas-metragens, "Love Passing", "August" e "Pickersville Talent House", serão lançados nos próximos meses em que estou estrelando. Espero que venham mais!
Bruna Jones: Não poderia terminar esta entrevista sem perguntar: Você já esteve no Brasil? Gostaria de nos visitar quando possível?
Sam Cass: Não fui ao Brasil, mas adoraria! Eu sou um grande viajante, estou indo amanhã para Berlim para ir ao festival de cinema e conhecer sua cena teatral. Espero chegar ao Brasil algum dia em breve. O Teatro do Oprimido começou fora do Brasil e é um estilo de teatro que estou interessado em explorar, então teria que mergulhar quando chegasse ai.
Sam Cass: Não fui ao Brasil, mas adoraria! Eu sou um grande viajante, estou indo amanhã para Berlim para ir ao festival de cinema e conhecer sua cena teatral. Espero chegar ao Brasil algum dia em breve. O Teatro do Oprimido começou fora do Brasil e é um estilo de teatro que estou interessado em explorar, então teria que mergulhar quando chegasse ai.
Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Se você é fã, conecte-se comigo! Estou muito aberto e adoraria ouvir de você. Muito amor ao redor. Meu Instagram é @sammybcass e meu site é samcassactor.com se você quiser se conectar mais."
Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?
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