segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Bruna Entrevista: 10x142 - Rogério Midlej


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é o talentosíssimo Rogério Midlej, que aceitou vir aqui compartilhar um pouco de suas experiências profissionais na música com a gente, foi uma conversa bem bacana que vocês conferem tudo, a partir de agora, vem comigo!

Bruna Jones: Você é um cantor e compositor de sucesso, mas antes da gente falar mais sobre isso, vamos voltar um pouco ao início de tudo? Como foi que você acabou se interessando pela música e percebeu que gostaria de fazer uma carreira na área?
Rogério Midlej: Meu interesse por música vem desde criança. Tocava violão, cantava na igreja e em rodas de amigos, mas o desejo de seguir carreira veio depois de muitos anos, em 1998, ao participar de uma oficina de teatro com Oswaldo Montenegro. Desde então, comecei a cantar profissionalmente, em paralelo ao trabalho como psicólogo. 

Bruna Jones: Início de carreira costuma ser um pouco mais complicado, principalmente para quem busca uma carreira artística, seja por faltas de oportunidades ou até mesmo por instabilidade financeira... Como foi o início da sua jornada até aqui?
Rogério Midlej: Não foi fácil. Decidi fazer uma transição lenta entre uma carreira e outra, até sentir que tinha uma certa estabilidade como cantor. Comecei criando uma banda de baile, o que bem ou mal garantia algum ganho constante, ainda que pequeno. Também foi quando comecei a cantar em cerimônias de casamento para complementar a renda. Depois de alguns anos, fui fazendo nome na cidade e comecei a ser mais requisitado para trabalhos maiores. 


Bruna Jones: Todo artista costuma ser um pouco rigoroso e perfeccionista em relação ao seu trabalho, você costuma cobrar mais de si mesmo quando está compondo ou organizando algum projeto artístico? Se sim, como lida com isso?
Rogério Midlej: Sempre fui muito exigente e me cobrava muito. Com isso, fui percebendo que o trabalho tinha se tornado um gerador de stress tamanho. Até hoje eu sou bastante rigoroso, exijo excelência em tudo que faço, mas aprendi a levar a profissão com mais leveza, em nome da minha saúde mental. Sempre tento relaxar, manter o bom humor na interação com os colegas e sei que darei o melhor de mim em cada apresentação. Mas é uma questão de autocontrole, se eu perder o foco o perfeccionismo toma conta. 

Bruna Jones: A vida de um músico e compositor é feita tanto de talento quanto de criatividade e inspiração, o que costuma te inspirar na hora de compor?
Rogério Midlej: Me considero um compositor bissexto. Não tenho o hábito de sentar para compor, não tenho essa disciplina. Talvez se tivesse, poderia ter um acervo maior de músicas autorais. Compus na época do lançamento do meu primeiro disco, depois passei anos sem mexer com isso. Durante a pandemia, senti a criatividade aflorar mais. Cheguei a compor três músicas em parceria com o amigo Hélvio Sodré. São músicas bonitas, gostei muito do resultado e pretendo gravar assim que possível. Não há uma fonte de inspiração única, mas na maioria das vezes gosto de falar de amor, saudade, coisas do coração. 

Bruna Jones: Em 2002 você acabou sendo um dos competidores do reality show "Fama" na Rede Globo, que acabou revelando diversos novos artistas ao Brasil. Na época os realities musicais ainda eram novidades por aqui, como foi para você participar desta competição?
Rogério Midlej: Foi uma experiência muito rica, em todos os sentidos. O "Fama" tinha um formato muito interessante pro artista. Essa coisa de ser uma academia, uma escola mesmo, onde tínhamos aulas de canto, interpretação, expressão corporal e história da música, tudo isso torna a experiência muito relevante pro trabalho do artista. O outro lado disso tudo é a exposição. De repente você se torna conhecido no país inteiro, é parado na rua, cercado de gente, e é preciso equilíbrio para lidar com situações que antes não existiam. Passados os primeiros meses, senti a necessidade de me recolher, de ficar mais escondido, aprendendo a lidar com essa efemeridade da fama. Tudo é muito intenso, né? Mas guardo minha participação como um grande aprendizado, um marco na minha trajetória, um dos pontos altos da minha carreira. 


Bruna Jones: Falando sobre realities ainda, cada ano que passa são novos formatos que aparecem e a tendência é que continue crescendo cada vez mais. Se você fosse convidado para participar de um reality de confinamento, você aceitaria? Ou acredita que o "Fama" já foi uma experiência suficiente?
Rogério Midlej: O "Fama" com certeza foi o suficiente. Foi o programa que me fez descobrir que eu não lido bem com essa hiperexposição. Fui convidado para participar do "The Voice", na primeira edição. Agradeci, mas achei que não valia a pena, pois o meu foco não era mais aparecer, mas solidificar minha carreira na produção de conteúdo e nas apresentações ao vivo. Como disse, tudo é muito efêmero quando se trata de realities, acho que eu não me beneficiaria tanto com outra aparição pública dessa dimensão. 

Bruna Jones: Falando em plataforma... Para divulgação de trabalhos, cantores dependem dos veículos de comunicação (televisão, rádio, jornais, internet...). Até que ponto você acredita que esses veículos influenciam no trabalho do cantor?
Rogério Midlej: Continuam influenciando muito. Rádio, televisão, jornais... Mas hoje em dia existem muitos artistas que vivem e sobrevivem apenas com o trabalho em mídias sociais e plataformas de streaming. De certa forma, os espaços existentes hoje democratizaram mais o trabalho do artista. Mas sim, a exposição gerada por rádio e televisão principalmente podem levar o trabalho artístico a um outro patamar de reconhecimento. Eu ouço muito rádio. E ultimamente tenho me deparado com espaços nessa plataforma para artistas independentes. São trabalhos lindos ainda desconhecidos do grande público, e o rádio pode ajudar muito o artista a alcançar um público maior. Acredito nessa retroalimentação, do rádio divulgar artistas que têm um trabalho já distribuído por outras plataformas. 

Bruna Jones: Hoje além de músico, você também é dono de uma empresa que presta consultoria musical. Como foi que surgiu a ideia de montar esse espaço onde pode compartilhar um pouco do seu conhecimento?
Rogério Midlej: Passei uma temporada de dois anos no Rio de Janeiro. Gravei um disco, me apresentei em espaços diversos, conheci muitos artistas. Isso tudo é experiência de vida que pode e deve ser dividida com as pessoas. Quando voltei pra Brasília, vim com o objetivo de oferecer alternativas diferentes para o público da cidade, especialmente em eventos. A Consultoria Musical trabalha com diversas atrações que são oferecidas de acordo com o tipo de evento apresentado pelo cliente. Hoje em dia, a maioria dos produtos têm a minha participação direta, pois senti a necessidade de fortalecer a minha carreira nesse mercado. 


Bruna Jones: Você pode compartilhar um pouco com a gente sobre como funciona a sua empresa, para caso interessados queiram entrar em contato e obter consultoria com você?
Rogério Midlej: Então... Minha empresa hoje em dia fortaleceu o ramo de atrações com a minha participação, para shows, eventos corporativos, casamentos, aniversários e eventos sociais em geral. A consultoria que presto é a de "desenhar" a música do evento que se apresenta. Trabalho com vários formatos de orquestra, com músicos eruditos, tenho várias formações de grupos de jazz e bossa nova, DJs, garçons cantores, grupos de choro, etc. O objetivo é oferecer música de alto padrão para tornar os eventos mais agradáveis e inesquecíveis. 

