Olá, olá... Tudo bem, queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir mais uma entrevista inédita aqui no blog, olha que bacana? E a nossa convidada de hoje é uma querida escritora que fez parte de diversos projetos dos quais nós amamos, estou falando da querida Flávia Cunha que aceitou vir aqui compartilhar um pouco de suas experiências com a gente, vem conferir comigo!
Bruna Jones: Quando foi que você percebeu que havia gosto pela escrita e que existia talento em seu trabalho para que começasse a pensar de maneira profissional sobre a atividade?
Flávia Cunha: Então, o gosto pela escrita vem de muito cedo. Amava escrever redações e sempre tirei as melhores notas. Amava ler, era uma rata de biblioteca! Com doze anos comecei a ler os romances que minha mãe lia (romances de banca, chamado de literatura de mulherzinha ou livro água com açúcar) e me apaixonei pelas histórias de amor cheias de clichês e finais felizes. Por volta dos dezessete anos comecei a escrever meu primeiro romance, em um caderno. Mas só comecei a mostrar minhas histórias quando comecei a postar minhas histórias por capítulo no antigo Orkut, em uma comunidade chamada "Adoro Romances". Foi então que percebi que amava fazer isso.
Bruna Jones: Onze anos atrás você começou a publicar o seu trabalho em uma comunidade da rede social “Orkut” sob um pseudônimo, não é mesmo? Você acredita que para quem está começando, poder escrever no anonimato é mais seguro para a própria autoestima?
Flávia Cunha: Sim! Pelo menos isso funcionou para mim! Veja bem, eu era uma leitora de romances, em uma comunidade com milhares de leitoras de romances. Era um membro ativo no grupo e morria de medo que as pessoas não gostassem do que eu escrevia. Então escrever com um pseudônimo me deu uma segurança tremenda. Além disso, as críticas positivas e negativas (mais positivas, pra minha felicidade) me ajudaram bastante.
Bruna Jones: Foi difícil para você a transição de escritora de comunidade para escritora publicada?
Flávia Cunha: Não foi tão difícil quanto eu pensei. Comecei a publicar no Orkut em 2007 e talvez por ter começado a revelar minha identidade antes do fim do Orkut e contar com uma grande base de leitores, o processo não tenha sido tão complicado. Mas é um processo demorado. Ainda hoje tem pessoas que me tratam por "Lady Graciosa" (meu pseudônimo) e vez por outra alguém entra em contato e diz: "Nossa! Você é a Lady Graciosa do Orkut! Amava suas histórias". Confesso que gosto disso!
Bruna Jones: Ainda sobre as redes sociais, hoje em dia elas estão mais ativas do que nunca. Até que ponto você acha que isso ajuda ou pode acabar prejudicando um autor com as suas obras?
Flávia Cunha: Olha as redes sociais ajudam bastante. Eu não moro em um grande centro urbano (moro em Aracaju - Sergipe) e sem as redes sociais seria praticamente impossível ter meus romances conhecidos em todo Brasil. É claro que como tudo na vida, tem seus pontos negativos. Existe o plágio, que é algo terrível. Existe competição entre autores, pessoas que agem de má fé e aqueles que ultrapassam os limites do razoável. Mas, se usadas com consciência e moderação, as redes sociais são aliadas maravilhosas na divulgação.
Bruna Jones: Por qual motivo você acabou escolhendo o romance para trabalhar?
Flávia Cunha: Eu amo ler romances. Sou apaixonada por esse gênero e tenho mais de 600 livros em casa. Então, eu basicamente escrevo o que eu gosto de ler, o que me faz suspirar, o que me diverte.
Bruna Jones: Você já possui diversos livros publicados. De onde costuma vir a sua inspiração na hora de compor uma nova história?
Flávia Cunha: Então, eu tive uma fase bem produtiva, com quatro, às vezes cinco, romances o ano. Há pouco mais de um ano descobri que tenho fibromialgia (eu e a Lady Gaga) que causa muitas dores em mim, dificulta o uso das minhas mãos, então reduziu um pouco minha produção. Os personagens vêm todos da minha imaginação, mesmo. Às vezes eu vejo alguém na rua e já imagino uma história para pessoa, mas pode ser qualquer coisa. Uma música, uma notícia, uma conversa com alguém (ou um pedaço de conversa de um desconhecido em uma fila), uma viagem, uma foto... Praticamente qualquer coisa pode ser a base para um livro.
