Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E a nossa convidada de hoje ficou bastante conhecida após participar da quarta e última temporada da "Casa dos Artistas" do SBT e vencer, estou falando da querida atriz Carol Hubner, que aceitou vir compartilhar um pouco de suas experiências com a gente, vem comigo!
Bruna Jones: Você é uma das melhores atrizes que temos no teatro nos últimos anos. Como foi que você decidiu entrar nessa carreira tão difícil?
Carol Hubner: Não sei se sou uma das melhores atrizes, mesmo porque não ganhei nenhum prêmio e também não levo público ao teatro. O que sei é que amo este lugar sagrado de vivência, presença e transformação. A primeira vez que subi no palco tinha onze anos, declamei uma poesia do Pedro Bandeira chamada "Irmão Menor", para trezentas pessoas no colégio onde cursava o ginásio. Foi libertador poder expressar sem ser contestada, frases como irmão menor é pior do que remédio, carniça ou injeção... penso que ali encontrei uma possibilidade de me aceitar e abrir espaço para que o outro se aceite. Mais ou menos isso, sem finalização, em constante indagação encontrei o caminho para uma suposta ARTE.
Bruna Jones: Quais foram os principais desafios que você encontrou no inicio da sua jornada na carreira?
Carol Hubner: Os desafios são diários e intrínsecos neste ofício. No começo da carreira era o medo de não conseguir, depois o de não ser bom, depois de não ser bom o suficiente, depois de não ganhar dinheiro, depois de não poder escolher os projetos, depois de achar que tem que fazer novela, depois de não saber o que é ser ator, dai pensar que é péssimo, de que ser um pouco bom talvez seja ser péssimo, dai não saber o que é arte, o que é ser artista, qual é a minha arte, qual é a minha função, o que é ser ator, de ser "bom" o suficiente, da subjetividade da arte, do estudar mais, de querer estar pronto mesmo quando o pronto não existe. Dai o medo mais intenso e latente de todos, o medo de continuar.
Bruna Jones: Você já fez diversos tipos de personagens, seja na televisão ou no teatro. Como é a sua preparação para compor um personagem?
Carol Hubner: Quando a paixão acontece sigo o fluxo do instinto, e normalmente quando é assim, logo me lembro de alguém que conheci seja por pouco ou muito tempo, mas pessoas interessantes que ficaram guardadas em mim, aí o processo é muito intenso, abrasivo logo apaixonante, cada descoberta é como uma mágica e uma alegria inexplicável, um êxtase mesmo. Já quando isso não acontece e eu preciso encarar a personagem, tudo se inicia no âmbito da razão, e os porquês passam a se tornar meus melhores amigos de cabeceira, aí as descobertas são alívios e compreensões.
Bruna Jones: Existe algum tipo de personagem com o qual você sonha em interpretar um dia?
Carol Hubner: Sim, com certeza. Penso em personagens extremistas e incomuns seja com alguma dificuldade, prazeres ou desejos que saia do comum, uma mente com raciocínio fora do padrão. Assim poderei me desafiar mais para entregar sempre um trabalho de qualidade e satisfatório para mim.
Bruna Jones: Você acredita que com o passar dos anos você vai ficando mais segura na hora de interpretar ou aquele friozinho na barriga nunca vai embora?
Carol Hubner: Sem dúvida sou mais segura hoje do que anos atrás. Tenho um friozinho na barriga nas estreias que é uma das melhores sensações ao serem lembradas, e os piores a serem vividas. O friozinho da barriga vai diminuindo conforme a temporada vai passando, mas acabar? Nunca. Posso fazer a mesma peça por anos, ao menos um calafrio sinto antes de passar pelo portal coxia X palco. Isso torna essa profissão tão interessante e especial pra mim também.
Carol Hubner: Quando a paixão acontece sigo o fluxo do instinto, e normalmente quando é assim, logo me lembro de alguém que conheci seja por pouco ou muito tempo, mas pessoas interessantes que ficaram guardadas em mim, aí o processo é muito intenso, abrasivo logo apaixonante, cada descoberta é como uma mágica e uma alegria inexplicável, um êxtase mesmo. Já quando isso não acontece e eu preciso encarar a personagem, tudo se inicia no âmbito da razão, e os porquês passam a se tornar meus melhores amigos de cabeceira, aí as descobertas são alívios e compreensões.
Bruna Jones: Existe algum tipo de personagem com o qual você sonha em interpretar um dia?