Bruna Jones: Felizmente a gente já está conseguindo se estabilizar um pouco em relação ao tempo que precisamos ficar em isolamento social, apesar de já ser quase o final do ano, tem novidades vindo por ai? Algo que possa compartilhar com os seus fãs?
Rogério Midlej: Tenho um disco que foi gravado em 2019 e que estará disponível em todas as plataformas de streaming. É um trabalho que mescla jazz e música brasileira. Canto em inglês e português e tem até uma versão inédita em inglês da música "Duas Contas", um sucesso dos tempos da bossa nova. Além disso, tenho várias apresentações marcadas para este final de ano. O réveillon já está fechado, será no Med Cuisine Club, um espaço na beira do lago onde venho me apresentando semanalmente, lindo e sofisticado. As pessoas amam estar lá e tenho certeza que a virada do ano será especial. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Quero agradecer essa oportunidade de estar em contato com os leitores e fãs, é sempre um grande prazer trocar essa energia com vocês. Desejo que 2022 seja um ano muito especial, de saúde e prosperidade para todos. E, claro, muita música!!!" e se você quiser continuar acompanhando ele nas redes, basta procurar por @rogeriomidlej no Instagram, clicar AQUI para o Facebook ou AQUI para o YouTube. Agora para contatos profissionais, basta enviar um E-mail para: rogeriomidlej@gmail.com ou uma mensagem no WhatsApp: (61) 98116-4332, beleza???


Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Bruna Entrevista: 10x141 - Bruno Miranda


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é o modelo que ficou conhecido no Brasil inteiro após se tornar assistente de palco do "Amor & Sexo" da Rede Globo, interpretando o personagem "Borat", pois é, estou falando do queridíssimo Bruno Miranda, que aceitou vir compartilhar um pouco de suas experiências com a gente, vem conferir!

Bruna Jones: Você ficou nacionalmente conhecido após fazer parte do elenco do programa "Amor & Sexo", mas antes da gente falar sobre isso, vamos voltar um pouco no tempo... Você já costumava trabalhar como modelo e ator antes de se tornar fixo no programa da Globo? 
Bruno Miranda: Antes mesmo de ingressar na carreira de ator e de modelo, começar a fazer trabalhos nessa área, eu era atleta, jogava vôlei de praia pelo circuito do Banco do Brasil. Eu nem pensava em ser modelo, atuar, fazer peças e nem nada... Foi o meu tio que me deu a ideia e cismou que eu deveria ser modelo e atuar, ai acabei indo na dele e fazendo alguns testes, acabei gostando e fui fazendo alguns trabalhos, logo fui chamado para fazer o teste na Globo e fui efetivado para ser o Borat. Fiz duas participações e logo em seguida já estava sendo efetivado com carteira assinada e tudo bonitinho... Já fazem oito anos isso tudo.

Bruna Jones: Aliás, como foi que você acabou se interessando em tentar uma carreira artística? 
Bruno Miranda: Então, meu tio... Como eu falei anteriormente, ele cismava e batia na mesma tecla de que eu deveria ser modelo por ser bonito, eu não concordava e dizia que iria ser atleta, que ele deveria esquecer, mas de tanto ele falar acabei fazendo o meu primeiro booking e foi assim que tudo começou.

Bruna Jones: Como eu disse anteriormente, você fez parte do elenco fixo do "Amor & Sexo" por diversas temporadas, como foi que você acabou entrando para o elenco do programa? 
Bruno Miranda: Eu fui convidado para participar apenas, era um desfile de sungas engraçadas com oito modelos e nessa tinha a sunga do Borat que o modelo que iria usar não quis usar e o diretor, o Ricardo Waddington que é diretor geral da Globo, apareceu dizendo que alguém teria que usar, pois era a piada do programa. Quando ele falou que era a piada do programa me deu o estalo de que se era a piada do programa, iria aparecer mais e ter mais visualizações, ser o assunto, e então eu acabei aceitando usar a sunga, ele ficou agradecidíssimo, me abraçou dizendo que se eu não aceitasse não iria ter a piada do programa... Ai vesti a sunga e como tenho o bumbum grande, ficou essa coisa que eu nem sei nomear, rs... Bonita, podemos dizer... Não chega a ser cavado, mas é um fio dental, um homem usando um fio dental na televisão brasileira, algo que até então nunca tinha acontecido. Então foi uma junção da minha coragem e o carisma, foi de tudo um pouco, tinha que ser! 

Bruna Jones: No programa você interpretava o personagem "Borat", qual contava com uma semi nudez no palco, que acabava sendo exibida em rede nacional para o Brasil inteiro. Como foi essa experiência para você? Principalmente no começo? 
Bruno Miranda: Eu sempre fui muito extrovertido, sempre levei tudo na brincadeira, sempre fui brincalhão, então quando coloquei a sunga até tive uma certa timidez na hora de entrar no palco, quando tive que tirar o roupão, mas depois que entrei, me soltei. Nunca fui muito de ser tímido, sempre fui de usar fantasias no carnaval, já me vesti de mulher, de mulher maravilha... Não tenho muito problema com essas coisas não... Depois tirei super de boa, depois que entrei e fiz o desfile, até hoje é super de boa, se tiver que andar pelos corredores com o biquíni do Borat não é problema nenhum, tenho zero vergonha, mas... Teve ali uns três segundos de timidez somente, os oito anos depois foram tranquilos. 

Bruna Jones: Você chegou a fazer um ensaio sensual para a revista "Mais JR", mas imagino que tenha sido convidado para fazer algumas fotos mais "quentes" de outras editoras, não? O que você acha sobre posar nu? 
Bruno Miranda: Fiz esse ensaio sensual, também já fiz para o "Paparazzo" onde sempre eram mais casais e dificilmente tinha homens sozinhos, acabei sendo um dos poucos e foi bem legal... Eu não posaria nu pelo fato de não ser muito valorizado para os homens, as mulheres conseguiam bater milhões com as revistas, hoje inclusive nem tem mais revistas, é tudo mais online... Então se fosse um cachê MUITO BOM, muito bom mesmo, eu faria... Como não é, homem antigamente conseguia 100 mil apenas para fazer, então eu não faço, rs...

Bruna Jones: Como foi para você quando ficou sabendo que o "Amor & Sexo" chegaria ao fim? Poderia compartilhar como foram as gravações no último dia? 
Bruno Miranda: Acho que todos nós ficamos muito tristes, passou um filme pela cabeça de todos os episódios, ainda mais no último episódio que foi passando as cenas de todos os programas, os melhores momentos de cada um do elenco, então realmente passa um filme pela cabeça, mas acabou que não foi o último, pois teve vários pedidos para retornarmos, acabou tendo um outro que também não seria o último, mas acabou tendo a pandemia, era um programa que tinha a bancada, muito contato, quase 500 pessoas na plateia... Sem esse clima próximo o programa ficou muito difícil de se fazer, como os outros programas também tinham parado e foram voltando, seguindo as regras com espaçamento, máscara... Mas ainda assim não é a mesma coisa ainda, mas com sorte o programa vai voltar para todos aqueles que gostam. 

Bruna Jones: Saindo do programa, você continua trabalhando como modelo e ator, mas também buscou oportunidades em outras áreas... Como por exemplo, a criação do seu canal no YouTube. Como surgiu a ideia de compartilhar conteúdo nesta plataforma? Existem planos de dar continuidade ao canal? 
Bruno Miranda: Sim, continuo trabalhando como modelo, fiz participações em novelas... Como modelo a gente sempre faz campanha, criei esse canal no YouTube quando veio a pandemia, para ocupar um pouco a cabeça, fiz algumas lives, leilão de sunga, leilão de cueca, dei uma mexida bastante legal, rs... E quero novos projetos que já estão vindo por ai, saindo do papel e envolvendo o YouTube junto com as minhas redes sociais e vai tudo se interligar para alguns projetos que já já vão estar ai online.  

