sexta-feira, 6 de maio de 2022

Bruna Entrevista: 11x35 - Clécio Barbosa


Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E hoje, o nosso convidado é nada mais, nada menos que o queridíssimo Clécio Barbosa, que tornou o impossível possível ao deixar de ser um grande alvo de eliminação em "No Limite" e foi parar entre os cinco finalistas. Vem conferir um pouco mais sobre as experiências que ele teve na sexta edição do reality show da Globo.

Bruna Jones: Você ganhou fama nacional este ano após participar da sexta temporada do "No Limite", o que te motivou a se inscrever e participar do reality show?
Clécio Barbosa: Sou fã desse formato de programa, assisto desde a primeira edição do "No Limite" e acompanho a versão americana. Acho fantástico o quanto esse tipo de programa põe a prova sua capacidade, resiliência e coragem. E quanto as habilidades sociais são tão importantes para te manter vivo no jogo. Minha maior motivação foi testar meus limites físicos e mentais, eu precisava me redescobrir na fronteira da sanidade e loucura! 

Bruna Jones: Para participar de um reality show, durante o tempo que for, os participantes precisam abrir mão de algumas coisas para estar à disposição da produção durante o período de gravação. Você teve que mudar algo na sua vida para participar do "No Limite"?
Clécio Barbosa: Sim. Eu sempre tive uma vida muito agitada e de muitos compromissos pessoais e profissionais. Sempre fui multitarefa, tenho o impulso de estar sempre ocupado. Precisei me desligar temporariamente de alguns projetos, fiquei de férias e de licença de meu trabalho, e me afastei da gestão de um box de crossfit (UPCROSS Box) a qual sou um dos sócios. Mas, foi válido, foi o tempo que precisei comigo mesmo e para apreciar a natureza que há muito tempo passava despercebida. 

Bruna Jones: Em algum momento você não achou que estar em exposição, poderia acabar influenciando direta ou indiretamente na sua vida profissional?
Clécio Barbosa: Tive muita cautela em relação a isso. Eu tenho muito apreço e amor pela minha profissão e trabalho, e no momento que me senti confortável e que isso não iria atrapalhar minha carreira, eu me senti pronto para topar o desafio! Como conheço muito de mim, de meu autocontrole e capacidade de ponderação e concentração, sabia que minhas atitudes iriam me resguardar de uma influência negativa no campo profissional. 

Bruna Jones: Este ano foi o formato que mais se aproximou em termos de "Survivor", o programa que dá origem a ele. Como foi para você os 47 dias que esteve na competição?
Clécio Barbosa: Foram dias difíceis. Não pensei em desistir, mas pensei algumas vezes qual seria o motivo que me estava me mantendo ali, valeria a pena?! A privação de alimentos foi para mim o pior aspecto. A resiliência do corpo físico te deixa após 3 dias, "adaptado" a falta de conforto. Mas a fome não dava trégua, a mente bombardeava insistentemente "você precisa comer" e seu corpo começa a falhar te deixando sem forças. 

Bruna Jones: Esse ano os participantes estavam mais dispostos a jogar, fazer movimentações e em alguns casos, até mesmo trair a confiança uns dos outros. Você chegou a assistir o programa aqui fora? Ficou surpreso com alguma coisa que tenha visto?
Clécio Barbosa: Eu ainda não tive tempo de assistir todo o programa, só vi até o 4º episódio e depois os últimos. Mas já tenho noção do que aconteceu. Eu fiquei surpreso com a deslealdade de alguns jogadores, porque eu tenho muito apreço pela lealdade. Tenho ciência que isso era um jogo, e tem gente que acha que vale tudo por 500 mil e tem gente que acha que alguns valores são bens intangíveis, não se pode atribuir valores monetários. 

Bruna Jones: Entre as provas que você realizou, qual foi a sua favorita? 
Clécio Barbosa: As duas últimas provas antes da grande final, exatamente as provas que me deram a vitória e a vaga para a final. A primeira uma prova de resistência, me descobrir muito bom nessa modalidade e já conhecia essa prova do "Survivor". E a segunda uma prova de circuito que misturava muitas habilidades. Mas não posso deixar de citar as provas icônicas e mais esperadas da comida (aquele fatídico ovo de 100 dias) e aprova da mensagem da família, perder uma carta de Mainha foi uma derrota dura. 

Bruna Jones: Em determinado momento da competição, você acabou se tornando um grande alvo de eliminação pela falta de aliados na competição. Apesar disso, você conseguiu dar a volta por cima e chegou até entre os cinco finalistas. Como você avalia essa superação própria dentro do jogo?
Clécio Barbosa: Foi nesse momento que notei, que as alianças eram muito transitórias e que o jogo mudava todos os dias. Ter uma aliança formada não iria me garantir na final, porque a própria dinâmica do jogo não permitia (trocas de tribos, ídolo de imunidade, quadra de alianças...). Então eu investir naquilo que sabia fazer melhor, fazer uma conexão verdadeira com cada um e não deixar ninguém se sentir ameaçado com meu desempenho e presença. Minha estratégia foi certeira, não tive nenhum voto nos portais de eliminação. 

Bruna Jones: Como eu disse, você conseguiu chegar entre os cinco finalistas da temporada, somando um total de 47 dias, o que imagino que não deve ter sido nada fácil para você pelas condições da competição no geral. Em algum momento você pensou em desistir? Qual foi a pior parte dessa experiência para você?
Clécio Barbosa: Nunca pensei em desistir, teve momentos que as condições adversas me deixaram muito debilitado, me machuquei nas pernas e nos braços e estava muito afetado psicologicamente. Como falei, a fome me afetou muito, foi de fato a pior parte e as tempestades eram muito fortes e arriscadas. 

Bruna Jones: Nos últimos anos, a reciclagem de participantes de reality show virou algo comum na televisão brasileira. Você aceitaria um convite para participar de "A Fazenda" ou "BBB", por exemplo?
Clécio Barbosa: Nunca me achei com perfil de participar desse tipo de programa. Mas depois de "No Limite", acredito que não seja uma possibilidade remota. Talvez as pessoas precisem conhecer também o Clécio que não foi apresentado nessa edição. 

Bruna Jones: Chegamos no segundo semestre do ano e com ele, o final da sua temporada do "No Limite". Quais são as suas novidades agora? Tem algo que possa compartilhar com a gente?
Clécio Barbosa: Sigo com minha carreira profissional bem concreta e delineada, como falei tenho muito orgulho e prazer no que faço. Está pintando algumas parcerias e coisas interessantes que ainda não tinha explorado, estou descobrindo o prazer da versatilidade e do mundo digital! 

Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho pra gente antes de ir, olha só: "Quero agradecer a todos que me mandaram mensagem de carinho, foram textos ressaltando meus valores, declarando torcida por mim e elogiando as causas que defendi no programa. Eu havia falado desde minha seletiva para o programa, que iria entrar para fazer uma trajetória marcante e que eu pudesse me orgulhar. Se isso iria me fazer ganhar o prêmio eu não sabia, mas dinheiro vem e vai, só a história que fica." e se vocês quiserem continuar acompanhando ele nas redes, basta procurar no Instagram por @cleciobarbosa e no Twitter por @cleciobarbosaof, para contato profissional é só enviar um e-mail para clecioassessoria@gmail.com, beleza?

Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?

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