Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E como estamos em época de "Big Brother Brasil", nada melhor do que relembrar grandes jogadores que já passaram pela mansão da Globo, não é mesmo? O nosso convidado de hoje é simplesmente o Alberto Pimentel, que foi um dos destaques da sétima temporada do programa, vem conferir um pouco sobre como foi essa experiência para ele!
Bruna Jones: Em 2007 você acabou participando de uma das maiores temporadas do "Big Brother Brasil" que continua sendo muito lembrada até hoje por quem é fã do programa. O que te motivou a participar da atração?
Alberto Pimentel: Eu tive o prazer de participar da sétima edição em 2007, que foi sem dúvida nenhuma uma edição muito marcante, talvez a edição mais polêmica, foi uma edição muito sucesso e é bacana ter participado e olhar pra trás e ver que de certa forma fizemos história, uma edição que é lembrada até hoje por quem gosta do programa, então realmente, é prazeroso ter participado neste sentido, principalmente eu ser lembrado como um dos personagens dessa temporada tão lembrada. O que me motivou foi o dinheiro, né? A possibilidade do ganho do prêmio que na época era um milhão, isso foi a maior motivação, nessa época não tinha rede social, então a gente não tinha esse outro lado que existe hoje em que as pessoas entram e saem com números grandes na internet em redes sociais e conseguem fazer bastante coisa ao se tornarem influencers, a gente na época não tinha muita coisa assim, recursos ou algo que interessasse além do prêmio. Hoje as pessoas já saem ganhando alguma coisa, eu diria...
Bruna Jones: Nessa época os realities ainda eram de certo modo uma novidade, só havia existido seis temporadas antes da sua, algumas da "Casa dos Artistas" no SBT e o "No Limite" que era um jogo bem diferente. Você chegou a assistir os programas anteriores? Você tinha algum tipo de estratégia por conta disso?
Alberto Pimentel: Pois é, na nossa época não tinha nem "A Fazenda" ainda... Reality era algo pouco explorado na época, não tinha tantas opções e informações como existe hoje em dia, que eu até diria que as pessoas hoje já vão mais preparados para o programa. Eu assisti sim alguns "BBBs" antes do meu, assisti um pouco do primeiro que foi o ano em que vim estudar no Estados Unidos, só fiquei sabendo que o Bambam tinha ganho por causa de uma entrevista no Jô Soares, ai os dois seguintes não assisti por estar morando aqui nos Estados Unidos, ai vi a quarta temporada da qual me lembro um pouco, assisti bastante o quinto que foi um sucesso com a Grazi, o Jean e o Dr. Gê que era o antagonista, talvez o primeiro vilão mais conhecido... Mas não adianta a gente assistir, não ganha o jogo quem sabe mais as regras ou quem mais assistiu, não tem uma receita do sucesso, mas já tinha visto alguma coisa antes sim...
Bruna Jones: Falando em estratégias, na época da sua temporada, ainda não existia em grande escala um "reality show" ainda maior aqui fora, chamado "redes sociais", naquele ano era somente o Orkut, então a exposição dos participantes era bem menor do que é hoje em dia. Você acredita que se fosse como é hoje, a sua postura dentro do confinamento teria sido diferente?
Alberto Pimentel: Na minha época a gente não tinha redes sociais e essa mídia tão desenvolvida como é hoje em dia, e é claro que era muito diferente, era um programa mais televisivo e poucas pessoas tinham acesso ao 24 horas e poucas assistiam o que exatamente estava acontecendo e isso acabou favorecendo a edição do programa, a emissora tinha o poder de mexer mais no decorrer da história do programa, hoje já é mais complicado com as mídias sociais e o acesso 24 horas na palma da mão com um celular, a audiência virtual aumentou bruscamente. Tem seu lado bom que eu acredito que hoje o "BBB" seja mais reality do que era antes, como também tem o lado ruim onde muita gente fica de plantão esperando para ter um motivo para criticar, falar mal, criticar alguém, rs... A rede social virou uma grande terra de ninguém, uma terra sem lei, digamos assim... Eu acho que a minha postura, a minha participação não seria muito diferente não, acho que eu fui eu mesmo e que não conseguiria ser diferente, mas hoje em dia quando a gente está diante da mídia a gente tem que ter um cuidado maior com o que fala e como é falado, isso é verdade, infelizmente a gente tem um acesso maior e que a pessoa pode acabar ouvindo de uma maneira diferente, então temos que ser claros e pensar duas vezes antes de falar e nos pronunciar, inclusive abro um parênteses para dizer que hoje eu me lascaria facilmente pois tenho o costume de ser muito sincero e quando vejo já falei algo que talvez possa soar mal, rs... Mas a gente está aqui é para aprender, as pessoas precisam entender que também temos o direito de errar, né? É isso...
