Olá, olá... Tudo bem, meus queridos leitores? Então que hoje é dia de conferir uma entrevista inédita aqui no blog e olha? É uma edição bem comemorativa, nós estamos completando 400 entrevistas já publicadas, olha que bacana? E para comemorar essa data especial, não podíamos deixar de chamar alguém tão especial quanto, não é mesmo? Estou falando da maravilhosa Drika Marinho que ficou confinada no "Power Couple Brasil" deste ano, que pra mim, foi uma das participantes mais criativas que já passou na história dos realitys. Vem conhecer um pouco mais sobre ela, agora!
Bruna Jones: Você é bailarina e atriz por formação, não é mesmo? Qual foi o seu primeiro contato com esse universo artístico? O que te motivou a querer fazer dele uma carreira?
Drika Marinho: Sim, tenho DRT de bailarina com formação em jazz e DRT de atriz também. Fiz um curso profissionalizante de teatro no Retiro dos Artistas no Rio de Janeiro. Eu sempre dancei em festivais de dança pelo Brasil mas de forma amadora. O primeiro contato no meio artístico foi através de agências que faziam figuração na globo. O meu objetivo era descobrir como eu fazia para entrar no balé do Faustão. Depois de vários testes e tentativas consegui entrar. O que me motivou entrar na carreira artística foi meu sonho de criança, dançava desde 3 anos de idade, tinha um grupo fictício com meus irmãos e um telejornal também. Quando era adolescente algumas "amigas" riam de mim porque usava aparelho, era muito magra e desengonçada e falavam que eu nunca iria ser artista. E eu sempre falei que seria reconhecida pelo meu trabalho.
Bruna Jones: Você teve o incentivo da sua família para seguir nessa carreira? Quais foram as principais dificuldades que você encontrou pelo caminho?
Drika Marinho: Minha mãe sempre me incentivou na dança, mas não tinha dinheiro para pagar todos os cursos que queria. Com 15 anos comecei a dar aula de dança no meu prédio para poder pagar meus cursos. Meu pai gostava de me ver dançando mas achava que eu teria que ter uma outra profissão porque o meio artístico não iria me dar dinheiro. Eu tive que passar quase um ano juntando meu dinheiro das aulas de dança para pagar meu primeiro book e tentar deixar nas agências para me chamarem para os testes. Entrei em várias que só eram furada, só gastava meu dinheiro com fotos e nunca me chamavam para nada. Até que fui na porta do teatro fênix (onde eram os estúdios da Globo) para descobrir com qual agência eles trabalhavam e consegui alguns contatos.
Bruna Jones: Nos últimos anos você acabou migrando para o outro lado da câmera e se tornou uma fotografa consagrada do meio artístico. O que te motivou a fazer essa mudança?
Drika Marinho: Na verdade eu vejo a fotografia como arte também. Eu gosto de contar uma história com as minhas fotos e criar cenários diferentes. Eu sempre gostei de fotografia, o meu primeiro contato com fotografia foi no musical que fiz "O Rei e Eu" com direção do renomado diretor Jorge Takla. Eu amava fotografar os bastidores antes de entrar em cena. Depois levei minha câmera, na época semi profissional, para um show do Alexandre Pires e me surpreendi com as fotos. Amava fotografar paisagem, lugares diferentes nas viagens de dança que fazia, mas não via a fotografia como profissão. Depois que o Lucas nasceu, comecei a fotógrafa-lo. Mas vi que faltava algo, queria algo mais lúdico no mundo infantil, comecei a estudar e criar cenários diferentes. Comecei a fotografar meus vizinhos e fez maior sucesso. Depois fiz vários cursos, investi nos cenários, fantasias, câmera e resolvi atender na casa onde morava em São Paulo. Fiz muito sucesso e negócio cresceu rapidamente, fui umas das primeiras fotografas do Brasil a trabalhar com cenários em fotos de bebês. Voltei a morar no Rio de Janeiro e meu negócio cresceu muito, trouxe para o Brasil o "smash the cake" (ensaio que o bebê esmaga o bolo quando completa 1 aninho) e fazia o maior sucesso. Hoje sou umas das referências em fotografia de bebês.
Bruna Jones: Mesmo vivendo esse novo lado profissional, a atuação e a dança permaneceram na sua vida ou é uma parte da sua vida que você já aposentou?
Drika Marinho: Continuei com a fotografia mas nunca deixei o meio artístico. Paralelo as fotos continuava fazendo meus trabalhos de dança. Mas com um tempo não pegava mais trabalhos "pesados", digo com muitos ensaios e viagens por conta do meu filho. Fazia parte de alguns balés específicos de temporada, "The Voice", "Criança Esperança", "Zorra total"... Mas agora eu não trabalho mais com dança, porque para dançar tem que fazer muitas aulas e se dedicar. Nesse momento a dança é mais hobby.
Bruna Jones: Durante o confinamento no "Power Couple Brasil", você comentou algumas vezes que era um sonho participar de um reality, nós sabemos que você também se inscreveu no "BBB", o que te fascina e desperta o interesse em querer participar dessas aventuras?
Drika Marinho: Meu sonho sempre foi participar de um reality desde que vi a primeira "Casa dos Artistas". Depois que veio o "BBB" e me inscrevi em quase todos. rsrs... Eu assistia e sempre me via lá dentro, nas provas, nas festas, sempre tive esse fascínio de viver um mundo "paralelo" e mágico da televisão. Achava que também com a exposição meu trabalho teria mais visibilidade.
