terça-feira, 1 de setembro de 2020
Bruna Entrevista: 9x68 - Érica Martinez
Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E a nossa convidada de hoje é conhecida dos apaixonados por dança e reality show, estou falando da querida Érica Martinez. Convidamos a moça para conversar um pouco sobre suas experiências profissionais e também para falar sobre o "Dancing Brasil" onde ela foi uma das professoras da primeira temporada do programa, vem conferir!
Bruna Jones: Você é bailarina profissional, com várias experiências no currículo, mas antes da gente falar sobre elas, qual foi o seu primeiro contato com a dança e o que te motivou a fazer dela uma carreira?
Érica Martinez: Meu primeiro contato com a dança foi ainda muito pequenina quando minha mãe me colocou no ballet/jazz em uma academia perto de casa. Só quando eu fiz 8 anos e atingi a idade mínima da época para a inscrição que ela me levou para fazer teste para ingressar na Escola de Bailado do Teatro Municipal. Lá, foram 9 anos de muita dedicação, estudo e o tão esperado diploma de bailarina. Mas, confesso que não saí de lá direcionada para fazer da dança uma carreira. Fui fazer faculdade de Tradução e comecei a dar aulas de ballet em uma escola infantil para pagar minha faculdade. Quando me formei na faculdade, em uma pesquisa na internet, vi sobre uma audição para dançar na Inglaterra. Entrei em contato e a audição tinha sido no dia anterior. Mas, o avaliador aqui do Brasil me disse para ir fazer o teste pois os diretores lá da Inglaterra ainda não tinham gostado de ninguém. Saí da minha cidade, fui até Guarulhos e fiz o teste. Mandaram o vídeo do meu teste para Inglaterra e, ainda no ônibus voltando para Santos, me ligaram para dizer que fui aprovada! Esse trabalho na Inglaterra foi o início da minha carreira. E o que me motivou a continuar foi a paixão que senti cada vez que subi no palco para fazer aqueles shows!
Bruna Jones: Todo início de carreira costuma ser um pouco difícil, quais foram as dificuldades que você encontrou até aqui?
Érica Martinez: Não acho que passei nenhuma dificuldade muito fora do comum. Apenas dificuldades normais que a maioria das pessoas enfrenta: ter que sair da sua cidade para conseguir trabalho na cidade grande (no meu caso São Paulo), ficar longe da família, sacrificar relacionamento por conta da distância, instabilidade financeira, esse tipo de coisa.
Bruna Jones: Uma das suas oportunidades de trabalho foi atuando como cheerleader do Miami Dolphins, time de futebol americano. Como surgiu a oportunidade? E como foi essa experiência?
Érica Martinez: Eles vieram para a América Latina fazer testes para escolher algumas meninas para integrar a equipe de 2016/2017. Uma amiga muito querida soube desse teste, me avisou e disse que eu deveria tentar. Me inscrevi, fui selecionada e fui para o Rio de Janeiro fazer os vários testes. Fui escolhida e me levaram para Miami. A experiência foi incrível! Não tem nada parecido no Brasil ou em qualquer outro lugar. A NFL é muito grande, é muita responsabilidade vestir aquele uniforme. É muito treino físico, muito ensaio de coreografias e muita pressão para que nada saia errado. Daquelas experiências para contar aos netos!
Bruna Jones: Já em 2017, você participou como professora do Dalton Rangel na primeira temporada do “Dancing Brasil”, mas infelizmente, foram os primeiros participantes a deixar a competição. Como foi essa experiência para você?