Bruna Jones: Assim como várias pessoas que foram assistentes de palco, como a Joana Prado, Suzana Alves, etc... Você ficou marcado pelo personagem Borat. Você se incomoda com isso? Como costuma ser a sua relação com a fama?
Bruno Miranda: Eu não, pelo contrário... Muitos amigos hoje me chamam de Borat, meu próprio perfil do Instagram é @brunomiranda.borat, então assim... Eu gosto, ficou marcado, gosto também que me chamem, não vejo problema nenhum que me chamem pelo personagem, lido muito bem, sempre tive os pés no chão com tudo, com fama... Nunca me engradeci com fama, eu apenas apareci ali na televisão, nada mudou para mim, com os meus amigos, com as pessoas na rua... Elas apenas te reconhecem e querem tirar foto, querem conversar, querem saber como é, o que é normal... Sempre tirei fotos e sempre tiro de boa, adoro esse carinho, essa troca... Não tenho do que reclamar, apenas agradecer. 

Bruna Jones: Falando em fama, circula na mídia que você já foi sondado algumas vezes para participar de alguns realities. Se você fosse convidado para algo parecido com o "BBB" ou "A Fazenda", você aceitaria? 
Bruno Miranda: Em relação a reality show eu tenho um certo medo ou receio, talvez... É tanta coisa que a gente vê lá dentro, a gente não sabe como se comportaria em certas discussões, brigas e posicionamento em relação aos outros... Falsidade, mentira... A gente nunca sabe se a pessoa está jogando ou se é assim mesmo, se ela está querendo te queimar, então dá um receio de ficar trancado, como seria perder a privacidade e a liberdade por completo, mas ai... Realmente não sei, acho que tudo é uma conversa para saber, qual seria a proposta, mas sou super fã de reality, assisto todos, gosto muito... Então, quem sabe? Acho que seria uma experiência bacana, diferente e muito legal... A gente assiste aqui fora e estar lá dentro seria algo bem diferente, acho que aceitaria sim...

Bruna Jones: O ano já está quase chegando ao fim, mas ainda assim, existe alguma novidade vindo por ai? Algo que possa compartilhar com a gente?
Bruno Miranda: Então réveillon lá na barraca Pit Stop onde é o meu empreendimento em Copacaba na rua bolívar, barraca 138. Vou passar o réveillon lá, muitos me perguntam... Vou estar lá com os meus amigos e família, então quem quiser passar lá... Tem outros projetos vindo como falei, que são coisas que eu sempre quis fazer... Vamos aguardar um pouquinho que logo já está ai, enquanto isso vamos curtir o réveillon juntos, estão todos convidados... Entrem no meu Instagram que está tudo certinho lá, podem me mandar mensagem no direct da barraca... E no futuro, vamos esperar sair do papel, contar as coisas antes dá azar, né? rs...

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Quero deixar um beijo para todos os meus fãs, para os leitores do blog da Bruna Jones, todo mundo que gosta do meu trabalho, só tenho a agradecer por todo o carinho, pelas curtidas no Instagram, os compartilhamentos, os comentários, agradeço muito pelo carinho... Quem não me conhece vai lá me conhecer, vai saber um pouco, vai no meu Instagram, nas redes sociais, ver um pouco da minha vida... Só tenho a agradecer, um beijo para todos, muito obrigado pelo carinho e até breve, beijos!" e se você quiser continuar acompanhando ele nas redes, é só buscar por @brunomiranda.borat no Instagram, beleza?

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Bruna Jones Interview Jo O'Meara


Hello, hello... Are you all right, dear readers? So today is the day to check out another new interview here on the blog, how cool is that? And our interviewee today is international, which makes it all the more fun! I invited the dearest singer Jo O'Meara, who was and continues to be part of it throughout my life, to talk a little about the beginning of her career, the time of "S Club 7" and also talk a little about what she is doing nowadays, it was a really cool conversation that you check out now!

Bruna Jones: You have a very broad artistic career, which goes from acting, music... To the other side, as a songwriter. But before we talk about it any further, let's go back a little bit. How did you end up being inserted in this artistic universe and what motivated you to pursue a career in this area? 
Jo O'Meara: I came into the music world by accident, really. I sang a song called "the locomotion" on a karaoke when I was younger and I sang it well! From then on it was always music! But my all time hero who I looked up too was Karen Carpenter, I loved everything about her voice and tone! She made me want to keep singing, so that’s what I did

Bruna Jones: Artists in general are usually quite perfectionists in relation to everything they do, especially in this era when everything is almost instantly on the internet. Do you tend to be more critical of your work or do you try to keep a distance? 
Jo O'Meara: I am the most critical of my own work! In a studio or on stage live I am always trying to be the best I can! And if I got a dud note or something isn’t sounding perfect to me I will keep going until I get it right! Maybe that’s a good thing?? Well I hope it is... lol 


Bruna Jones: You managed to achieve world fame at a very young age when you joined the group "S Club 7", as it was for you to be so young and suddenly see yourself as a public person, with many fans around the world, having to be in television shows and in a way, having your privacy exposed to the world? 
Jo O'Meara: Being thrown into the public eye so suddenly was definitely a bit of a shock, as I don’t think any of us were expecting it as quick as it came. But to be filming tv shows and making albums was amazing and also getting to travel the world was pretty incredible too! So on the whole I was very lucky. 🍀

Bruna Jones: With "S Club 7" you had the opportunity to sing and also interpret a fictional version of yourself in some series and movies like "Seeing Double". How was it for you to combine these two artistic sides of you? 
Jo O'Meara: I think the tv and the music were two different things, on the tv show they were enhanced and more character based as with the music that was just us being ourselves! It was fun to play a tougher me in the tv shows lol 😝 always fixing cars, etc... Which is something I definitely can’t do in real life!!

Bruna Jones: Looking back today, what was the biggest and best lesson you learned from this experience with the "S Club 7"?
Jo O'Meara: I learned that to achieve anything in life, you have to work hard!! Also to enjoy the little moments that come along.


Bruna Jones: Speaking of "S Club 7" you will be releasing this week a new version of "Never Had a Dream", a song that touches the hearts of so many people around the world. Can you tell us a little bit about this new release? 
Jo O'Meara: I’m so excited to be re releasing "Never Had a Dream" after all these years! In fact it’s 21 years old now, which is crazy!! I’ve done this version much more stripped back and acoustic which has given it a slightly different more mature vibe... I’m very happy with how it came out!

Bruna Jones: You recently released your new album "With Love", can you share with us a little bit of the creative process you had in this project? 
Jo O'Meara: Doing the album was amazing. Just being able to get back in the studio and record again is something I wanted for so long! So to be back doing it is a dream come true for me! Also getting more hands on with the writing was incredible! I’m very proud of it. 

Bruna Jones: As I said earlier, you are in a career that usually inspires people around you, either directly or indirectly... But in your personal or professional life, what usually inspires you? 
Jo O'Meara: I’m inspired by people who are passionate about there dreams! I’m inspired by music in general and I’m also inspired by the strong people I have in my life!! 


Bruna Jones: The year is already coming to an end and both in Brazil and in the world we are managing to slowly resume our life after the period of social isolation. Still, are there any news coming out there? Something you can share with us? 
Jo O'Meara: Yes we are finally getting very slowly back to some form of the new normal!! I’m just so glad to be back on stage! And next year I will be doing lots of shows all over! New music and another album. 💿

Bruna Jones: Before ending this interview, I couldn't help asking, have you ever been to Brazil? Would you like to come visit us when possible?
Jo O'Meara: I would absolutely love to come to Brazil!!! A live show over there would be amazing!! Fingers crossed 🤞 

Cool our conversation, isn't it? And she even left a message before going, look: "To all the fans in Brazil!! Thankyou so much for all the support over the years! It really does mean the world to me! Hopefully I will come over very soon and sing for you guys! Your the best. 🥰" and if you want to keep following her on social media, just search for @joomeara on Twitter, @jo_omeara on Instagram or click HERE to check out her page on YouTube.


And I? Soon I'll be back with a new interview. Any news I come back, remembering that anyone who wants to contact me, can add on facebook, searching for "Bruna Jones" and now in the official page of the blog, you find exclusive content: click here! You can also search and follow on Twitter and Instagram at @odiariodebrunaj right?