Carol Hubner: Sim, com certeza. Penso em personagens extremistas e incomuns seja com alguma dificuldade, prazeres ou desejos que saia do comum, uma mente com raciocínio fora do padrão. Assim poderei me desafiar mais para entregar sempre um trabalho de qualidade e satisfatório para mim.
Bruna Jones: Você acredita que com o passar dos anos você vai ficando mais segura na hora de interpretar ou aquele friozinho na barriga nunca vai embora?
Carol Hubner: Sem dúvida sou mais segura hoje do que anos atrás. Tenho um friozinho na barriga nas estreias que é uma das melhores sensações ao serem lembradas, e os piores a serem vividas. O friozinho da barriga vai diminuindo conforme a temporada vai passando, mas acabar? Nunca. Posso fazer a mesma peça por anos, ao menos um calafrio sinto antes de passar pelo portal coxia X palco. Isso torna essa profissão tão interessante e especial pra mim também.
Bruna Jones: Qual foi o personagem mais difícil que você interpretou até hoje?
Carol Hubner: Difícil não é o personagem, mas o processo. Por exemplo, a Joana da novela "Esmeralda". Fui compreendendo a Joana no decorrer da novela, e tudo que eu achava dela, não era o que o Jaques Lagoa imaginava, a falta de diálogo antes do início das gravações me permitiram ir por um caminho que não era o que a direção queria. O processo de criação já é complexo, e se ele não está caminhando junto com a direção, a experiência pode ser caótica.
Bruna Jones: Doze anos atrás você encarou o desafio de ficar confinada na "Casa dos Artistas" e saiu de lá como a grande vencedora. O que te fez tentar a sorte no reality show do Silvio Santos?
Carol Hubner: Minha primeira experiência fora do teatro da escola, foi na mostra paralela do "Fringe", em 2001, tinha acabado o meu curso de atuação no Estúdio Beto Silveira e tinha um DRT, ou seja, tinha realizado o meu sonho de "ser atriz". Sonho este que alimentei durante todos os anos no colégio onde participei dos cursos de teatro e montagens enquanto cursava os "extintos" ginásio e colegial. Após a conquista do meu DRT, percebi que não era nada fácil "ser atriz", para ser, precisaria de tempo, mas para ter tempo, precisaria de dinheiro, foi aí que trabalhei como promotora de eventos, em 2004 trabalhava para uma agência chamada WM, e a diretora de eventos Renata Valadares foi quem viu o anúncio no site, e me induziu a fazer a inscrição, lembro- me como se fosse hoje ela respondendo as perguntas como se fosse eu, lembro-me dela me designando como performática no site. Foi o namorado dela, o Alex que fez a foto digital (não era fácil como hoje), e eu dizia "Renata para que isso? Eu não vou participar de um reality, e ela dizia: Não é um reality qualquer, o vencedor vai ser protagonista de novela, você é ou não é atriz?
Bruna Jones: Você se arrepende de ter participado do programa? Aceitaria passar por essa experiência de ficar confinada em um reality show novamente?
Carol Hubner: Não me arrependo em nada, e amaria uma nova a experiência de confinamento. Penso nunca antes e nem depois ter vivido a minha vida, presenciado a minha existência tão intensamente como na casa.
Carol Hubner: Difícil não é o personagem, mas o processo. Por exemplo, a Joana da novela "Esmeralda". Fui compreendendo a Joana no decorrer da novela, e tudo que eu achava dela, não era o que o Jaques Lagoa imaginava, a falta de diálogo antes do início das gravações me permitiram ir por um caminho que não era o que a direção queria. O processo de criação já é complexo, e se ele não está caminhando junto com a direção, a experiência pode ser caótica.
Bruna Jones: Doze anos atrás você encarou o desafio de ficar confinada na "Casa dos Artistas" e saiu de lá como a grande vencedora. O que te fez tentar a sorte no reality show do Silvio Santos?
