TDFRA: 1x03 - Troca de Família Realidade Alternativa - Barbara Schulteize vs Vera Pereira, Part 3

Vera, que estava se recuperando, pediu que as empregadas fizessem sua mala. No dia seguinte, a moça se arrumou colocando um dos vestidinhos que roubou do closet de Barbara e pôs um casaquinho pra se aquecer. Ela desce as escadas e abraça Carlos Eduardo e Beatriz e pergunta se Fresno não vai descer para dar um cheiro nela, "ele disse que está febril" respondeu Beatriz que olhava intrigada para o vestido. Vera manda beijo saindo da porta.

Barbara pegou sua mala que preparou no dia anterior e sai do quarto com uma lembrancinha para cada um pedindo que eles abram depois. Davi e Jonatá choraram pedindo pra ser a mãe deles, Rui dá um peteleco nos dois dizendo que eles já tem mãe, "você é incrível, depois do meu pai é o homem mais inteligente que conheci" disse a gaúcha para ele, Rui ficou surpreso com a declaração e só conseguiu dar um abraço na amiga. Ela dá um cheiro na cabeça dos meninos e fala para Eduarda que ela sabe que já é sua filha adotiva, a menina sorri. Ela abraça Madalena, Lúcia, Déco e Daiverson e começa a chorar ao cruzar a porta, "Vá com Deus minha filha!" gritou Madalena.

Regina Cazé estava na sala de reunião e as duas mães chegam. "Bem-vindas, meninas!" Barbara e Vera se cumprimentam e se elogiam, "sentem-se aqui!" pediu a apresentadora, Cazé pergunta qual foi a melhor parte da experiência na casa da Vera para Barbara, Barbara ri e fala que foram altos e baixos mas com certeza não sabe mensurar o que tirou de melhor pois foi uma experiência enriquecedora adotar aquelas crianças pra ela por algum momento, ter uma família que come junto sem precisar chamar. Vera olhava sorridente. Regina  então pergunta para Vera qual a melhor parte da experiência na casa de Barbara, "nossa, levei uma vida de princesa, dormi bem, comi bem, me cuidei, foi isso!" diz a recifense. Regina Cazé fala que muita coisa aconteceu e quer saber de Barbara o que mais lhe incomodou na casa da outra mãe, "tive uma dificuldade com a Lúcia lá no comecinho..." Vera interrompe rindo, "mas logo nos entendemos, ela ficou bem triste que eu fui embora. O trabalho duro pesou também né, mas no fim das contas faria tudo de novo" completa Barbara, Vera diz que pra quem não é dondoca é normal se chocar com o trabalho que milhões de brasileiros fazem, a gaúcha faz cara de quem não entende.

Regina pergunta à Vera a pior parte, "a falta de respeito, senti também que não fui bem recebida e principalmente a forma como seu filho me tratou, gritou comigo" conta Vera, Barbara pergunta o que ela fez, a moça diz que fez absolutamente nada, "lamento Regina mas o meu filho não é um menino agressivo e não age assim sem a pessoa não ter feito nada" defende ela, "Regina, eu sei o que passei" finaliza Vera, "e eu SEI o filho que tenho bonitana! Eu sei a educação que dei!" rebate a socialite, "educação? Sua filha arrogante, vai nos lugares não olha nem na cara dos outros! Menina mimada, viu?" conta a nordestina, Regina Cazé ri da discussão e pede que os ânimos se conservem para que possam continuar o debate saudável, "quero saber agora o que foi mais constrangedor pra vocês?" pergunta a mediadora, Barbara diz que com certeza foi as discussões que tinha dentro da casa da Vera, pois eram gritaria s, "é cunhado que não se dá bem com sogra, é filha que grita com mãe... lá no sul não é essa educação que a gente recebe e essa senhora aí tem teto pra querer reclamar da minha família que ninguém falou um A!" respondeu, "ai coitada, pois eu falo A, B, C... quer falar que a minha família briga? Seu marido e seu filho se agrediram, não acredita? Pergunte a eles! Regina, constrangedor pra mim foi a empregada dessa mulher aí gritar comigo!" conta Vera, a outra revirava os olhos enquanto ouvia. Por fim, foi pedido que elas dessem as cartas, "fiz o melhor que pude!" falou Vera entregando a carta para ela, "toma aí tua esmola" diz Barbara sem olhar na cara dela. As duas saem sem olhar para o lado.