Grey's Anatomy: 18x06 - Everyday Is a Holiday (With You)


É dia de ação de graças e enquanto Meredith enfrenta complicações de viagem devido ao clima, Nick intervém para ajudar em mais de uma maneira. Enquanto isso, Richard e Bailey procuram cirurgias de emergência, Amélia e Link se reconectam. 

Nome do Episódio: Faz referência a música da banda Esthero. 

Frase do Episódio: "Cientistas publicaram estudos sobre a prática da gratidão melhora a saúde física e mental. Praticar a gratidão reduz a depressão e aumenta a felicidade. A gratidão aumenta a empatia, construindo assim relacionamento positivos. Até reduz a pressão arterial. Se agradecer é tão bom para você, por que tantas pessoas têm dificuldade em faze-lo?" ... "Por que temos só um dia por ano para sermos gratos? Depois de tudo que passamos, por que não celebrar tudo todos os dias? Abraçar seus entes queridos. Sorrir para um estranho. Escolher a gentileza. Qual é o pior que pode acontecer? Alguém pode retribuir."

Qualquer novidade eu volto, lembrando que quem quiser entrar em contato comigo, pode add no facebook, procurando por "Bruna Jones" e que agora na página oficial do blog, vocês encontram conteúdo exclusivo: clique aqui! Podem também procurar e seguir no twitter e instagram no @odiariodebrunaj certo?

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Bruna Entrevista: 10x140 - Adriana Colin


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E desta vez nós convidamos a queridíssima Adriana Colin, que muitos de nós conhecemos pelos seus anos trabalhando com o Faustão, mas antes disso ela já tinha apresentado outros programas e inclusive se aventurado em uma carreira musical, vem conferir um pouco sobre tudo isso e mais, na nossa conversa que começa agora!

Bruna Jones: Você possui uma carreira artística bem diversificada, tendo no seu currículo trabalhos como modelo, apresentadora, jornalista e até mesmo integrante de uma banda. O que te motivou a querer fazer parte do universo artístico?
Adriana Colin: Sempre foi algo muito natural pra mim o meu envolvimento com a arte. Fazia balé desde nova! Minha mãe sempre me apoiou e achava que eu deveria dançar. O sonho dela era que eu tocasse acordeom, mas os instrumentos musicais não me despertaram tanta atenção, não liguei essa chave. Mas a da dança e dos palcos sim. Cantar, falar, escrever, dançar me enchiam de prazer e passar para a passarela novamente foi um pulo... 

Bruna Jones: Todo início de profissão é um pouco complicado, seja por questões financeiras ou por outros motivos. Como foi para você no início da sua?
Adriana Colin: Sou de São Carlos, interior de São Paulo. Para chegar até aqui foi necessário muito trabalho, coragem, perseverança, fé e gratidão. Infinitas (até hoje) idas e vindas. Muitas viagens de ônibus e muitas vezes quando eu acabava de chegar, me pediam para voltar: e eu voltava. Mamãe ficava quase sempre desapontada. Eu decidia viajar quando achava que não teria trabalho e às vezes acontecia de forma inesperada. Foi necessário abdicar de muitas coisas para conquistar os meus objetivos. E a parte financeira, já que vim de uma família que sempre lutou, era difícil também! Tudo veio com fruto de muito trabalho! 

Bruna Jones: Você concorreu e ganhou vários títulos, chegando inclusive bem longe no "Miss Brasil". O que te fez desejar concorrer ao título de "Miss"?
Adriana Colin: Os concursos sempre foram uma constante em minha vida. Eu nem tinha muita noção que reunia as qualidades para participar dos concursos de beleza. Nunca me dei conta disso. Como modelo, ok, pois era alta, magra e funcionava. Mas, nunca me achei bela a tal ponto de representar uma cidade, estado ou país. Minha irmã Táta (irmã mais velha) sempre insistia. E lá estava eu. Sempre era convidada e muitos até recusei, principalmente os internacionais. Já na minha cidade participava de todos. E quando criança, mamãe erguia meu vestidinho e já dizia: você tem pernas de miss! 

Bruna Jones: Você foi projetada nacionalmente no cenário musical ao assumir uma das formações mais famosas do "Banana Split". Quando e como surgiu o convite para ser uma das integrantes da banda?
Adriana Colin: Amava os palcos. Sempre fui afinada. Comecei minha carreira trabalhando no programa de humor no SBT, com Jô Soares e fazia os musicais, aulas de canto. E de lá, surgiu a ideia de um grupo musical, uma girlband, com minhas amigas Rosane Muniz (Miss Rio de Janeiro), Andréia Reis (Miss Santa Catarina) e Mel Nunes (atriz). Daí para o Gugu Liberato foi um passo. 

Bruna Jones: Com a música você teve a oportunidade de viajar e se apresentar em diversos programas e outros eventos... Imagino que com isso você tenha algumas boas histórias para contar desta época, poderia compartilhar uma que tenha sido inusitada?
Adriana Colin: Fizemos turnês internacionais e nacionais. Participamos dos maiores programas de televisão, lotávamos estádios. Uma das histórias curiosas e emocionantes, aconteceu quando fomos fazer um show e após nos apresentarmos, foram algumas meninas no nosso camarim. Elas nos abraçavam e chamavam cada uma pelo nome, com muito carinho e amor e diziam que nossa música e energia faziam elas voarem e se alegrarem muito. Ao final, soubemos que eram deficientes visuais. Um dia muito especial pra gente, pois elas nos enxergaram além do nosso exterior. Naquele dia choramos muito, nos emocionamos e agradecemos muito a Deus, pela capacidade de transmitir alegria e arte além da aparência e do externo, agradecendo muito o nosso dom de tocar o coração das pessoas. 

Bruna Jones: Você também teve diversas experiências como apresentadora. Como você avalia esse momento da sua carreira?
Adriana Colin: Apresentar para mim é tudo! Me comunicar me alimenta. A gente só existe através do outro. Essa troca e energia pra mim é minha fotossíntese, meu combustível, meu maior prazer. Sem dúvida é o que faço até hoje e vou continuar fazendo, se Deus e Nossa Senhora me permitirem. 

Bruna Jones: Você também foi assistente de palco da parte comercial do antigo "Domingão do Faustão", quando surgiu o convite e como aconteceu sua participação? O que mudou em sua vida depois do programa?
Adriana Colin: Eu fiz teste e fui aprovada. Foi um divisor de águas na minha vida. Sou muitíssimo grata por ter conseguido chegar e por ter me mantido no "Domingão do Faustão", por tanto tempo. 

Bruna Jones: Você recentemente tem investido no YouTube com entrevistas e programas ao vivo. Como você acha que sua experiência na televisão te ajudou nisso? Quais as principais diferenças entre as plataformas?
Adriana Colin: Eu prefiro dizer que não há nenhuma semelhança entre internet e televisão. Aí que está o maior desafio! O YouTube ainda é para mim um gigante adormecido. Mas quem me conhece sabe: não sou de desistir! Sigo com fé! Plantando no deserto! Eu sei em QUEM acredito: Quem como Deus? Ninguém como Deus!


Bruna Jones: Hoje em dia o que mais faz sucesso na televisão são os programas que envolvem confinamento de pessoas, como o "BBB" e "A Fazenda", se você fosse convidada para um desses programas, você aceitaria participar?
Adriana Colin: Não participaria. 

Bruna Jones: O ano já está quase chegando ao fim, mas ainda assim, tem novidades vindo por aí? Algo que você possa compartilhar com a gente?
Adriana Colin: Espero que esta pandemia não volte e para isso, o ser humano deve entender o recado de Deus e a oportunidade extraordinária para que a gente ACORDE! 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ela ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Que vocês tenham saúde! Que sejam gratos e cheios de fé! Vivam uma vida com virtudes e em Deus! O resto, bem, o resto não precisam se preocupar!" e para quem quiser continuar acompanhando ela nas redes sociais o YouTube é adrianacolinoficial, no Instagram é @dricolin e ela avisa que terá terço MARIAVALEIME todos os dias até 29 de dezembro às 17h 55, onde ela espera por todos vocês!

