Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje foi integrante da sexta temporada do "No Limite", estou falando do queridíssimo Adriano Gannan, que aceitou vir aqui conversar com a gente sobre essa experiência fora do comum que ele teve neste ano. Vem saber um pouco mais de como foi essa jornada, agora!
Bruna Jones: Você ganhou fama nacional após participar da sexta temporada do "No Limite", o que te motivou a se inscrever e participar?
Adriano Gannan: O programa estava em sua 5a edição, 2021, e estávamos passando pelo momento mais grave e delicado da pandemia: 3-4 mil mortos por dia, a corrida por vacinas, a sensação de incerteza quanto à 2022, visto que 2021 tinha sido pior que 2020 em relação a covid-19. Eu sempre viajei muito, em 2019 fiquei 4 meses no exterior me aventurando, visitando e fotografando novas culturas e vi no "No Limite" uma oportunidade de poder "sair de casa com segurança", viajar, conhecer pessoas novas, me aventurar e ainda poder ganhar 500.000 reais. Além disso, vi no programa uma forma de passar para as pessoas minha história de superação (luta contra a depressão, a saída do armário, a luta contra o câncer e etc) e, também, de ver como eu me comportaria em situações as quais eu nunca passei, num reality de competição e sobrevivência.
Adriano Gannan: O programa estava em sua 5a edição, 2021, e estávamos passando pelo momento mais grave e delicado da pandemia: 3-4 mil mortos por dia, a corrida por vacinas, a sensação de incerteza quanto à 2022, visto que 2021 tinha sido pior que 2020 em relação a covid-19. Eu sempre viajei muito, em 2019 fiquei 4 meses no exterior me aventurando, visitando e fotografando novas culturas e vi no "No Limite" uma oportunidade de poder "sair de casa com segurança", viajar, conhecer pessoas novas, me aventurar e ainda poder ganhar 500.000 reais. Além disso, vi no programa uma forma de passar para as pessoas minha história de superação (luta contra a depressão, a saída do armário, a luta contra o câncer e etc) e, também, de ver como eu me comportaria em situações as quais eu nunca passei, num reality de competição e sobrevivência.
Bruna Jones: Para participar de um reality show, durante o tempo que for, os participantes precisam abrir mão de algumas coisas para estar à disposição da produção durante o período de gravação. Você teve que mudar algo na sua vida para participar do "No Limite"?
Adriano Gannan: Na verdade, conforme as etapas de seleção iam acontecendo, eu ia proporcionalmente incrementando minha preparação: atividade física, pilates, corrida, personal trainer, alimentação saudável, etc. Isso mudou, e muito, minha qualidade de vida, visto que estava totalmente parado desde o início da pandemia.
Adriano Gannan: Na verdade, conforme as etapas de seleção iam acontecendo, eu ia proporcionalmente incrementando minha preparação: atividade física, pilates, corrida, personal trainer, alimentação saudável, etc. Isso mudou, e muito, minha qualidade de vida, visto que estava totalmente parado desde o início da pandemia.
Bruna Jones: Em algum momento você não achou que estar em exposição, poderia acabar influenciando direta ou indiretamente na sua vida profissional?
Adriano Gannan: Confesso que tive em um certo receio no início, mas No Limite não é um reality com a amplitude e popularidade de um "BBB", por exemplo. Então, desencanei. Meus pacientes gostaram de ter me visto e me conhecido mais um pouco através do programa. Isso foi um aspecto positivo.
Adriano Gannan: Confesso que tive em um certo receio no início, mas No Limite não é um reality com a amplitude e popularidade de um "BBB", por exemplo. Então, desencanei. Meus pacientes gostaram de ter me visto e me conhecido mais um pouco através do programa. Isso foi um aspecto positivo.
Bruna Jones: Este ano foi o formato que mais se aproximou em termos de "Survivor", o programa que dá origem a ele. Como foi para você os oito dias que esteve na competição?
Adriano Gannan: Eu não assistia "Survivor", mas algumas pessoas lá eram fãs do programa. A vivência que temos lá dentro nos descola do mundo real: fome, frio, dormir no chão, a falta de conforto, competir por comida... Aquilo nos remete a nossa vida primitiva, vida esta que infelizmente muita gente ainda vive, e a gente acaba entrando no modo sobrevivência: ficamos mais agressivos, menos tolerantes e ainda mais competitivos. Eu me achava plenamente preparado para o programa pelas experiências que tive. Frio não seria problema, já estive preso em avalanche na Caxemira; calor também não: já estive à beira de vulcão; convivência, além de ser psiquiatra, já convivi com todo tipo de cultura. Fome? Tirava de letra 72h de jejum intermitente. Só que eu fiquei 7 noites sem dormir lá, algo que nunca tinha passado, em vista das condições. Além do cansaço acumulado, isso potencializou meus instintos, mas de forma negativa. Foi o meu calcanhar de Aquiles.
Adriano Gannan: Eu não assistia "Survivor", mas algumas pessoas lá eram fãs do programa. A vivência que temos lá dentro nos descola do mundo real: fome, frio, dormir no chão, a falta de conforto, competir por comida... Aquilo nos remete a nossa vida primitiva, vida esta que infelizmente muita gente ainda vive, e a gente acaba entrando no modo sobrevivência: ficamos mais agressivos, menos tolerantes e ainda mais competitivos. Eu me achava plenamente preparado para o programa pelas experiências que tive. Frio não seria problema, já estive preso em avalanche na Caxemira; calor também não: já estive à beira de vulcão; convivência, além de ser psiquiatra, já convivi com todo tipo de cultura. Fome? Tirava de letra 72h de jejum intermitente. Só que eu fiquei 7 noites sem dormir lá, algo que nunca tinha passado, em vista das condições. Além do cansaço acumulado, isso potencializou meus instintos, mas de forma negativa. Foi o meu calcanhar de Aquiles.
