quinta-feira, 6 de agosto de 2020
Bruna Entrevista: 9x61 - Alê Brandini
Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E a nossa convidada de hoje é conhecida dos apaixonados por dança e reality show, estou falando da querida Alê Brandini. Convidamos a moça para conversar um pouco sobre suas experiências profissionais e também para falar sobre o "Dancing Brasil" onde ela foi uma das professoras de algumas temporadas do programa, vem conferir!
Bruna Jones: Você é uma bailarina profissional com grandes experiências no currículo. Qual foi o seu primeiro contato com a dança? O que te motivou a fazer disso uma carreira?
Alê Brandini: Comecei a fazer aulas de ballet ainda na escola com 4 anos de idade, minha mãe via o quanto eu dançava em casa e ensinava meu irmão, então resolveu ver como eu me sairia. Eu amei as aulas e nunca mais deixei a dança. Da escola fui para algumas academias e depois para um Conservatório e assim começou toda minha estória. Após me formar do colégio, tentei achar alguma profissão para prestar vestibular, acabei percebendo que não queria nada a mais que a dança e que ela não somente um hobby. Então me matriculei em um Curso de formação em Dança.
Bruna Jones: Todo início de carreira geralmente é um pouco difícil. Quais foram as dificuldades encontradas até você conseguir se estabilizar?
Alê Brandini: Após me formar em Dança, comecei a dar aulas. As turmas, no interior onde eu morava foram crescendo rapidamente e por lá eu fiquei muitos anos. Eu ainda dançava pelo Conservatório onde me formei, mas minha vida mudou quando resolvi me jogar em audições, e pra minha surpresa, a primeira audição que prestei, eu passei. Então o mundo se abriu pra mim, conheci muitas pessoas, era indicada para vários trabalhos diferentes e aí me mudei pra São Paulo.
Bruna Jones: Ser dançarino e/ou coreógrafo é algo que requer muito esforço físico, estudos e criatividade. O que te inspira em sua vida diária?
Alê Brandini: A vontade de me renovar e aprender sempre. A dança é muito vasta e temos que estar sempre procurando coisas novas pra sair da zona de conforto e nos colocar a prova, isso já me move. Estudando e tendo contato com práticas diferentes já nos coloca num nível diferente a cada dia e é muito bom esse sentimento de inspiração diária,
Bruna Jones: Você participou de duas temporadas do “Dancing Brasil”, como professora do Guilherme Cardoso e do Popó. Quais as principais diferenças entre as experiências? Quais os melhores e piores momentos das suas participações?
Alê Brandini: Guilherme é musico e tinha uma facilidade muito grande com ritmo e tempos musicais, Popó por ser lutador era diferente, mas seu carisma e generosidade eram tão grandes que transpunha qualquer dificuldade encontrada. Os melhores momentos são sempre a estreia no primeiro episódio, em que a energia e adrenalina estão à flor da pele. Ver a felicidade e realização deles após a apresentação, com sentimento de que é possível fazer um show em poucos dias e superar todas as dificuldades era impagável. O momento da eliminação é bem triste, dá um aperto no peito, saber que deixar a competição significa não ter mais semanas de criação, ensaios, que apesar de cansativos tanto para nós técnicos, quanto eles, artistas, sentiremos muita falta. É um desligamento doloroso de um processo de transformação pura, interna e externa.
Bruna Jones: Nos ensaios provavelmente aconteceram bastante cenas curiosas e engraçadas, não é mesmo? Tem alguma história engraçada que possa compartilhar com a gente?
Alê Brandini: Sim... Popó na primeira semana ainda aprendendo a dosar a sua força, em uma passagem que eu fazia por baixo de suas pernas, me jogava tão longe com um simples toque das suas mãos. E ele morria de medo de me machucar em tudo. Mas ele conseguiu rapidamente entender que na dança apenas precisamos de tônus e não força. Ele foi um bom partner.
Bruna Jones: Como sabemos, a rotina do reality show é intensa, com vários dias de ensaios para enfrentar um ao outro antes mesmo de fazer sua apresentação aos três juízes da competição. Como foi para você enfrentar todos esses passos? Algum momento você acreditou que não conseguiria realizar o projeto?
Alê Brandini: Nunca imaginei que não conseguiria. Estamos preparados para isso, se algo não está da maneira como tem que estar para o palco, a solução é simples: mais ensaios. E assim se fazia toda semana, em comum acordo, marcávamos mais ensaios até sentirmos que estávamos prontos.
Bruna Jones: Para participar de um reality show, durando ele o tempo que for, os participantes precisam abrir mão de algumas coisas para estar à disposição da produção durante o período de gravação. Você teve que mudar algo na sua vida para participar do "Dancing Brasil"?
Alê Brandini: Sim, me mudei para o Rio de Janeiro onde o programa é gravado em todas as temporadas. Fiquei em São Paulo apenas na primeira temporada. Depois de participar como técnica nas temporadas 1 e 3, fui assistente de coreografia do programa nas outras temporadas, então ficava no Rio de Janeiro durante a temporada inteira.
Bruna Jones: Falando de realities, os confinamentos também estão em alta. Você aceitaria ficar confinado em “A Fazenda”, por exemplo?
Alê Brandini: Olha... É pra se pensar... Por que não? Se tivesse uma boa proposta...
Bruna Jones: Estamos vivendo nesse momento uma pandemia mundial, e isso, com certeza, modifica um pouco dos nossos planos e rotinas. Como isso interfere no seu dia a dia e na sua carreira?
Alê Brandini: A pandemia atingiu nosso setor drasticamente. Nosso trabalho envolve multidões em shows, plateias cheias no programa, e muito contato em ensaios, então estamos também nos reinventando, mas no momento apenas com aulas. Aulas online, grupos de estudo online. Estamos por enquanto sem os grandes eventos e shows.
Bruna Jones: Ainda assim, existe algum projeto novo vindo por aí? Algo que pode compartilhar com a gente?
Alê Brandini: Olha, tem um projeto no papel, mas por enquanto, surpresa!
Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ela ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Esperamos estar de volta em breve, para inspirar e alegrar pessoas através da dança. Comprovado está que a dança é transformadora em vários sentidos, então não deixem para depois, tentem esse contato e usufruam de seus benefícios, pois seja como for: a dança é para todos!" e para quem quiser continuar acompanhando o trabalho dela, ela avisa que sua principal conta na internet é Instagram: @alebrandini, beleza?
Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?
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