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

Station 19: 5x06 - Little Girl Blue


As estações 19 e 23 tentam celebrar o Dia de Ação de Graças. No entanto, a questão na mente de todos é quem vai criar a filha de Dean Miller, Pruitt? Ben Warren prometeu a Miller que levaria Pru se alguma coisa acontecesse com Miller. No entanto, a esposa de Ben, Miranda Bailey, sabe que seus avós provavelmente vão querer a custódia da menina.

Nome do Episódio: Faz referência a música da cantora Janis Joplin.

Frase do Episódio: Este episódio não possui nenhuma narrativa nem no inicio e nem no termino.

Qualquer novidade eu volto, lembrando que quem quiser entrar em contato comigo, pode add no facebook, procurando por "Bruna Jones" e que agora na página oficial do blog, vocês encontram conteúdo exclusivo: clique aqui! Podem também procurar e seguir no twitter e instagram no @odiariodebrunaj certo?

segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Bruna Entrevista: 10x139 - Vinny Bonotto


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é o talentosíssimo da Vinny Bonotto, que aceitou vir aqui compartilhar um pouco de suas experiências profissionais na música com a gente, foi uma conversa bem bacana que vocês conferem tudo, a partir de agora, vem comigo

Bruna Jones: Você vai completar no próximo ano uma carreira musical de 30 anos com diversos sucessos no seu currículo, mas antes da gente falar mais sobre isso, vamos voltar um pouco no tempo... Como foi que você acabou se envolvendo com a música e o que te fez perceber que ela poderia ser mais do que um hobby em sua vida? 
Vinny Bonotto: Quando eu tinha 20 anos e estava me formando em direito, não estava muito feliz com o prognóstico e perspectiva da minha carreira, pela parte financeira sim, pois eu venho de uma família muito humilde, então era uma oportunidade de galgar socialmente alguns degraus, mas por dentro eu sempre fui um operário do meu oficio que é tocar, eu sempre fui apaixonado por música e isso estava me corroendo. Acabei viajando para Ilha Grande, que é uma ilha linda da região da costa verde do Rio de Janeiro, era para passar um fim de semana lá e acabei ficando um mês sozinho e pensando na vida, esse mês foi o período importante para pensar no que eu queria fazer e planejar tudo isso, isto tudo foi estruturado lá na ilha durante esses trinta dias que fiquei por lá. Quando voltei, abandonei a faculdade, sai do meu emprego e comecei a tocar em barzinhos para ganhar o que fosse, mas eu ocupava todos os espaços que se abriam em minha frente. Eu considero que a minha carreira começou mesmo aos 20 anos de idade, hoje eu tenho 55, então vamos dizer que eu já tenho 35 anos de carreira, vamos dizer desta forma... E que bom que eu consegui realizar na música todos os meus sonhos e objetivos.       

Bruna Jones: Todo inicio de carreira costuma ser um pouco mais difícil, principalmente para quem busca uma carreira artística. Como foi o inicio da sua jornada, antes de conseguir se estabilizar como músico nos anos 90? 
Vinny Bonotto: Como eu disse, no inicio foi duro, foi muita noite tocando em todos os lugares que apareciam, restaurantes, bares, aniversários, enterros... Eu ocupava todos os espaços em que eu poderia estar e tudo isso foi muito bom pelo fato de que a noite te dá um conhecimento sobre entreter as pessoas, não apenas sobre a música, mas o trato direto e social com as pessoas, que é algo importante que eu trago comigo até hoje, isso sem sombra nenhuma me formou e me forjou a pessoa que eu sou. Então isso foi fundamental para a minha carreira, eu fazia todo o circuito de gravadoras entregando fitas K7 de demonstração, eu entregava regulamente tudo o que eu produzia e levava em todas as gravadoras, chegou um momento em que todo mundo já me conhecia, do porteiro até as secretárias, até que um dia, uma pequena gravadora chamada Indie Records lá no centro da cidade se interessou pelo meu trabalho e conversamos, e tudo começou ali. Mas foi árduo e foi um trabalho de muita insistência e resistência do qual me orgulho muito disso.


Bruna Jones: Como eu disse anteriormente, você conquistou o Brasil inteiro no decorrer dos anos 90, suas músicas estavam em todas as rádios, programas de televisão, novelas, etc... Como foi para você vivenciar esse grande momento? 
Vinny Bonotto: Quando o "Mexe a Cadeira" tocou e começou a ganhar o Brasil inteiro, as pistas de dança do mundo inclusive, pois cheguei a fazer viagens e turnês internacionais e logo depois que vieram outras músicas como "Shake Boom", "Na Gandaia", "Uh! Tiazinha", "Te Encontrar de Novo" e muitas outras, foi uma loucura. Mas principalmente no inicio, quando a coisa pegou e o furacão começou a girar, foi incrível... Pois foi a realização de um trabalho árduo de trinta anos, quando começou eu já tinha trinta anos e tive bastante tempo para pensar em todas as possibilidades, rever todas as ilusões e tive o pé no chão durante todo esse período e ainda os tenho. Aproveitei ao máximo todo aquele auge e ainda hoje desfruto bastante de tudo que aquele tempo me proporcionou, financeiramente e emocionalmente, uma sensação boa de dever cumprido. Foi incrível, foi uma mudança de vida não só minha, como a minha família toda, mas foi bonito, pois não me deixei levar pelos momentos atraentes que aquilo estava me proporcionando, me mantive na linha sabendo que era uma questão de tempo e que do mesmo jeito que as coisas sobem, elas também descem, acho que isso foi uma das coisas importantes para que eu no momento que percebesse o declínio pudesse me entregar e me dedicar na minha vida acadêmica, isso também foi parte do preparo.             

Bruna Jones: Desde o anos 90 que você vem emplacado grandes sucessos, como costuma ser o seu processo de inspiração na hora de compor uma música? 
Vinny Bonotto: O meu processo de inspiração e de composição, que claro está ligado a inspiração, mas também está ligado a transpiração. Durante algum tempo eu tinha que cumprir o prazo de um disco por ano e isso era muito ruim no sentido artístico, pois nem sempre a inspiração te visita e quando isso acontece você precisa usar a insistência do trabalho, de constância. Compor é como escrever um livro, é uma composição também, você precisa estar exercitando. Então o meu processo sempre foi bastante exercício de composição, eu estou compondo o tempo inteiro, as vezes no ônibus da turnê, deitado na cama, no banheiro tomando banho... Eu estou compondo o tempo todo.      

Bruna Jones: Com a música você teve a oportunidade de viajar pelo mundo e se apresentar em diversos festivais, premiações e outros eventos... Imagino que com isso você tenha algumas boas histórias para contar, poderia compartilhar uma que tenha sido inusitada? 
Vinny Bonotto: Uma das histórias que eu me lembro com carinho foi quando fui fazer a minha primeira turnê no Japão, a música começou, as pessoas estavam todas na frente do palco, tocando para mais ou menos 5 mil pessoas em uma cidade chamada Gunma onde a comunidade Brasileira é bem expressiva... Todo mundo dançando, tudo maravilhoso e tal, quando terminou a música fez um suspense pois as pessoas não aplaudiam, não se manifestaram, elas ficaram ali uns 5 segundos esperando, que para quem está no palco esperando os aplausos é uma eternidade, mas em seguida começaram a gritar, bater palma... Ai no final eu perguntei para os meus amigos o motivo da demora dos aplausos, para se manifestarem e eles me falaram que era pelo fato de não saberem se a música já tinha terminado, pois isso é um praxe, achei isso curioso... Claro que as outras músicas aconteceram a mesma coisa, então não fiquei tão bolado, mas a primeira fui curioso... É uma questão cultural de cada pais, que achei muito legal...