Alberto Pimentel: Esse mocinhos contra vilões eu acredito que surgiu na quinta temporada quando a Globo percebeu que o programa poderia ser uma novela e que isso poderia trazer audiência, no ano seguinte eles tentaram fazer e não conseguiram por falta de material humano pra isso, ninguém na casa se indispôs, todo mundo ficou em cima do muro, as pessoas rezavam antes de votar no paredão, foi um programa muito morno e apagado. Em 2007 já foi um programa diferente, que acredito que seja também por causa da personalidade das pessoas, entraram pessoas com mais vontade, mais sinceridade e foi ai onde a Globo acertou novamente na audiência, não digo que acertou na forma como fez pois não acho que foi correto, mas acertou para dar audiência, montou uma história e funcionou, eles tentaram fazer outras vezes mas as redes sociais que vinham se desenvolvendo não permitiram que eles manipularem a história, a história acontece de maneira natural e não tem como inventar ou mudar algo, pois as pessoas estão tendo acesso as informações e o que acontece no programa, então de certa forma, hoje não se repetiria o que aconteceu em 2007, hoje o que acontece é que são pessoas que entram e colocam opiniões equivocadas, um maior exemplo que podemos dar é da Karol Conká que se pronunciou de uma maneira errada e acabou sofrendo o cancelamento, não vi ela com tantos erros, mas é claro que é normal as pessoas errarem, mas a pessoa que erra não é o erro em si, uma pessoa correta pode estar errando naquele momento, acho que a gente não pode julgar por esse erro ou por repetir o erro, a pessoa é mais do que isso. Ela foi julgada e acho errado, é aquilo que falei da rede social não perdoar, sabe? Eu acredito que a pessoa é mais do que aqueles três meses na televisão, ela tem uma vida inteira por trás, ela fez coisas boas e se durante esses três meses fez algo ruim, não quer dizer que a pessoa seja ruim ou que ela seja daquele jeito, penso dessa forma.
Bruna Jones: Você passou 71 dias confinado dentro do programa, do que você sentiu mais falta de fazer e que não tinha como? E o que você era "obrigado" a fazer todos os dias que acabou te desgastando lá dentro?
Alberto Pimentel: É uma pergunta interessante essa... 71 dias confinado é brabo, são 10 semanas ali sem fazer o que eu queria. Uma coisa que eu sentia muita falta e que eu fiz assim que eu sai, era tomar banho pelado, poder tirar toda a roupa e entrar na água, se ensaboar com tranquilidade e não estar vestido o tempo inteiro, poder ficar pelado era uma coisa que me fazia falta. Talvez uma coisa que a gente tinha que fazer obrigado e que tinha vezes que eu não estava muito afim, era o fato de ter duas festas na semana e alguns momentos a gente não está interessado nisso, tá mais tranquilo e você é meio que obrigado a ir para não ser mal visto, ser visto como depressivo, então a gente acabava tendo que participar de festas duas vezes por semana. As festas são ótimas? São ótimas. Mas você participar de 20 festas nas 10 semanas que fiquei ali dentro, é muita festa e tem dia que você não está no clima, mas tem que ir. Acho que é isso... Foram poucas as vezes que senti assim também, as festas eram muito boas em sua maioria e o clima era muito bom também.
Bruna Jones: Você chegou a passar por um paredão antes da sua eliminação, enfrentando o Felipe, vocês lá dentro não faziam ideia de como o programa estava sendo retratado aqui fora, então, como foi para você esse sentimento desde a indicação até o momento em que o Bial anunciou que você continuaria?