"A primeira impressão foi de uma mulher desequilibrada, sem estruturas pra uma critica construtiva e extremamente preconceituosa! Dá até pra saber o motivo dos filhos serem daquele jeito e da família ser tão desestruturada." disse Vera no confessionário. "A primeira impressão e a última graças ao bom Deus foi que ela é uma mulher de língua ferina, com o diabo dentro do ser dela pronto pra despejar o veneno dela sob mim e tenho medo do estado que essa senhora deixou o meu lar" desabafou Barbara no confessionário.

Barbara chegou na sua casa emotiva onde o marido, os filhos e os empregados estavam lhe esperando. Ela chama para um abraço coletivo e depois se senta no sofá suspirando de cansada dizendo que foram dias intensos, "eles levam uma vida muito sacrificada lá no sertão, é outra energia não tem como comparar ou criticar." conta, Beatriz pergunta o motivo dela estar tão abalada e ela ignora e pergunta onde está Dida, "depois falamos disso amor" pede Carlos Eduardo, "então, tenho uma carta aqui deixada pela outra mulher" diz seca, "Os dias que eu cheguei aí foram de princesa, apesar disso a convivência não foi fácil. A menina, Beatriz, muito mau educada.Fresno, garoto estranho e que os pais deveriam ficar de olho nele. Carlos Eduardo, achei um homem bom até o momento que ele esqueceu que eu tinha marido. Vou deixarR$15,000 mil pra novos aparelhos de academia pra ver se a menina Beatriz dá um jeito nessas celulites dela, outros R$8,000 mil para comprar em tintas porque essas paredes brancas são sem graça pra caralho e R$2,000 pro Fresno ir curtir com os amigos." quando Barbara termina a leitura todos estavam sem palavras e a socialite olha para Carlos Eduardo sem entender nada, "eu nunca nem olhei pra ela, ela inventou tudo!" se defende o senhor. "Querida, melhore seu português!" diz Barbara olhando para a carta desanimada.

Vera chega em casa e é recebida com euforia pelos filhos e um beijo de cinema do marido. Ela dá a bença a sua mãe, e abraça a irmã, o cunhado e o sobrinho. "Minha gente eu achava que a gente era doido visse mas esse povo superou Hahaí" riu Vera enquanto se ajeitava no sofá ao lado de Rui. Lúcia pergunta se a casa era boa mesmo, "Ui tãtãtã mainha tá rica!" brincava Davi, "Tô nada fio, voltei a ser gata borralheira. Mas vou te contar minha irmã, a casa é chique de doer mas eu te digo que é melhor ter a casa simplezinha como a daqui do que não ter a bendita da paz! Pobre dos ricos!" diz Vera sorridente, "eu sempre disse!" afirma Madalena. Vera diz que agora vai ler a carta que Barbara deixou, "Querida família Pereira, queria agradecer a recepção que eu recebi, senti que fui tratada como uma filha. Adianto logo um pedido de desculpas se eu não consiga dar uma distribuição justa com esses R$25,000 mil. Para o Rui dou R$8,000 pra ele comprar uma moto nova; R$5,000 para dar uma reformada no quarto das 3 crianças; R$1,000 pra dona Madalena gastar como quiser;dou também R$3,000 para quitar as dívidas e R$8,000 para investir no negócio de vocês. Um abraço forte e..." Vera para de ler e começa a festejar junto com o resto da família que pulava de felicidade.

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