Bruna Jones: Todo artista costuma ser um pouco rigoroso e perfeccionista em relação ao seu trabalho, você costuma cobrar mais de si mesmo quando está compondo ou organizando algum projeto artístico? Se sim, como lida com isso? 
Vinny Bonotto: Quando eu me insiro em um projeto artístico, seja um disco, ou nesse caso a junção com o LS Jack, eu sou bastante focado e utilizo uma certa metodologia que aprendi na universidade mesmo... Ela tem procedimentos, inicio, meio, conclusão e isso é uma coisa que facilita bastante para escrever, para falar e para atuar artisticamente também, claro que a inspiração como eu disse agora pouco, ela também nos visita vez ou outra e ai você tem que abandonar todos os critérios e procedimentos, e dar bola para ela, pois sempre traz coisas boas. Mas de forma geral no meu processo de transpiração tem sim uma metodologia que eu sempre sigo muito a risca.     

Bruna Jones: Uma das grandes mudanças que encontramos entre os anos 90 e atualmente, é a maneira como os fãs se relacionam com os artistas. Antigamente era preciso ir em porta de gravadora, de estúdio de televisão, aeroportos, etc... E hoje, você consegue ter um acesso mais fácil através das redes sociais. Como você avalia essa mudança que ocorreu nos últimos anos? 
Vinny Bonotto: A relação entre os artistas e os fãs realmente mudou muito, ela é mais direta e virtual também, claro que os artistas continuam recebendo os fãs no camarim e tudo isso, mas sem duvida nenhuma a internet facilitou demais esse acesso. Eu gosto de conversar com as pessoas nas redes sociais, eu tenho o hábito de responder sempre, hoje eu uso mais o Instagram que o Facebook, não sei... Eu vivi no Facebook durante um tempo, mas acho que o Instagram é mais rápido e o acesso é bacana, eu gosto disso, sabe? É claro que nada substitui o contato presencial, físico, de você ver as pessoas no seu show, isso não mudou também nesse sentido, e a conversa direta e olhando nos olhos de quem gosta do seu trabalho nunca vai ser a mesma coisa, mas eu sou um entusiasta da internet, ela trouxe coisas boas, as ruins a gente precisa aprender a lidar ainda...   

Bruna Jones: No ano passado você entrou em parceria com a banda LS Jack e neste ano vocês lançaram o EP "LS Jack & Vinny volume 1". Como foi que aconteceu esse encontro de vocês? E quais são os planos que vocês possuem em mente para dar continuidade neste projeto? 
Vinny Bonotto: Eu e o LS Jack sempre tivemos uma relação próxima de amizade e colaboração nos discos, tanto eu nos discos deles quanto eles nos meus discos, a gente sempre esteve próximo... Quando o Vitinho, o baixista do LS Jack me disse em uma pizzaria quando a gente estava jantando que eles iriam voltar e fazer testes com alguns cantores, eu fui o primeiro a dizer que se alguém tivesse que cantar com eles, esse alguém era eu, dada a nossa proximidade, que eu estava parado com a música e me dedicando a minha vida acadêmica, mas que com eles eu me animaria a voltar aos palcos e tocar juntos com novos repertórios e fazer um show maneiríssimo, ai ele acabou indo para Florianópolis depois deste jantar e ficou pensando nisso, parece que ele teve um sonho com a gente tocando no palco e me ligou as quatro horas da manhã e ai óbvio que eu não respondi naquele momento, mas me perguntando se o convite ainda estava em pé, eu disse que sim e a gente se encontrou alguns dias depois, começamos a ensaiar, gravamos e aqui estamos com um show prontíssimo para ir aos palcos do Brasil todo.


Bruna Jones: O seu nome já esteve especulado algumas vezes em relação a realities, que são um dos produtos mais populares da televisão nos últimos anos, em algum momento você realmente foi convidado? Você aceitaria participar de um programa como o "BBB" ou "A Fazenda"? 
Vinny Bonotto: Eu já fui convidado algumas vezes para participar de alguns realities, inclusive dos realities de cantores e musicais... Eu acho muito legal e adoro assistir, mas detestaria fazer parte, não me identifico de forma alguma, acho que eu já tenho um nome construído, uma carreira sedimentada e não gostaria de participar de nenhum reality, eu não tenho tempo para isso também, tenho a minha vida familiar, a minha vida artística e também a vida academia, e fora isso, o meu filho também mora em Lisboa, eu tenho dividido muito o meu tempo entre idas e vindas para Portugal. Então assim, eu sempre agradeço com muito carinho os convites, mas não tenho muito interesse em participar...     

Bruna Jones: Felizmente a gente já está conseguindo se estabilizar um pouco em relação ao tempo que precisamos ficar em isolamento social, apesar de já ser quase o final do ano, tem novidades vindo por ai? Algo que possa compartilhar com os seus fãs? 
Vinny Bonotto: Não que tenha terminado ainda a pandemia, a gente ainda tem que tomar vários cuidados, mas nós esse ano já começamos a nossa turnê de shows que estão por vir em 2022. A gente tocou recentemente em um evento fechado para 200 pessoas no máximo no Copacabana Palace, foi maneiríssimo ver finalmente o nosso público, ver as pessoas cantando juntos, foi bem emocionante, pois além dos dois anos de reclusão da pandemia, fazia mais ou menos uns cinco anos que eu não pisava em um palco para cantar, então me senti como se nunca tivesse deixado de fazer... Somos todos cinquentões mas eu me senti novamente como um menino, foi muito legal. E nós vamos fazer isso muitas vezes agora em 2022. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Queria mandar um beijo enorme para todos os leitores e para todos os amigos do blog, é um prazer estar aqui falando com todos, eu utilizo o Instagram como a minha rede social principal, onde eu estou como @vinny_bonotto, adicionarei todos os amigos com muito prazer, obrigado pelo espaço, foi um prazer gigante. Quem quiser assistir o que a gente anda fazendo é só procurar no YouTube, está na internet "LS Jack & Vinny"! Um beijo gigante, valeu!"


Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Bruna Entrevista: 10x138 - Monica May


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir uma nova entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E a nossa convidada de hoje é internacional, o que deixa tudo ainda mais divertido. Conversamos com a queridíssima Monica May que participou de "Power Rangers SPD" como a Ranger Amarela e hoje ela vem ganhando uma legião de fãs por causa do seu trabalho como dançarina e modelo burlesca, a gente conversa sobre tudo isso e mais um pouco, vem conferir!

Bruna Jones: Desde muito jovem você já demonstrou interesse pelas artes em geral, principalmente por trabalhar no palco. Como foi seu primeiro contato com esta área e o que o motivou a buscar o profissionalismo como artista?
Monica May: Minha mãe é uma artista, então a arte era uma grande parte do meu dia a dia quando criança, mas eu não peguei o vírus das artes cênicas até os 13 anos, quando participei de um acampamento de improvisação na USF. Foi lá que me apaixonei por atuar e decidi que era isso que queria fazer da minha vida. Comecei a me levar mais a sério por volta dos 16 anos, quando comecei as aulas regulares de atuação, consegui um agente e comecei a fazer testes regularmente. 

Bruna Jones: Todo começo de carreira costuma ser um pouco mais difícil devido a inúmeros fatores, seja pela falta de oportunidade, instabilidade financeira, etc. Como foi o início de sua jornada até chegar a algum destaque em sua carreira?
Monica May: Para mim, uma carreira tem tudo a ver com o fluxo e refluxo. É algo que acontece ao longo da vida, então sempre haverá altos e baixos espalhados por toda parte. Acho que é importante entender isso, especialmente como um artista ou alguém que trabalha de forma independente, para que você não desanime quando atinge um ponto baixo. O início da minha carreira foi incrível, na verdade. Eu era jovem, não tinha ideia do que estava fazendo e tive a sorte de ter muito sucesso e as pessoas acreditarem em mim. Foi só por volta do terceiro ou quarto ano em Los Angeles que eu cheguei a um ponto baixo e a realidade / dificuldade de ser uma atriz em Los Angeles me afundou. 

