Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E o nosso convidado de hoje é músico, baterista e recentemente esteve entre os 100 confinados da segunda temporada do "A Grande Conquista" da Record. Bora conferir um pouco mais sobre como foi essa experiência e a carreira do querido Billy Santana? Vem comigo!
Bruna Jones: Você é músico e baterista, mas antes da gente falar melhor sobre isso, vamos voltar um pouco na sua história... Qual foi o seu primeiro contato com a música e o que te fez perceber que isso poderia ser uma carreira?
Billy Santana: O meu contato com a música começou bem cedo, tão cedo que eu nem consigo lembrar direito... Lembro que eu sempre acabei gostando do rock, que foi o que sempre me ganhou, mas gostava de muita coisa. Mas exercendo mesmo com um instrumento musical foi em 2015, quando aprendi a tocar bateria. Muitos amigos meus já tocavam violão, teclado, etc.. E eu fui no que eu achava mais diferente ali. Desde então fui só aprendendo e evoluindo.
Bruna Jones: No universo da música existem diversos ritmos, gêneros e subgêneros. Você atualmente tem o seu trabalho mais voltado ao Punk/Rock, certo? Como foi que você acabou escolhendo centralizar a sua carreira mais para esse lado musical? Você chegou a se aventurar em outros ritmos?
Billy Santana: O principal gênero que estou exercendo neste momento é de punk e rock, isso mesmo. Simplesmente por ser o projeto que mais vingou, já tive uma banda indie muito parecida com Los Hermanos, chamada "Duplo Cego" e inclusive tem até música no Spotify lançada... Já toquei grunge também e assim, pelas pessoas com as quais trabalhei e ideias, desenvolvimento de músicas, o que fluiu mais foi o punk/rock, onde a gente está até hoje numa carreira bem ascendente buscando oportunidades e toda essa correria que os músicos passam quando querem tocar em uma banda.
Bruna Jones: O início de carreira costuma ser um pouco mais complicado, principalmente para quem busca uma carreira artística, seja por falta de oportunidades ou até por instabilidade financeira... Como foi o início da sua jornada até agora?
Billy Santana: Até agora eu acredito que não tenha sido diferente de outros artistas que acabam sofrendo para realizar o seu trabalho. É muito mais gasto do que lucro, principalmente nas fases iniciais, neste projeto atual não tenho nem cinco anos de atividade, então estamos investindo bem para melhorar e fica aquela fé de colher frutos no futuro, de atingir um público melhor e as pessoas gostarem do nosso trabalho. É sempre um desafio, arte é algo que você precisa gostar mesmo e o pessoal nem sempre tem cabeça.
Bruna Jones: Artistas costumam ser bem perfeccionistas com seus próprios trabalhos e isso muitas vezes acaba atrapalhando um pouco o desenrolar de alguns projetos. Você costuma ser mais autocrítico? Se sim, como lida com isso?
Billy Santana: Eu sou bem autocritico, acho que talvez seja um dos meus maiores defeitos. Muitas vezes eu já me segurei em fazer algum projeto, seja na música ou em algum outro meio de interesse, por achar que não está bom ou do jeito que eu queria e as vezes eu posso ter descartado uma ideia muito boa, sabe? As vezes tenho essa impressão. Sempre analiso muito bem, cobro muito de mim mesmo e se eu errar então... Eu acabo sentindo muito, justamente pelo senso de autocritica muito forte. É complicado. Precisa ter uma maturidade muito forte e frear se for necessário, caso contrário a gente acaba não fazendo nada.
Bruna Jones: Hoje nós vivemos um momento em que números de seguidores estão falando mais alto do que ter talento e compreensão do trabalho que está sendo realizado. Você acredita que as redes vem prejudicando o mercado musical ou elas acabam sendo apenas um complemento daquilo que você já produz?
Billy Santana: Acho que as redes sociais proporcionam um meio muito pratico de você conseguir mostrar o seu trabalho. O único problema é que essa praticidade acaba vindo muita coisa de todo lugar e muitos acabam ficando esquecidos, você vê um monte de banda com trabalhos artísticos que ficam apagados na rede social pelo fato de que alguma outra coisa está em alta, ninguém viu ou o algoritmo não entregou... Então, eu acho que é muito bom pela praticidade, mas você precisa saber trabalhar nisso para não cair no limbo e simplesmente não aparecer.
Bruna Jones: Esse ano você acabou aceitando o convite para participar do "A Grande Conquista 2" ao lado de outros 99 competidores. O que te motivou a participar deste desafio?