Alberto Pimentel: O paredão entre eu e o Felipe foi uma surpresa muito grande para todos, para nós dois e a maioria da casa naquele momento. Muita gente talvez não se lembre, mas o Alemão era o líder naquela semana e tinha chamado ele no quarto para uma conversa de "amigo" onde ele questionou quem o Felipe queria enfrentar no paredão por achar que ele seria indicado pela casa e ele ofereceu indicar pelo líder quem ele quisesse enfrentar por ser amigo dele, essa foi uma conversa muito falsa da parte do Alemão na época, mas as pessoas não viram ou não se lembram disso e o Felipe com toda a integridade que tem, que é meu amigo até hoje, falou que ele não queria que o Alemão indicasse alguém por ele ter pedido, que era para ele indicar quem ele quisesse e que ele achava que não iria pela casa, que estava tranquilo e estava ali para isso mesmo. O Felipe foi de uma integridade absurda e o Alemão foi de uma falsidade absurda também pois na hora H acabou indicando o próprio Felipe, as pessoas ficaram sem entender, o Felipe ficou possesso pela falsidade, saiu querendo quebrar a casa inteira que a gente teve que correr para acalmar ele e eu fui indicado pela casa por uma surpresa tomando dois votos, um da Fani e um da Flávia, o terceiro voto foi do Bruno e eu sabia que ele votaria, pois ele já tinha se tornado um alvo mais cedo pra mim e nós tínhamos nos afastado, já a Flávia acabou sendo uma facada pois eu não esperava, a gente estava dividindo quarto na época, brincando o tempo todo e a Fani também era uma pessoa muito amiga, a gente sempre trocava ideia... Algumas pessoas a gente espera votos e outras não, mas todo mundo tem o direito de votar em quem quiser, a gente só não espera por naquele momento não fazer o mesmo, mas acaba se tornando uma opção depois disso. Mas foi um paredão muito difícil, pois o Felipe era meu melhor amigo dentro do jogo, você coloca dois amigos que estão juntos desde o inicio, o que a gente comentou era que não tinha vencedor naquele paredão, pois quem continuasse perderia o melhor amigo, foi um momento difícil e a gente não sabia quem iria ganhar, eu mesmo não fazia ideia, pois achava que o Felipe tinha uma postura muito bacana, apesar do que foi mostrado aqui fora dele como marrento, mas ele era muito educado com as meninas e tratava todo mundo bem, a gente só era sincero, rs... Foi duro e muito difícil, o Felipe acabou perdendo e saindo, fiquei muito triste em perder um amigo tão precocemente, mas fiquei feliz por ter a oportunidade de continuar na casa, isso ficou muito marcado, muita gente acabou despertando pro jogo naquele momento e até hoje a gente vê no "BBB" que as pessoas ficam avoadas até serem indicadas ao paredão e só acordam depois disso para não rodarem, infelizmente isso acontece muito tarde algumas vezes, como aconteceu para a Tina essa semana, ela ficou meio avoada sem mostrar muita coisa e quando se assustou "tchau" estava fora e eu acho que ela era uma pessoa que tinha mais para mostrar...
Bruna Jones: A sua temporada ainda foi em uma época na qual os ex-participantes se tornavam verdadeiras celebridades, não que hoje tenha mudado muito, mas na época ainda haviam poucos participantes, então a mídia ficava mais em cima para reportagens, ensaios f, participações na televisão... Como foi para você entrar no programa em janeiro como anônimo e sair de lá em março sendo reconhecido pelo Brasil inteiro?