Bruna Jones: Já em 2005 você alcançou fama internacional ao participar do "Power Rangers SPD". Como você acabou entrando no show?
Monica May: Eu fiz o teste como se fosse qualquer outra coisa! Na verdade, foi uma das experiências mais fáceis que tive em uma audição, porque 2 das 3 vezes que os produtores me viram, eu me coloquei na personagem. E naquela época isso era raro. Eu acredito que os papéis que você realmente deve ter serão seus. Eu era a personagem "Z" e os produtores viram isso instantaneamente. 

Bruna Jones: Eu diria que "Power Rangers" costuma ser um divisor de águas na carreira dos atores, justamente pela fama internacional, o mundo todo acaba consumindo o conteúdo, comprando bonecos, dvds, gibis e diversos outros produtos, ainda hoje, anos após o fim de sua temporada, as pessoas continuam a consumir esse conteúdo. Como foi para você participar de um projeto tão grande como este?
Monica May: Quando "Power Rangers" começou a ser transmitido, não sentimos os efeitos porque ainda estávamos na Nova Zelândia filmando e a série não vai ao ar na Nova Zelândia. Quando voltei para casa nos Estados Unidos, era muito o que processar. Para ser honesta, às vezes ainda é muito para processar... haha. Ser um "Power Ranger" NUNCA vai envelhecer para as pessoas. Eu juro, vou fazer 80 anos e as pessoas ainda vão achar que é legal. Às vezes, brinco que, se algum dia tiver problemas e acabar no noticiário, a manchete começará com "Ex-Power Ranger Monica May...". Existe um legado que vem junto com a de fazer parte desta franquia que durará para sempre. Eu tenho um boneco de ação!! Não dá para ficar muito mais legal do que isso! 

Bruna Jones: Depois de alguns anos trabalhando na indústria do cinema, você decidiu investir seu tempo e sua carreira na arte burlesca. O que motivou essa mudança de cenário para você?
Monica May: Naquela época, eu já trabalhava como atriz por cerca de 12 anos e estava completamente exausta. Comecei a ter uma ansiedade muito grande sobre a audição e, em geral, minha saúde mental não estava muito boa. Eu sabia que precisava parar de atuar um pouco, o que foi uma das decisões mais difíceis que tive que tomar, porque foi a minha vida inteira atuando. Mas assim que me permiti liberar essa identidade, a porta para minha carreira burlesca se abriu. Embora, originalmente, burlesco não fosse algo que eu pensei que faria por tanto tempo! No começo era apenas algo novo que eu queria tentar agitar as coisas... E então me apaixonei por isso. 

Bruna Jones: Você acredita que a dança burlesca tem alguma relação com o empoderamento feminino? Como isso se aplica à sua jornada pela vida?
Monica May: Absolutamente! A arte do burlesco e as mulheres que conheci interpretando me salvaram. Eu tinha sido derrotada e destituída por causa do poder pela indústria do entretenimento como um todo. Quando eu descobri o burlesco, ele me deu uma nova vida e me ensinou muito sobre o poder inato que possuo como mulher.

Bruna Jones: A arte burlesca é um ato de transgressão convincente e divertido, que revoluciona ideias pré-concebidas e preconceituosas sobre corpos, formas de desejo e feminilidade. Como é para você fazer parte desse cenário onde pode inspirar direta e indiretamente na qualidade de vida de outras pessoas?
Monica May: Sim, bem colocado! Eu amo isso pra caralho. Quando estou no palco, meu principal objetivo é dar ao público tudo de mim. Ao me abrir para esse tipo de intimidade crua, espero inspirar e lembrar às outras pessoas que não há problema em ser vulnerável. Eu me senti exatamente da mesma maneira quando estava atuando. Anseio ser vista pelas pessoas tanto emocional quanto fisicamente, então esse tipo de expressão é muito confortável para mim. Alguém uma vez me disse que minha vulnerabilidade é minha maior força e eu concordo absolutamente. 

Bruna Jones: Você produz todos os detalhes dos seus shows, desde as roupas até o show em si, ou seja, inspiração é algo que faz parte da sua vida. O que geralmente te inspira? O que inspira quando procura uma história para contar?
Monica May: Sou mais inspirada pelas pessoas e pela própria vida. Gosto de pensar na minha vida como uma obra de arte, por isso todas as informações que chegam, boas ou más, servem de inspiração. Francamente, às vezes pode ser opressor porque há muito que quero aprender e criar. 

Bruna Jones: Felizmente a arte burlesca está crescendo cada vez mais ao redor do mundo nos últimos anos, inclusive aqui no Brasil alguns artistas estão se destacando. O que diria a quem pensa em iniciar esta jornada artística?
Monica May: Faça!!! Existem tantos recursos agora e aulas e professores incríveis. Todos nós temos algo especial a dizer e oferecer, então se você quiser, vá em frente! Na minha humilde opinião, o mundo só pode se beneficiar com mulheres seminuas mais poderosas girando borlas de seus seios! 

Bruna Jones: O ano está quase acabando e apesar do ano passado vivemos na pandemia e que muitos projetos tiveram que ser adiados, há novidades por aí? Algo que você pode compartilhar com seus fãs?
Monica May: 2022 será incrível. Estarei de volta à estrada fazendo convenções e atuando, bem como lançando um novo negócio centrado nas mulheres e na maternidade. Fique conectado comigo através das redes sociais e do meu site missmayburlesque.com para saber mais! 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ela ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Eu te amo Brasil!!! Obrigada por sempre apoiar o meu trabalho e espero que um dia eu possa me apresentar ao vivo para vocês!" e se vocês quiserem continuar acompanhando o trabalho dela, basta seguir nas redes sociais por @missmayburlesque ou entrar em seu site pessoal AQUI.

Sobre as fotos usadas nesta matéria, eis os créditos na ordem que foram postadas: Ilfredo Amaya (capa), Jason Kamimura (primeira), Jason Kaminura (segunda), Darren Eskandari (terceira). E então o conjunto de três é do  Ilfredo Amaya (naextrema esquerda) e Shane King (as outras duas), beleza?

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

Grey's Anatomy: 18x05 - Bottle Up and Explode!


Meredith e Amelia estão em Minnesota trabalhando na busca pela cura do mal de Parkinson e a Dra. Grey convida Koracick para usar sua experiência e ajudá-los. Porém, existe um passado entre Tom e David que nossa protagonista não sabia. Ben revela para Miranda que havia prometido para Dean que tomaria conta da sua filha caso algo acontecesse com ele. Ou seja, com a morte do amigo, Ben deixa Bailey preocupada com a decisão que ele tomou sem consultar a esposa. 

Nome do Episódio: Faz referência a música do cantor Elliott Smith. 

Frase do Episódio: "Em um experimento recente... Cientistas viram que células únicas em placa de Petri vão buscar umas pelas outras... E aderem umas às outras para formar novas conexões. Quando as células se juntam... Tornam-se mais fortes. Florescem e se desenvolvem, e se tornam algo maior do que as células únicas que poderiam ser." ... "Somos uma extensão de nossas células. Assim como elas, somos programados a encontrar outras. Para encontrar umas às outras... E encontrar sustento e amor. Como nossas células, não fomos feitos para ficarmos só. Então quando encontramos uns aos outros... Tente não deixar ir."

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quarta-feira, 17 de novembro de 2021

Station 19: 5x05 - Things We Lost in the Fire


O projeto Crisis One criado por Dean em Station 19 vem sendo muito elogiado. O bombeiro vinha recebendo muitos elogios e, igualmente, convites para levar seu projeto para outras estações. Com isso, ele aceita uma proposta para trabalhar na Califórnia e levar seu projeto a diante. Porém, uma forte explosão deixa todos os bombeiros em uma situação de perigo, cancelando dessa forma os planos de Miller. 