Bruna Jones: Você possui algum tipo de processo para a sua escrita?
Flávia Cunha: Não. E isso não é legal! rsrsrsrs... Tenho uma invejinha de quem consegue sentar em um horário determinado para escrever e horário para parar. Eu escrevo nos momentos que batem a inspiração. Se estiver em casa, vou para o computador e escrevo. Se não estou, escrevo no bloco de notas do celular, em cadernos, guardanapo... Às vezes surge uma cena inteira na minha cabeça e eu preciso anotar tudo o que eu puder para usar na história. Eu sonho com as historias que estou escrevendo e acordo para anotar. É bem louco, porque eu sou professora (infelizmente não consigo viver da escrita) e conciliar esses rompantes de inspiração com o meu dia-a-dia nem sempre é fácil.
Bruna Jones: Entre suas histórias e personagens, você possui um carinho mais especial por algum deles?
Flávia Cunha: Amo todos! São todos especiais de alguma maneira, mas... Eu tenho um carinho muito grande por "Elisabeth" porque foi o primeiro livro que escrevi, ainda adolescente, em meus cadernos. Também por “Anjo da Sorte” que foi o primeiro que escrevi no Orkut, ainda com o pseudônimo Lady Graciosa. A "Trilogia Irmãos Bennett" que me tornou uma autora bestseller da Amazon, 1º lugar entre os ebooks mais vendidos da revista Veja e uma autora mais conhecida no Brasil. Agora, estou amando os meus homens-lobo "Série Lobos de Springville" minha estreia no mundo da fantasia!
Bruna Jones: Para esse resto de semestre você possui pelo menos três lançamentos: "Apostando no Amor", "Aqueça o meu Coração" e "Um Anjo ao Anoitecer'. Pode falar um pouco sobre eles?
Flávia Cunha: "Apostando o Amor" é o último livro da série "Amor Eterno". Eu escrevi os quatro primeiros livros dessa série em cadernos (o primeiro foi "Elisabeth") mas não escrevi esse e agora estou tendo dificuldades em concluir esse livro. Os leitores estão cobrando! "Aqueça meu Coração" é um conto, com personagens que apareceram na trilogia "Irmãos Bennett". Os leitores gostam de revisitar personagens desse núcleo e eu adoro escrever sobre eles. "Um Anjo ao Anoitecer" é o ultimo livro da trilogia "Irmãs Campbell" (as primas dos "Irmãos Bennett"). Como eu disse, meus leitores são tão apaixonados pelos "Irmãos Bennett" que acabei criando histórias ao redor deles!
Bruna Jones: Além desses lançamentos, tem outras novidades vindo por ai e que você possa compartilhar com a gente?
Flávia Cunha: Sim! Pretendo lançar um segundo livro infantil ainda esse ano. Essa é uma área que descobri que gosto de trabalhar Tive uma resposta maravilhosa com meu primeiro trabalho nessa área (Aventuras & Travessuras) e espero ter sucesso novamente. Espero estar na Bienal de São Paulo esse ano! Ainda não tenho as datas, estou aguardando a definição da Amazon para me programar. Mas estarei lá com certeza!
Bacana a nossa conversa, não é mesmo? E ela ainda deixou um recadinho antes de ir, olha só: "Preciso agradecer pelo carinho. Eu amo escrever, mas escrevo muito mais por saber que vocês gostam de ler o que eu escrevo. Vocês torcem e vibram por minhas conquistas e fazem aquela famosa “propaganda boca a boca”. Eu sou escritora, porque vocês são meus leitores! Muito Obrigada!" e se vocês quiserem continuar acompanhando ela nas redes sociais, basta clicar AQUI para o seu Facebook, AQUI para o Instagram, AQUI para o Twitter e AQUI para o seu site pessoal. Para contatos profissionais, é só enviar um e-mail para escritoraflaviacunha@hotmail.com, beleza?
Espero que vocês tenham gostado da entrevista de hoje, em breve retornarei com novidades. Continuem acompanhando o blog para não perder nenhuma entrevista nova e nem os nossos projetos com o "BBRAU". Lembrando que quem quiser continuar acompanhando mais nas redes sociais, basta procurar no Facebook, Instagram e no Twitter por @odiariodebrunaj, combinado?
Fadinha dos romances! <3
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