Carol Hubner: Minha primeira experiência fora do teatro da escola, foi na mostra paralela do "Fringe", em 2001, tinha acabado o meu curso de atuação no Estúdio Beto Silveira e tinha um DRT, ou seja, tinha realizado o meu sonho de "ser atriz". Sonho este que alimentei durante todos os anos no colégio onde participei dos cursos de teatro e montagens enquanto cursava os "extintos" ginásio e colegial. Após a conquista do meu DRT, percebi que não era nada fácil "ser atriz", para ser, precisaria de tempo, mas para ter tempo, precisaria de dinheiro, foi aí que trabalhei como promotora de eventos, em 2004 trabalhava para uma agência chamada WM, e a diretora de eventos Renata Valadares foi quem viu o anúncio no site, e me induziu a fazer a inscrição, lembro- me como se fosse hoje ela respondendo as perguntas como se fosse eu, lembro-me dela me designando como performática no site. Foi o namorado dela, o Alex que fez a foto digital (não era fácil como hoje), e eu dizia "Renata para que isso? Eu não vou participar de um reality, e ela dizia: Não é um reality qualquer, o vencedor vai ser protagonista de novela, você é ou não é atriz?
Bruna Jones: Você se arrepende de ter participado do programa? Aceitaria passar por essa experiência de ficar confinada em um reality show novamente?
Carol Hubner: Não me arrependo em nada, e amaria uma nova a experiência de confinamento. Penso nunca antes e nem depois ter vivido a minha vida, presenciado a minha existência tão intensamente como na casa.
Bruna Jones: Quando o reality show acabou você ganhou uma personagem em "Esmeralda". Como foi a experiência para você?
Carol Hubner: Foi difícil. Muita novidade em pouco tempo, sair do reality e desembarcar na novela. Pouco suporte, e muito, muito medo. Mas tive uma oportunidade de trabalhar em uma grande emissora com ótimos atores que me ajudaram a crescer profissionalmente em meu ofício de atriz. Pude compreender a linguagem e as diferenças em desenvolver um trabalho na televisão e com uma obra aberta, o que difere bastante do teatro.
Bruna Jones: Você construiu uma família linda ao lado do seu marido, sem deixar sua carreira de lado. Qual é o segredo para conseguir esse equilíbrio?
Carol Hubner: O meu marido me respeita e me aceita como eu sou, assim como eu procuro fazer o mesmo com ele. Nossas tarefas ou responsabilidades em nossa casa ou com os filhos são divididas e organizadas de acordo com a nossa vocação, procura os viver sem muitas regras ou padrões pré-estabelecidos, é difícil... Mas nós somos muito determinados, para não dizer dois cabeças duras!
Bruna Jones: E tem novidades vindo por ai? Algo que possa compartilhar?
Carol Hubner: Estou em parceria com a atriz Carolina Stofella a procura de um texto, e há também uma outra peça em processo de captação que já esteve em cartaz no Rio de Janeiro, mas tudo ainda dentro de uma possibilidade, por isso prefiro não falar nomes.
Carol Hubner: Foi difícil. Muita novidade em pouco tempo, sair do reality e desembarcar na novela. Pouco suporte, e muito, muito medo. Mas tive uma oportunidade de trabalhar em uma grande emissora com ótimos atores que me ajudaram a crescer profissionalmente em meu ofício de atriz. Pude compreender a linguagem e as diferenças em desenvolver um trabalho na televisão e com uma obra aberta, o que difere bastante do teatro.
Bruna Jones: Você construiu uma família linda ao lado do seu marido, sem deixar sua carreira de lado. Qual é o segredo para conseguir esse equilíbrio?
Carol Hubner: O meu marido me respeita e me aceita como eu sou, assim como eu procuro fazer o mesmo com ele. Nossas tarefas ou responsabilidades em nossa casa ou com os filhos são divididas e organizadas de acordo com a nossa vocação, procura os viver sem muitas regras ou padrões pré-estabelecidos, é difícil... Mas nós somos muito determinados, para não dizer dois cabeças duras!
Bruna Jones: E tem novidades vindo por ai? Algo que possa compartilhar?
Carol Hubner: Estou em parceria com a atriz Carolina Stofella a procura de um texto, e há também uma outra peça em processo de captação que já esteve em cartaz no Rio de Janeiro, mas tudo ainda dentro de uma possibilidade, por isso prefiro não falar nomes.
Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ela ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Agradeço a oportunidade de exposição e também o olhar que você Bruna tem sobre a minha carreira, sei que me segue desde a casa, e espero conhecê-la pessoalmente. Um beijo grande a todos, e lembrem-se de "Ser o que se é", esta é a única possibilidade de felicidade que a vida nos oferece. SER O QUE SOU, este é o meu lema." e para quem quiser continuar acompanhando ela nas redes sociais, podem clicar AQUI para conferir o seu site pessoal ou então seguir no Instagram através do @hubnercarol, vale lembrar que as fotos da entrevista foram realizadas pela Jéssica Cabral. Beleza?
Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?
Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?
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