Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita e internacional aqui no blog, olha que bacana? Quem acompanha já sabe que eu sou a louca das artes, que sempre curte e compartilha tudo nas redes sociais e sempre que possível, gosto de trazer os ilustradores para vocês conhecerem um pouco mais, é o caso do entrevistado de hoje. Vamos conhecer diretamente do Uruguai, um pouco mais sobre a profissão do Nando Motta e de sua experiência na área. Vem comigo!
Bruna Jones: Vamos começar do início... Qual foi o seu primeiro contato com o mundo do desenho artístico? Houve algum incentivo familiar ou algo semelhante?
Nando Motta: Quando eu era criança eu ficava doente quase todo inverno com resfriados que me deixavam na cama e eu não podia ir à escola, então para me divertir, minha mãe me comprava quebra-cabeças, carros pequenos e com isso eu me divertia casa. Certa vez pedi para ele me comprar um álbum de figurinhas de "Dragon Ball" que apareciam na minha cidade e havia a coleção e o conhecimento de desenhos e figurinhas de algo que me atraía visualmente mas que não consumia, ou seja, não via "Dragon Ball" até a adolescência. Eu não tinha televisão a cabo para assistir esse desenho. E aí comecei a colecionar álbuns de figurinhas do que saíam que eram pequenos desenhos. Meu principal incentivo foi minha mãe que me comprou quadrinhos que lia quando criança e também me incentivou a desenhá-los me mostrando mais ou menos como eram. Então eu tinha folhas e lápis para desenhar o que eu via nos desenhos de sábado de manhã na televisão e os desenhos nos quadrinhos.
Nando Motta: Quando eu era criança eu ficava doente quase todo inverno com resfriados que me deixavam na cama e eu não podia ir à escola, então para me divertir, minha mãe me comprava quebra-cabeças, carros pequenos e com isso eu me divertia casa. Certa vez pedi para ele me comprar um álbum de figurinhas de "Dragon Ball" que apareciam na minha cidade e havia a coleção e o conhecimento de desenhos e figurinhas de algo que me atraía visualmente mas que não consumia, ou seja, não via "Dragon Ball" até a adolescência. Eu não tinha televisão a cabo para assistir esse desenho. E aí comecei a colecionar álbuns de figurinhas do que saíam que eram pequenos desenhos. Meu principal incentivo foi minha mãe que me comprou quadrinhos que lia quando criança e também me incentivou a desenhá-los me mostrando mais ou menos como eram. Então eu tinha folhas e lápis para desenhar o que eu via nos desenhos de sábado de manhã na televisão e os desenhos nos quadrinhos.
Bruna Jones: Quando você percebeu que poderia levar seus desenhos mais a sério e criar uma possível carreira em cima disso?
Nando Motta: Quando eu tinha 13 ou 14 anos conheci alguém que até agora temos uma amizade, ele consumia mangá e anime há anos e desenhava seus personagens e para mim foi uma descoberta. Por meio de competição e crescimento, comecei a criar histórias com meus próprios personagens inspirados no que eu estava vendo ou lendo na época, obviamente tudo era experimental, certo e errado, mas foi um belo incentivo para isso. Eu não sabia até anos depois com a criação da internet que havia pessoas que os desenhavam e os pagavam como trabalho, ou seja, eu nunca tinha definido como meta fazer, mas foi uma descoberta para mim. Nunca foi meu objetivo, mas era uma opção para receber um dinheiro extra.
Nando Motta: Quando eu tinha 13 ou 14 anos conheci alguém que até agora temos uma amizade, ele consumia mangá e anime há anos e desenhava seus personagens e para mim foi uma descoberta. Por meio de competição e crescimento, comecei a criar histórias com meus próprios personagens inspirados no que eu estava vendo ou lendo na época, obviamente tudo era experimental, certo e errado, mas foi um belo incentivo para isso. Eu não sabia até anos depois com a criação da internet que havia pessoas que os desenhavam e os pagavam como trabalho, ou seja, eu nunca tinha definido como meta fazer, mas foi uma descoberta para mim. Nunca foi meu objetivo, mas era uma opção para receber um dinheiro extra.
