Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E a nossa convidada de hoje é chef que participou da primeira temporada do "Top Chef" da Record, estou falando da querida Dadis Vilas Boas que vem compartilhar com a gente um pouco das suas experiências profissionais. Vem conferir tudo isso e mais um pouco, agora!
Bruna Jones: Você hoje possui uma carreira bem sólida como chef, mas antes da gente falar mais sobre isso, vamos voltar ao começo, sim? Como foi que você acabou iniciando a sua jornada gastronômica e acabou percebendo que gostaria de se tornar uma profissional desta área?
Dadis Vilas Boas: A cozinha sempre foi uma paixão pra mim, passada com muito afeto entre as pessoas da minha família, tenho memórias de cozinhar com os meus avós, com meus pais, com os meus irmãos, em especial com a minha avó materna e a minha mãe, são lindas memórias do pessoal reunido em volta da cozinha sempre, é como se a cozinha fosse o local de encontro, onde todo mundo se reúne, conversa, dá risada e cozinha ao mesmo tempo. Apesar disso tudo, não foi logo de cara que pensei em seguir a carreira de cozinheira, minha primeira formação foi em audiovisual e assim que me formei, alguns meses depois essa minha avó com quem eu cozinhava muito faleceu e na minha necessidade de escapar um pouco de toda essa tristeza que estava sentindo, fui buscar um mestrado em cinema na França, só que a partir do momento em que comecei a morar lá, percebi que queria cozinhar. O meu apartamento na França era o local onde todos os amigos se reuniam para comer e bater papo e eu ficava ali cozinhando, até que um primo de uma amiga francês me sugeriu fazer gastronomia, isso me deu um estalo de que eu poderia seguir profissionalmente, naquela época ainda não era tão valorizado trabalhar nessa área aqui no Brasil, mas morando fora percebi que era uma profissão maravilhosa, onde você precisa ralar bastante, é uma profissão difícil por passar horas em pé, é muita exigência e tal, mas é o que eu amo fazer. Prestei uma faculdade de gastronomia no Instituto Paul Bocuse, cursei por três anos e a partir dai comecei a trabalhar na área.
Dadis Vilas Boas: A cozinha sempre foi uma paixão pra mim, passada com muito afeto entre as pessoas da minha família, tenho memórias de cozinhar com os meus avós, com meus pais, com os meus irmãos, em especial com a minha avó materna e a minha mãe, são lindas memórias do pessoal reunido em volta da cozinha sempre, é como se a cozinha fosse o local de encontro, onde todo mundo se reúne, conversa, dá risada e cozinha ao mesmo tempo. Apesar disso tudo, não foi logo de cara que pensei em seguir a carreira de cozinheira, minha primeira formação foi em audiovisual e assim que me formei, alguns meses depois essa minha avó com quem eu cozinhava muito faleceu e na minha necessidade de escapar um pouco de toda essa tristeza que estava sentindo, fui buscar um mestrado em cinema na França, só que a partir do momento em que comecei a morar lá, percebi que queria cozinhar. O meu apartamento na França era o local onde todos os amigos se reuniam para comer e bater papo e eu ficava ali cozinhando, até que um primo de uma amiga francês me sugeriu fazer gastronomia, isso me deu um estalo de que eu poderia seguir profissionalmente, naquela época ainda não era tão valorizado trabalhar nessa área aqui no Brasil, mas morando fora percebi que era uma profissão maravilhosa, onde você precisa ralar bastante, é uma profissão difícil por passar horas em pé, é muita exigência e tal, mas é o que eu amo fazer. Prestei uma faculdade de gastronomia no Instituto Paul Bocuse, cursei por três anos e a partir dai comecei a trabalhar na área.
Bruna Jones: Na época que você começou a dar os seus primeiros passos tanto nos estudos quanto na profissão em si, a carreira de um chef gastronômico ainda não estava muito em alta aqui no Brasil... Em algum momento você chegou a ter dúvidas em relação a sua escolha, por algum tipo de medo ou receio por se tratar de algo relativamente novo?