Érica Martinez: Foi uma delícia ter sido professora do Dalton e foi um grande desafio. De todos, ele era o que mais tinha dificuldades. Ele não tinha qualquer aptidão que pudesse facilitar a aprendizagem da dança. Zero consciência rítmica, zero consciência do seu próprio corpo no espaço... Enfim, zero controle em qualquer habilidade necessária para dançar. Nós tivemos que trabalhar muito duro. Foi trabalho do zero, desde fundamentos bem básicos para tentar em tão pouco tempo fazer o corpo dele entender tudo, até a coreografia propriamente concluída e a hora da performance. Mas, exatamente por isso, ele foi o mais corajoso de todos pela determinação de tentar, pela entrega e por ter trabalhado tão duro apesar de todas as dificuldades que ele tinha. Eu tenho muito orgulho dele, do que ele apresentou dentro das limitações que tinha e me orgulho pois ele não foi eliminado pela pontuação e sim por popularidade. O Dalton teve a nota maior do que os outros dois participantes que foram para zona de risco junto. Mas, infelizmente, a popularidade dos outros era muito maior e ele saiu. Mas, ele foi tão querido e só tenho boas recordações da nossa breve experiência juntos. Somos amigos e temos contato até hoje.
Bruna Jones: Para participar de um reality show, durando ele o tempo que for, os participantes precisam abrir mão de algumas coisas para estar à disposição da produção durante o período de gravação. Você teve que mudar algo na sua vida para participar do "Dancing Brasil"?
Érica Martinez: Tive que deixar o Programa da Sabrina Sato que eu já dançava na Record, também deixei de fazer Ding Dong no Domingão do Faustão e alguns outros trabalhos para me dedicar totalmente ao Dancing.
Bruna Jones: Como sabemos, a rotina do reality show é intensa, com vários dias de ensaios para enfrentar um ao outro antes mesmo de fazer sua apresentação aos três juízes da competição. Quais você considera os melhores e piores momentos da passagem pelo programa?
Érica Martinez: Os melhores são os momentos no palco, quando a magia está acontecendo. E os piores momentos talvez sejam alguns momentos de estresse que rolam durante o percurso.
Bruna Jones: Reality shows estão cada vez mais na moda, principalmente os de confinamento, como o "BBB" e "A Fazenda". Você, que já tem experiência em reality show de competição, aceitaria ficar confinada também?
Érica Martinez: Não faz muito o meu perfil. Mas, nunca digo nunca!
Bruna Jones: Além disso tudo que comentamos acima, você também é tradutora e intérprete, certo? Como você faz para conseguir conciliar todas as suas áreas profissionais e também a vida pessoal?
Érica Martinez: Eu me formei sim, portanto, sou Tradutora. Mas, nunca atuei na área pois ainda sigo dançando. Para falar a verdade, já fiz um trabalho de legendagem logo que me formei. Mas, depois nunca mais fiz nada. Para conciliar, dependendo do período da vida que você se encontra e do volume de trabalho que você aceita, é complicado. Você precisa definir prioridades. Já dei muita prioridade ao meu trabalho. Agora, a fase é outra.
Bruna Jones: Estamos vivendo nesse momento uma pandemia mundial, e isso, com certeza, modifica um pouco dos nossos planos e rotinas. Como isso interfere no seu dia a dia e na sua carreira?
Érica Martinez: Alguns planos tiveram que ser mesmo adiados, trabalhos que provavelmente aconteceriam já não vão mais acontecer ou foram adiados também. Na minha rotina diária a mudança foi bem no início da pandemia quando tudo virou "on-line" e tive que seguir firme e forte estudando e fazendo minhas aulas como sempre fiz. Mas, já voltamos para a sala de dança, ufa! Enfim, não sou de me lamentar. Aguardo e confio que logo vai melhorar.
Bruna Jones: Ainda assim, existe algum projeto novo vindo por aí? Algo que pode compartilhar com a gente?
Érica Martinez: Tem um videoclipe novo que coreografei e dancei, filmado aqui em Lisboa e loguinho deve sair! E novidades que, assim que concretas, eu aviso pelo Instagram!
Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ela ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Um grande beijo para todos vocês que acompanharam o programa, para os leitores aqui do blog. Muito obrigada pelo convite e espero que todos fiquem bem, se protejam, usem máscara enquanto for necessário que loguinho tudo vai melhorar! Oremos! Dancem em casa mesmo, faz super bem!" e para quem quiser continuar acompanhando a moça, basta procurar no Instagram por @erica_martinezz, beleza?
Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?
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