Bruna Jones: Você fez algum tipo de curso para aprimorar suas habilidades ou tudo aconteceu naturalmente?
Nando Motta: 100% autodidata. Muitos erros lindos, vendo o processo de quando comecei até agora, o que pude lapidar, as mudanças de estilos que me influenciaram nesses anos, desde mangás, passando por artistas de sátira nos jornais e mais do que descubro navegando pelos web é lindo, pelo menos para mim, poder ter aquela experiência de conhecer uma arte e me sentir inspirado a fazer algo parecido e que algo possa ficar comigo para enriquecer meus desenhos.
Bruna Jones: Artistas tendem a ser muito críticos e perfeccionistas em relação ao seu trabalho. Você também está incluído nisso?
Nando Motta: Primeiro comecei a fazer quadrinhos como um experimento para saber como eram feitos, sem aulas ou guias, uma vez que eu já tinha começado os quadrinhos eles eram uma desculpa para eu canalizar meus humores, sucessos, decepções, basicamente às vezes eles se tornavam meio terapêutico para mim e isso é perceptível não só no estilo realizado, mas também na história contada, nos personagens e na linguagem que foi realizada. Perfeccionista? Pode-se dizer isso em parte porque tento fazer o melhor que posso dar naquele momento. Eu apago muito e mesmo depois de terminar uma ou duas páginas de quadrinhos, se houver algo que eu não goste, eu coloco um patch e redesenho ou apenas destruo as páginas e redesenho.
Nando Motta: Primeiro comecei a fazer quadrinhos como um experimento para saber como eram feitos, sem aulas ou guias, uma vez que eu já tinha começado os quadrinhos eles eram uma desculpa para eu canalizar meus humores, sucessos, decepções, basicamente às vezes eles se tornavam meio terapêutico para mim e isso é perceptível não só no estilo realizado, mas também na história contada, nos personagens e na linguagem que foi realizada. Perfeccionista? Pode-se dizer isso em parte porque tento fazer o melhor que posso dar naquele momento. Eu apago muito e mesmo depois de terminar uma ou duas páginas de quadrinhos, se houver algo que eu não goste, eu coloco um patch e redesenho ou apenas destruo as páginas e redesenho.
Bruna Jones: Você tem algum tipo de processo criativo? o quê te inspira?
Nando Motta: Eu sempre desenho em casa tomando um mate amargo. Ouço música em geral e começo a rabiscar e aparecem os desenhos que posto no meu Instagram.
Nando Motta: Eu sempre desenho em casa tomando um mate amargo. Ouço música em geral e começo a rabiscar e aparecem os desenhos que posto no meu Instagram.
Bruna Jones: Você tem muitos traços e estilos de pintura diferentes, você tem uma técnica favorita para trabalhar? Qual estilo você acha mais difícil?
Nando Motta: Sátira e comédia é meu lugar favorito. Tanto em estilos de desenhos animados quanto em temas. Já fiz coisas com tons de horror e aquelas coisas em que o produto era bom, mas não tive um desempenho bom o suficiente já que a história não tinha atração para mim, mas fiz isso para sair da zona de conforto e saber se eu poderia fazer isso ou não. Tenho variados traços e estilos, pois são o resultado de uma coqueteleira de anos de ter visto, testado e mesclado o que experimentei nos trabalhos.
Bruna Jones: Um de seus projetos é a série de quadrinhos chamada "Heroes", como surgiu a ideia de criar e disponibilizar essa história?
Nando Motta: HEROES surgiu como desculpa para voltar a fazer quadrinhos, fazia muito tempo que eu não desenhava e comecei com dois dois personagens, ELECTRICO é meu amigo que queria ser um super-herói e EL PELA, que seria eu com nada mais do que um certo canal terapêutico preso lá em pensamentos e ações. A história ia ser uma única edição, mas no processo ela se espalhou e foi para outras edições e aqueles que leram a história gostaram e então se tornou uma história onde muitas pessoas me escreveram dando sua opinião sobre a história, os desenhos animados e personagens.