Dadis Vilas Boas: Eu comecei a cursar gastronomia em 2012 e finalizei no final de 2014, mas neste período acabei fazendo alguns estágios fora do Brasil, que foram bem duros pelo ambiente bem machista, a gente ficava 16 horas em pé trabalhando, longe da família e de amigos de infância, mas sempre fui uma pessoa muito determinada, me propus a terminar esses estágios e a faculdade, assim que eu terminei quis voltar ao Brasil e ver como seria por aqui, chegando aqui comecei a trabalhar no Mani onde fiquei quase um ano e era um outro ambiente, acho que por ser uma cozinha que tem uma mulher na frente, a questão do machismo foi bem mais tranquila, mas obviamente que tinha algumas situações machistas pelo fato do machismo estar implícito na sociedade e em todas as profissões a gente encontra esse problema, mas de forma geral foi um ambiente bem acolhedor e muito gostoso de trabalhar, aprendi bastante lá. A parte da remuneração me trouxe muitos questionamentos sobre continuar ou não na área, não pelo trabalho em si, pois eu amo a cozinha, entendo que é um trabalho que exige da gente fisicamente e mentalmente, mas o que me pegou mais foi perceber que é uma área muito mal remunerada de forma geral, acho que não condiz com a quantidade de trabalho e tudo mais do que a gente se dedica, eu acho que ainda é uma remuneração muito baixa e injusta. Mas nunca pensei em desistir da profissão pelo trabalho em si, apenas pela remuneração por não acreditar que seja o equivalente de forma geral, mas é isso, é realmente a minha grande paixão.
Bruna Jones: Muitas pessoas possuem a ideia errada de que para ser um chef basta saber cozinhar e conseguir fotos bonitas de seus pratos, o que é um absurdo, não é mesmo? Você por exemplo possui diversas graduações em gastronomia e está sempre buscando aprender e inovar nos seus pratos. O que você acha sobre essa ideia equivocada que a internet pode causar nas pessoas?
Dadis Vilas Boas: Eu acredito que para ser um chef você precisa estar a frente de uma equipe e de colaboradores, o chef de cozinha é uma profissão onde você executa esse papel de líder e organiza, é como se você fosse um maestro pra fazer o prato chegar até o cliente da forma correta e saborosa, então envolve desde a parte criativa ao criar o prato, pensar sabores surpreendentes, ter conhecimento técnico até essa parte em que a cozinha está em ação e você precisa orquestrar isso, você tem que saber direcionar os seus colaboradores e sua equipe para que os pratos saiam no prazo correto, executados da forma correta... Então ser chef de cozinha não é apenas criar pratos, é também saber direcionar e ensinar, trazer toda uma experiência para o seu cliente naquele momento do consumo, acho que as pessoas que usam da internet como forma de divulgação, nem sempre são chefs de cozinha, acredito que sejam influencers gastronômicos, é uma outra profissão, talvez? É tudo muito novo nessa área, eu não gosto de ter tantas afirmativas para não parecer arrogante ou prepotente, o mundo está em constante transformação e a gente tem que saber valorizar todas as formas de trabalho e tomar cuidado para não diminuir o outro.
Bruna Jones: Além de talento e estudos, um outro ingrediente importante para a sua profissão é ter inspiração e criatividade. O que motiva essas duas coisas na sua vida e no seu trabalho?
Dadis Vilas Boas: Eu acredito que em quase todas as profissões e até mesmo na nossa vida pessoal, para ter inspiração e criatividade, a gente precisa de um repertorio. Então, um músico, é preciso que ele esteja em constante contato com outras vertentes musicais, com o que está atual e por ai vai... O cozinheiro, eu acho a mesma coisa. Para estimular a criatividade, suas inspirações e tudo mais, é importante que esteja em constante contato com os movimentos atuais da gastronomia, saber de pesquisas relacionadas a alimentos, as tendências, tentar ir no maior número de restaurantes que ele consiga ir, é muito importante a gente enriquecer o nosso repertorio para poder estimular a criatividade. Pelo menos é assim que eu consigo manter a minha cabeça sempre buscando novas referencias, me desafiando e por ai vai.