Alberto Pimentel: Isso foi uma loucura, essa explosão de fama... A gente teve uma fama repentina, muito rápida... E eu falo de fama mesmo, sem querer puxar farinha pro meu saco, eu fui muito famoso. Fama é diferente de sucesso, ex-BBB não tem sucesso nenhum, é uma pessoa que ficou famosa e não tem mérito nisso na minha opinião, se você sair pelado na rua você sai no jornal e fica famoso como o louco que saiu pelado, se você matar alguém você também acaba ficando famoso por causa disso, então a fama pra mim é algo ridículo, ela acontece sim, mas é algo bobo e passageiro, já o sucesso que é legal e impressionante, o sucesso fica e as pessoas lembram disso. Mas foi muito legal ter vivido esses 15 minutos de fama, talvez um pouquinho mais do que isso, rs... Mas foi muito legal. Vivi coisas que nunca imaginei viver na minha vida e realmente, a gente entrava como anônimos e saia dali 70 dias depois e não conseguia sair na rua, não conseguia almoçar no shopping ou ter uma vida normal e isso é uma loucura, pois um artista, um ator ou cantor, isso vai aumentando de forma gradual, a pessoa vai aos poucos fazendo participações até que algo estoure e a fama acaba acompanhando o sucesso dele e ele vai aprendendo aos poucos como conviver com isso, já a gente não, de repente solta a gente nesse mundão e fala "agora vai" só que você tem uma fama imensa sem saber lidar com ela, como atender as pessoas? Como não ser mal educado? Atender a uma foto? A gente não sabe e as pessoas também não tem muita noção quando pedem algumas coisas, já aconteceu de eu estar correndo no aeroporto atrasado e me pedirem uma foto e eu parei, rs... Falei que eu perderia o voo, mas não deixaria de atender alguém, sempre tentei fazer da melhor maneira. Então é isso, é meteoro essa fama e uma coisa muito gostosa que as pessoas precisam aproveitar naquele momento, participei de muita rádio, programa de televisão que ficavam em cima, mesmo me sentindo uma celebridade, mas a gente sabe e tem que ter a consciência de que não era bem assim, mas isso era uma coisa que por incrível que pareça, que na época gerava um preconceito na mídia, os atores não gostavam dos ex-BBBs, eles olhavam torto por inveja da nossa fama repentina, eles olhavam que faziam novelas por cinco anos e não conheciam eles como conheciam a gente, mas a culpa não era nossa, né? As vezes acontecia de ir em alguma festa e o pessoal da Rede TV! queria conversar com a gente e o ator ninguém queria conversar, era engraçado até, rs... Mas a gente via o motivo do preconceito deles, a chateação, mas eles por já serem da mídia deveriam ter a consciência de que não era culpa da gente, que era algo que também estávamos aprendendo e todo mundo tinha o seu espaço, ninguém entra para ocupar o espaço de ninguém... Eu agradeço muito esse período que passei, foi muito legal e eu fiz coisas que até hoje eu lembro com muita alegria.
Bruna Jones: Aliás, fazendo essa comparação com na sua época e o que é exibido hoje em dia, você acredita que os participantes deixaram de se tornar e viver a experiência naturalmente e agora já entram sabendo o que precisam fazer para ter sucesso aqui fora?
Alberto Pimentel: Com certeza! Hoje em dia as pessoas evitam entrar em polêmica, evitam comentários, você não vê ninguém falando de religião, de política, as pessoas já entram meio vacinadas com isso, por isso eu falei que me lascaria, pois eu palpito em tudo, sou muito sincero, rs... Mas estou aprendendo também! As pessoas querem sair com uma boa imagem, pois independente se você ganhar ou não, tendo uma boa imagem e seus milhões de seguidores, você já tem um mercado e algo para ganhar dinheiro aqui fora, dinheiro com postagens e tal, antigamente não tinha isso, a pessoa era admirada ou odiada pela sua naturalidade, pelo o que falava... A gente não estava preocupado em não gostarem da gente, lá dentro eu tive a infelicidade de dizer que não gostava dos "Rebeldes" que estão ai com uma nova turnê, eu admiro música, acho que toda interpretação e manifestação de cultura, dança e música é muito válida e muito bonito, mas a maneira como me perguntaram lá dentro foi "você gosta de Rebeldes e tal?" eu disse que nem conhecia direito, que não acompanhava direito e que gostava de Chitãozinho e Xororó, ai o pessoal do "Rebeldes" ficaram puto comigo, criaram polêmica e votando para mim sair como se eu tivesse falado mal da banda, sendo que eu admiro e apenas não escuto, não é algo que acompanho, eu sou do sertanejo, do interior e era o mais velho da casa, tinha 30 anos e a banda era teen, uma série de coisas que as pessoas não entenderam ou eu me expressei de maneira errada também, mas é complicado. Hoje as pessoas evitam estarem de forma natural justamente pra não criar polêmicas e não entrar em discussões para sair com seguidores, as redes sociais desenvolvidas para poder trabalhar aqui fora e ter um retorno maior, acho que esse é um objetivo sim.
Bruna Jones: Nos últimos anos a reciclagem de participantes de realities vem acontecendo, apesar de estar um pouco afastado deste universo, você consideraria retornar em uma temporada com veteranos do "BBB" ou quem sabe uma "A Fazenda?