Billy Santana: O principal motivo de entrar nesse reality show foi a visibilidade, mostrar o meu trabalho mais ativo, que é banda atualmente e também mostrar quem eu sou. Até pelo fato de que me encontro aberto para outros trabalhos artísticos e tenho interesse em narração ou atuação, embora não tenha feito curso de artes cênicas, mas acho muito interessante e acho que conseguiria fazer um bom trabalho. E assim, colocar em uso os talentos que eu tenho e características únicas, que é a minha voz, o meu jeito, que foi algo muito percebido lá dentro pelos participantes, as pessoas que falaram comigo... Foi isso, dar a cara a tapa, mostrar quem eu sou e aproveitar a visibilidade para oportunidades futuras.
Bruna Jones: Um reality show comum com 20 pessoas, já costuma ser bastante difícil e estressante entre os concorrentes, então, imagino que ficar confinada com outras 99 deve ser ainda mais complicado, certo? Olhando agora, foi uma boa experiência para você? O que foi mais difícil?
Billy Santana: Realmente é bem difícil, acredito que esses realities de confinamento em uma casa talvez sejam os mais pesados, até pelo fato de que era difícil se concentrar em algo que não fosse a sobrevivência naquele momento da vila. Faltava comida, a gente comia muito abaixo do necessário do ponto de vista metabólico e aquilo gradativamente iria gerando um mal estar maior, as pessoas brigavam por bobeiras, muitas coisas que eu vi que não precisava acontecer, mas acontecia em decorrência ao estresse que a gente era imposto. A parte mais difícil foi essa de manter o controle, a cabeça fria, numa situação de incomodo constante.
Bruna Jones: Infelizmente você acabou ficando pouco tempo no programa e por causa do formato ter confinado 100 pessoas de uma vez, os participantes tiveram pouco tempo de tela para se mostrarem ao público, o que você acha que ficou faltando o público saber sobre o Billy?
Billy Santana: Muito difícil estar em um reality show que tinha muitas pessoas, realmente... Acho que no meu caso as pessoas iriam me conhecer pela forma que eu iria me posicionar durante o jogo, nos conflitos, com os aliados e a forma como fosse levando o jogo contra os meus adversários, acho que isso iria dizer muito sobre mim. Também pelos papos que gosto de levar com as pessoas, o pouco tempo que fiquei conversei com as pessoas sobre coisas que acho da vida, experiências, acho que isso conta muito no caráter de uma pessoas, enfim... A melhor maneira de conhecer uma pessoa é sabendo como ela enxerga a vida. Acho que essa é a forma como as pessoas iriam me conhecer lá dentro.
Bruna Jones: Nos últimos anos, a reciclagem de participantes de realities virou algo comum na televisão. Você aceitaria um convite para participar de outro confinamento como "A Fazenda" ou "BBB", por exemplo?
Billy Santana: Hoje em dia, reality show não é mais uma prioridade no meio artístico pra mim, mas sendo um reality de grande relevância como "A Fazenda" ou o "BBB" eu provavelmente aceitaria sim.
Bruna Jones: Já estamos no segundo semestre do ano, mas ainda assim, tem novidades vindo por aí? Algo que possa compartilhar com a gente?
Billy Santana: Eu tenho muita coisa em mente, além de música que é uma grande paixão minha, eu gosto muito de games, filmes, esse universo mais geek que eu cresci com isso e gosto demais. Gosto muito do meio de musculação, da nutrição também e das atividades físicas... Acredito que se eu conseguir inspirar pessoas em qualquer uma dessas áreas, acho que vou estar fazendo um bom trabalho. Penso em atuar de alguma forma na internet em algum desses meios, mas de concreto mesmo, posso falar da minha banda, onde estamos preparando mais música para o Spotify e as principais plataformas musicais.
Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ele ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Busquem viver uma boa vida para inspirar outras pessoas. Eu acredito muito no poder das pessoas em influenciarem umas as outras, você não precisa ser influencer ou famoso, basta ter um estilo de vida legal, fazer coisas bacanas, que estará inspirando seu filho, um amigo, as pessoas em volta de você... Esse poder do ser humano de inspirar o outro gera união e nos torna mais fortes. Essa é a mensagem que eu quero passar para quem me segue e claro, muita gratidão por quem torceu por mim no programa, por quem acompanha o meu trabalho até hoje e estão ai por mim. Gratidão mesmo, já que eu quase fiquei no programa pelo tanto de gente que votou em mim!" e se vocês quiserem continuar acompanhando ele nas redes sociais, basta procurar por @billyburzichelli no Instagram e para contatos profissionais, enviar um e-mail para billy-burzichelli@hotmail.com, beleza?
Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?
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