Bruna Jones: Falando em interesse, o que te motivou (além do sonho de querer participar de um reality) a aceitar o convite da Record neste ano?
Drika Marinho: Além do sonho de participar de um reality o que me motivou mais foi poder participar em casal. Seria totalmente diferente com meu parceiro, sei que teria todo o apoio e suporte nos momentos difíceis, fora que você sempre pensa no prêmio final e que pode mudar a sua vida.
Bruna Jones: No "Power Couple Brasil" você demonstrou ser uma pessoa extremamente criativa, fazendo inúmeras coisas ao mesmo tempo, desde personagens até paródias. Você realmente se divertiu no programa tanto quanto pareceu estar se divertindo pra gente?
Drika Marinho: Eu fiquei no Power quase 3 meses e aproveitei tudo que tinha aproveitar, quase não dormia porque achava que estava perdendo tempo de fazer alguma coisa legal, a tarde quando tinha dias que não aguentava mais de sono, cochilava sentada para não dormir muito. rsrs... Se eu tive essa oportunidade quis fazer por merecer cada dia na casa e qualquer horinha ali pra mim era muito importante. Tinha dias que não tinha o que fazer e eu queria inventar alguma coisa, sorte que nessa edição tinha muita gente criativa também e que entrava nas minha maluquices. Tudo começou no primeiro café da manhã que a Mari ganhou. Estava no meu quarto que era de frente para o quintal e vi um café da manhã sendo preparado, pensei que era para todos e resolvi me arrumar. Quando soube que era só para alguns casais fiquei triste a princípio mas depois resolvi "invadir" e participar de alguma forma mesmo não podendo. rs... Peguei meus biscoito wafer dentro da casa e resolvi entrar mas logo levei uma bronca da "voz de Deus"... rs... A partir daí todas as atividades que eu não era chamada inventava alguma coisa para estar inserida de alguma forma. rs... Quando era criança eu amava ficar inventando paródias com meu irmão. Aí na casa eu sempre queria inventar uma paródia. Criamos o jantar italiano, a dança Bella tchau, no japonês o Shoyo, Shoyo, Shoyo com a música da Anitta, as Powers Cats, ajudei na coreografia e criação das Powers Drags, quando não fui convidada para o dia de beleza me vesti de mendiga e quando só os homens foram para o vale night me vesti de André... rsrs... Isso porque quis fazer outras coisas que a galera não me deu muita atenção. Estava montando uma coreografia paródia de singles ladies, mas ninguém quis fazer... rsrs... Meus amigos do Power falavam que eu era "geradora de conteúdo"... rsrs...
Bruna Jones: Porém, nem tudo é felicidade, não é mesmo? Quais foram as piores partes desta experiência no seu ponto de vista?
Drika Marinho: Acho que a pior parte do programa foram as DRs e as provas dos casais que desafiam meus limites, como as provas de altura, mas hoje em dia vejo como superação. E as brigas com o André também por conta da pressão das provas.
Bruna Jones: Desde a estreia do programa que você é bem vista pelo público e eles pedem para o Carelli te levar para "A Fazenda", se houvesse um convite, você iria?
Drika Marinho: Eu fiquei surpresa quando saí do Power e vi que as pessoas estavam perguntando se eu aceitaria ir para Fazenda e que estava sendo muito pedida aqui fora pela minha espontaneidade. Eu adoraria, mas naquele momento achava difícil conseguir emendar um reality no outro. Mas depois que saí do Power aconteceram algumas situações que me fizeram pensar em ir em busca de algo melhor para meus filhos e mostrar realmente quem é a Drika, uma mulher forte guerreira e que luta para conquistar seu espaço. Dependendo da proposta eu iria pensar sim.
Bruna Jones: Estamos já no segundo semestre do ano, você tem novidades vindo por ai? Algo que pode compartilhar com a gente?
Drika Marinho: Estou com um projeto de um canal de dança e entrevista com artistas. Mas seria uma entrevista bem popular e descontraída, sem filtros, como fui no programa. Acho que o público gosta do que é verdadeiro. Penso também em fazer algo para as crianças, que foi um público que gostou muito do meu jeito de ser dentro do Power.
Bacana a conversa que a gente teve, não foi? E antes de finalizar, ela ainda deixou um recadinho, olha só: "Queria agradecer o carinho de todas as pessoas que me mandaram mensagens positivas depois que saí do Power e nos meus momentos mais difíceis. Isso foi muito importante pra mim. Me sinto lisonjeada em receber esse carinho. Deixo essa frase que resume um pouco da minha trajetória artística e de vida; "Tudo que você precisa para começar a realizar seus sonhos é confiar em você, e lutar sem ter medo de falhar." Um beijo para todos 😘"
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Espero que vocês tenham gostado, em breve eu volto com mais! Qualquer novidade eu volto, lembrando que quem quiser entrar em contato comigo, pode add no facebook, procurando por "Bruna Jones" e que agora na página oficial do blog, vocês encontram conteúdo exclusivo: clique aqui! Podem também procurar e seguir no twitter no @odiariodebrunaj certo?
Drika é sensacional!!
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