Alberto Pimentel: Olha, já me perguntaram isso várias vezes e a minha resposta é sempre uma: "depende". Eu já sei o que foi participar, sei que hoje em dia não é a mesma coisa, hoje só de você entrar você já está ganhando algo, pois as redes sociais desenvolvidas é muito utilizável, você pode linkar isso com muita coisa e ter um retorno financeiro muito grande, então só de entrar já é uma coisa boa. Eu vejo muito de forma positiva uma segunda participação, independente do reality show, é mídia, pois eu teria uma oportunidade de mostrar algo diferente do que foi mostrado, não que eu vá ser algo diferente, não vou, vou ser sincero, atrapalhado, errado em algumas coisas, mas acredito que hoje mostraria sem tanta edição como foi antes, eu teria uma oportunidade de mostrar e ser eu mesmo e as pessoas saberem quem eu sou. Não vejo nada negativo em entrar, só vejo coisas positivas, mas quando digo que depende, é pelo fato de momentos da vida, se eu estou em um projeto que requer minha atenção, vivendo um momento da minha vida em que se eu me ausentasse por três meses eu colocaria tudo a perder eu não entraria, pois acho que a minha vida hoje é mais importante que buscar qualquer coisa de fama e tal, mas eu vejo sim e tenho a vontade sim de voltar, sem comprometer nada na minha vida, por exemplo... Se a minha mulher estivesse grávida, rs... Depois falam que eu sou vilão e não é atoa, rs... Mas eu nunca perderia o nascimento do meu filho para participar, não faria... Mas também não tenho mulher, sou solteiro e esse perigo no momento eu não corro, rs... Sobre "A Fazenda" eu confesso que seria o sonho, pois o cowboy na fazenda seria como um pinto no lixo, né? rs... Eu estaria em casa, adoraria mexer com os animais, estaria experimentando uma nova emissora onde aprenderia abrir mais portas, acho que seria muito legal essa possibilidade da fazenda, e eu não sei como que eles ainda não tiveram essa sacada de levar um cowboy pro programa, um cara que causou, pois hoje em dia eles também buscam redes sociais desenvolvidas e eu não tenho tantos seguidores assim... Mas acho que as vezes quem tem poucos seguidores pode render uma boa participação também, não é só seguidor que manda não... Mas é isso, seria muito legal voltar.
Bruna Jones: Apesar de estar um pouco afastado da mídia nos últimos tempos, você chegou a investir bastante na sua carreira musical, dito isso, tem novidades vindo por ai? Algo que seus fãs podem ficar esperando?
Alberto Pimentel: Isso foi uma das coisas que vivi decorrente da fama que tive, os cantores sertanejos sempre me trataram muito bem e me apoiaram, me incentivaram a cantar, eu também já tinha artistas na família e tudo mais... Acabei indo aprender, cai pro lado da música e foi muito gostoso, vivi coisas maravilhosas, cantei, fiz shows pra todo quanto é lado, no Rio de Janeiro, Goiás, São Paulo, Minhas Gerais... Mas o ramo da música é muito difícil, a gente tem tantos artistas maravilhosos que não conseguem atingir o ápice e atingir uma condição estável pois a vida é incerta na música, não só na música, as artes em geral são difíceis. Hoje eu continuo com o mesmo amor que sempre tive pela música, adoro cantar, participei de um show de uma amiga minha tem duas semanas e foi uma delicia voltar aos palcos depois de tanto tempo, mas a música pra mim está em segundo plano hoje em dia, como um hobby, não posso dizer que tenho novidades pois no momento não estou fazendo isso, antes da pandemia estava lançando uma dupla com uma amicíssima minha de Belo Horizonte, um projetinho de showzinhos, que é aquela coisa meio segundo plano, mas mais profissional, só que com a pandemia tivemos que parar isso novamente. Por enquanto não tenho planos para a música, vou retomar aos poucos, mas como algo que adoro fazer e não como algo que farei para viver.
Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Queria agradecer a audiência dos fãs e leitores do blog, espero que tenham gostado das minhas respostas, são sinceras e de coração. Quero deixar um beijão para todo mundo que gosta de "BBB", esse programa que mexe com tantas pessoas, apesar de alguns falarem que não gostam e ainda assim darem uma espiadinha, rs... Deixo o meu Instagram que é @albertocowboy se alguém tiver alguma curiosidade ou vontade de acompanhar um pouco mais da minha vida, ou quiser fazer alguma pergunta, estou a disposição, sou um cara bem tranquilo, procuro responder todo mundo que me pergunta ou que me conta que está por lá... E quero agradecer vocês pelo convite, sempre as ordens!" quem amou? Eu amei!
Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?
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