Dadis Vilas Boas: Eu acredito que em quase todas as profissões e até mesmo na nossa vida pessoal, para ter inspiração e criatividade, a gente precisa de um repertorio. Então, um músico, é preciso que ele esteja em constante contato com outras vertentes musicais, com o que está atual e por ai vai... O cozinheiro, eu acho a mesma coisa. Para estimular a criatividade, suas inspirações e tudo mais, é importante que esteja em constante contato com os movimentos atuais da gastronomia, saber de pesquisas relacionadas a alimentos, as tendências, tentar ir no maior número de restaurantes que ele consiga ir, é muito importante a gente enriquecer o nosso repertorio para poder estimular a criatividade. Pelo menos é assim que eu consigo manter a minha cabeça sempre buscando novas referencias, me desafiando e por ai vai.
Bruna Jones: Em 2019 você acabou participando da primeira temporada do "Top Chef" da Record, ficando entre os três finalistas do programa. O que te motivou a participar de outra competição na televisão?
Dadis Vilas Boas: No final de 2018 eu decidi fechar o meu restaurante, eu já não estava mais realizada com o formato e como funcionava ali dentro, ficava muito mais no escritório do que na cozinha, etc... E por mais que tenha sido uma decisão própria de fechar o restaurante, isso gera uma frustração pessoal na gente, nunca é fácil encerrar um capitulo profissional da vida e começar outro, e eu gosto de me colocar em posições de desafio, então como eu estava neste momento frustrada e me questionando profissionalmente, surgiu essa oportunidade de participar do reality show e eu não vi problemas em fazer, e foi ótimo mesmo, para que eu pudesse reconquistar a minha confiança própria, individual e tudo mais.
Dadis Vilas Boas: No final de 2018 eu decidi fechar o meu restaurante, eu já não estava mais realizada com o formato e como funcionava ali dentro, ficava muito mais no escritório do que na cozinha, etc... E por mais que tenha sido uma decisão própria de fechar o restaurante, isso gera uma frustração pessoal na gente, nunca é fácil encerrar um capitulo profissional da vida e começar outro, e eu gosto de me colocar em posições de desafio, então como eu estava neste momento frustrada e me questionando profissionalmente, surgiu essa oportunidade de participar do reality show e eu não vi problemas em fazer, e foi ótimo mesmo, para que eu pudesse reconquistar a minha confiança própria, individual e tudo mais.
Bruna Jones: O diferencial do "Top Chef" é que além da competição na cozinha, vocês também ficavam confinados juntos em uma mansão, embora a transmissão não fosse 24 horas e as filmagens fossem limitadas, como foi para você estar em confinamento com outras 15 pessoas que você nunca tinha visto antes?
Dadis Vilas Boas: Estar confinada foi um desafio pra mim, acho que não é fácil você ficar trancada em um lugar sem acesso a informações, noticias, família... Isso é bem estressante. Por outro lado, nos coloca em uma posição de questionamento, amadurecimento, de auto cuidado e bom, minha primeira formação é em audiovisual, então eu tenho plena consciência do que a edição de tv pode fazer com a gente, manipulando a realidade, então tomei muito cuidado, fui uma pessoa cautelosa, tentei ter postura justas, ser ao máximo ser humilde, então o confinamento de forma geral me trouxe esse auto questionamento e auto cuidado de tentar entender como é conviver com pessoas que você nunca conviveu, sem desrespeita-las e sem deixar que elas desrespeitassem a nós mesmos. Também foi um aprendizado em como ponderar as falas e as atitudes para que a edição e a direção não transformasse quem eu era em outra coisa, tentar mostrar a minha essência sem grandes manipulações.
Bruna Jones: Para participar de um reality show, durante o tempo que for, os participantes precisam abrir mão de algumas coisas para estar à disposição da produção durante o período de gravação. Você teve que mudar algo na sua vida para participar do "Top Chef"?
Dadis Vilas Boas: Como eu tinha acabado de fechar o meu restaurante e eu estava em um momento de reestruturação, não precisei abrir mão de um trabalho, pra mim não teve uma grande mudança radical para poder participar do programa, ele foi gravado em São Paulo e eu sou de São Paulo, eu dividia apartamento com algumas amigas e elas ficaram cuidando dos meus gatos, enfim... Foi um momento de transição na minha vida, então neste aspecto foi bem tranquilo para mim.