Nando Motta: HEROES surgiu como desculpa para voltar a fazer quadrinhos, fazia muito tempo que eu não desenhava e comecei com dois dois personagens, ELECTRICO é meu amigo que queria ser um super-herói e EL PELA, que seria eu com nada mais do que um certo canal terapêutico preso lá em pensamentos e ações. A história ia ser uma única edição, mas no processo ela se espalhou e foi para outras edições e aqueles que leram a história gostaram e então se tornou uma história onde muitas pessoas me escreveram dando sua opinião sobre a história, os desenhos animados e personagens.
Bruna Jones: Quais são os trabalhos que você mais se orgulha de ter feito e por quais motivos?
Nando Motta: Já publiquei algumas coisas aqui no Uruguai e tive a oportunidade de fazer projetos no exterior, diferentes uns dos outros, temas e estilos diferentes, o importante eu acho que eu gosto de história e posso entrar nela, fiz esses projetos para poder ter um produto, para poder me manter ativo no desenho e bem... Também chegar a outros lugares e mostrar meu trabalho para diferentes públicos. Não tenho um de que me orgulhe, mas procuro fazer dele um produto que, se não o tivesse desenhado e encontrado numa banca de revista, me seduzisse a comprá-lo e lê-lo.
Nando Motta: Já publiquei algumas coisas aqui no Uruguai e tive a oportunidade de fazer projetos no exterior, diferentes uns dos outros, temas e estilos diferentes, o importante eu acho que eu gosto de história e posso entrar nela, fiz esses projetos para poder ter um produto, para poder me manter ativo no desenho e bem... Também chegar a outros lugares e mostrar meu trabalho para diferentes públicos. Não tenho um de que me orgulhe, mas procuro fazer dele um produto que, se não o tivesse desenhado e encontrado numa banca de revista, me seduzisse a comprá-lo e lê-lo.
Bruna Jones: Além dos seus próprios projetos artísticos, você costuma deixar espaço na sua agenda para a produção de encomendas, dentre os pedidos que já recebeu para desenhar, tem algum que você achou mais curioso ou divertido?
Nando Motta: Estou sempre aberto a fazer encomendas ou projetos a serem publicados. Um dos projetos que me diverti fazendo foram 2: As caricaturas de um jornal que sai no carnaval de Montevidéu e a realização de um pequeno desenho nas paredes de uma pizzaria aqui da minha cidade.
Bruna Jones: Infelizmente nos últimos anos tivemos que mudar nossas vidas por causa do covid e muitas coisas mudaram pelo mundo, mas aos poucos tudo está voltando ao normal, tendo dito isso, alguma notícia sua? Alguma coisa que você possa compartilhar conosco?
Nando Motta: O covid tem abalado todo mundo, faz você repensar muitas coisas. Fiquei sem trabalho e em meio a uma pandemia consegui passar por isso, sou grato por isso. Hoje somos e amanhã não sabemos, é por isso que você tem que aproveitar o que é apresentado e fazer com prazer se quiser fazê-lo. O covid aproximou pessoas onde uma noite estávamos tomando uma cerveja ou conversamos ao telefone e dias depois estavam em uma caixa de madeira.
Nando Motta: O covid tem abalado todo mundo, faz você repensar muitas coisas. Fiquei sem trabalho e em meio a uma pandemia consegui passar por isso, sou grato por isso. Hoje somos e amanhã não sabemos, é por isso que você tem que aproveitar o que é apresentado e fazer com prazer se quiser fazê-lo. O covid aproximou pessoas onde uma noite estávamos tomando uma cerveja ou conversamos ao telefone e dias depois estavam em uma caixa de madeira.
Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Só estive de férias nas praias turísticas do Brasil, mas gostaria de conhecer mais, mais pessoas e artistas que sigo em minhas redes. A vida é muito curta... e se você quer desenhar, dançar, cantar ou fazer o que te dá prazer, faça, mas não faça pensando que todo mundo vai gostar de você e buscar sucesso e dinheiro, esse não é o objetivo porque se for, não haverá prazer, não haverá prazer em fazê-lo, experimente, erre e continue tentando porque erros se aprendem e progresso se faz neste pouco tempo que estamos aqui chamado de vida." e se vocês quiserem continuar acompanhando eles nas redes sociais, basta procurar no Instagram: @nsouzamotta ou clicar AQUI para ver mais de suas artes, beleza?
Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?
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