Nome do Episódio: Faz referência a música da banda Bastille.

Frase do Episódio: Este episódio não possui nenhuma narrativa nem no inicio e nem no termino.

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Bruna Entrevista: 10x137 - Carla Visi


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E a nossa convidada de hoje é a talentosíssima da Carla Visi, que aceitou vir aqui compartilhar um pouco de suas experiências profissionais na música com a gente, foi uma conversa bem bacana que vocês conferem tudo, a partir de agora, vem comigo!

Bruna Jones: Você é bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, pós graduada em Gestão Ambiental, além de doutoranda em Ecologia Humana. O que te levou a essas escolhas acadêmicas?
Carla Visi: Amo poder acessar o conhecimento. Me encanta também poder compartilhar. Por isso acreditei que através do jornalismo poderia contribuir com a vida das pessoas ao oferecer mais informação sobre diversos temas com linguagem mais simples. No entanto, a minha comunicação se consolidou através da música levando alegria, emoções, história, cultura e já há alguns anos reflexões sobre questões socioambientais. Tudo começou na experiência de cantar na ECO-92, depois uma homenagem aos catadores de lata no Carnaval do ano 2000 que ensejou em um show temático no Teatro Diplomata no mesmo. E assim surgiu a necessidade de cantar, mas também falar sobre Sustentabilidade com mais profundidade. Até hoje, quanto mais aprendo, mas percebo que sei muito pouco diante da complexidade da jornada humana em Gaia. 

Bruna Jones: A música sempre esteve presente em sua vida? O que te fez perceber que você deveria escolhê-la para seguir carreira?
Carla Visi: Eu não escolhi a carreira de cantora. A música me escolheu, me intimou como um chamado ancestral. Sou a quarta geração de cantoras. Minha mãe pediu desde o ventre que fosse uma criança que amasse música. Aqui estou eu... AMO e vivo música. 

Bruna Jones: Início de carreira sempre é um período complicado. Quais foram as maiores dificuldades que você encontrou no começo da caminhada artística?
Carla Visi: Meu início de carreira não foi difícil. Cantava muito nos bares para me sustentar, claro que era cansativo cantar na noite e estudar durante o dia, mas também era extremamente prazeroso. Hoje, devido a pandemia principalmente, sinto muita falta dos palcos. No palco me sinto em casa. 

Bruna Jones: Apesar de ter passado por outros grupos e já ter experiência como cantora, você foi projetada nacionalmente no cenário musical ao assumir os vocais da Cheiro de Amor em 1995. Quando e como surgiu o convite para ser a vocalista da banda?
Carla Visi: Um dos empresários da banda me ligou nas vésperas do meu aniversário em agosto de 1995. Na nossa reunião custei a acreditar que Marcinha sairia do grupo. Soube que algumas pessoas do cenário musical indicaram meu nome. Entre elas estavam Cristóvão Rodrigues, importante radialista para a música baiana, e o diretor artístico da Polygram (Universal Music) Max Pierre. Foi um momento decisivo para minha carreira e uma grande oportunidade de aprendizado. 

Bruna Jones: Comandar um bloco no carnaval de Salvador exige, principalmente, muito fôlego e disposição. Como era a preparação antes de subir num trio e entrar no circuito?
Carla Visi: Além das apresentações em trios elétricos, os shows em palco também exigiam muito preparo vocal e físico. Então o trabalho de condicionamento era constante. Mas especificamente antes das apresentações fazia aquecimento vocal e algumas posturas de yoga para preparar mente, corpo e alma para aquele momento de entrega. No palco há maior controle do espaço cênico e da plateia, no entanto em um trio os estímulos e interferências são numerosos. Exige centro. Qualidade de presença, gratidão e AMOR. 

Bruna Jones: Musicalmente falando, o que te inspira? Quais são as suas principais referências do mundo musical?
Carla Visi: Minha primeira grande influência e mestra foi a minha mãe. Por ser cantora, ela me mostrou boa música brasileira e internacional desde criança. Uma das obras mais marcantes para minha geração foi "Os Saltimbancos", adaptada por Chico Buarque em 1977. Ouvíamos música francesa, italiana, rocks ingleses... E muita música brasileira, dos antigos, como Noel Rosa, Lupicínio, Caymmi até os expoentes dos grandes festivais passando pelos clássicos da bossa nova. Até hoje me lembro de tentar cantar "Eu e a brisa" de Johnny Alf no banho e ouvir minha mãe me alertando sobre uma parte da melodia. Todas as intérpretes brasileiras daquela altura me influenciaram muito, mas especialmente Elis Regina que me tocava fundo o coração com suas interpretações. 

Bruna Jones: Com a música você teve a oportunidade de viajar pelo mundo e se apresentar em diversos festivais, premiações e outros eventos... Imagino que com isso você tenha algumas boas histórias para contar, poderia compartilhar uma que tenha sido inusitada?
Carla Visi: A viagem internacional mais marcante foi uma turnê que realizamos no Japão em 2004 organizada por Daniel Rodriguez com apoio da Latina Produções e a Min-On. Foram 24 dias e 11 apresentações em lugares diferentes por todo país. Fizemos shows em teatros lindos para plateias acolhedoras e lotadas de japoneses. Eles são muito especiais. 

Bruna Jones: Você se tornou uma voz ativa nas redes, principalmente sobre prevenção ao câncer, sustentabilidade, entre outros assuntos. Como você avalia a presença das redes sociais no contexto de um artista e a influência que eles exercem sobre os seus seguidores?
Carla Visi: Acho que tenho ideias um tanto diferentes sobre ser uma pessoa célebre (celebridade). Ter notoriedade midiática traz responsabilidades. Como temos uma cultura predominantemente consumista, a arte, as pessoas, os conceitos se tornaram efêmeros e descartáveis. Por outro lado, a celebridade quer usufruir ao máximo da sua projeção midiática para vender produtos e ter retorno financeiro. Até as campanhas sociais, ambientais e outras questões relevantes viram modismo sem consistência. Há muito tempo estou fora da mídia convencional e nem me enquadro nos altos índices de acesso das redes sociais. Mesmo assim, falo e canto com todo amor e verdade para aqueles que gostam de me ouvir. 

Bruna Jones: Estamos nos recuperando de uma pandemia mundial, e isso, com certeza, modificou um pouco dos nossos planos e rotinas. Como isso interfere no seu dia a dia e na sua carreira?
Carla Visi: Durante os dois anos dedicados ao Mestrado (2018/2020), esperava consolidar minha carreira em Portugal e em outros países. Desde 2019 temos dificuldades de fechar shows e turnês com as oscilações constantes das regras sanitárias. Há muita incerteza e isso tem sido muito difícil para o setor da cultura e do entretenimento. 

Bruna Jones: O ano já está quase chegando ao fim, mas ainda assim, tem novidades vindo por aí? Algo que você possa compartilhar com a gente?
Carla Visi: Com a ausência de uma agenda de shows, surgem projetos especiais como gravação de canções com outros colegas e planos na área acadêmica, com as palestras, musicais presenciais ou online. 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ela ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "A impermanência é uma das leis da natureza. Vamos aproveitar e aprender com esse momento para desenvolver a nossa resiliência e o melhor em nós. Cuidar de si e cuidar do outro. Cuidar da nossa casa e do planeta. Respeitar as diferenças pois a riqueza e a beleza estão na diversidade. Nutrir a Cultura da Paz e a solidariedade universal são fundamentais para o presente / futuro da Humanidade." e se você quiser contratar ela para algum evento ou shows, basta falar com o Marcos Fróes no (71) 99136-0882, sua página no Linkedin é AQUI, Facebook é AQUI, no Instagram e Twitter é só buscar por @CarlaVisi e seu site pessoal é AQUI.

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?