Bruna Jones: Infelizmente você foi o terceiro eliminado da atração, você se arrepende de algo que fez ou deixou de fazer ao longo da competição?
Adriano Gannan: Não, porque eu fui o que me propus o tempo todo: ser eu mesmo e manter meus valores. Eu acredito que o fato de ser uma pessoa agregadora, que faz amizade facilmente tenha sido visto pelo grupo como uma estratégia "de estar lá e cá", o que não era. E se pudesse voltar no tempo, eu certamente levantaria as mesmas questões "incômodas" sobre o discurso de uma participante, mesmo sabendo que o preço seria minha saída. Que foi o que aconteceu.
Bruna Jones: Entre as provas que você realizou, qual foi a sua favorita? Qual prova que você não fez e que gostaria de ter feito?
Adriano Gannan: A primeira, a prova do barco. Na verdade, não foi prova, foi desafio. Tínhamos que pular do barco e encontrar o Fernando na praia. Cresci em Angra dos Reis, meu quintal era a praia. Fui o primeiro a chegar, com muita diferença para os demais. Deixei muita gente nova pra trás. A que gostaria de fazer, certamente era a prova da comida. É a prova mais esperada (e mais temida) do programa.
Bruna Jones: Esse ano os participantes estavam mais dispostos a jogar, fazer movimentações e em alguns casos, até mesmo trair a confiança uns dos outros. Você chegou a assistir o programa aqui fora? Ficou surpreso com alguma coisa que tenha visto?
Adriano Gannan: Sim, mas cada um tinha seu jogo. Não concordei com as atitudes de alguns integrantes em relação a mim e em relação a outros, mas preciso respeitar porque era o jogo deles.
Adriano Gannan: Sim, mas cada um tinha seu jogo. Não concordei com as atitudes de alguns integrantes em relação a mim e em relação a outros, mas preciso respeitar porque era o jogo deles.
Bruna Jones: Sei que ainda faz muito pouco tempo desde que você acabou se expondo em rede nacional no reality show, mas olhando agora, que essa experiência no "No Limite" chegou ao fim, o saldo tem sido positivo para você?
Adriano Gannan: Desde que saí, só tenho recebido, até hoje, muitas mensagens de carinho. Muitas pessoas se identificaram com minha história e me mandaram mensagem dizendo que depois que me viram falando que "ser gay é minha melhor parte", conseguiram ter coragem e fôlego para contar às suas famílias e outros para iniciar o processo de auto aceitação. Isso é maravilhoso, poder inspirar as pessoas desta forma, com algo que lá atrás foi tão difícil para mim, faz tudo ter valido a pena. E também as amizades que fiz lá, que acredito eu jamais teria encontrado e me tornado amigo se não fossem naquelas condições. Pessoas que vou levar para a vida toda, certamente.
Adriano Gannan: Desde que saí, só tenho recebido, até hoje, muitas mensagens de carinho. Muitas pessoas se identificaram com minha história e me mandaram mensagem dizendo que depois que me viram falando que "ser gay é minha melhor parte", conseguiram ter coragem e fôlego para contar às suas famílias e outros para iniciar o processo de auto aceitação. Isso é maravilhoso, poder inspirar as pessoas desta forma, com algo que lá atrás foi tão difícil para mim, faz tudo ter valido a pena. E também as amizades que fiz lá, que acredito eu jamais teria encontrado e me tornado amigo se não fossem naquelas condições. Pessoas que vou levar para a vida toda, certamente.
Bruna Jones: Nos últimos anos, a reciclagem de participantes de reality show virou algo comum na televisão. Você aceitaria um convite para participar de "A Fazenda" ou "BBB", por exemplo?
Adriano Gannan: Desde que tenha uma cama para eu dormir, qualquer prazer me diverte.
Adriano Gannan: Desde que tenha uma cama para eu dormir, qualquer prazer me diverte.
Bruna Jones: Chegamos no segundo semestre do ano e com ele, o final da sua temporada do "No Limite". Quais são as suas novidades agora? Tem algo que possa compartilhar com a gente?
Adriano Gannan: Pretendo manter minha atividade profissional como psiquiatra, que tanto amo, que me realiza pessoal e profissionalmente, mas assim como nunca pensei em participar de um reality, estou sempre apto a novos desafios.
Adriano Gannan: Pretendo manter minha atividade profissional como psiquiatra, que tanto amo, que me realiza pessoal e profissionalmente, mas assim como nunca pensei em participar de um reality, estou sempre apto a novos desafios.
Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Agradeço a todos que torceram por mim, pelas mensagens de carinho e por todo amor recebido. Isso faz TUDO valer a pena." e se você quiser continuar acompanhando ele nas redes, é só procurar no Facebook por Adriano Gannam Psiquiatra, no Instagram é @adriano.gannam e para contatos profissionais, é só entrar em contato com a Agência Foco Comunicação nos números: (24) 3345-0549, (24) 99815-6313 e (24) 98815-6314, beleza?
Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?
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