Dadis Vilas Boas: Como eu tinha acabado de fechar o meu restaurante e eu estava em um momento de reestruturação, não precisei abrir mão de um trabalho, pra mim não teve uma grande mudança radical para poder participar do programa, ele foi gravado em São Paulo e eu sou de São Paulo, eu dividia apartamento com algumas amigas e elas ficaram cuidando dos meus gatos, enfim... Foi um momento de transição na minha vida, então neste aspecto foi bem tranquilo para mim.
Bruna Jones: Você teve basicamente a oportunidade de participar de todos os desafios que o programa proporcionou, inclusive alguns foram bem criativos, enquanto que outros mais desafiadores... Mas para você, qual foi o mais difícil e qual foi o mais divertido?
Dadis Vilas Boas: O desafio mais difícil, ou melhor, os dois desafios mais difíceis pra mim foram os dois primeiros, a prova de fogo e de eliminação, pois eu sou uma pessoa que gosta de observar, entender a dinâmica e ir me adaptando. Os dois primeiros eu não conhecia nada, não conhecia o ritmo e acabei ficando nervosa e afobada, não consegui me destacar pela real cozinha que eu tenho, acredito que acabei sendo atropelada pela dinâmica televisiva, então foi o mais difícil. Já os mais divertidos, foi por exemplo cozinhar com vegetais na confeitaria, adoro situações que me tirem da zona de conforto, também achei algumas provas em conjunto divertidas, como a dos enlatados, eu vejo a cozinha como uma profissão coletiva, o individual pode ser na parte criativa, mas para a coisa acontecer é preciso estar com outras pessoas cozinhando, então acho de forma geral divertido e essencial estar com outras pessoas na cozinha.
Dadis Vilas Boas: O desafio mais difícil, ou melhor, os dois desafios mais difíceis pra mim foram os dois primeiros, a prova de fogo e de eliminação, pois eu sou uma pessoa que gosta de observar, entender a dinâmica e ir me adaptando. Os dois primeiros eu não conhecia nada, não conhecia o ritmo e acabei ficando nervosa e afobada, não consegui me destacar pela real cozinha que eu tenho, acredito que acabei sendo atropelada pela dinâmica televisiva, então foi o mais difícil. Já os mais divertidos, foi por exemplo cozinhar com vegetais na confeitaria, adoro situações que me tirem da zona de conforto, também achei algumas provas em conjunto divertidas, como a dos enlatados, eu vejo a cozinha como uma profissão coletiva, o individual pode ser na parte criativa, mas para a coisa acontecer é preciso estar com outras pessoas cozinhando, então acho de forma geral divertido e essencial estar com outras pessoas na cozinha.
Bruna Jones: Infelizmente o mundo inteiro atravessou um período bem difícil por conta da pandemia desde março do ano passado, com diversas limitações e incertezas. Como uma pessoa que trabalha diretamente com o público, como foi esse período para você?
Dadis Vilas Boas: A pandemia foi bem arrebatadora pra mim e de forma geral para o mundo inteiro, claro que para a gastronomia isso teve um impacto seríssimo, como para a cultura de forma geral, acho que para a gastronomia foi muito pesado, pois no Brasil é uma das áreas que mais entrega, além de ser uma profissão que trabalha com o público, tem a necessidade de ter grandes equipes, então é uma profissão que gera muito emprego e economia, então nesse sentido foi pesadíssimo. Pra mim foi muito difícil, fiz uma coisa ou outra para segurar a barra financeira, mas precisei pedir ajuda para os meus familiares, e é isso... Além de ser a minha profissão, a gente vive em uma sociedade capitalista, precisando trabalhar para ganhar dinheiro, é uma profissão que eu amo e que tenho muito carinho e vontade de executar, então pra mim a pandemia foi muito difícil, fiquei muito frustrada e triste, mas ao mesmo tempo na vida pessoal, eu tive muita ajuda. Consegui me resinificar em alguns aspectos, pensar em novos formatos possíveis da profissão diante neste cenário, tanto que hoje em dia eu tenho um restaurante dentro de casa, que me permite ter mais flexibilidade em abrir quando eu quero, ter uma estrutura de distanciamento muito boa, e por ai vai...
Bruna Jones: Felizmente, mesmo que aos poucos, nós estamos conseguindo retomar a nossa vida social e profissional, não é mesmo? E com isso, projetos podem ser colocados em prática e novidades surgem... Tem algo novo vindo por aí? Algo que possa compartilhar com a gente?
Dadis Vilas Boas: Como citei rapidamente na questão anterior, de ter um restaurante em casa, na verdade hoje eu brinco que não é um restaurante, aqui mora uma cozinheira que por vezes abre as portas de sua casa para receber clientes. Então, a ideia desse projeto, claro que a pandemia reforçou a minha vontade de ter esse projeto gastronômico dentro da minha casa, é um projeto que tenta humanizar a profissão, pois muitas vezes as pessoas vão ao restaurante e elas nem sabem como é a cara do cozinheiro, não querem saber quem é o garçom ou a garçonete servindo eles, existe uma postura muito questionável sobre o cliente estar pagando e querer tudo da maneira dele, acho que a gente precisa mudar essa mentalidade e dinâmica de trabalho, ser cozinheiro, trabalhar no salão, a gente está prestando um serviço como em qualquer outra profissão, a gente quer ser remunerado e conhecido por isso e ser bem tratado. Então acredito que a partir do momento que eu trago essa experiência para dentro da minha casa, pois já estou abrindo a porta da minha casa para receber alguém, eu já passo a redirecionar essa troca para um outro lugar, um lugar mais acolhedor e intimista, com uma troca real, e que por fim humanize essas relações e a profissão em si, então estou bem animada e contente com esse novo projeto que se chama "Pingue Aqui".
Dadis Vilas Boas: Como citei rapidamente na questão anterior, de ter um restaurante em casa, na verdade hoje eu brinco que não é um restaurante, aqui mora uma cozinheira que por vezes abre as portas de sua casa para receber clientes. Então, a ideia desse projeto, claro que a pandemia reforçou a minha vontade de ter esse projeto gastronômico dentro da minha casa, é um projeto que tenta humanizar a profissão, pois muitas vezes as pessoas vão ao restaurante e elas nem sabem como é a cara do cozinheiro, não querem saber quem é o garçom ou a garçonete servindo eles, existe uma postura muito questionável sobre o cliente estar pagando e querer tudo da maneira dele, acho que a gente precisa mudar essa mentalidade e dinâmica de trabalho, ser cozinheiro, trabalhar no salão, a gente está prestando um serviço como em qualquer outra profissão, a gente quer ser remunerado e conhecido por isso e ser bem tratado. Então acredito que a partir do momento que eu trago essa experiência para dentro da minha casa, pois já estou abrindo a porta da minha casa para receber alguém, eu já passo a redirecionar essa troca para um outro lugar, um lugar mais acolhedor e intimista, com uma troca real, e que por fim humanize essas relações e a profissão em si, então estou bem animada e contente com esse novo projeto que se chama "Pingue Aqui".
Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ela ainda deixou um recadinho, olha só: "Independente da profissão que você esteja, a gente sempre precisa observar o mundo ao nosso redor, as pessoas ao nosso redor e não podemos pensar somente no nosso próprio umbigo. A sociedade é feita do coletivo e todas as profissões devem olhar para o coletivo, falando especificamente da gastronomia, é uma profissão coletiva, raramente alguém consegue executar algo sozinho dentro de uma cozinha, geralmente existe uma equipe e tudo mais, então a gente precisa ter um olhar acolhedor, agregador, as pessoas são diferentes, não são iguais, vem de lugares diferentes, origens diferentes, então precisamos respeitar a tudo e todos, então... Acho que meu recado é sejam pessoas sempre com um olhar plural, tenha sempre empatia, humildade e siga sempre seus sonhos sem apagar o sonho do próximo. E... Fora Bolsonaro, rs... Vacinem-se. Fora os negacionistas!" e se você quiser continuar acompanhando ela no Instagram, é só procurar no @chefdadis e @pingue.aqui, beleza?
Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?
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